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Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Esp. Enrico D´Onofrio 
 
Revisão Textual: 
Profa. Esp. Márcia Ota 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tecnologia de Processo 
 
 Cadeia de Suprimentos 
 
 Logística Empresarial 
 
Nesta Unidade, serão abordados os seguintes assuntos: 
 
 a importância da Logística Empresarial e da Cadeia de Suprimentos 
para o desenvolvimento dos processos produtivos; 
 aspectos de tecnologia voltados não só à produção, como também 
à automação. 
 
Assim sendo, no final desta unidade, vocês deverão perceber a importância 
da integração dos fornecedores e clientes para a promoção das operações 
de respostas rápidas e os limites da produção em função dos recursos 
limitados abordados na produção mais e limpa. 
 
Atenção 
Para facilitar o processo de ensino aprendizagem, é importante a realização das atividades 
propostas bem como o acompanhamento e leitura do material complementar e de apoio. 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devido ao aumento das necessidades do nível de exigência dos consumidores tais 
como: velocidade nas respostas, qualidade e custo, os anseios dos consumidores se 
tornam necessidades de produção, que possuem impacto direto na produção. 
Para dar velocidade às operações, buscou-se uma forma de integração em que 
todos os processos operacionais e administrativos estivessem alinhados aos 
fornecedores. A junção das necessidades empresariais foi ao encontro dos aspectos e 
estratégias militares desenvolvidas principalmente na Segunda Guerra Mundial, onde os 
americanos levavam armamentos e mantimentos para a Europa Oriental e Ocidental. Este 
processo foi denominado Logística Integrada. 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
Os aspectos Logísticos estão diretamente ligados à produção, de modo que podemos 
perceber, segundo o Cristopher (1997), que a Logística é o processo de Gerenciar 
estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos 
acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização dos seus canais de 
marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do 
atendimento dos pedidos a baixo custo. 
 
Período Ambiente Foco Industrial Foco Logístico 
1950 Volume de Produção Custo Inventário 
1980 Competição Qualidade Compra/ Produção / Vendas 
2000 Globalização, parcerias e Ecologia Tempo e Espaço Flexibilidade/Agilidade 
Tabela 1. Foco Industrial 
 
Devido à baixa concorrência até 1950, o foco industrial estava voltado à redução dos 
custos e a produção em larga escala marcada por uso da produção batelada e linha de 
produção, porém, com o aumento da concorrência e, consequentemente, o aumento de 
exigência dos consumidores, as organizações começaram a desenvolver os produtos 
diferenciados com menores preços e principalmente com qualidade, ou seja, produtos que 
estavam de acordo com as necessidades alinhadas às especificações técnicas não 
apresentando defeitos. Essas necessidades que foram atendidas estão ligadas ao Sistema 
Toyota de Produção e aos movimentos da Qualidade Total que nasceram posteriormente. 
Segundo Ballou (2012), a Logística Empresarial trata de todas as atividades de 
movimentação e armazenagem, que facilita o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição 
da matéria-prima até o ponto do consumo final, assim como os fluxos de informação que 
colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço 
adequados aos clientes a um custo razoável. 
Conseguimos observar, a partir da figura, a importância da logística na integração entre 
as áreas desde a aquisição e relacionamento com os fornecedores até a entrega e suporte pós 
venda aos clientes e consumidores. 
 
 
8 
 
 
 
 
A Logística não trata apenas de movimentação física, mas também de gerenciamento de 
informações. As informações são de fundamental importância para a integração dos 
processos; portanto, a logística tem como papel a integração de área que existia 
anteriormente, mas que não estava integrada. 
Na definição do autor, percebemos que a Logística integra todas as áreas através do 
gerenciamento das informações para dar mais velocidade e eficiência às operações. 
A necessidade de integração nasceu devido à mudança de comportamento dos 
consumidores que obrigou as empresas a responderem devido à grande concorrência em 
prazos menores, em custos menores, porém de forma personalizada em serviços e com 
produtos variados em produção. 
Assim sendo, o foco industrial a partir de dois mil foi responder no tempo certo e no 
momento em que for desejado no custo que o consumidor entenda como aceitável. 
O aumento do consumo gerado pelo marketing, bem como a redução do ciclo de vida 
dos produtos somado com a escassez do tempo dos consumidores, fez com que nascesse uma 
nova necessidade, principalmente a de disponibilidade no momento em que o produto é 
desejado devido à falta de tempo dos consumidores. 
 
