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CÁLCULO IV AULA DE REVISÃO 1 hora: 49min 18seg AULA 1 - INTEGRAIS MÚLTIPLAS INTEGRAL DUPLA CÁLCULO DA INTEGRAL DUPLA RESOLVER PRIMEIRO A INTEGRAL MAIS INTERNA RESOLVER AGORA A SEGUNDA INTEGRAL A PARTIR DO RESULTADO DA PRIMEIRA. PORTANTO, TEOREMA DE FUBINE Onde EXEMPLO Integrais dupla sobre regiões mais gerais Exemplo Use a integral dupla para calcular a área da região R limitada por y = x2, y = 0 e x = 2. EXEMPLO Use a integral dupla para calcular a área da região R limitada por y = x2, y = 0 e x = 2 Aula 2: MUDANÇA DE VARIÁVEL NAS INTEGRAIS DUPLAS Veja que na integração das funções de uma variável, realizamos também a mudança de variável ou substituição. Nesse caso ela é representada por: Onde a = (c) e b = (d) EXEMPLO Seja a integral dupla Onde D é a região definida por: y + x = 3, y + x = 5, y - x = 1 e y - x = 3. Considere: u = x + y e v = y - x u = x + y y = u - x substituindo em v = y - x temos v = u - x - x então x = (u - v)/2. v = y - x v - y = - x y - v = x substituindo em u = x + y temos u = y - v + y então u = 2y - v y = (u + v)/2. Portanto, x = (u - v)/2 e y = (u + v)/2. Considerando x = (u - v)/2 e y = (u + v)/2, calculamos o determinante do jacobiano. Escreveremos então a integral como: Para resolvermos a integral precisamos delimitar a região de integração. Veja os gráficos das regiões. Mudança de Variável Polar As equações x = rcosϴ e y = rsenϴ, nos dão as coordenadas cartesianas de um dado ponto em termos de suas coordenadas polares. Neste caso, temos uma transformação que leva pontos (r, ϴ) do plano rϴ a pontos (x, y) do plano xy. EXEMPLOS INTEGRAIS TRIPLAS Teorema: Toda função w = f(x, y, z) contínua em R é integrável sobre R. Funções limitadas cujos conjuntos de descontinuidade podem ser descritos como união finita de gráficos de funções continuas são integráveis. Teorema de Fubine Se z= f(x, y, z) é contínua em R = {(x, y, z) | a < x < b, c < y < d, p < z < q}, então a integral tripla de f sobre R pode ser obtida através de integrais iteradas, ou seja: EXEMPLO AULA 3: MUDANÇA DE VARIÁVEL NA INTEGRAL TRIPLA O problema da mudança de variáveis em integrais triplas é inteiramente análogo ao problema de mudança de variáveis em integrais duplas. Veremos dois casos particulares de mudança de variáveis em integrais tripla: Sistemas de coordenadas cilíndricas Sistema de coordenadas esféricas MUDANÇA DE VARIÁVEIS CILÍNDRICAS EXEMPLO Calcule a integral sendo Q o sólido limitado pelo cilindro x2+ y2 ≤ 1 e pelo plano z = 0 e pelo paraboloide z = 4 - y2 - x2. Observe geometricamente o sólido: Observemos que das equações z = 4 - y2 - x2 e x2 + y2 = 1, concluímos que z = 3, ou seja, a interseção ocorre no plano z = 3. As coordenadas cilíndricas serão: Concluímos que os limites de integração do sólido serão: Escreveremos a integral tripla como: Observe que trocamos a ordem de integração para começar por z, pois o limite de z contém uma função que depende de r. MUDANÇA DE VARIÁVEIS ESFÉRICAS Um ponto P com coordenadas retangulares (x, y, z) tem coordenadas esféricas (,ϴ,), onde: é a distância do ponto P a origem ϴ é o angulo formado pelo eixo positivo dos x e o segmento de reta que liga a origem a P é o angulo formado pelo eixo positivo dos z e o segmento de reta que liga P a origem. AULA 4: INTEGRAIS CURVILÍNEAS Integral de Linha de função escalar Lembre - se: EXEMPLO Calcule a integral de linha , sendo C o segmento que une o ponto A(-1, 0) ao ponto B(2, 3). 