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AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL II 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
Das Forças Armadas 
Componentes das Forças Armadas: 
 
Conforme determina o art. 142 da Carta Fundamental: 
As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e 
pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e 
regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, 
sob a autoridade suprema do Presidente da República 
(conferir art. 84, XIII da CF). 
 
Destinação constitucional: 
 
O art. 142, da Constituição Federal, estabelece a destinação 
das Forças Armadas da forma a seguir relatada: 
(a) Defesa da Pátria contra ameaças externas; 
(b) Garantia dos poderes constitucionais; 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
Das Forças Armadas 
(c) Por iniciativa de qualquer dos Poderes Constitucionais, 
excepcionalmente lhes cabe a defesa da lei e da ordem, 
digo, excepcionalmente, pois a defesa da lei e da ordem é 
atribuição ordinária das forças de segurança pública que 
compreendem as polícias Federal, Rodoviária Federal, 
Ferroviária Federal, e as polícias Civil e Militar estaduais e 
do Distrito Federal. 
 
Cumpre ressaltar, por fim, que a defesa da lei e da ordem 
depende da iniciativa dos poderes constitucionais, a saber, 
Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional 
ou Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
A obrigação militar: é obrigatório para todos nos termos 
da lei, sendo, no entanto, reconhecida a escusa de 
consciência no termos previstos no art. 5º, VIII, que 
desobriga o alistamento em épocas de paz, desde que 
cumprida prestação alternativa. 
 
Ressalta-se que o descumprimento da prestação 
alternativa tem o condão de gerar a perda dos direitos 
políticos, conforme art. 15, IV. 
 
Organização militar e seus servidores: seus integrantes têm 
direitos, garantias, prerrogativas e impedimentos definidos 
nos §§ 2º e 3º, do art. 142, desvinculados, assim, do 
conceito de servidores públicos, por força da EC-18/98. 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
Deste modo, dispõe os mencionados parágrafos,§ 2º - Não caberá habeas corpus em relação a 
punições disciplinares militares. 
 
"O sentido da restrição dele quanto às punições disciplinares militares (artigo 142, § 20º, da 
Constituição Federal). (...) O entendimento relativo ao § 2º, do artigo 153, da Emenda Constitucional 
nº 1/69, segundo o qual o princípio de que, nas transgressões disciplinares, não cabia habeas corpus, 
não impedia que se examinasse, nele, a ocorrência dos quatro pressupostos de legalidade dessas 
transgressões (a hierarquia, o poder disciplinar, o ato ligado à função e a pena susceptível de ser 
aplicada disciplinarmente); continua válido para o disposto, no § 2º, do artigo 142, da atual 
Constituição, que é apenas mais restritivo quanto ao âmbito dessas transgressões disciplinares, pois a 
limita às de natureza militar." 
 
(HC 70.648, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 04/03/94). 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que 
vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: 
II - o militar, em atividade, que tomar posse, em cargo ou emprego público civil permanente, será 
transferido para a reserva nos termos da lei; 
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente 
da República e asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes 
privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes 
das Forças Armadas; 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
"O Plenário desta Corte, recentemente, ao julgar o RE nº 163.204, firmou o entendimento de que, em 
face da atual Constituição, não se podem acumular proventos com remuneração na atividade, quando 
os cargos efetivos, de que decorrem ambas essas remunerações, não sejam acumuláveis na atividade. 
 
Improcedência da alegação de que, em se tratando de militar, que aceita cargo público civil 
permanente, a única restrição que ele sofre é a prevista no § 3º, do artigo 42: a de ser transferido 
para a reserva. A questão da acumulação de proventos com vencimentos, quer se trate de servidor 
público militar, quer se trate de servidor público civil, se disciplina constitucionalmente de modo igual: 
os proventos não podem ser acumulados com os vencimentos." 
 
(MS 22.182, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 10/08/95). 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil 
temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e 
somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-
lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de 
2 anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
"Se o militar da ativa é alistável, é ele elegível (CF, art. 14, § 8º). Porque não pode ele filiar-se a 
partido político (CF, art. 42, § 6º), a filiação partidária não lhe é exigível como condição de 
elegibilidade, certo que somente a partir do registro da candidatura é que será agregado (CF, art. 14, 
§ 8º, II; Cód. Eleitoral, art. 5º, parágrafo único; Lei nº 6.880, de 1980, art. 82, XIV, § 4º)." (AI 135.452, 
Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 14/06/91) 
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele 
incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal 
especial, em tempo de guerra; 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
"É tradição constitucional brasileira que o oficial das 
Forças Armadas só perde posto e a patente, em virtude de 
decisão de órgão judiciário. No regime precedente à 
Emenda Constitucional nº 1, de 1969, a perda do posto e 
da patente podia decorrer da simples aplicação da pena 
principal privativa de liberdade, desde que superior a 2 
anos; tratava-se, então, de pena acessória prevista no 
Código Penal Militar. 
 
No regime da emenda Constitucional nº 1, de 1969, a 
perda do posto e da patente depende de um novo 
julgamento, por tribunal militar de caráter permanente, 
mediante representação do Ministério Público Militar, que 
venha a declarar a indignidade ou incompatibilidade com 
o oficialato, mesmo que o oficial haja sido condenado, por 
Tribunal Civil ou Militar, a pena privativa de liberdade 
superior a 2 anos, em sentença transitada em julgado. 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
Não se pode equiparar a decisão prevista no art. 93, §§ 2º e 3º da Constituição, à hipótese de 
decisão de Conselho de Justificação (Lei nº 5.836, de 05/12/1972). Por força da decisão de que cuida o 
art. 93, §§ 2º e 3º, da Lei Maior, pode ser afastada a garantia constitucional da patente e posto. 
Nesse caso, a decisão possui natureza material e formalmente, jurisdicional, não sendo possível 
considerá-la como de caráter meramente administrativo, à semelhança do que sucede com a decisão 
de Conselho de Justificação. 
 
Cabe, assim, em princípio, recurso extraordinário, de acordo com o art.119, III, da Constituição contra 
acórdão de Tribunal Militar permanente, que decida nos termos do art. 93, §§ 2º e 3º, da Lei 
Magna. Aplica-se idêntico entendimento, em se tratando de oficial de Polícia Militar e de decisão de 
Tribunal Militar estadual." 
 
(RE 104.387, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ 09/09/88). 
Direito Constitucional II 
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"A EC nº 18/98, ao cuidar exclusivamente da perda do posto e da patente do oficial, não revogou o 
art. 125, § 4º, do texto constitucional originário, regra especial nela atinente à situação das praças." 
 
(RE 358.961, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 12/03/04). 
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar à pena privativa de liberdade superior a 2 anos, 
por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; 
Direito Constitucional II 
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X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras 
condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as 
prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas 
atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra. 
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, 
incisos XI, XIII, XIV e XV; 
Direito Constitucional II 
AULA 5: FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA 
"Princípio Isonômico. Código Penal e Código Penal Militar. 
O tratamento diferenciado decorrente dos referidos 
códigos tem justificativa constitucionalmente aceitável em 
face das circunstâncias peculiares relativas aos agentes e 
aos objetos jurídicos protegidos." 
 
(RE 115.770, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 21/02/92) 
http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page
_id=1897 
Antônio Henrique Lindemberg Baltazar

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