9 
 
 
O sistema produtivo deve estar alinhado com as questões mercadológicas e logísticas 
para responder na quantidade, variedade, qualidade, prazo e preço que o cliente deseja, 
sendo esses alguns dos grandes desafios enfrentados pelas organizações. 
Podemos enxergar a logística suportando o modelo japonês de produção, oferecendo o 
produto certo, no momento certo e no tempo certo, objetivo esse que, muitas vezes, 
confunde-se com o próprio JIT. 
 
 
 
 
 
A Cadeia de Suprimentos nasceu da necessidade de responder aos clientes de forma 
mais eficiente, mais rápido e no menor custo e para isso, a integração é a chave para a 
realização deste feito. 
Para podermos alinhar a Cadeia de Suprimentos, que é a integração entre diversos 
fornecedores, é importante que possamos integrar as áreas da organização que compõe e tem 
parte importante na relação empresa, cliente e fornecedor. 
As Barreiras de integração interna podem ser divididas em estrutura organizacional 
tradicional, propriedade do estoque, tecnologia da informação, capacidade de transferência 
de conhecimento. 
 
10 
 
Em um modelo de estrutura organizacional tradicional funcional, dividida por centros de 
custos, metas e objetivos departamentalizados causam a falta de integração. Podemos 
perceber claramente a falta de integração e conflito de interesses em departamento comercial 
em relação ao departamento de logística, pois são avaliados e cobrados de formas distintas. 
A área comercial é avaliada pela quantidade vendida e a área de logística poderia ser avaliada 
pela quantidade de entrega. Dessa forma, perceba que uma é inversamente proporcional a 
outra. 
A integração entre as áreas é objeto de estudo que deve ser aprofundado em processos 
de negócios, nos quais as áreas de negócios são avaliadas não somente por metas individuais, 
mas também por metas que possuem interface com outras áreas. Por exemplo, a área de 
crédito deve enviar a análise de crédito em até duas horas. Caso isso não ocorra, é gerada 
uma não conformidade que deverá ser justificado pela gerência. 
A equalização dos níveis de estoque em relação ao custo-benefício é importante, pois ao 
mesmo tempo em que o estoque garante a pronta entrega, pode gerar custos desnecessário. 
A tecnologia de informação é um dos itens que está ligado diretamente à definição da 
logística. O gerenciamento dos fluxos de produtos e informações se dá através de um sistema,porém a grande dificuldade dos anos noventa até dois mil foi promover a integração entre os 
sistemas. A falta de integração promovia a falta de comunicação e falhas na tomada de 
decisão. Poderíamos dar o exemplo da aquisição de matéria-prima que era adquirida e 
recebida, porém, a falta de integração entre os sistemas fazia com que a área de vendas não 
conseguisse visualizar em tempo real. 
As organizações modernas estão em busca da capacidade de transferência de 
conhecimento que acaba sendo prejudicada pela grande rotatividade dos colaboradores, não 
conseguindo reter a mão de obra, bem como o fato de os colaboradores em dividirem as 
informações por medo de serem substituídos. 
 
Planejamento Integrado 
O Planejamento Integrado está ligado a três ciclos de atividades que merecem um plano 
integrado para melhor responder ao cliente e cadeia de suprimentos. Os planos são: 
 Plano de Suprimentos. 
 Plano de Produção. 
 Plano de Distribuição. 
 
Planejar Obtenção de Suprimentos 
Segundo Bowersox (2001), o objetivo básico do suprimento é executar a logística de 
entrega pelo menor custo. O valor mais baixo de materiais e peças, em relação aos produtos 
acabados, acarreta uma possibilidade de maior gerenciamento de trade-off entre o custo de 
manutenção de estoque em trânsito e o tempo de deslocamento, visando utilizar meios de 
transporte de baixo custo. 
 
