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MATEMÁTICA USO DE MATERIAIS CONCRETOS

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FACULDADE DE MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UMA REFLEXÃO SOBRE O USO DE MATERIAIS CONCRETOS E 
JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM-PARÁ 
2017 
 
FACULDADE DE MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UMA REFLEXÃO SOBRE O USO DE MATERIAIS CONCRETOS E 
JOGOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA 
 
 
Trabalho avaliativo da disciplina Instrumentação do Ensino 
da Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM-PARÁ 
2017 
UMA REFLEXÃO SOBRE O USO DE MATERIAIS CONCRETOS E JOGOS NO 
ENSINO DA MATEMÁTICA 
 
O texto apresenta uma reflexão sobre o uso de materiais concretos e jogos no Ensino da 
Matemática considerando que as dificuldades encontradas por alunos e professores no processo 
ensino-aprendizagem da matemática são muitas e conhecidas onde, o aluno não consegue 
entender a matemática e mesmo quando aprovado, não consegue ter acesso a este saber que é 
de extrema importância em sua formação. 
Destaca-se que o professor, por outro lado, tem dificuldades para repensar seu fazer 
pedagógico sozinho, buscando ajuda em eventos e cursos, onde é grande interesse dos 
professores pelos materiais didáticos e pelos jogos. Os professores costumam incluir a 
ludicidade em sua prática pedagógica pelo caráter motivador e por acreditar que as aulas 
tornam-se mais alegres e os alunos passam a gostar da matemática. 
Entretanto, o autor apresenta um importante questionamento: será que podemos afirmar 
que o material concreto ou jogos pedagógicos são realmente indispensáveis para que ocorra 
uma efetiva aprendizagem da matemática? 
A primeira vista, acredita-se que todos concordem e respondam sim a esta pergunta. 
Mas há posições divergentes que destacam que não precisamos de objetos na sala de aula, mas 
de objetivos. A Educação deve ser vista como um processo natural do desenvolvimento da 
criança, ao valorizar o jogo, o trabalho manual, a experiência direta das coisas, seria o 
precursor de uma nova concepção de escola. 
Nesse contexto, os jogos pedagógicos devem ser mais valorizados que os materiais 
concretos. Eles podem vir no início de um novo conteúdo com a finalidade de despertar o 
interesse da criança ou no final com o intuito de fixar a aprendizagem e reforçar o 
desenvolvimento de atitudes e habilidades. 
Esta metodologia é importante diante de uma nova visão sobre a educação onde 
anteriormente a criança era considerada um adulto em miniatura e que o ensino deveria 
acontecer de forma a corrigir as deficiências ou defeitos da criança através da transmissão do 
conhecimento. Esta aprendizagem considerada passiva, que consistia basicamente em 
memorização de regras, o uso de materiais ou objetos era considerado pura perda de tempo. 
Hoje temos uma nova concepção de escola onde a Educação é considerada como um 
processo natural do desenvolvimento da criança, com a valorização do jogo, o trabalho manual, 
a experiência direta das coisas. Uma escola que passa a valorizar os aspectos biológicos e 
psicológicos do aluno em desenvolvimento, às vezes priorizando estes aspectos em detrimento 
da aprendizagem dos conteúdos. 
O aluno tem o direito de aprender, mas não de uma forma mecânica e repetitiva, sem 
saber o que faz e por que faz, mas. A escola deve disponibilizar um aprender significativo do 
qual o aluno participe raciocinando, compreendendo, reelaborando o saber historicamente 
produzido e superando, assim, sua visão fragmentada e parcial da realidade. 
Assim, o material ou o jogo pode ser fundamental para que isto ocorra. Neste sentido, o 
material mais adequado, nem sempre, será o visualmente mais bonito e nem o já construído. 
Muitas vezes, durante a construção de um material o aluno tem a oportunidade de aprender 
matemática de forma mais efetiva. Destaca-se que, em alguns momentos, o mais importante 
não será o material, mas sim, a discussão e resolução de uma situação problema ligada ao 
contexto do aluno. 
 
No texto, há vários exemplos no texto de uso de materiais concretos para o ensino ou 
atividades matemáticas do ensino básico. Temos o "material dourado", os "triângulos 
construtores" e os "cubos para composição e decomposição de binômios, trinômios". 
 
O nome "Material Dourado" vem do original "Material de Contas Douradas". Em 
analogia às contas, o material apresenta sulcos em forma de quadrados, ou seja, possui o 
formato de suas peças na forma de um cubo que pode em sua junção formar uma placa, uma 
barra ou um cubo grande. 
Embora esse material permita que as próprias crianças componham as dezenas e 
centenas, a imprecisão das medidas dos quadrados e cubos se constituí num problema ao serem 
realizadas atividades com números decimais e raiz quadrada, entre outras aplicações possíveis 
para o material de contas. 
A adaptação do material dourado pode ser feita com papel quadriculado de 1cm X 1 cm, 
onde as peças são feitas da seguinte forma: Primeiro, o professor juntamente com os alunos 
devem pegar folhas de papel cartão, tamanho papel ofício, a seguir o papel deve ser 
quadriculado em quadrados de 1,5 cm de lado. O terceiro passo é recortar a folha de papel 
cartão no formato de uma placa de 10 quadradinhos por 10 quadradinhos (10x10). Em seguida, 
recorta 10 tiras com 10 quadradinhos formando uma barra com uma dezena (1x10) e o restante 
corta em cubos pequenos (1x1). 
Este material em papel possui a limitação de não ser possível a construção do bloco ou 
cubo grande, o que é uma desvantagem em relação ao material em madeira. Antes de 
representar os números a criança precisa conhecer o material e manuseá-lo. 
 É necessário que o material seja conhecido e explorado pela criança para que a representação 
dos números se torne bem sucedida e a aprendizagem possa acontecer verdadeiramente, sem 
prejuízos para o aluno. A representação do número deve ser feita de forma que o aluno aprenda 
a fazer a troca e a destroca das peças. Exemplo: 
 
  + 
 
 
 10 + 4 = 14 
 Neste caso, o aluno que tem 14 unidades em cubinhos, faz a separação de 10.e troca por 
uma barra com 10 unidades somando com os 4 restantes. Essa situação pode ser melhor 
compreendida na parte dos anexos. 
No trabalho com os triângulos construtores, quando a criança está trabalhando com uma 
das caixas dos Triângulos Construtores, descobre que uma forma geométrica composta de 
linhas retas pode ser construída com triângulos de ângulos variados. 
Os triângulos construtores são importantes materiais para uma iniciação de maneira 
absolutamente sensorial ao que será, mais tarde, a geometria. A forma de utilização dos 
triângulos precisa ser aprendida, antes de se proceder à apresentação para as crianças. 
É interessante que o material seja de madeira, especialmente porque faz parte do 
conjunto tradicional de materiais sensoriais do método Montessori, e a sensação da madeira nas 
mãos é agradável. De toda maneira, porém, você pode imprimir e plastificar as formas e 
começar a trabalhar com elas hoje mesmo. 
Este trabalho auxilia na discriminação visual das formas geométricas e prepara para o 
estudo mais aprofundado da geometria. A primeira apresentação é feita com os triângulos 
sendo unidos pelas linhas pretas que estão em uma das arestas dos triângulos. Depois de já ter 
assimilado estas formas primárias a criança pode explorar o material e criar formas diferentes 
inclusive utilizando mais de uma caixa.

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