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Educação, Gestão e Sociedade: revista da Faculdade Eça de Queirós, ISSN 2179-9636, Ano 5, número 
19, agosto de 2015. www.faceq.edu.br/regs 
 
 
 
 
 
 
MISTANÁSIA E AS AÇÕES DESUMANAS DO SER 
HUMANO: DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO 
NORDESTINOS AO HOLOCAUSTO BRASILEIRO 
 
Marcos Tadeu Garcia Paterra (UFPB/UNICOOP)
*
 
 
 
Resumo 
 
A partir do conceito de mistanásia (também conhecida como de eutanásia social) para 
referência à morte miserável dos excluído, este artigo tem como objetivo alertar sobre 
os atos de exclusão/segregação que, ao longo do tempo e ainda hoje, ocasionam a morte 
de nossos irmãos menos favorecidos. 
 
Palavras-chave: Mistanásia. Exclusão social. Segregação. Miséria. 
 
Abstract 
 
From the concept of social euthanasia to reference the miserable death of the excluded, 
this article aims to warn about the acts of exclusion/segregation that, over time and still 
today, cause the death of our less fortunate brethren. 
 
Keywords: Social euthanasia. Social exclusion. Segregation. Misery. 
 
Introdução 
 
Desde que o ser humano percebeu sua capacidade de criar, isso o colocou em 
extrema vantagem sobre os demais seres da face da terra, especialmente pela capacidade 
racional. Todavia, sempre deixamos que os instintos selvagens fiquem em evidencia, e 
muito embora sejamos humanos, falta muito para que sejamos efetivamente 
humanizados, no sentido humanista do termo (benévolo, agradável, tolerante). 
Impregnado de diversas culturas em que a predominância é a violência, a cada 
geração os “seres humanos” assumem novas posturas e moldam-se novas regras sociais 
 
*
 Psicopedagogo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); atua no setor de Reabilitação Auditiva do 
Hospital Militar General Edson Ramalho (HMER/JP-PB); docente na Cooperativa de Ensino Técnico, 
Fundamental, Médio e Superior da Paraíba (UNICOOP) e membro da Associação Médico-Espírita da 
Paraíba (AME/PB). marcos.paterra@gmail.com 
 
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adequando-se às regiões de seu nascimento. Graças a essas novas regras e aos valores 
éticos e morais reprimem sua índole violenta, mas, por outro lado, dão vazão para que a 
inteligência torne-se sua arma no combate aos eventuais inimigos. 
Analisando o passado, vemos que o Homem sempre com desculpas de “ajudar” 
ou de adquirir poder, provoca direta e indiretamente ações violentas; destacamos, como 
exemplo, a bomba Atômica, que matou milhares de pessoas para mostrar a potência dos 
Estados Unidos contra o Japão, o qual já estava prestes a se render; mas, poucas pessoas 
sabem que anos depois, em 1966, dois jatos da Força Aérea americana colidiram e 
derrubaram quatro bombas “H”1 perto do vilarejo de Palomares, no sul da Espanha. 
Essas bombas tinham potência suficiente para destruir várias cidades grandes de uma só 
vez. Três foram recuperadas, pois caíram em locais de fácil acesso, mas uma delas foi 
perdida perto de uma praia, afundando no lodo. Não houve uma explosão nuclear, mas 
plutônio foi espalhado em uma área ampla (INFO, 2013). 
De acordo com Sérgio Dialetachi (apud FELIX, 2011), esse não é um caso 
isolado; oficialmente, há onze casos registrados de ogivas perdidas. Destas onze 
bombas, sete foram perdidas nos próprios Estados Unidos. Todavia ambientalistas do 
Greenpeace
2
, em 1989, baseados em reportagens e em documentos sigilosos do Exército 
americano, chegaram a uma conta alarmante: existem nada menos que 60 ogivas 
nucleares abandonadas no fundo dos oceanos. 
Esse perigoso arsenal submarino teria sido uma herança, principalmente de 
acidentes com navios ou aviões carregados de armas nucleares, ainda nos tempos da 
Guerra Fria. Se essas bombas perdidas existirem de fato, a possibilidade de um desastre 
é real: 
A alta pressão e a corrosão no fundo do mar podem fazer com que o 
urânio ou o plutônio enriquecido vazem para o ambiente. Isso pode 
atingir toda a vida marinha do local e, em casos mais graves, poluir a 
costa ou dar origem a chuvas radioativas. Para o ser humano, 
dependendo do grau de contaminação, os efeitos podem ser mortais. 
(DIALETACHI, 2010, apud FELIX, 2011, s/p). 
 