11 
 
Para elaborar um plano de obtenção de suprimentos, começarmos a partir da análise da 
demanda em relação aos recursos disponíveis e após análise do equilíbrio entre necessidade e 
capacidade, traçamos o plano de suprimentos que é o primeiro passo para integração junto à 
cadeia no que tange à obtenção de suprimentos. 
 
Entendendo o Processo de Produção 
Segundo Bowersox (2001), o apoio logístico à produção tem como principal objetivo 
estabelecer e manter o fluxo econômico e ordenado de materiais e estoque em processo para 
cumprir as programações de produção. 
 
A relação entre produção e logística acontece, algumas vezes, em consonância ao 
processo fabril. 
 Essa relação está na transferência do material para a produção no abastecimento de 
linha e na armazenagem de produto acabado. A falta do abastecimento de insumos na 
produção e de controle de produtos acabados ou semiacabados pode prejudicar a produção e 
gerar atrasos aos clientes, consequentemente, prejudicando a cadeia. 
 
Planejar Distribuição 
Segundo Bowersox (2001), as operações de distribuição física abrangem basicamente o 
processamento de pedidos de clientes e a entrega de mercadorias. Portanto, torna-se claro 
que a distribuição física tem influência direta do desempenho de marketing e das vendas, pois 
proporciona a disponibilidade de produtos de maneira econômica e em tempo hábil. 
 
 
12 
 
O plano de distribuição dentro da cadeia de suprimentos está relacionado aos planos de 
marketing, tendo como base a demanda por região para a determinação do planejamento. O 
erro no planejamento da distribuição pode afetar a cadeia de suprimentos e os clientes que se 
localizam em praças atingidas por erros de planejamento da distribuição. 
 
Redes de Operações Produtivas 
As redes fazem parte de uma rede de operações ampla que interliga clientes e 
fornecedores, ambos os lados são denominados de rede de suprimento total ou geral. 
O desenho e acompanhamento dos elos que existem facilita na criação de indicadores 
para acompanhar o relacionamento com os envolvidos. 
 A chave para identificação da rede consiste em entender qual das partes que contribui 
para os objetivos dos clientes. A análise mostrará que nem todos os envolvidos contribuem de 
forma igual para o desenvolvimento da rede e alguns envolvidos não poderão ajudar da 
forma como precisamos. 
Como decisão estratégica, a empresa pode adquirir empresas que compõem a rede com 
objetivos estratégicos diversos, tais como garantir o prazo de entrega de um componente que 
tem grande importância para a produção. 
Este estudo informa as conexões com clientes, fornecedores e em alguns níveis os 
concorrentes. 
A gestão da localização e escolha de localização possui impacto direto da rede, 
aproximando ou afastando cliente e consumidores. Em estudo de concorrência, a importância 
da localização é ainda maior. 
As capacidades dos diversos lugares devem ser distribuídas de forma igual para 
beneficiar a organização, balanceando e ajudando a mesma na programação. 
Pensar em rede não é apenas relacionar os clientes e fornecedores e sim estreitar os 
laços com “os clientes de nossos clientes” e com “os fornecedores de nossos fornecedores”, 
gerando a relação positiva para todos. 
 
 
13 
 
 
 
Tecnologia de Processo 
No mundo moderno, a tecnologia se faz necessária na busca da eficiência e no 
atendimento dos níveis de serviço. Segundo Slack (1999), as tecnologias de processos são as 
máquinas, equipamentos e dispositivos que ajudam a produção a transformar materiais, 
informações e consumidores de forma a agregar valor e atingir os objetivos estratégicos da 
produção. Máquinas de fax, computadores, telefones móveis, ordenhadeiras mecânicas, 
robôs, aparelhos de radiologia, colheitadeiras combinadas, aviões, retroprojetores, scanners de 
reconhecimento de caracteres ópticos, máquinas-ferramentas e máquinas de lavagem de 
carros são todos exemplos de tecnologia de processo. Todas as operações usam tecnologias 
de processos, mesmo as de trabalho mais intensivo. Pode ser somente um telefone, mas ajuda 
a processar seus recursos transformados e, fazendo isso, adiciona valor. 
 
