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teorico administração da produção e operações (evolução historica)

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Prévia do material em texto

Administração da 
produção e operações
Evolução Histórica da Produção
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Enrico D´Onofrio 
Revisão Textual:
Profa. Ms. Rosemary Toffoli 
5
• Introdução
• A Produção Artesanal
• Produção em Massa
Bem-vindo(a) ao nosso curso de Administração da Produção e Operações. Nosso primeiro 
encontro destina-se a conhecer a Evolução Histórica da Produção, abordando o aspecto 
cultural e humano da Qualidade e seus reflexos na produção.
Para que você possa aproveitar todo o conteúdo, não deixe de interagir e ler o material 
complementar proposto.
 · Nesta Unidade, abordaremos a Evolução Histórica da 
Produção, relacionando as principais etapas que formaram 
a Administração da Produção Moderna, bem como 
entenderemos a evolução do conceito fabril de acordo com 
o respectivo cenário econômico e cronológico. Veremos a 
produção artesanal e as formas de se obter a produtividade: 
Produção em Massa através da administração Clássica e 
Científica e Produção Enxuta com suas características de 
eliminação de desperdício. Trataremos, aqui, do aspecto 
cultural e humano da Qualidade e seus reflexos na produção.
Evolução Histórica da Produção
• Produção Enxuta
6
Unidade: Evolução Histórica da Produção
Contextualização
Na atualidade, sentimos os impactos da evolução dos sistemas de produção, quando 
podemos perceber aspectos mecânicos e clássicos da produção em massa até as características 
mais práticas e dinâmicas da produção enxuta.
A verdade é que a produção faz parte do nosso cotidiano. Entender os principais modelos bem 
como a sua evolução contribuirá para conseguirmos desenvolver nossas atividades profissionais 
buscando a melhora dos processos bem como ganhos de produtividade. Os aspectos econômicos 
e sociais têm impacto direto sobre o resultado das organizações.
Vamos entender melhor tudo isso? Então, mãos à obra!!
7
No contexto empresarial, a administração da produção desempenha um papel importante 
para o desenvolvimento das organizações, sendo a compreensão da evolução histórica das 
formas, ferramentas e modelos, necessária para tratarmos dos aspectos estratégicos, táticos 
e operacionais relacionados à Administração da Produção e Operações. Esta disciplina é 
direcionada aos estudantes e profissionais das áreas de Administração, Gestão e Negócios e 
Operações, contendo procedimentos e aplicabilidade de teorias para melhor realizarmos o 
processo de ensino aprendizagem. 
A Produção Artesanal acompanha a própria história da evolução humana. Registros apontam 
que há aproximadamente 6000 A.C., os seres humanos praticavam o artesanato confeccionando 
enfeites, cozinhando alimentos e realizando pinturas em cerâmica.
A partir do século XIX a figura do artesão se transformou em mestre artesão, e a localização 
de seu estabelecimento denominava-se oficina. O mestre artesão passava o oficio para o então 
denominado aprendiz. O aprendiz é marcado por uma figura de jovens em busca do conhecimento 
técnico que trabalhavam na oficina por baixos salários juntamente com alimentação e moradia.
A Produção Artesanal tem como principais características:
• A figura do trabalhador qualificado
• Ferramentas simples e rudimentares
• A realização de uma atividade única personalizada de acordo com o desejo do comprador
• Produção Lenta
Introdução
A Produção Artesanal
8
Unidade: Evolução Histórica da Produção
Temos como exemplo a figura do aprendiz:
A imagem nos mostra que o processo artesanal é realizado por apenas um artesão com a 
ajuda de no máximo um aprendiz, sendo um processo lento e caro, porém personalizado.
O Resultado da Produção Artesanal:
• Produção lenta e personalizada, que levava o encarecimento e aumento do custo.
Através da imagem abaixo, podemos perceber que o artesanato requer muito da habilidade 
humana, demonstrada na precisão e nos detalhes. Para dar seqüência no tema “aumento da 
produtividade” temos como principal teórico Adam Smith, nascido na Escócia, defensor do 
Livre Comércio, formado em Economia e Filosofia pelas universidades de Glasgow e de Oxford.
A grande contribuição de Adam Smith foi seu livro “Uma Investigação sobre a Natureza e as 
Causas da Riqueza das Nações”, em 1776. Este livro fala de sua experiência em uma fábrica de 
alfinetes e demonstra indícios claros e menções a divisão do trabalho.
 
