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APS CONTABILIDADE PUBLICA 2017 - 5/6SEM

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º/6º semestres
CONTABILIDADE PÚBLICA E GOVERNAMENTAL
SANTOS-SP
 2017
Bruna Caroline – C45HJG0
Camila Antunes–C584EH0
Karine Ferreira – C54GAD2
Lilian Belchior –C436HI0
Reginaldo Teixeira–C45EBD8
Wilson Junior–C47CGC4
APS
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º/6º semestres
CONTABILIDADE PÚBLICA E GOVERNAMENTAL
APS VI apresenta como Exigência para avaliação do Primeiro bimestre, em Disciplina do 5º/6º semestre do Curso de ciências contábeis da Universidade Paulista, sob Orientação do Professor Clóvis.
SANTOS-SP 
2017
Tabela de Siglas
	IDH
	Índice de Desenvolvimento Humano
	ONU
	Organização das Nações Unidas
	SEDUC
	Secretaria Municipal de Educação
	SMS
	Secretaria Municipal de Saúde
	SUS
	Sistema Único de Saúde
	VLT
	Veículo Leve sobre trilhos
	OEA
	Organização dos Estados Americanos
	PPA
	Plano Plurianual
	LDO
	Lei de Diretrizes Orçamentárias
	LOA
	Lei Orçamentária Anual
	IR
	Imposto de Renda
	CPC
	Comitê de Pronunciamentos Contábeis
	CFC
	Conselho Federal de Contabilidade
	OB
	Ordem Bancária
Introdução
O trabalho aqui apresentado tem como objetivo tratar a disciplina Contabilidade Pública e Governamental.
O objetivo do trabalho consiste contabilizar os principais fatos decorrentes da ação dos gestores dos bens públicos, evidenciando, por meio de relatórios contábeis os resultados da administração orçamentária, financeira, patrimonial e de custos, em conformidade com a legislação pertinente, os fatos poderão ser simulados.
O estudo de caso foi feito na prefeitura Municipal de Santos, onde está localizada na Praça Visconde de Mauá, s/n – Centro, Santos – SP, 11010-900. Atualmente é administrada pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa, pelo Vice-prefeito Sandoval Soares e sua equipe de governo.
Optamos por esse ente pelo fato de ser pertencente ao setor público.
Esse trabalho foi elaborado por meio da metodologia de pesquisa acadêmica, de caratér quantitativo. Onde serão apresentados através de dados, números, cálculos e fundamentação teórica.
Neste projeto serão demonstrados quatro tipos de demonstrações. Sendo elas classificadas como: Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial e Demonstrações das Variações Patrimoniais.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Administração Pública
A Administração Pública é um conjunto de órgãos que são formados para alcançar as metas do Governo. Na maior parte das vezes, a administração pública está organizada de forma a reduzir processos burocráticos. Também é comum existir a descentralização administrativa, no caso da administração pública indireta, que significa que alguns interessados podem participar de forma efetiva na gestão de serviços.
Segundo Kohama (2010, p. 09), “Administração Pública é todo o aparelhamento do Estado, preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas”.
A administração pública pode ser direta ou indireta.
Direta: é desempenhada pelos Poderes da União, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. Estes órgãos não são dotados de personalidade jurídica própria. As despesas inerentes à administração são contempladas no orçamento público e ocorre a desconcentração administrativa, que consiste na delegação de tarefas.
Indireta: é a transferência da adminsitração por parte do Estado a outras pessoas jurídicas, sendo que essas pessoas jurídicas podem ser fundações, empresas públicas, organismos privados, etc. Neste caso ocorre a descentralização administrativa, ou seja, a tarefa de administração é transferida para outra pessoa jurídica.
Contabilidade Aplicada ao Setor Público
A história da contabilidade pública no Brasil começa a partir do período Colonial, representada pelo avanço da sociedade e pela necessidade de um controle contábil com o surgimento das primeiras Alfândegas em 1530. Segundo Reis e Silva (2007), tais fatos demonstram as primeiras preocupações com a contabilidade na área comercial. Em 1679, por meio da Carta Régia, foi criada a Casa dos Contos, que era responsável por fiscalizar e processar as receitas e despesas do Estado.
