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SEMM Forças devido ao vento em edificações

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Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira Página 1 
MÓDULO 3 – Metálicas: Forças devidas ao vento em edificações 
 
Para se determinar as ações devidas ao vento que agem nas estruturas podem-se organizar 
uma série de etapas baseadas na norma NBR 6123 (Forças devidas ao vento em 
edificações). 
 
1. VELOCIDADE CARACTERÍSTICA (Vk) 
 
Baseado nos dados do projeto e das características da região em que se localiza a 
estrutura pode-se determinar a velocidade característica, Vk, onde: 
 
Vk=Vo.S1.S2.S3 (NBR 6123→Pg. 04) 
 
• Sendo, Vo a velocidade básica (rajada de 3s, excedida em média 1 vez em 50 anos, a 
10m acima do terreno em campo aberto e plano - determinada pelo gráfico das 
Isopletas). (NBR 6123→Pg. 06) 
• S1, S2 e S3 são fatores relacionados à topografia, rugosidade do terreno e estatística de 
segurança, respectivamente. 
 
a) Velocidade Básica vo 
Pelo gráfico das Isopletas obtém Vo (NBR 6123→Pg.6). A determinação da velocidade 
básica deve ser tomada como o maior valor entre duas Isopletas. 
 
b) Fator S1 
O fator S1 é determinado pela topografia da região próxima a edificação, no caso de 
terreno plano S1=1,0. (NBR 6123→Pg.05) 
 
c) Fator S2 
O fator S2 considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação de 
velocidade do vento com a altura da edificação e das dimensões da estrutura. 
Pelo item 5.3.1 da NBR6123 adota-se uma Categoria dependendo da rugosidade do terreno.
 (NBR 6123→Pg.08) 
A Figura 1 apresenta a superfície frontal para VENTO 0o e VENTO 90o. 
 
 
Figura 1 
 
 
 Pelo item 5.3.2 da NBR6123 adota-se uma Classe dependendo das dimensões da 
estrutura. (NBR 6123→Pg.09) 
Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira Página 2 
 
d) Fator S3 
Já o fator estatístico, S3, será definido pela Tabela 3 - Valores mínimos do fator 
estatístico S3. (NBR 6123→Pg.10) 
 
e) Velocidade Característica Vk 
Tem-se agora condições de calcular a velocidade característica (Vk): 
 
Vk=Vo.S1.S2.S3 (NBR 6123→Pg. 04) 
 
 
2. PRESSÃO DE OBSTRUÇÃO (q) 
 
A velocidade característica do vento permite determinar a pressão dinâmica pela 
expressão: 
 
q=0,613.Vk² (Pg.04) 
 
 
 
3. COEFICIENTES DE PRESSÃO E FORMA EXTERNOS (Ce) 
 
3.1. Paredes 
De acordo com a Tabela 04 - Coeficientes de pressão e de forma, para paredes de 
edificações de planta retangular, tem-se os coeficientes de pressão e forma externos. 
 (NBR 6123→Pg.14) 
 
Determinam-se os coeficientes de pressão e forma externos considerando a ação do 
vento em diferentes direções (VENTO 0º e VENTO 90º). 
 
3.2 Cobertura 
 
De acordo com a Tabela 5 - Coeficientes de pressão e forma, externos, para telhados 
com duas águas, simétricos, em edificações de planta retangular (NBR6123), tem-se 
coeficientes de pressão e forma externos. 
 
4. COEFICIENTES DE PRESSÃO INTERNA (Ci) 
Para edificações com paredes internas permeáveis (que permitem a passagem do 
vento), a pressão interna pode ser considerada uniforme. Neste caso, devem ser adotados os 
seguintes valores para Ci: 
 
a) Duas faces opostas “igualmente” permeáveis; as outras faces impermeáveis 
(essa situação ocorre quando os portões da fachada frontal estiverem fechados): 
 
 
b) Quatro faces “igualmente” permeáveis (essa situação ocorre quando os portões 
da fachada frontal estiverem abertos) 
 
c) Abertura dominante em uma face; as outras faces de “igual” permeabilidade. 
 
c1) Abertura dominante na face de barlavento. 
Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira Página 3 
 
Proporção entre a área de todas as aberturas na face de barlavento e a área total das 
aberturas em todas as faces submetidas a sucção externa (Situação crítica fechando as 
saídas). 
 
 
 
c2) Abertura dominante na face de sotavento. 
 
De acordo com a NBR6123, deve-se adotar o valor do coeficiente de forma externo, 
Ce, correspondente a esta face (ver Tabela 4) como o valor do Ci. 
Ci=Ce=-0,5 
 
c3) Abertura dominante em uma face paralela ao vento. 
c3.1) Abertura dominante em uma face paralela ao vento, não situada em zona de alta 
sucção externa. 
 
 
c3.2) Abertura dominante em uma face paralela ao vento, situada em zona de alta 
sucção externa. 
 
 
5. COMBINAÇÕES DOS COEFICIENTES Ce e Ci: 
 
Combinação dos coeficientes Ce e Ci nas situações mais críticas para a edificação (Ce-Ci) 
 
Os CARREGAMENTOS (I), (II), (III) e (IV) adotados são os mais críticos. 
 
6. AÇÕES DEVIDAS AO VENTO 
 
As ações devidas ao vento são dadas pela expressão abaixo: 
 
F=(Ce - Ci) . q . L (Pg.4) 
 
Onde: q => Pressão de obstrução (calculadas no item 2) 
(Ce - Ci) => Correção pelos coeficientes de pressão 
L = 5m => Largura de influência (Distância entre pilares) 
 
 
 
OBS: 
Barlavento é a face da edificação onde bate o vento. 
Sotavento é a face da edificação oposta à face onde o vento bate. 
 
 
Referência Bibliográfica: 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6123: Forças devidas ao 
vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988. 
Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira Página 4 
MÓDULO 3 – Madeira: Critério de dimensionamento à 
compressão normal às fibras 
 
1. MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS 
1.1 Compressão normal às fibras 
No critério de dimensionamento deve ser levado em conta a extensão do carregamento 
medido paralelamente à direção das fibras. 
 a'm
 
 
Para 
 
 
Condição de Segurança: 
 
 
Onde: 
σc90,d → tensão de compressão normal às fibras solicitante de cálculo; 
 Fd → força axial de compressão normal às fibras solicitante de cálculo; 
 A → área de compressão; 
fc90,d → resistência à compressão normal às fibras resistente de cálculo; 
 fco,d → resistência à compressão paralela às fibras resistente de cálculo; 
 αn → coeficiente de majoração da resistência à compressão normal às fibras; 
 
 
Referências Bibliográficas: 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7190: Cálculo e execução de 
estruturas de madeira. Rio de Janeiro, 2004.

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