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02 – SISTEMAS ESTRUTURAIS 02.01 - Esforços internos solicitantes Qual o melhor esquema? A B P Qual o melhor esquema? A B P A A B P B A B P C Esforço normal de tração • “Produz” tensões internas constantes na seção. • A tensão máxima na seção pode se igualar à tensão limite do material. • Há um total aproveitamento do material na seção. • Requer mínima massa material para equilibrar os esforços externos. Esforço Normal de compressão • “Produz” tensões internas constantes na seção. • A tensão máxima na seção é limitada por questões de estabilidade do equilíbrio. • Embora as tensões sejam constantes na seção não há aproveitamento total do material. • A relação entre a tensão máxima na seção e tensão limite do material depende da esbeltez da peça. Condicionante geométrica. • Requer massa material média para equilibrar os esforços externos. Compressão X Tração Compressão X Tração Compressão X Tração Compressão X Tração Flambagem peça da esbeltez de Índice: de.estabilida da perda sem suporta barra a que máxima Carga Euler. de crítica Carga min 2 min 2 2 2 min 2 2 min 2 : i L EA L EAiP L EIP fl fl cr fl cr Flambagem adm e admfl fl fl cr E E E A P 2 2 min 2 2 min 2 e fl :deestabilida da perda da antes ocorra material do ruína a que para esbeltez da mínimo Valor :baixa muito for peça da esbeltez a Se ..... Exemplos • Aço: – adm = 250 MPa – E = 210 GPa – e = 91,05 • Alumínio: – adm = 250 MPa – E = 70 GPa – e = 52,57 Curva de flambagem 0 50 100 150 200 250 300 0 50 100 150 200 250 f l ( M P a ) Exemplo • Barra circular com diâmetro de 50 mm, comprimento de 3.000 mm. • Material - Aço: – adm = 250 MPa – E = 210 GPa • Carga máxima de tração: KNAT mm,.πAmm adm 9,490000.1 5,963.1250 59631 4 5050 max 2 2 Exemplo • Carga máxima de compressão: KNC MPaE i l d A IidAdI fl xx fl xx xxxx 65,70 4 50 000.1 98,35 98,35 240 000.210 240 4 50 000.3 4464 2 max 2 2 2 2 24 ; ; Momento Fletor • As tensões variam ao longo da seção. • Não há aproveitamento integral do material. • O material próximo à linha neutra está sub-utilizado. • Requer grande massa material para equilibrar os esforços externos. Momento Fletor Outros esforços internos • Esforço cortante: – Os esforços também variam na seção transversal. – Porém são máximos no centro e nulo nos bordos da seção. – Requer grande massa material para equilibrar os esforços externos. • Momento torçor: – Os esforços também variam na seção transversal. – Porém são máximos na borda e nulos no centro da seção. – Requer grande massa material para equilibrar os esforços externos. Fletor e Torção Fletor e Torção 02.02 – Eficiência de uma estrutura • Eficiência = Carregamento suportado Peso Próprio • Estruturas pesadas: Eficiência <<<1. • Estruturas leves: Eficiência >>>1. Exemplos de eficiência • Estrutura de concreto armado para piso de um edifício: – Eficiência = 250/500 (Kgf/m2) = 0,5 • Estrutura metálica para piso de um edifício: – Eficiência = 250/50 (Kgf/m2) = 5 • Estrutura metálica para cobertura: – Eficiência = 80/16 (Kgf/m2) = 5 • Estrutura tensionada, em cabos, para cobertura (tensoestrutura): – Eficiência = 80/5 (Kgf/m2) = 16 Eficiência X Custo Eficiência 0,1 3kN/m 25 MPa 25concreto do Eficiência 3,2 kN/m 78,5 MPa 250aço do Eficiência 3 Concreto: R$ 250/m3 Aço: R$ 3,00/KgR$ 25.000/m3 As estruturas de aço são mais adequadas às situações onde há predominância de peso próprio! Eficiência • Uma estrutura mais eficiente não significa, necessariamente uma estrutura mais econômica: – Aspectos tecnológicos. – Disponibilidade de materiais e mão de obra. – Adequação arquitetônica. • O desenvolvimento da engenharia estrutural permitiu, ao longo do tempo, um aumento da eficiência das estruturas: – Conhecimento dos mecanismos resistentes. – Conhecimento dos materiais. – Desenvolvimento de métodos de análise. 