O Brasil passou pelos ciclos do pau-brasil, da cana-de-açúcar e da exploração do ouro, que segundo Buesa (2010), foi, de fato, o período em que se começou a ter uma preocupação maior com o controle das riquezas, pois foi onde começou um movimento migratório jamais visto no Brasil. Foi nesta época que ficou estabelecido o pagamento do quinto, uma forma de taxação sobre a extração do ouro. Ainda nesta época, em 1719, foram criadas as Casas de Fundição e da Moeda em Vila Rica, com a função de aperfeiçoar a cobrança de tributos e tentar diminuir a sonegação de impostos. De acordo com Reis e Silva (2007), a chegada da corte portuguesa proporcionou um desenvolvimento cultural e socioeconômico bem mais amplo na colônia, como: a abertura dos portos às nações amigas, quando o Brasil passou a comercializar produtos com outros países, além de Portugal; a criação do Banco do Brasil, onde se deu origem a emissão do papel moeda, porém, o mesmo, foi fechado depois de um ano devido ao déficit nos cofres públicos; a criação da Imprensa Régia, que publicou o primeiro jornal do Brasil, entre outras.
Diante deste contexto histórico, em 1808, ocorreu uma das mais importantes manifestações da contabilidade brasileira, a chegada da família real portuguesa, que fugia do histórico bloqueio continental imposto por Napoleão.
Após a chegada da família Real, de acordo com Reis e Silva (2007), o desenvolvimento econômico juntamente com a expansão da atividade colonial desencadeou um aumento nos gastos, o que exigiu um melhor controle das contas públicas, e para solucionar este problema, D. João VI aprovou o Alvará de 1808, que criou o Erário Régio e o Conselho da Fazenda. Este Alvará tinha como objetivo unificar a arrecadação, a distribuição e a administração da fazenda real. Ele estabeleceu as regras contábeis, determinando a utilização do método das partidas dobradas, já utilizado em Portugal.
A contabilidade pública, de acordo com Silva et al. (2004), ganhou força e forma a partir da publicação deste Alvará, apesar de o mesmo estar voltado para o controle dos gastos públicos, das receitas e despesas em detrimento do objetivo da contabilidade que é fornecer informações aos seus usuários. Porém já foi um grande avanço, visto que, antes da criação desse Alvará, a contabilidade no Brasil não tinha organização alguma.
Ainda em 1808, o processo de escrituração contábil tornou-se obrigatório nos órgãos públicos, conforme dispõe o texto da carta do Príncipe Regente D. João VI:
Para que o método de escrituração, e fórmulas de contabilidade da minha Real Fazenda não fique arbitrário, e sujeito à maneira de pensar de cada um dos contadores gerais, que sou servido criar para o referido Erário: ordeno que a escrituração seja a mercantil por partidas dobradas, por ser a única seguida pelas nações mais civilizadas, assim pela sua brevidade para o manejo de grandes somas, como por ser a mais clara, e a que menos lugar dá a erros e subterfúgios, onde se escondam a malícia e a fraude dos prevaricadores.[1: Em 28 de junho de 1808, a Corte Portuguesa emitiu alvará escrito pelo Príncipe Regente D. João VI.]
O processo de escrituração da contabilidade, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (2010), só poderia ser feito por profissionais que estudassem aulas de comércio, e essas aulas eram realizadas no Brasil, originárias de Portugal e preparavam os trabalhadores do comércio para o exame na Junta Comercial.
Segundo Reis e Silva (2007), pode ser observado que da época Colonial até o Império, o país sofreu algumas influências de Portugal. Pelo fato do vínculo que existia entre os dois países, as medidas criadasna metrópole, posteriormente, eram adotados na colônia, como por exemplo, a criação do Erário Régio e a utilização do método das partidas dobradas. O desenvolvimento contábil, na época, estava fortemente ligado às necessidades da sociedade como mostra a criação das aulas de comércio.
Em 25 de março de 1824, dois anos depois da declaração de independência, foi outorgada, pelo então Imperador D. Pedro I, a primeira constituição do País. De acordo com Silva et al. (2004, p. 21), esta Carta Magna:
[...] estabeleceu os princípios gerais da administração pública, criou o Tesouro Nacional para executar, controlar e escriturar as receitas e as despesas e também estabeleceu o princípio da anuidade do orçamento, que era executado pela Assembleia Geral, visando um controle maior e periódico das receitas e despesas.[2: SILVA, C. C. E. et al. Evolução da contabilidade pública. 2004. 21 f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Contabilidade e Auditoria Governamental) - Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, Universidade de Brasília, Brasília, 2004.]
[...] a falta de um sistema de contabilidade adequado foi motivo de vergonha nacional em 1914, no momento em que a Inglaterra se recusou a conceder empréstimos ao Brasil, pelo fato do Ministro da Fazenda não conseguir apresentar aos emissários a documentação contábil para comprovar as garantias oferecidas.[3: SILVA, C. C. E. et al. Evolução da contabilidade pública. 2004. 33 f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Contabilidade e Auditoria Governamental) - Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, Universidade de Brasília, Brasília, 2004.]