Tecnologia de processo e de produto/serviço 
As diferenças entre tecnologia de processo e tecnologia de produto estão relacionadas, 
porém são distintas. Enquanto a tecnologia de processo está ligada à realização das 
atividades, ou seja, tecnologias para produzir o bem, a tecnologia de produto e serviço está 
relacionada ao avanço que a tecnologia sofreu. 
 
Efeitos do Ciclo de Vida nas tecnologias de produto/serviço e de processo 
Segundo Slack (1999), mesmo que as tecnologias de produtos/serviços e de processos 
possam ser sensivelmente separadas em uma operação produtiva, elas nem sempre vão 
receber igual atenção. Algumas vezes, desenvolver tecnologia de produto será visto como mais 
importante do que desenvolver tecnologia de processo, e algumas vezes vice-versa. Um fator 
que influencia isso é o estágio do produto ou serviço em seu clico de vida, isto é, a maturidade 
do produto. 
Temos exemplo de tecnologias de produtos que sofreram alteração. Como o exemplo 
mais comum temos a vitrola, ou toca discos, que evoluiu para o walkman, posteriormente ao 
Discman e por fim o MP3. 
 
 
 
 
14 
 
Gerenciamento de operações e tecnologia de processo 
Segundo Slack (1999), para melhorar e gerenciar tecnologias de processo, os gerentes 
devem ser capazes de: 
 articular como a tecnologia pode melhorar a eficácia da operação; 
 estar envolvidos na escolha da tecnologia em si; 
 gerenciar a instalação e a adoção da tecnologia de modo que não interfira com as 
atividades em curso na produção; 
 integrar a tecnologia com o resto da produção; 
 monitorar continuamente seu desempenho; e 
 atualizar ou substituir a tecnologia quando necessário. 
 
 
Tecnologia de processamento de materiais, informação e consumidores 
Desde os anos 80, a maioria das operações produtivas tem visto um notável aumento na 
taxa de inovação de suas tecnologias de processo. Radicais mudanças em tecnologias de 
telecomunicações, como as “superavenidas de informação”, a “fábrica do futuro”, totalmente 
automatizada, os aviões maiores e/ou mais rápidos, são somente algumas dastecnologias de 
processo que terão um forte impacto sobre o gerenciamento de operações. 
As tecnologias de processo fazem com que consigamos diminuir o custo de fabricação, 
fazendo com que o produto possa ser utilizado por uma camada maior da população. 
 
Figura 8.3: As tecnologias de processamento de informação dominam outros desenvolvimentos em tecnologia de processamento. 
Fonte: Slack (1999) 
 
 
15 
Tecnologia de processamento de materiais 
A tecnologia de processamento de materiais está ligada à capacidade tecnológica que a 
empresa tem em modificar o estado natural do produto 
Segundo Slack (1999), a forma pela qual, metais, plásticos, tecidos e outros materiais 
são processados, geralmente, melhora com o tempo. Novas tecnologias conformadoras, 
formadoras, cortadoras, moldadoras e ligadoras, usando ferramentas mais duras, eletroerosão 
e lasers impactaram muitas indústrias. 
A busca por tecnologia de processamento de materiais pode gerar minimização das 
perdas dos processos produtivos. 
 