 Explore
Vídeo 
Aprender a aprender http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI 
Este vídeo nos mostra como o processo de aprendizagem, bem como a realização do ofício, se torna 
lento, necessitando da habilidade humana para a sua realização.
9
O livro relata uma fábrica de alfinetes com 10 trabalhadores, de forma que era possível, 
quando existia esforço, produzir 12 libras de alfinetes por dia. Cada libra contém 4000 alfinetes.
O total diário de 48.000 alfinetes, corresponde a uma produção média por trabalhador 
de 4.800 alfinetes por dia. O livro nos remete a uma idéia de que se esses trabalhadores 
trabalhassem de forma isolada, provavelmente não produziriam os respectivos alfinetes.
Caro Aluno LEIA:
“Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” Autor: 
Adam Smith
Percebemos, portanto, uma ideia inicial da divisão de trabalho, que será abordada e justificada 
através do modelo de produção denominado, mais tarde, de produção em massa.
A Revolução Industrial contribuiu com grande parte do desenvolvimento tecnológico 
possibilitando, através da produção de larga escala, o acesso de mais consumidores aos 
produtos anteriormente não disponibilizados devido à demora do processo artesanal, elevando, 
consequentemente, os custos para a fabricação.
O movimento nasceu no século XVIII e recebeu o nome de Revolução Industrial e teve 
maior força na Inglaterra e Reino Unido. Neste movimento, a exploração dos minérios - como 
o ferro e carvão mineral - serviam como alicerce para a implantação de máquinas e transporte 
ferroviário, deixando para traz os sistemas artesanais.
A Produção em Massa é uma continuação dos modelos primários da Revolução Industrial, 
com o aprimoramento de técnicas e medições juntamente com a padronização de produtos 
através da linha de produção.
O objetivo da produção em massa era a redução de custo para oferecer o produto para um 
maior número de consumidores. Para conseguir a redução de custo e aumento de produtividade, 
era proposto um modelo em que o funcionário se movimentasse o mínimo possível.
As principais características da produção em massa são:
• Trabalhadores pouco qualificados.
• Alto volume de produção.
• Necessidade de Recursos Humanos, Materiais e Patrimoniais para dar sequencia 
à produção.
Produção em Massa
10
Unidade: Evolução Histórica da Produção
Os resultados obtidos são:
• Redução de Custo Unitário
• Atividade repetitiva
• Pouca Variedade devido ao custo para alteração da linha.
Este conceito, que foi popularizado nos Estados Unidos da América 
no começo do século XX, teve como principal propagador Henry Ford.
O empreendedor Henry Ford era filho de imigrante irlandês. Fundou 
a Detroit Automobile Company, que faliu dois anos após a abertura. 
Em 1903, fundou a Ford Motor Company, juntamente com pequenos 
investidores e possibilitou, a partir do Ford modelo T, a “popularização 
de veículos”, reduzindo os custos em função da quantidade produzida. 
A imagem relacionada nos faz compreender como Henry Ford conseguia ganhos significativos 
de produtividade através da “linha de produção” demonstrada.
Imagem do HENRY FORD
Imagem da Linha de Produção
11
Para podermos entender melhor este tipo de modelo de produção, é importante visualizarmos 
o cenário econômico da época.
IMPORTANTE!
Através do gráfico podemos perceber um mercado em que a demanda é superior a capacidade 
produtivae baixa de concorrência, sendo esse um dos grandes motivos da produção em massa 
sobreviver naquele período.
Na produção em massa a produtividade se dá através da produção em larga escala em um 
tempo reduzido.
A redução do tempo se dá através da redução de movimentos e melhoras nas técnicas de se 
produzir, fazendo com que o colaborador consiga produzir mais em menos tempo.
 