Tal constrangimento permitiu que no início de 1922 fosse assinado por Epitácio Pessoa, o presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, o Decreto nº 4.536 que aprovou o Código de Contabilidade Pública. Segundo Lock e Pigatto (2005, p. 46), o referido código “foi o coroamento dos esforços de organização e sistematização para se construir uma contabilidade realmente informativa”.
Esse fato já caracterizava uma preocupação maior dos governantes para com a população, entendendo que se devia dar um destino mais correto para o dinheiro público, que de alguma forma beneficiasse a população, e não a uma minoria, mas ainda sem transparência alguma.
Já com a administração burocrática em vigor e tendo como base o Decreto de 1940, foi promulgada, em 17 de março de 1964, a lei 4.320, que foi um divisor de águas para a contabilidade pública, uma lei criada à frente do seu tempo, tanto que ainda vigora até os dias de hoje. Este documento estatui normas orçamentárias e contábeis, reafirma conceitos de exercício financeiro, determina quais demonstrações devem ser apresentadas pelas entidades da administração e a estrutura dessas demonstrações.
Após quase vinte anos, com a evolução da administração gerencial, que fora implantada em 1967, e que precisou evoluir naturalmente devido ao processo de globalização que o país vinha sofrendo, e logo após o fim da ditadura militar, foi publicado, em 1986, o Decreto nº 95.432/86, que criou a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), na estrutura do Ministério da Fazenda, com o intuito de promover a integração e a modernização dos sistemas de programação financeira, de contabilidade e de execução orçamentária dos Órgãos e Entidades Públicas do Governo Federal.
A criação da STN foi seguida pela instituição do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), em 1987 que teve o intuito de acabar, ou pelo menos, diminuir os problemas administrativos da União e seus objetivos eram: promover mecanismos adequados, para o controle diário da execução contábil, financeira e orçamentária, aos Órgãos da Administração Pública; possibilitar que a contabilidade pública seja fonte confiável e tempestiva de informações gerenciais para a Administração Pública; integrar as informações em todo âmbito do Governo Federal e ainda fornecer maior transparência dos gastos públicos.
Foi publicada, em maio de 2000, a Lei complementar nº 101, a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipulou para toda a federação: restrições às operações de crédito, limites de dívida consolidada, garantias, restos a pagar e despesa de pessoal, entre outras medidas, com a finalidade de assegurar o equilíbrio das finanças públicas e criar instrumentos de transparência da gestão fiscal.
As principais necessidades que levaram a criação da LRF, segundo (COCHRANE, 2003), foram: o controle das contas públicas, de forma a evitar déficits; a necessidade de planejar a ação governamental, aplicando os recursos de forma racional e sustentável; controlar as despesas com pessoal e do montante da dívida pública e transparência da gestão orçamentária e financeira. A LRF abrange todos os órgãos de todos os Poderes, fundações, autarquias, fundos e empresas estatais dependentes de todos os entes da Federação.
A referida Lei Complementar trouxe algo que a população almejava desde a promulgação da Lei nº 4.320 em 1964, que é o aumento da transparência dos gastos públicos, pois nada mais justo que o indivíduo saber como está sendo gasto o seu dinheiro. E essa iniciativa também dá um ar de segurança e confiança bem maiores ao governo em relação á população e a possíveis investidores.
A LRF segundo (RIBEIRO, 2009), pode ser compreendida como um contrato que é firmado entre o governo federal e os governos subnacionais, cujo objetivo principal é o equilíbrio fiscal. E para que esta Lei seja respeitada, ela também traz mecanismos de punição neste contrato. Como por exemplo: quando o governo não respeita o limite de dívida estabelecido no contrato ou deixa de arrecadar e nem cobra os tributos de sua competência, o mesmo terá suspensas as transferências voluntárias da União.