 
 
 
1 Bomba de hidrogênio, designação mais adaptada ao seu significado bomba termonuclear, é uma bomba 
que consegue ser até 50 vezes mais forte do que qualquer bomba nuclear a fissão (NUNES, 2015). 
2 O Greenpeace é uma organização ambientalista, não governamental com sede em Amsterdã, com 
escritórios espalhados em mais de 40 países. Atua internacionalmente em questões relacionadas à 
preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. 
 
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1 Mistanásia 
 
Sabemos que o ser humano usa de sua inteligência para se sobrepor e/ou impor 
sua condição sobre as demais espécies e sobre muitos de sua própria espécie. Com a 
desculpa de uso da razão, comete atrocidades contra seu próprio semelhante. Há pouco 
tempo, aqui mesmo no Brasil, tivemos também um fato pouco divulgado, mas que 
mostrou o quanto podemos ser desumanos, como veremos a seguir. 
Utilizamos o conceito de Mistanásia (também chamada de eutanásia social) 
para referência à morte miserável dos excluídos: “Entre as inúmeras vítimas da 
mistanásia estão os pobres que, por exclusão social e econômica, não têm acesso ao 
essencial para a sobrevivência, aos cuidados de saúde, levam vida sofrida e morrem 
prematuramente” (LOPES, 2011, p. 11). Exemplificamos a mistanásia, no Brasil, 
remetendo ao período de 1877 a 1879, quando o país sofria muita seca. Foram quase 
três anos seguidos sem chuvas, com perda de plantações, mortes de rebanhos e miséria 
extrema. A situação foi tão desesperadora que famílias inteiras se viram obrigadas a 
mudar para outros estados, promovendo uma onda de migrações, especialmente no 
Nordeste (ALBUQUERQUE, 1995; NEVES, 2007). 
Segundo Talita Lopes Cavalcante (2015), o cenário era caótico, principalmente 
quando os retirantes chegaram a outras cidades e estados. Devido à miséria extrema das 
pessoas que chegavam, os moradores locais temiam saques ao comércio e aos armazéns. 
Além disso, as cidades para as quais as vítimas da seca se dirigiam começaram a ficar 
cada vez mais apinhadas de flagelados. Fortaleza, por exemplo, converteu-se na capital 
do desespero. De 21 mil habitantes pelo censo de 1872, passou a ter 130 mil; para 
completar o quadro de tragédia, houve um surto de varíola, dizimando milhares de 
pessoas. 
Anos depois da primeira grande seca no século XIX, em 1915 um novo 
episódio assolou o sertão nordestino. Novamente, a seca fez com que diversos 
nordestinos migrassem para grandes cidades. Porém, ao contrário do primeiro episódio, 
o governo cearense resolveu se precaver de uma maneira desumana. O governo criou os 
primeiros currais humanos, campos de concentração
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 “em regiões separadas por arames 
farpados e vigiadas 24 horas por dia por soldados para confinar as almas nordestinas 
 
3 O campo de concentração foi construído na região alagadiça do atual bairro Otávio Bonfim 
da cidade brasileira de Fortaleza. 
 
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retirantes castigadas pela seca” (CAVALCANTE, 2015, s/p). 
Ali ficaram confinadas milhares de pessoas com alimentaçãoe água 
controladas e vigiadas pelos soldados do Exército. Naquele mesmo ano de 1915, após 
incentivos para que os retirantes migrassem para a Amazônia, o curral humano foi 
desativado (THEÓPHILO, 1980). Dezessete anos mais tarde, em 1932, foi a vez de 
reabrir o campo de concentração e criar novos currais humanos. 
Segundo Rios (2006), naquele ano, outra grande seca castigou novamente o 
sertão nordestino, fazendo com que, mais uma vez, milhares migrassem para os grandes 
centros urbanos. Após dezessete anos, nem o governo federal, nem os governos 
estaduais haviam se precavido para diminuir os efeitos da seca e a solução, novamente 
desumana, passou a ser a criação e ampliação dos campos de concentração nordestinos. 
Esses campos de concentração, também conhecidos como campos da fome 
eram regiões cercadas por arames farpados e vigiadas diariamente por soldados para 
confinar os nordestinos afetados pela seca: 
Corpos magros, de cabeças raspadas e numeradas se apinhavam aos 
montes dentro dos cercados de Senador Pompeu, Ipu, Crato (ou Buriti, 
por onde passaram mais de 65 mil pessoas) e o já conhecido Otávio 
Bonfim, eram currais humanos instalados no Brasil para conter a 
massa castigada pela seca dos anos de 1915 e 1932. (CAVALCANTE, 
2015, s/p) 
 