 Diálogo com o Autor
 
A Ford buscava fazer a padronização de seus produtos rateado na produção de larga escala. O exem-
plo mais latente é a fabricação do Ford Modelo T, que foi produzido por décadas em praticamente 
todo período na cor preta.
As características de fabricação adotadas por Ford são baseadas na Administração Clássica e Cien-
tífica, onde podemos perceber a divisão do trabalho, medição do tempo médio, a figura do funcio-
nário especialista e a remuneração acima da média.
Os estoques da Fábrica eram altos, porém a Ford tinha como política a fabricação do veiculo desde 
a matéria prima até o produto acabado, o que gerava altos níveis de estoques intermediários.
12
Unidade: Evolução Histórica da Produção
Henry Ford, através da padronização, conseguia converter benefícios financeiros que se 
consolidaram através das ferramentas e do avanço tecnológico.
Uma das características do Sistema Ford de Produção era a fabricação de todos os itens, tais 
como: Plantação da Borracha, Fundição, Fábrica de Vidro, Minas de Ferro, Navios e Ferrovias 
interligando suas instalações.
A indústria GM teve como executivo Alfred Sloan, que revolucionou a forma de se produzir 
tendo como proposta:
• A criação da descentralização da Administração
• Intensificar as Ações de Marketing sendo um dos pioneiros dentro da indústria 
automobilística.
• Modificar a aparência dos veículos.
Os modelos de produção em massa tiveram seu processo de amadurecimento dentro das 
indústrias automotivas onde as práticas de Ford em junção com as técnicas administrativas de 
Sloan com grande influência da Administração Clássica e Científica.
O modelo de produção em massa foi difundido dos Estados Unidos para o mundo, quando 
empresas como a Citroen, Renault, Fiat, Morris e MG começaram, após décadas de resistência, 
a utilizar os modelos de produção em massa.
A utilização do modelo teve uma queda a partir década de 70 e 80 quando, devido aos 
grandes níveis de estoque e a falta da qualidade apresentada, abriram a concorrência e mercado 
para as indústrias japonesas com um novo modelo chamado Sistema Toyota de Produção.
 
