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Administração da Produção

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Prévia do material em texto

Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Esp. Enrico D´Onofrio 
 
Revisão Textual: 
Profa. Esp. Márcia Ota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Produção na Organização 
 Conceitos Básicos em Relação à 
Administração da Produção 
O tema será subdividido em Sistemas de Produção, Tipos de 
Produção, Produção na Organização, Modelo de Transformação, 
Tipos de Operações de Produção e Atividades da Administração da 
Produção. 
Ao final desta unidade, vocês deverão ser capazes de perceber os 
principais modelos de produção juntamente com os aspectos 
gerenciais da produção necessários para a Administração da 
Produção. 
Para que possam aproveitar todo o conteúdo, não deixem de 
interagir e ler o material complementar proposto. 
Atenção 
Para facilitar o processo de ensino aprendizagem, é importante a realização das atividades 
propostas bem como o acompanhamento e leitura do material complementar e de apoio. 
 
6 
 
 
 
 
 
 
A administração da produção faz parte do nosso cotidiano, pois tudo o que comemos, 
vestimos e utilizamos normalmente é oriundo de uma atividade produtiva, em que é abordada 
a ótica gerencial nos aspectos de produção bem como as suas habilidades técnicas e 
competências gerenciais. 
O entendimento dos processos, modelos e processamento da produção nos leva a 
entender que para cada tipo de produção teremos modelos e técnicas que são ajustadas de 
acordo com as necessidades do gerente de produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
A administração da produção envolve os aspectos de geração e transformação de bens 
e serviços das empresas, em que os fatores de recursos humanos, materiais e de capital estão 
diretamente ligados. 
 Segundo Slack et AL. (1999), a administração da produção trata a maneira pela qual 
as organizações produzem bens e serviços. 
 De acordo com a definição, daremos a abordagem de produção eficaz, demonstrando 
aspectos práticos e comparativos. 
 Gerenciar os aspectos de geração e transformação é um grande desafio, tendo para 
isso algumas ferramentas e técnicas que serão abordadas posteriormente. 
 A discussão da administração eficiente e eficaz é alvo de diversos artigos, fóruns e 
simpósios juntamente com desdobramentos de teorias para a justificativa dessas palavras. 
 De acordo com Slack et al. (1999), é papel da administração da produção “identificar 
conjuntos comuns de objetivos almejados pelos gerentes de produção para atender às 
necessidades de seus consumidores. 
 Abordaremos a administração eficaz, pois a produção moderna não pode apenas se 
limitar à realização de atividades eficientes realizadas de forma correta. A produção 
contemporânea deve ser flexível e inovar, de forma a encantar e antecipar as necessidades do 
cliente. 
 
1.1 Os Sistemas de Produção 
Um sistema de produção é um conjunto de elementos (máquinas, mão de 
obra, ferramentas etc) planejados que visam à transformação de um insumo 
em produto. O sistema não age sozinho e isoladamente. Ele sofre influências 
de dentro para fora da organização, que podem afetar o seu desempenho. 
(MOREIRA, 2000). 
 
 Esse sistema, que interage com as demais áreas em que esta integração ou relação, se 
dá através das Funções dos Sistemas de Produção: 
 Engenharia de Produto. 
 Engenharia de Processo. 
 Marketing. 
 Manutenção. 
 Compras/Suprimentos. 
 Recursos Humanos. 
 Finanças. 
 
8 
A integração com as demais áreas se mostra necessária, pois as atividades dentro das 
organizações não ocorrem isoladamente, mas de forma integrada e para que possamos 
realizar as atividades de forma assertiva é imprescindível a integração, promovendo a 
eliminação de erros, rapidez de resposta entre as áreas e diminuindo as incertezas. 
 