Máquinas-ferramentas de controle numérico 
Segundo Slack (1999), o conjunto de instruções codificadas e os computadores ligados à 
máquina tomaram o lugar do operador, que anteriormente controlava a máquina 
manualmente. Essa substituição dá mais acuidade, precisão e repetitividade ao processo. 
Pode também dar mais produtividade, parcialmente através da eliminação de possíveis erros 
de operador, parcialmente porque o controle por computador pode definir padrões ótimos de 
corte, parcialmente por causa da substituição de mão de obra habilidosa e cara. 
A capacidade de geração de dados e relatórios faz com que esta tecnologia contribua 
para a velocidade e eficiência nas tomadas de decisão operacional e gerencial 
 
Veículos guiados automaticamente (AGVs – Automated guided vehicles) 
Segundo Slack (1999), são pequenos veículos autônomos que movem materiais de e 
para operações agregadoras de valor. São, usualmente, guiados por cabos enterrados no chão 
da fábrica e recebem instruções de um computador central. Variações desse arranjo incluem 
AGVs que têm seus próprios computadores ou sistemas de guia a bordo. Temos os 
transportadores e até transelevadores como exemplo da movimentação de produtos dentro da 
fábrica. 
 
Tecnologia em processamento de informação 
Intercâmbio eletrônico de dados (EDI – Eletronic Data Interchange) 
O EDI é uma importante ferramenta de integração entre empresa, fornecedores e 
clientes. A integração se da através da internet ou extranet tendo os fornecedores acesso à 
parte do banco de dados da empresa para poder realizar o ressuprimento no momento em 
que for desejado. 
Segundo Slack (1999), as redes de intercâmbio de dados, provavelmente, tiveram seu 
maior impacto na forma como pode ser processada a troca interoperações de informações. Os 
detalhes de pedidos colocados junto a fornecedores, pedidos recebidos dos consumidores, 
pagamentos feitos a fornecedores e pagamentos recebidos de consumidores podem ser 
transmitidos através de redes de informação. 
 
16 
 
O EDI permite além da velocidade da própria operação em função da integração entre 
as empresas consegue também agilidade na troca de dados evitando o retrabalho operacional 
voltado a sistemas. 
 
Sistemas de informação gerencial (SIG) 
Os sistemas de informação gerencial são sistemas de apoio à gerência, onde emitem 
relatórios com indicadores de desempenho. Dentro da produção estes relatórios podem ser 
acuracidade do estoque, abastecimento de linha, números de peças defeituosas entre outros. 
Segundo Slack (1999), os gerentes de produção fazem considerável uso do SIG, 
especialmente em suas atividades de planejamento e controle. Os sistemas que estão 
relacionados com o gerenciamento de estoque, o ritmo e a programação de atividades, a 
previsão de demanda, o processamento de pedidos, o gerenciamento de qualidade e muitas 
outras atividades são parte integrante da vida no trabalho de muitos gerentes de produção. 
 
Escala da tecnologia 
As empresas que necessitam de se projetar, devem utilizar uma tecnologia de grande 
escala ou tecnologias de menor escala. Temos o exemplo das impressoras, que podemos 
adquirir apenas uma de grande capacidade e velocidade ou diversas de capacidade menores. 
Segundo Slack (1999), uma manufatura pode projetar sua operação em torno de uma 
única máquina de grande capacidade, ou diversas máquinas menores. Não importa qual a 
tecnologia, há, usualmente, alternativas quanto ao tamanho de uma máquina que seria 
sensato adquirir. As economias da tecnologia em si vão influenciar a decisão. 
A escolha estratégica desta tecnologia contribui para melhor adequar e distribuir os 
recursos dentro da organização. 
Tabela 8.2 – Vantagens das tecnologias de grande escala e de pequena escala 
Vantagens da tecnologia de grande escala Vantagens da tecnologia de pequena escala 
As economias de escala podem levar a custos menores 
por produto ou serviço entregue. 
Boa flexibilidade de mix – cada unidade de tecnologia 
pode estar engajada em diferentes atividades. 
Custos de capital mais baixos por unidade de 
capacidade. 
Alta robustez contra falhas. 
Pode incorporar elementos de apoio e de controle a 
tecnologia (por exemplo, instalações de “sanitários” 
em ônibus grandes). 
Risco de obsolescência mais baixo. 
Pode trabalhar de forma compartilhada para melhor 
utilização (por exemplo, processamento em lotes em 
sistemas de computador centralizados). 
Podem ser alocadas mais perto de onde a tecnologia é 
necessária. 
Fonte: Slack (1999) 
 
17 
Através da tabela, percebemos que a escolha entre as tecnologias está “diretamente 
ligada” à necessidade das organizações, que é “ligada diretamente” à demanda que o 
processo possui. 
 