 Explore
 Críticas ao Modelo Ford
Complemento – Historia do Ford/Tempos Modernos/ 
Link: http://www.youtube.com/watch?v=D_kpovzYBT8
Caro aluno, a partir do vídeo de Charles Spencer Chaplin, podemos 
observar um pouco da característica da produção em massa, bem 
como uma reflexão das condições de trabalho oferecidas na época, 
sendo este vídeo uma sátira ao modelo mecanicista de produção.
13
A Produção Enxuta nasce da necessidade de produção diversificada gerada devido à 
concorrência bem como a eliminação de desperdícios e redução dos Custos de Fabricação.
Para melhor entendermos a produção enxuta, denominada “Lean Manufacturing”, devemos 
entender um pouco da historia e cultura japonesa, que construiu o sistema que é denominado 
Sistema Toyota de Produção.
O Japão foi marcado por inúmeras dificuldades climáticas e de guerras, de modo que, ao 
longo dos anos, aprendeu a reconstruir rapidamente, ficando evidente a grande capacidade e 
velocidade de resposta através de alguns fatores que serão abordados abaixo.
O princípio da administração Japonesa tem como fundamentos os aspectos culturais, sendo 
ele um dos pilares que compõe o sistema Toyota de Produção. Segundo Ferreira (1997) as 
principais Característica da Administração da Japonesa são: 
• Planejamento Estratégico
• Administração Participativa
• Visão Sistêmica
• Supremacia do Coletivo
• Busca da Qualidade Total
• Produtividade
• Flexibilidade
• Recursos Humanos
• Tecnologia e Padronização
• Manutenção
• Limpeza e Arrumação
• Relação com Fornecedores
• Cultura Organizacional
Para Ferreira (1997), a Produção Enxuta demonstra através de modelos e ferramentas, 
formas de redução de desperdícios, tendo como matriz deste modelo a Fábrica da Toyota.
A Produção Enxuta
14
Unidade: Evolução Histórica da Produção
A Toyota teve como fundador o Sr. Sakichi Toyoda, que fundou a Toyoda Spinning and 
Weaving Company e, com a ajuda do seu filho, Kiichiro Toyoda, realizou o sonho de uma 
vida ao fabricar uma máquina de fiar automática, em 1924. Dois anos mais tarde, era criada a 
Toyoda Automatic Loom Works. Em 1937, Kiichiro consegue produzir o primeiro protótipo de 
automóvel e estabelece as bases para fundar a Toyota Motor Company Ltda.
Dentre muitos desafios, o Japão, bem como a Toyota, tiveram suas atividades interrompidas 
devido a II Guerra Mundial. O Japão gradativamente se reconstruiu e com ele surgiu o Sistema 
Toyota de Produção, que buscava a mais alta Qualidade, Menor Custo e Menor Tempo.
Figura 1 - A estrutura do Sistema Toyota de Produção
Fonte: Ghinato (2000)
O modelo de produção proposto na Toyota buscava a produção em menor tempo na mais 
alta qualidade e menor custo. A sustentação desses modelos está diretamente relacionada 
a três itens:
• JUST IN TIME – sincronização do fluxo de produção, dos fornecedores aos clientes 
• KANBAN – sistema de informação visual, que aciona e controla a produção 
• MUDA – busca da eliminação total de qualquer tipo de desperdício 
• KAIZEN – busca do melhoramento continuo em todos os aspectos, portanto se 
refletindo na produtividade e na qualidade, sendo os círculos de controle da qualidade 
apenas um dos seus aspectos. 
 