Seguindo este processo de evolução da contabilidade pública, atualmente, a mesma passa por um momento histórico no Brasil. O desenvolvimento do processo de convergência às normas internacionais, que busca informações padronizadas e de maior qualidade, é uma clara revolução para a contabilidade brasileira. O setor público segue as IPSAS (Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público), e que são editadas pelo IFAC (Federação Internacional de Contadores), que é uma organização mundial, que o Brasil faz parte, e que tem o objetivo de colaborar com o desenvolvimento da economia internacional, além de ser responsável pela edição das IPSAS.
Acompanhando a tendência mundial de otimização da contabilidade, o Ministério da Fazenda publicou, em 25 de agosto de 2008, a Portaria 184/08, que, segundo o Tesouro Nacional (2013), é considerada o marco inicial do processo de convergência da contabilidade aos padrões internacionais.
Fazendo parte desse processo, a STN edita o MCASP (Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público), anualmente, de acordo com as IPSAS e com as normas do Conselho Federal de Contabilidade, o mesmo estipula regras e procedimentos contábeis a serem seguidos por toda Administração Pública. Ainda em 2008, o CFC publicou as NBCASP (Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público), que também fazem parte do processo de convergência às normas internacionais e as mesmas têm observância obrigatória para as entidades do setor público.
Outro ponto importante neste processo de convergência, de acordo com o Tesouro Nacional (2013), foi à tradução das IPSAS, que é resultado de um trabalho conduzido pelo Comitê Gestor de Convergência do Brasil, juntamente com o Conselho Federal de Contabilidade, com o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e com o auxílio técnico da Secretaria do Tesouro Nacional.
A motivação para a convergência dos padrões contábeis brasileiros aos internacionais, de acordo com (LOPES 2010), é a importância de que os entes públicos ofereçam informações contábeis comparáveis e transparentes, que sejam compreendidos por analistas, investidores, contabilistas e demais usuários, independente de sua localização e origem. O novo modelo também tem o objetivode resgatar a essência da contabilidade pública, dando a importância adequada ao patrimônio público, que é o seu objeto.
Além da mudança do foco da contabilidade governamental, que antes era o orçamento e agora passa a ser o patrimônio público, este processo de convergência também traz algumas mudanças significativas para a contabilidade pública, de acordo com o Tesouro Nacional (2013) e o Tribunal de Contas do Mato Grosso (2011). São elas:
- A alteração do regime misto (que considera as receitas pelo regime de caixa e as despesas pelo regime de competência) para o regime de competência, de forma integral, tanto para despesas quanto para receitas;
- Implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), que é um plano de contas único e padronizado para toda a Federação;
- A implantação do sistema de custos e a elaboração do Balanço do Setor Público Nacional, que é a consolidação das contas dos entes da federação, ambos previstos na LRF;
- Evidenciação contábil de valor real, onde a contabilidade pública passa a utilizar a amortização, depreciação, exaustão, reavaliação, provisões e redução ao valor recuperável, com o objetivo de demonstrar o valor real, e no momento certo, dos bens direitos e obrigações;
- Registro dos bens de uso comum, que são bens de vida útil determinável, feitos com recursos públicos e que gerem benefícios, como a pavimentação de ruas. Eles devem ser registrados no ativo imobilizado e consequentemente depreciados com o passar do tempo.
É importante frisar que orçamento público não perdeu a sua relevância, pois ainda é um instrumento de gestão que é utilizado pelas entidades e organizações. Com a mudança do foco, a contabilidade pública não deixará de utilizar o orçamento, porém o mesmo se equalizará ao Patrimônio, que estava um tanto quanto esquecido. Ambos irão atuar paralelamente, isso significa, de acordo com o Tribunal de Contas do Mato Grosso (2011), que a contabilidade pública irá resgatar a sua essência, evidenciando os atos e fatos que alteram ou possam vir a alterar o patrimônio, sem se descuidar, todavia, dos registros orçamentários.
Quanto aos prazos e em quais entes da federação estas mudanças, obrigatoriamente, devem ser implantadas, desde a Portaria nº 406/2011, que foi alterada pela Portaria nº 828/2011, que se discute esse assunto, sendo a mesma alterada, ainda, algumas vezes. Abaixo segue um quadro resumido sobre os cronogramas antigos e o que está em vigor atualmente, de acordo com a Portaria STN nº 753 (2012).
Quadro 1 – Cronogramas de acordo com a Portaria STN nº 753 (2012)
	Partes da MCASP 5ªedição
	