Produção mais Limpa (P+L) 
A partir da explosão do consumo depois de anos com formas diversas de produção e 
das questões ambientais, legais, econômicas e de imagem, as empresas buscam produzir de 
forma a minimizar os impactos gerados pela poluição. 
Veremos abaixo algumas das abordagens no combate ou minimização das fontes 
geradoras de poluição. 
 
Final de Tubo – End of Pipe 
Esta abordagem é um meio tradicional, que ainda é muito utilizado, onde se tratam os 
resíduos após a geração. 
Segundo Giannetti (2006), esse é um dos meios mais tradicionais, onde o tratamento 
dos resíduos e o controle dos poluentes ocorrem depois que são gerados. 
Após a produção e geração do efluente e resíduo, é iniciado o processo de tratamento 
para que possa dar o descarte adequado. 
 
A Produção mais Limpa 
Segundo Giannetti (2006), o principal ponto desse conceito é a necessidade de 
desenvolver mais e mais os processos de produção, passo a passo, com a análise contínua do 
processo melhorando e otimizando o processo antigo e implantando total ou parcialmente os 
novos processos. 
A produção mais limpa busca a minimização da geração de resíduos e poluentes, 
utilizando técnicas e tecnologias disponíveis para minimizar os impactos ambientais bem como 
a redução de custo, eliminando as perdas desnecessárias. 
Diversos grupos de pesquisas são mantidos por órgãos governamentais e iniciativa 
privada na busca de redução dos impactos ambientais e no aumento da eficiência produtiva 
na busca da redução dos custos. 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
As organizações modernas conseguirão sobreviver respondendo aos clientes na mesma 
proporção na qual eles desejam. O nível de serviço é o mínimo aceitável pelos clientes para a 
realização destes objetivos. 
A Logística tem como objetivo a integração dos processos desde a matéria prima até o 
cliente. A Cadeia de Suprimentostem como propósito integrar todos os envolvidos tais como 
fornecedores e clientes de forma a responder rapidamente à extremidade do canal, 
denominado de cliente. 
A integração das redes é apoiada por sistemas de informação que integram as diversas 
áreas de uma empresa bem como a integração sistêmica entre fornecedores e clientes, 
proporcionando maior velocidade e eficiência das respostas. 
Desde a revolução industrial, os processos produtivos acompanham as necessidades de 
mercado. Houve a evolução da produção em massa com seus respectivos desdobramentos, 
posteriormente tivemos a produção japonesa com sua flexibilidade e redução dos custos e, 
por fim, temos a nova forma de se produzir com grande variedade, baixo custo com entregas 
rápidas para suprir às necessidades dos clientes. 
A resposta rápida e a falta de recursos de produção serão itens que acompanharão os 
profissionais de fábrica na busca do equilíbrio entre o nível de serviço oferecido e os custos 
envolvidos para viabilizar este produto. 
 
 
 
 
 
 
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ILOS - ARTIGOS 
Link: http://goo.gl/mtPY6. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Explore 
 Natura Logística: http://www.youtube.com/watch?v=JSdxG54jkns 
 
 Logística de Distribuição: http://www.youtube.com/watch?v=l4ow9uNXv7Y 
 
 Brasil quem paga é você – Ferrovias e Porto: http://www.youtube.com/watch?v=D3QYBVvy6aE 
 
 História das Coisas: http://www.youtube.com/watch?v=xEgPp1VGWsM 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
BALLOU, Ronald H. Gerencialmento da Cadeia de Suprimentos / Logística 
Empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2008 
 
BOWERSOX, Donald J; CLOSS, David J; COOPER, M. Bixby. Gestão logística de 
cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2001. 
 
CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. São 
Paulo: Pioneira, 1997. 
 
GIANETTI, Biagio F.; ALMEIDA, Cecília M. V. B. Ecologia Industrial: Conceitos, 
ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 2006 
 
SLACK, Nigel (et. all). Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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