Separação
Homem/
MáquinaSegurançaMoral
Just-in-Time Jidoka
Operações PadronizadasHeijunka
Estabilidade
CLIENTEMenor
Lead Time
Custo
Mais Baixo
Mais Alta
qualidade
Kaizen
Fluxo Contínuo
Takt Time
Prod. Puxada
Poka-Yoke
15
O principio da Produção Enxuta é a eliminação de desperdício, pensado após uma visita do 
Engenheiro Chefe de Produção da Toyota Taichii Ohno a Ford e GM, em que percebeu que 
existiam desperdícios de diversas naturezas.
Os desperdícios foram Classificados em sete tipos:
• Desperdício de Superprodução: Produzir mais do que necessita gerando altos estoques 
de produtos acabados
• Desperdício por Espera: Realizar esperas demoradas para enviar os produtos aos 
processos subseqüentes, podendo gerar avarias e imobilizar capital desnecessário.
• Desperdício por Transporte: Movimentação de Materiais dentro da empresa de forma 
desnecessária
• Desperdício de Inventário: Produzir mais do que o processo subsequente necessita, 
gerando perdas de materiais no processo produtivo.
• Perdas por Processo: Perdas geradas por processos ineficientes que não conseguem 
utilizar a capacidade integral da matéria prima ou mão de obra. Temos como exemplo: 
as aparas, sobras e refugos.
• Desperdício desnecessário de movimentação de pessoas: Desperdício gerado 
por movimentação desnecessária do funcionário dentro da empresa, gerando a 
improdutividade do colaborador.
• Produtos defeituosos: Este desperdício é considerado o pior entre todos os outros, 
devido à materialização da ineficiência gerando um custo desnecessário.
Os princípios da Toyota são:
• Respeito ao País de Origem da Fábrica
• Manter a Harmonia com o meio Ambiente e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
• Oferecer produtos de tecnologia de ponta com qualidade.
• Promover o trabalho criativo dentro da empresa bem como a participação dos 
colaboradores.
• Crescer em conjunto com outras empresas fortalecendo a rede.
Os aspectos culturais possuem correlação com a forma como a Toyota opera a produção e 
administra as questõesda qualidade. O nacionalismo e patriotismo são características da cultura 
japonesa que foram incorporadas no sistema de produção, pois a Toyota entende que antes de 
sermos funcionários de uma empresa devemos respeito ao país de origem da Fábrica.
16
Unidade: Evolução Histórica da Produção
As questões relacionadas ao meio ambiente e qualidade de vida dos trabalhadores são 
valorizadas na Toyota sendo o colaborador a coluna central deste modelo. A valorização do 
ser humano vem através do incentivo à utilização da Administração Participativa, tendo os 
funcionários a possibilidade de opinar nas decisões operacionais e sugerindo mudanças que 
posteriormente a análise poderão ser implantadas.
A Toyota foi uma das primeiras empresas a trabalhar e fortalecer a rede de fornecedores 
buscando, através de treinamento, capacitação e acompanhamento, gerar o vínculo de 
parceria com a rede. Um dos exemplos é a presença constante de engenheiros de produção 
dentro dos seus fornecedores que acompanham e orientam no desenvolvimento da melhora 
dos níveis de serviços.
A característica marcante do sistema de produção da Toyota é ser reconhecida como o 
símbolo da qualidade e tecnologia. Este modelo, propagado no Japão e no mundo, se tornou 
referência de produção, pois conseguia produzir em menor tempo, com o menor custo, na mais 
alta qualidade e tecnologia
As principais diferenças entre os modelos de Produção em Massa e Produção Enxutas são:
Produção em Massa
• Objetivo: Produção em Larga Escala (Redução do Custo Unitário).
• Defeitos são Toleráveis
• Estoques Elevados
• Limitada Variedade de Produtos.
Produção Enxuta
• Estoque Zero
• Redução de Perdas 
• Variedade de Produtos
Podemos entender que os modelos de produção evoluíram juntamente com mercado. Antes 
da década de 50 a baixa concorrência e a grande demanda absorviam produtos com baixa 
qualidade, sem diferenciação. A partir da década de 50, a explosão do consumismo e a alta 
concorrência fizeram com que a flexibilidade, redução de custos e variedade de produtos tivessem 
uma resposta mais rápida ao cliente de acordo com suas necessidades e expectativas. A resposta 
a estas necessidades foi a “Produção Enxuta”, denominada Sistema Toyota de Produção.
17
Material Complementar
Para saber mais sobre o tema tratado nesta unidade, sugiro consulta a:
 
 Explore
Vídeo “Aprender a empreender”: http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI
 
 Explore
Livro “Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” Autor: Adam Smith
 
 Explore
Filme “Tempos modernos” Charles Chaplin: http://www.youtube.com/watch?v=D_kpovzYBT8
18
Unidade: Evolução Histórica da Produção
Referências
DIAS, R. Administração da Qualidade e da Produtividade. São Paulo: Milleniunn, 2000.
FERREIRA, Ademir A. Et. All. – Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias. Evoluçao e 
Tendências da Moderna Administração de Empresas, Pioneira, SP – 1997. 
GHINATO, P. (2000) - Elementos fundamentais do Sistema Toyota de Produção. In: Produção 
e Competitividade: Aplicações e Inovações. Ed.: Almeida & Souza, Editora Universitária da 
UFPE, Recife.
GHINATO, P. (1996) – Sistema Toyota de Produção – Mais do que simplesmente Just-In-Time. 
Editora da Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul.
SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo. Atlas. 1999.
19
Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000
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