Esse episódio deixa evidente a segregação de flagelados pela seca, por meio da 
ação descabida do governo, a fim de conter o problema. 
Ser humano pode ser uma verdade biopolítica que institui o outro 
como um inumano dentro das relações sociais. O ser humano, 
enquanto ser, possivelmente, foi aquele que racionalizou seu modo de 
viver e por esse motivo passou a existir historicamente. Ele registra 
suas memórias e manipula seus registros. (GARCIA, 2010, s/p) 
 
Para melhor entendimento, devemos explicar que a Mistanásia é a morte 
miserável fora e antes do seu tempo, diferentemente da Eutánasia que significa boa 
Morte e, para fins psicológicos e físicos, assim o é, já que, na maioria das vezes, é 
aplicado um sonífero e depois o medicamento letal. Diferente, a mistanásia é o 
abandono e desprezo ao doente e ao desvalido que não recebe a atenção necessária, 
sendo abandonado à própria sorte (LOPES, 2011). 
Na mistanásia os fatores geográficos, sociais, políticos e econômicos juntam-se 
para espalhar a morte miserável e precoce de crianças, jovens, adultos e anciãos; 
portanto, fome, condições de moradia precárias, falta de água limpa, desemprego ou 
 
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condições de trabalho massacrantes, entre outros fatores, contribuem para espalhar a 
falta de saúde e uma cultura excludente e mortífera. 
 
2 Mistanásia e falta de atendimento médico 
 
Tencionamos aqui colocar em evidencia a omissão de socorro estrutural que 
atinge milhões de doentes durante sua vida inteira e não apenas nas fases avançadas e 
terminais de suas enfermidades. A ausência ou a precariedade de serviços de 
atendimento médico em hospitais ou clínicas especializadas, locais esses que garantem 
que pessoas com deficiências físicas ou mentais (ou com doenças que poderiam ser 
tratadas) morram antes da hora, padecendo enquanto vivem dores e sofrimentos, em 
princípio, evitáveis. 
Seria hipocrisia não mencionar os milhões de crianças que padecem vítimas de 
doenças diversas que culminam com a morte, o que também é uma espécie de 
infanticídio. As políticas do Governo Federal não são voltadas para a solução dos 
problemas da população de rua, mas visam apenas minimizá-los. Sob esse prisma uma 
reavaliação e novas implementações nas políticas públicas são imprescindíveis. 
Esse problema voltado à segregação do ser humano mais flagelado, como foi 
exemplificado anteriormente, não é de hoje, nem é um problema do atual governo ou 
mesmo do anterior, e sim de diversos governos que vêm dirigindo o país desde a 
proclamação da República, pois a violência e o descaso com a vida humana têm sido 
constantes. Podemos afirmar que a história do Brasil mostra grandes e cruéis 
acontecimentos: podem-se citar as guerras civis no Rio Grande do Sul, onde o 
tratamento para com os inimigos era a degola. 
Todavia ao falarmos em mistanásia, o assunto é mais profundo, ultrapassando 
as barreiras da violência e adentrando às da crueldade, onde podemos citar os 
manicômios, mais especificamente dentre tantos, o Hospital Psiquiátrico Colônia de 
Barbacena, fundado em Minas Gerais (1903), que fazia parte de um grupo de sete 
instituições psiquiátricas edificadas na cidade e recebeu o epíteto de Cidade dos Loucos, 
por esse motivo. Atualmente, desses sete hospitais, só três estão em funcionamento 
(ORSI, 2013). 
De acordo com Daniela Arbex (2013), o Hospital Colônia de Barbacena 
tornou-se conhecido pelo público na década de 1980, pelo tratamento desumano que 
 