1.2 Tipos de Processo em Manufatura 
 Os processos de manufatura são classificados de acordo com as características do tipo 
de produção. As características de produção podem variar de produtos com uma grande 
necessidade de personalização até produtos padronizados e sem necessidade de 
diferenciação. 
Segundo Slack et al. (1999), os Tipos de Processo em Manufatura são divididos em: 
 Processos de Projeto: são os que lidam com produtos discretos, usualmente bastante 
customizados. Exemplo: construção de Navios, produção de filmes e construção de 
túneis. 
 Processos de Jobbing: cada produto deve compartilhar os recursos da operação 
com diversos outros. Exemplo: alfaiate, técnicos e restauradores de móveis. A maior 
parte do trabalho provavelmente será única. 
 Processos em Lotes ou Bateladas: não possuem muita variedade devido à 
realização por lotes, podendo trabalhar com maior ou menor variedade de acordo com 
o volume. Exemplo: quanto maior o volume, menor a variedade, como a produção da 
maior parte das roupas. 
 Processos de Produção em Massa: tem como principal característica o grande 
volume de produção com variedade relativamente estreita. Exemplo: televisores e 
eletrodomésticos. 
 Processos Contínuos: produzem maiores quantidade que a produção em massa 
com a variedade ainda menor operando por longos períodos. Exemplo: Instalações de 
Eletricidade e Algumas Indústrias de Papéis. 
 
 Cada processo de manufatura pode ser aplicado de forma adequada aos produtos 
manufaturados respeitando as suas características, onde podemos perceber que os processos 
de projetos caminham para a personalização e possuem uma característica única, como 
construção de grandes embarcações. Os processos de produção contínua são ideais para 
produtos com características semelhantes, dos quais podemos citar a produção de escovas de 
dente. 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 As organizações adotam, de acordo com sua necessidade, a estruturação de processos 
e a interação com outras áreas. 
 
Segundo Slack et al. (1999), As Funções Principais das Organizações são: 
 Função de Marketing. 
 Função Contábil Financeira. 
 Função de Desenvolvimento do Produto. 
 
As Funções de Apoio são: 
 Função de Recursos Humanos. 
 Função de Compras. 
 Função de Engenharia/Suporte Técnico. 
 
 Analisando as funções principais da empresa, a Função de Marketing é responsável por 
satisfazer as necessidades e encantar o cliente, enquanto a Função Contábil Financeira é 
responsável por gerenciar os Recursos das Organizações. 
 As funções de apoio na organização suportam as atividades principais através da 
Função de Recursos Humanos, que contribui no processo de gerenciamento deste importante 
recurso para a empresa treinando e recrutando de forma adequada. Outra função de apoio às 
organizações é a de compras, que é responsável pela aquisição dos ativos da empresa, 
buscando as melhores formas de negociação de acordo com a necessidade da empresa. A 
função de Engenharia e Suporte Técnico tem papel direto no desenvolvimento e garantia do 
nível de serviço adequado, suportando a ações comerciais. 
 As funções da organização contribuem para proteger o núcleo da produção das 
incertezas. 
 Todas as funções estão diretamente ou indiretamente relacionadas com a 
Administração da Produção, em que de acordo com cada empresa aumenta-se ou se diminui 
a relação de integração. 
 
 
 
 
 
10 
2.1 Processo de Transformação 
O processo de transformação das operaçõesestá diretamente relacionado com a 
natureza de seus inputs transformados. 
O processo de transformação, basicamente dividido em três etapas, é muito simples de 
compreender. Nele, temos a entrada de recursos denominados input, o processo de 
transformação e beneficiamento e por fim o processo de saída, que denominaremos output. 
 
Figura 1 – Input – Transformação - Output 
Fonte: Slack, 1999. 
 
Input - Entrada 
Dentro do processo de Entrada, temos os Recursos Transformados e os de 
Transformação. O recurso transformado é aquele que sofre a alteração de seu estado, como 
materiais, informações e consumidores. O recurso de transformação é aquele que muda o 
estado, como instalações e pessoal. 
 
Figura 2. Processo de Entrada Input 
Adaptação: Fonte: Slack et al. 1999 
Dentro do Processo de Input-Entrada, Slack (1999) classifica: 
 
11 
Recursos de Transformação 
Por Recursos de Transformação entendemos os funcionários e pessoas envolvidas para 
a execução da atividade geradora do produto e serviço. 
Outro recurso importante é o de instalações, em que temos como exemplo os 
maquinários e equipamentos em geral para sequenciar o processo fabril. 
 