Portaria STN nº 828/2011
	
Portaria STN nº 437/2012
	
Portaria STN nº 753/2012 (atual)
	
Parte IV - PCASP
	
2013 p/ União, Estados DF e Municípios
	
2013 p/ União, Estados DF e Municípios.
	
Até o fim de 2014 p/ União, Estados, DF e Municípios.
	
Parte V - DCASP
	
2013 p/ União, Estados DF e Municípios.
	
2013 p/ União, Estados, DF e Municípios.
	
Até o fim de 2014 p/
União, Estados, DF e
Municípios
	
Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais
	
Gradualmente a partir de 2012 e integralmente até o final de 2014 p/ União, Estados, DF e Municípios.
	
Gradualmente até o final de 2014 p/ União, Estados, DF e Municípios.
	
Gradualmente até o final de 2014 p/ União, Estados, DF e Municípios
	
Parte III – Procedimentos contábeis específicos
	
2012 p/ União, Estados, DF e Municípios.
	
2013 p/ União, Estados, DF e Municípios.
	
2013 p/ União, Estados, DF e Municípios.
	
Consolidação das contas dos entes da federação
	
2013/2014 com adoção integral do PCASP
	
2013/2014 com adoção integral do PCASP
	
2014/2015 com adoção integral do PCASP e das DCASP
Fonte: http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/5001/1/21005066.pdf[4: Portaria nº 753, de 21 de dezembro de 2012. Altera a Portaria nº 337, de 12 de julho de 2012, e a Portaria nº 828, de 14 de dezembro de 2011, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 26 dez 2102; Seção 1:9.
]
E os entes que não cumprirem os prazos estabelecidos pela Portaria STN nº 753/2012, segundo o Tesouro Nacional (2013), poderão ficar impedidos de receber transferências voluntárias, de contratar operações de crédito e de estarem sujeitos a outras restrições por parte do seu respectivo Tribunal de Contas.
História da cidade de Santos
Localizada no litoral paulista e a 72 quilômetros da capital, a cidade de Santos ostenta o 5º lugar no ranking de qualidade de vida dos municípios brasileiros, conforme Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) aferido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com base nos níveis de expectativa de vida, educação e PIB per capita.
As atividades ligadas ao Porto - o maior da América Latina, com 13 quilômetros de extensão e por onde passa mais de um quarto de todas as cargas que entram e saem do Brasil, configuram como principal fonte de riquezas do município, fazendo de Santos a cidade da Região Metropolitana da Baixada Santista mais importante economicamente e uma das mais ricas do país. Os setores do Turismo, de Serviços e da Pesca em geral completam a lista de maiores atividades da economia santista, mas a exploração de extensa camada pré-sal de petróleo e gás na Bacia de Santos, descoberta anunciada em 2006 pela Petrobras, já causa impactos positivos e deverá ser um dos motores na década atual.
De um lado a economia pujante, de outro sua vocação para o lazer. Santos tem como principal atrativo os sete quilômetros de praia, acompanhados pelo maior jardim de orla do mundo - título concedido pelo Guinness Book, o livro dos recordes.
Em pé de igualdade com os jardins e a praia, como principais pontos turísticos e cartões-postais da cidade, está o Centro Histórico. Região vizinha ao complexo portuário, o Centro conserva vivo em suas estreitas e charmosas ruas com calçamento de pedra um passado de glórias com a comercialização do café, que já figurou como principal produto de exportação brasileiro. A cidade tem se destacado também no turismo de negócios e no ecoturismo, já que quase a totalidade de sua porção continental se mantém preservada, o que a confere importância à preservação do Meio Ambiente como premissa da cidade.
População: 419.400 habitantes (Censo 2010 - Instituto Brasileiro de Geografia Estatística/IBGE)
Aniversário: 26 de Janeiro
A prefeitura municipal de Santos tem sua infraestrutura dividida em:
Educação: O principal objetivo da SEDUC (Secretaria Municipal de Educação) é assegurar a qualidade do ensino nas 80 unidades da rede municipal e consolidar Santos como uma Cidade Educadora, assim como cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 
Saúde: A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) tem o objetivo de planejar, organizar, controlar e avaliar iniciativas executadas em Santos relacionadas a esta área, em conformidade aos preceitos do SUS (Sistema Único de Saúde). 
Transporte: A cidade de Santos possui linhas de ônibus urbano, pontos de táxi, relação de ônibus intermunicipais, veículo leve sobre trilhos (VLT) e a rodoviária.
Governo Municipal – Gabinete do Prefeito: Deputado mais jovem eleito em 2006, Paulo Alexandre Barbosa, com o maior número de votos na história do estado de São Paulo (182.654), foi reeleito em 2010 com 215.061 votos, tornando-se o segundo deputado mais votado em todo o Estado e também o campeão de votos em Santos. 