02.03 – Evolução do peso estrutural • Ao longo do tempo: – Estruturas maciças (egípcios): 3.000 Kgf/m2 – Estruturas em pedras (gregos): 2.000 Kgf/m2 02.03 – Evolução do peso estrutural – Estruturas em arcos (romanos): 1.000 Kgf/m2 – Estruturas em concreto armado: 500 Kgf/m2 – Estruturas metálicas: 100 Kgf/m2 • Ao longo do tempo: – Estruturas maciças (egípcios): 3.000 Kgf/m2 – Estruturas em pedras (gregos): 2.000 Kgf/m2 02.03 – Evolução do peso estrutural • Ao longo do tempo: – Estruturas maciças (egípcios): 3.000 Kgf/m2 – Estruturas em pedras (gregos): 2.000 Kgf/m2 – Estruturas em arcos (romanos): 1.000 Kgf/m2 – Estruturas em concreto armado: 500 Kgf/m2 – Estruturas metálicas: 100 Kgf/m2 – Estruturas de cabos: 10 Kgf/m2 02.03 – Evolução do peso estrutural Quando a leveza é problema • Estruturas que pesam menos de 30 Kgf/m2 tendem a apresentar problemas sob a ação de vento e ficam sujeitas a uma resultante de cargas ascendente (combinação de peso próprio com sucção de vento), maior que a resultante de cargas descendentes (combinação de peso próprio com sobrecargas de utilização). Ponte de Tacoma • “On November 7, 1940, at approximately 11:00 AM, the first Tacoma Narrows suspension bridge collapsed due to wind- induced vibrations. Situated on the Tacoma Narrows in Puget Sound, near the city of Tacoma, Washington, the bridge had only been open for traffic a few months”. Ponte de Tacoma Ponte de Tacoma Ponte do Milênio - Londres Ponte do Milênio - Londres 02.04 – Classificação dos sistemas estruturais Segundo Heino Engel Sistemas estruturais • Sistemas de forma ativa • Sistemas de superfície ativa • Sistemas de vetor ativo • Sistemas de massa ativa • Sistemas verticais • Sistemas horizontais EFICIÊNCIA Associação dos sistemas anteriores para estruturação de edifícios altos e pontes Sistemas de forma ativa • Estruturas com distribuição de cargas às custas de esforços internos de tração e compressão. • A forma estrutural não é arbitrária. Ela define o caminho das forças. • As forças se distribuem por linhas ou curvas. • Representantes típicos: Cabos e arcos. Sistemas de forma ativa Novo Estádio de Wembley Saitama Arena Fábrica de Papelo – Burgo (IT) Pier Luigi Nervi Sistemas de forma ativa Central de distribuição Renault (Inglaterra) Norman Foster Passarela do Japão (Paris) Kisho Korokawa Estádio Rei Fahad (Arábia Saudita Sistemas de superfície ativa • Estruturas com distribuição de cargas às custas de esforços internos de tração e compressão, porém distribuídos em toda a superfície da edificação. • A forma estrutural não é arbitrária. Ela define o caminho das forças. • As forças se distribuem pelas superfícies. • Representantes típicos: Cascas. Sistem de superfície ativa Catedral de Tokyo Kenzo Tange Sistemas de superfície ativa Memorial América Latina Oscar Niemeyer Eládio Diestes Sistemas de superfície ativa Hipódromo em Madri Eduardo Torroja Sistemas de superfície ativa Catedral de São Francisco Pier Luigi Nervi Sistemas de vetor