Recursos Transformados 
O Processamento de Materiais 
O processamento de materiais é considerado uma das partes mais importantes da 
produção, tendo como principal característica a transformação de materiais, mudando o seu 
estado natural ou apenas beneficiando. 
Segundo Slack et al. (1999), O Processamento de Materiais são processos que 
transformam os materiais, podem também modificar suas características físicas como forma, 
composição ou características. 
 Mudam sua localização. 
 Transferem a posse. 
 Estocagem. 
 
Um exemplo de processamento de materiais é a fabricação de um armário para 
dormitório. Devemos extrair a madeira, tratá-la, cortá-la, beneficiá-la e após o tratamento, 
conseguimos realizar a manufatura. 
Conseguimos, portanto, perceber claramente as características de localização, posse e 
estocagem. 
 
Processamento de Informações 
O processamento de informações é a alteração de dados para informações que 
poderão ser tornar base para tomada de decisão de gestores e interessados. 
Segundo Slack et al. (1999), O Processamento de Informações são as operações que 
processam informações, podem transformar suas propriedade informativas (isto é, a forma de 
transformação). 
• Contadores. 
• Empresas de pesquisas. 
 
 
 
 
12 
Processamento de Consumidores 
O processamento de consumidores trata de beneficiar o próprio consumidor, de forma 
que ele acaba sendo transformado ao final do processo. 
Segundo Slack et al. (1999), Processamento de Consumidores são as operações que 
se processam com consumidores, podendo também transformá-los de várias maneiras (por 
exemplo: cabeleireiros, cirurgiões plásticos). 
 Estética. 
 Acomodação. 
 Transporte. 
 Saúde. 
 Entretenimento. 
 
O processo de transformação está diretamente relacionado com a natureza dos 
recursos de entradas. A intangibilidade é uma das principais características desse 
processamento. 
 
Outputs-Saídas do Processo de Produção. 
 Ao mencionar as saídas do processo de produção estamos nos referindo a produtos e 
não serviços. Os produtos têm como principais características: 
 Tangibilidade: Quando podemos tocar o bem produzido. Os serviços são 
considerados intangíveis. Exemplo: móveis para dormitório. 
 Estocabilidade: Parcialmente em função de sua tangibilidade, os bens podem ser 
estocados. Exemplo: móveis para dormitório. 
 Transportabilidade: Em virtude de poderem ser tocados, podemos transportá-los. 
Exemplo: móveis para dormitório. 
 Simultaneidade: É uma grande distinção entre os bens e serviços. Diz respeito ao 
timing da produção. Os bens sempre são produzidos antes dos consumidores adquiri-
los, no entanto os serviços são efetuados simultaneamente com o seu consumo. 
 Contato com o Consumidor: Em razão dos consumidores não verem as produções 
dos bens, julgarão a qualidade da operação com base nos próprios bens. O contato 
com o consumidor fica muito mais próximo na produção de serviços, em que 
entenderia os motivos, não a execução, com a máxima qualidade e eficiência. Temos 
como o exemplo o cabeleireiro. Se desejarmos um belo corte de cabelo, e entendermos 
que o prestador de serviço passa por algum problema pessoal, ficaria mais fácil 
entender os motivos da falta da eficiência. Porém, não podemos utilizar o mesmo 
conceito para produção, pois o consumidor não entenderia os motivos da falta da 
qualidade devido ao não acompanhamento da execução. 
 Qualidade nos Serviços: O consumidor que provavelmente participa da operação, 
não julga apenas seu resultado, mas também os aspectos da sua produção. 
• O Modelo de Transformação. 
• Recursos Transformados em Outputs. 
• Bens & Serviços. 
 
 
13 
Tabela 1. Diferenças entre Empresas Industriais e de Serviços. 
 
A Tabela 1 demonstra claramente as características intrínsecas a cada um dos tipos de 
empresa. A indústria possui modelos de padronização mais fácil. Em contrapartida, o serviço 
possui a intangibilidade do produto, que depende da percepção do cliente. 
 