Turismo: A cidade possui várias opções em relação ao turismo, como o Orquidário de Santos, Bolsa Oficial de Café, Museu Pelé, Jardim Botânico de Santos, Museu de Pesca de Santos, Estádio de Futebol “Vila Belmiro”, entre outros.
Orçamento Participativo
O orçamento participativo é um importante instrumento de suplemento da democracia representativa, pois permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do orçamento da prefeitura. Além disso, ele desperta o exercício da cidadania, o compromisso da população como bem público e a corresponsabilização entre governo e sociedade sobre a gestão da cidade.
Com o resultado histórico de 80.287 votos, o Orçamento Participativo 2017 bateu o recorde de participantes desde a sua implantação em 2013.
Democraticamente, os munícipes puderam decidir, por meio de voto, as prioridades de investimentos e serviços que a Prefeitura municipal de Santos deve adotar na proposta orçamentária de 2018. A maior participação havia sido em 2016 com o total de 9.236 votos.
As propostas de melhorias incluíram as áreas de Cidadania e Ação Social, Cultura, Esportes e Turismo, Meio Ambiente, Serviços Públicos, Educação, Saúde e Mobilidade Urbana.
Contabilidade Pública
A Contabilidade Pública é um segmento da contabilidade, aplicada nas Entidades Publicas voltada para os registros, os controles e a demonstração dos fatos que afetam o patrimônio publico, fatos esses responsáveis pela apuração na arrecadação das receitas, no pagamento das despesas e variações do patrimônio publico da União, dos Estados, dos Municípios e suas respectivas Autarquias e Fundações, demonstrados nos Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, além de outros quadros demonstrativos.
As principais normas da Contabilidade Pública brasileira estão definidas na lei nº 4.320/64, atualmente conquistando maior destaque e valorização com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), determinando parâmetros a serem respeitados como o planejamento governamental, o equilíbrio fiscal (arrecadar mais e gastar menos), o controle do endividamento público e a transparência na gestão fiscal.
”Segundo esse instrumento normativo, a contabilidade publica deve permitir o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.”[5: ARAUJO; ARRUDA, 2012, p. 19.]
Para atingir tal objetivo, é necessária uma metodologia especialmente gerada para tal, sendo necessária a utilização de contas escrituradas nos seguintes sistemas:
Sistema Orçamentário - são contas que realizam o controle do orçamento aprovado e da sua execução. É no Sistema Orçamentário que são feitos os registros entre as receitas e despesas, de acordo com as definições da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais. Apresenta no final do exercício vigente a comparação entre o que foi previsto e os registros do que foi executado.
Sistema Financeiro – é nesse sistema que abrange todos os movimentos (débito e crédito) de natureza financeira e apresenta no final de cada exercício o resultado financeiro alcançado.
Para registro de fatos na área pública o sistema financeiro utiliza contas financeiras, pois registra a movimentação da entidade e saída de espécie.
O Sistema Financeiro apresenta o fluxo de caixa da entidade, onde os recursos recebidos, são ordenados como receita orçamentária, já os recursos de terceiros que passar pela entidade, são classificados como receitas extra orçamentárias.
Sistema Patrimonial - é formado por contas que registram as movimentações que contribui para a formação do patrimônio da entidade, bem como suas variações, superveniências e insubsistências ativas e passivas, demonstrando ao final do exercício o resultado da gestão econômica.
Sistema de Compensação - registra e controla as contas de direitos e obrigações, surgidas através de contratos e convênios ou ajustes, que possam afetar o patrimônio, sendo demonstrado em balancetes mensais.
Na Contabilidade Pública o elemento mais importante é o balanço de resultados, onde são mostradas as receitas e as despesas demonstrando como foram recebidos os recursos e de que maneira foram gastos.
Diferentemente de outros ramos da Contabilidade, onde a visão do profissional contábil é voltada para o lucro e o patrimônio, a Contabilidade Pública tem sua visão voltada para a gestão. 
Planejamento Público