1o Passo: Definir a equação cartesiana da curva y – 0 = (x + 1) y = x + 1 (reta) 2o Passo: Parametrizar a curva Utilizar a parametrização natural (t) = (t, t + 1), portanto teremos o intervalo t [-1, 2]. 3o Passo: Calcular o '(t) ’(t) = (1, 1) | ’(t) | = 4o Passo: Aplicar na integral x = t y = t + 1 EXEMPLO Considere o campo vetorial F(x, y, z) = (x, y, z2) e o caminho (t) = (cos t, sen t, t2) onde 0 ≤ t ≤ π. Calcule a integral curvilínea (integral de linha de campo vetorial) . Portanto, podemos escrever a integral como: . Observe que, nesse exemplo, a parametrização foi dada. FUNÇÃO POTENCIAL Se F = (F1, F2, F3) é um campo vetorial gradiente de uma função potencial f em um aberto U ⊂ , então: EXEMPLO: Considere o campo gradiente F(x, y) = (e-y - 2x, - xe-y - sen y). Calcule a integral , onde C é qualquer curva C1 por partes de A = (, 0) até B = (0, ). Pelo teorema anterior temos 1o Passo: f é uma função potencial de F em R2, que será determinada usando integrais indefinidas. Integrando em relação a x teremos: f(x, y) = x e(-y) - x2 +A(y). Integrando em relação a y teremos: f(x, y) = x e(-y) + cos y +B(x). Para encontrarmos os valores de A(y) e B(x) deveremos comprar ambas as funções encontradas f(x, y) = x e(-y) - x2 + A(y) e f(x, y) = x e(-y) + cos y +B(x). Observe que elas têm em comum x e(-y) portanto este termo existe na função f(x, y). Por comparação podemos dizer que A(y) = cos y e B(x) = - x2. Portanto f(x, y) = x e(-y) + cos y - x2. 2o Passo: Aplicando o teorema EXEMPLO: Determine a função potencial para o campo gradiente F(x, y) = ( ex sen y, ex cos y). OBSERVAÇÃO: expx é a exponencial elevada a x, esta função pode ser escrita também como ex. 1o Passo: Integrando em relação a x teremos: f(x, y) = ex sen y + A(y). Integrando em relação a y teremos: f(x, y) = ex sen y + B(x). TEOREMA DE GREEN Seja D uma região fechada e limitada do plano xy, cuja fronteira está orientada positivamente e é parametrizada por uma função por partes, de modo que seja percorrida apenas uma vez. Se F(x, y) = (F1(x, y), F2(x, y)) é um campo vetorial de classe C1 em um subconjunto aberto que contém D, então: EXEMPLO Usando o teorema de Green, calcular Considere o triângulo de vértices (0,0), (1,2) e (0,2), no sentido anti-horário. Usando o Teorema de Green: AULA 5: INTERPRETAÇÃO VETORIAL DO TEOREMA DE GREEN Normalizando o vetor ′ (t), e consequentemente, para não modificar a expressão multiplicando por ‖ ′ (t) ‖, podemos escrever: Usando a notação de T(t), podemos escrever: Portanto, o Teorema de Green pode ser reescrito como: Este resultado será visto em aulas posteriores, como um caso particular do Teorema de Stokes. Dois vetores são perpendiculares se o produto escalar (produto interno) de F.G = 0. Tomando F = (F1, F2) como o vetor tangente à curva e G como o vetor normal, portanto G tem que ser (- F2, F1), para que seja satisfeita a condição F.G = 0. Observe que, utilizando G, o sinal muda na definição de integral de linha: Portanto, o Teorema de Green aplicado ao campo G pode ser reescrito como: Voltaremos a este tópico posteriormente, com a versão em duas dimensões do Teorema de Gauss.
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