Figura 2: Contato com o Consumidor 
Fonte: Slack (1999) 
 
 Na figura acima, podemos perceber que quanto maior a personalização do serviço, 
maior é seu contato com o consumidor e quanto mais massificado é esse serviço, maior é a 
necessidade de padronização do atendimento e apoio da retaguarda para finalização de 
processos onde temos como exemplo o Telemarketing ou Televendas. 
Serviços Profissionais 
 Os Serviços Profissionais envolvem organizações, como projetos de engenharia e 
arquitetura, médicos, assistência jurídica, consultorias, etc. 
 
14 
São definidos como de alto contato com os clientes, despendendo um tempo 
considerável no processo de prestação do serviço, atendem a um número 
limitado de clientes (volume baixo) e de forma personalizada, proporcionando 
altos níveis de customização (variedade alta), sendo o processo de serviço 
altamente adaptável para atender às necessidades individuais dos clientes e 
podendo ocorrer nas instalações do cliente. (Slack et al. 1999) 
 
Loja de Serviços 
 Segundo Slack et al. (1999), Loja de Serviços são processos de nível intermediário de 
contato com o cliente, ou seja, estão no meio-termo entre padronização e customização. Os 
volumes e clientes atendidos e as combinações de valor das atividades da linha de frente 
(front office) e da retaguarda (back room) são intermediários entre os serviços profissionais e 
os de massa. Envolvem organizações como bancos, restaurantes, hospitais e loja de varejo. 
Este serviço intermediário possui características próprias de operacionalização para poder 
atender ao cliente, não conseguindo, porém, atingir um nível de personalização no 
atendimento devido à própria característica e demanda. 
 
Serviços de Massa 
 Serviços de Massa, segundo Slack et al. (1999), compreendem transações com muitos 
clientes (alto volume), envolvendo tempo de contato limitado ou relativamente baixo, com 
pouca personalização e alta padronização na prestação do serviço (baixa variedade), 
baseados em equipamentos e orientados para o produto, com maior parte do valor 
adicionada no escritório de retaguarda (back room) com relativamente pouca atividade de 
julgamento exercida pelo pessoal de linha de frente (front office). 
 O pessoal empregado não apresenta alto nível de qualificação, efetuando tarefas e 
procedimentos prescritos. Como exemplos: o transporte coletivo, a telefonia, etc. 
Considerando o próprio modelo de fabricação em massa, o grande volume não permite aaproximação direta com o cliente, sendo necessária, em alguns momentos a criação da área 
de apoio ou retaguarda. 
 
Hierarquia dos Sistemas de Produção 
 A hierarquia do Sistema de Produção segue a mesma sequência de Entrada-
Processamento-Saída, em que a junção de pequenas operações forma os macroprocessos. 
Poderíamos citar o exemplo da fabricação de um liquidificador. Para conseguirmos montá-lo e 
oferecê-lo ao consumidor através de um processo macro de montagem, foi antes necessário a 
inclusão de pequenos processos de circuitos e componentes eletrônicos para sustentar toda a 
estrutura macro-operacional. 
 O relacionamento entre consumidores e fornecedores internos, podemos denominar 
micro-operação. O conceito de consumidor interno e externo teve como início o movimento 
da qualidade total, tratando o cliente externo e interno com o mesmo grau de exigência, pois 
somos “clientes” do serviço ou atividade de outros funcionários. Esta abordagem está 
relacionada com a visão da “produção enxuta”, na qual Taichhi Ohno aplicou o conceito do 
supermercado americano dentro das fábricas. 
 
15 
Proteção de Produção 
 A proteção da produção é item importante para a garantia do atendimento, sendo 
necessária em alguns tipos de produção devido à incerteza na previsão da demanda em 
consequência de fatores externos. 
 A proteção se refere ao ambiente externo podendo ser feito de duas maneiras: 
 Proteção Física: Manter estoque de recursos 
 Proteção Organizacional: Distribuir e alocar funções dentro da empresa para que a 
função de produção seja protegida de fatores externos. 
 As críticas e desvantagens do protecionismo de produção referem-se a evitar que a 
empresa se desenvolva e consiga interagir com o ambiente externo, evitando e tardando o 
“amadurecimento da organização”. 
 