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oferecia aos pacientes. O psiquiatra italiano Franco Basaglia
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 classificou a instituição 
como um campo de concentração nazista. Em grandes vagões de carga, conhecidos 
como "trem do doido", chegavam os pacientes do Hospital Colônia, em uma época que 
várias linhas ferroviárias chegavam à cidade. Em 1961, a instituição que tinha 
capacidade para 200 leitos, contava com cerca de cinco mil pacientes. 
Para esse hospital eram enviadas "pessoas não agradáveis", como opositores 
políticos, prostitutas, homossexuais, mendigos, pessoas sem documentos, entre outros 
grupos marginalizados na sociedade. A autora (ARBEX, op. cit.) estima que cerca de 
70% dos pacientes não tinham diagnóstico de qualquer tipo de doença mental. No 
período em que houve o maior número de mortes, entre as décadas de 1960 e 1970, o 
que acontecia no hospital foi considerado como "Holocausto Brasileiro". Estima-se que 
pelo menos 60 mil pessoas tenham morrido no Hospital Colônia de Barbacena e 
condições absolutamente desumanas: “Fome e sede eram sensações permanentes no 
local onde o esgoto que cortava os pavilhões era fonte de água. Nem todos tinham 
estômago para se alimentarem de bichos, mas os anos no Colônia consumiam os 
últimos vestígios de humanidade” (ARBEX, 2013, p. 48). 
Daniela Arbex (op. cit) relata o caso de Elzinha, que foi uma sobrevivente do 
inferno vivido em Barbacena. Quando criança, ela foi internada em uma instituição de 
menores e, posteriormente, já adulta, transferida para Barbacena: “Queria que minha 
família viesse aqui só para me ver, para ver que eu estou boa. Não é para eu ir embora 
com eles, não. Não sei porque me internaram criança. Eu não fiz nada com Deus, não 
fiz nada com eles.” (Elzinha)5 
Elzinha conta que nunca ficou trancada ou foi torturada por choques, mas viu 
muitas pessoas passarem por isso. No tempo em que ficou internada nunca recebeu a 
visita dos parentes. Este é um dos fatores que levavam a tantas mortes não ocasionais no 
Manicômio de Barbacena. Segundo os registros locais, o número de internos mortos 
“naturalmente” chegava a 16 por dia. Logo após as investigações no local, foi 
comprovado que eles eram vendidos a faculdades de medicina. Foram 1.853 registros 
encontrados nos documentos antigos do manicômio, com compra comprovada para 17 
faculdades de Minas Gerais e estados mais próximos. Eles valiam aproximadamente 
 
4 Em 1979, Basaglia visitou o Hospital Colônia na cidade de Barbacena, tendo-o comparado aos campos 
de concentração nazistas de Adolf Hitler 
5 Trecho retirado do livro Holocausto Brasileiro de Daniela Arbex (2013). Fonte: <http://www.sindpen-
se.org.br/ver_noticia.php?id_noticia=662&hash=945720651160974521abdd9d59d68ea9>.7 
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200 reais cada e isso favorecia a superlotação do local. 
 
Considerações finais 
 
A mistanásia ou eutanásia social, a morte miserável do excluído, tem sido uma 
constante na história da humanidade e também no Brasil, onde instituições criadas pelo 
ser humano, para o ser humano, colocam em dúvida o próprio sentido de humanidade 
de que somos dotados. 
São exemplos dessa situação, a segregação humilhante levada a efeito no 
Hospital Colônia de Barbacena e nos Campos de Concentração do Nordeste que 
ocasionaram a morte de milhares de pessoas que, de alguma forma, já viviam em 
situação de exclusão social e, por serem pobres, homossexuais, prostitutas, doentes, 
opositores políticos, deficientes ou, simplesmente, diferentes, foram afastadas do 
convívio social, maltratadas, negligenciadas e destituídas dos direitos básicos de todo 
ser humano. Como escreveu Martin (1998, p. 172), “A mistanásia é uma categoria que 
nos permite levar a sério o fenômeno da maldade humana". Assim, resta a questão: quão 
humanos somos nós? 
 
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