ativo • Estruturas com distribuição de cargas às custas de esforços internos de tração e compressão, em barras retas. • Os esforços nas barras surgem por decomposição vetorial de forças. • A forma triangular é a principal característica. • Representantes típicos: Treliças. Treliças Planas Treliças Espaciais Treliças Espaciais Edifícios Torres - Monumentos Superfícies Treliçadas Fiera Milano Massimilano Fuksas Coberturas de grandes vãos Estádio San Siro - Milão Ninho do Pássaro - Pequim Sistemas de massa ativa • Estruturas com distribuição de cargas às custas de esforços internos de flexão, em barras retas. • A linearidade é a principal característica da forma. • Representantes típicos: Vigas, Pórticos, Grelhas, Lajes. Sistemas de massa ativa Sistemas de massa ativa Sistemas de massa ativa Sistemas de massa ativa Sistemas verticais Torre Rio Sul – Rio de Janeiro Torre Rio Sul – Rio de JaneiroBanco Itaú – São Paulo Sistemas verticais Sistemas verticais Porta da Europa – Madrid (Espanha) Taipei 101 Sistemas verticais B u r j D u b a i ( E A U ) Turning Torso – Malmo (Suécia) Sistemas verticais Edifício Itália – São Paulo T o r r e M a y o r – M é x i c o Sistemas horizontais Viaduto Rodoanel – São Paulo Forth Bridge – UK Sistemas horizontais Passarela sobre o Rio Cher – Tours (França) Viaduto Osasco Ponto Rodoferroviária Sistemas horizontais Passarelas para pedestres Passarelas para pedestres Passarelas para pedestres Sistemas Horizontais Ponte Alamillo – Sevilha (Espanha) Gateshead Bridge – Newcastle (Inglaterra) Sistemas horizontais Viaduto Millau – França Akashi Kaykio – Japão Sistemas Horizontais Ponte estaiada – São Paulo Balanços progressivos Primeiro Trabalho EstEstáádio dio WembleyWembley Montagem 3D:Montagem 3D: 72 Sistemas de Forma Ativa L’Hemisferic 73 INTRODUÇÃO • L’Hemisferic; • Sistema de Forma Ativa; • Santiago Calatrava. Museu nacional Honestino Guimarães Sistemas de Vetor Ativo Torre Eiffel Equipe 3B – Turma 2000 Melissa Lima Camargo Renata Sayuri de Oliveira Tassiane Burim Santos Docente: Vitor Faustino Pereira Estádio Olímpico de Pequim 78 Sistema estrutural de cobertura e fechamento lateral Estádio Olímpico de Pequim 79 Modelo 3D Renderizado UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 81 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 82 CABOS DE SUSPENSÃO SUSTENTAM O TABULEIRO TRACIONADOS FORÇA INTRODUZIDA PELO PESO DO TABULEIRO APARECE MOMENTO NA TORRE CABOS DE RETENÇÃO ELIMINAM MOMENTO GERADO NA TORRE. TRACIONADOS PILARES FUNCIONAM COMO TIRANTES, ANCORANDO OS CABOS DE RETENÇÃO Sistemas Horizontais Ponte da Normandia Discentes: André Guilherme Perdigão Any Caroline Juliani Douglas Fortunato de Carvalho Disciplina: Fundamentos do Projeto Estrutural Projeto 3D Torre Agbar • Localizada na Praça das Glórias Catalã (Plaça de les Glòries), ponto urbano para onde encontram-se as três artérias de comunicação mais importantes de Barcelona, as avenidas Diagonal, Gran Vía e Meridiana, hoje transformado em um novo distrito tecnológico, empresarial e de serviços conhecido como 22@BCN. Segundo Trabalho Sistema de forma ativa Sistema de forma ativa Sistema de superfície ativa Sistema de superfície ativa Sistema de vetor ativo Sistema de vetor ativo Sistema de massa ativa Sistema de massa ativa Sistemas verticais Sistemas verticais Sistemas horizontais Sistemas horizontais
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