2.2 Tipos de Operações de Produção 
Os tipos de operações estão diretamente relacionados aos seguintes aspectos: 
 Volume de Output: Produtos de alto giro ou demanda. Exemplo de produtos de 
baixo valor agregado como grãos ou alimentos vendidos e fabricados de forma 
padronizada, sem diferencial. 
 Variedade de Output: Produtos de inovação que dependem de variedade para se 
diferenciar no mercado. Produtos de tecnologia que constantemente se tornam 
obsoletos em função de configuração e surgimento de novas tecnologias. 
 Variação de Demanda de Output: Produtos de sazonalidade que necessitam de 
prévio planejamento de demanda para atendimento dos níveis aceitáveis. Exemplo de 
produtos como sorvete ou bebidas geladas consumidas em determinado período. 
 Grau de Contato com o consumidor envolvido na produção de OutPut: 
Produtos em que o cliente está próximo do produto final ou serviço e acompanha parte 
do processo tendo a capacidade de escolha. Exemplo a opção de escolher os 
ingredientes de seu alimento no ponto de venda dentro de uma rede de lanchonete. 
 
2.3 Atividades da Administração da Produção 
 Segundo Slack et al. (1999), as atividades da produção são divididas em 
responsabilidade Direita e Indireta da Administração da Produção. 
 
A Responsabilidade Indireta da Administração da Produção está relacionada a: 
 Informar as outras funções sobre a oportunidade e as restrições fornecidas pela 
capacidade instalada de produção. 
 Discutir com outras funções sobre os planos de produção bem como possíveis 
alterações. 
 Encorajar outras funções a dar sugestões para que a função de produção possa prestar 
melhores serviços aos demais departamentos da empresa. 
 
16 
A Responsabilidade Direta da Administração da Produção está relacionada a: 
 Entender os objetivos estratégicos da produção. 
 Desenvolver uma estratégia de produção para a organização. 
 Desenhar produtos, serviços e processos de produção. 
 Planejar e Controlar a Produção. 
 Melhorar o desempenho de Produção. 
 
 As responsabilidades da Administração da Produção vêm constantemente se 
integrando com as demais áreas, pois necessita integrar e responder de forma mais precisa 
para melhor atender aos clientes. 
 As Funções da Administração da Produção tornam-se necessárias para as organizações 
que desejam responder rapidamente às necessidades do cliente, de forma que necessitam 
trabalhar os aspectos gerenciais de gestão dos recursos necessários para poder melhor atender 
ao cliente. 
 
 
 
 
Todas as empresas possuem: 
 área de operações, seja de serviços ou produtos; e 
 gestores responsáveis por desenvolver e viabilizar a execução e continuidade das 
operações. 
 
 A organização possui algumas funções primárias e de apoio, nas quais percebe-se que 
todas tem relação direta com a Administração da Produção, tendo maior ou menor relação de 
acordo com a característica da organização. 
 O modelo abordado de produção é o sistema de entrada, processamento e saída, em 
que a entrada é caracterizada por recursos transformados e de transformação, o 
processamento dá-se através da mudança do estado natural dos recursos transformados e a 
saída é a finalização do bem ou serviço gerado. 
 Para concluirmos esta unidade, é importante entender que as atividades diretas da 
administração da produção estão relacionadas com o desenvolvimento dos objetivos 
estratégicos desenhando as estratégias, produtos, processos, planejando e controlando e 
acompanhando a melhoria dos processos. 
 
 
 
 
 
 
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Explore 
Ritzman, Larry P.; Krajewski, Lee J. Administração da Produção e Operações. Editora: Prentice Hall. 
Moreira, Daniel. Administração da Produção e Operação - Série Temas Essenciais de Administração. 
Editora: Saraiva. 
 
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MOREIRA, D. A. Administração de produção e operações. 5aed. São Paulo: Pioneira, 
2000. 
 
MARTINS, Petrônio G. e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: 
Saraiva, 1998. 
 
SLACK, Nigel (et. all). Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997. 
 
 
 
 
 
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