O Orçamento público é o instrumento de gestão de maior magnitude e provavelmente o mais antigo da administração pública, feito através de lei do Poder Executivo que determina as políticas públicas para o exercício que se referir. Partindo da intenção inicial de controle, o orçamento público tem evoluído e vem incorporando novas ferramentas.
O orçamento público é uma forma de planejar as atividades a fim de ter o controle do que possa vir a ocorrer para utilizar os recursos de maneira adequada.
No Brasil, o orçamento reveste-se de diversos requisitos legais. Sua existência está prevista constitucionalmente, materializada anualmente numa lei específica que “estima a receita e fixa despesa” para um determinado exercício.
Por causa dessa característica, as despesas só poderão ser realizadas se forem previstas ou incorporadas ao orçamento.
Adicionalmente ao conselho constitucional, é importante observar o citado no art. 2º da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, transcrito a seguir:
Art. 2º. A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica, financeira e programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.[6: Art. 2º da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.]
Na elaboração do Orçamento Público devem respeitar-se os seguintes princípios orçamentários:
Príncipio da Unidade – deve existir apenas um orçamento para um exercício financeiro;
Príncipio da Universalidade – Na Lei Orçamentária deve conter todas as receitas e despesas.
Príncipio da Anualidade – Preescreve um período de tempo para a estimativa da receita e fixação da despesa, ou seja, a cada 12 (doze) meses deve-se realizar um novo orçamento.
Príncipio da Exclusividade - determina que só deverá constar na lei orçamentária anual dispositivo referente à previsão de receita e à fixação de despesa;
Príncipio da Publicidade – o conteúdo orçamentário deve ser divulgado para conhecimento do público.
As Leis Orçamentárias são: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).
Plano Plurianual (PPA)
É a lei onde os poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, correspondente ao planejamento no primeiro ano do governo estabelece os objetivos e as metas fixadas que terá vigência de quatro anos, onde será encaminhado pelo Poder Executivo, até 31 de agosto do primeiro ano do mandato, ou seja, três meses antes do fechamento do primeira exercício financeiro e sancionada até 22 de dezembro data de encerramento da seção legislativa.
A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração publica federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada.[7: ARAUJO; ARRUDA, 2012, p. 67.]
Fica estabelecido que todo investimento, que ultrapasse o exercício financeiro não pode ser executado, se não estiver sido incluído previamente no plano plurianual ou sem uma lei que determine sua inclusão, sendo considerado crime de responsabilidade fiscal.
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
É a Lei que diz como deverá ser feito o orçamento anual e quais são os gastos mais importantes para aquele período. Assim estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte. O PPA precisa ser ajustado durante o período de 4 anos, e a LDO que elabora e estipula os orçamentos anuais de acordo com o que foi definido no plano plurianual, orçamentos esses fiscais, de investimentos e seguridade social, determinando quais são as despesas mais importantes que o governo deve fazer a cada ano.
A lei de diretrizes orçamentarias compreenderá as metas e prioridades da administração publica, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a politica de aplicação das agenciasfinanceiras oficiais de fomento.[8: KOHAMA, 2010, p. 37.]
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentaria deve ser encaminhado até 15 de abril, oito meses antes do final do exercício financeiro, pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, onde é discutido e alterado na comissão mista de orçamentos para depois ser votado no congresso até 17 de julho. É o único projeto de lei que se não for votado dentro do prazo, impede que o congresso entre em recesso.
Lei Orçamentária Anual (LOA)
O LOA é feito por meio da Lei de diretrizes orçamentárias e proposta orçamentária da união, tendo como objetivo concretizar a realização dos projetos estipulados compativeis como Plano Plurianual. 
É a Lei que trata do orçamento fiscal que refere-se aos Poderes Executivo e Legislativo, orçamento de investimento das empresas que o Estado participe direta ou indiretamente e detenham a maioria das cotas do capital social e orçamento da seguridade social que trata das ações de saude, previdencia e assistencia social.
O governo precisa estimar quanto vai arrecadar para custear as despesas do ano seguinte, por isso a LOA não compreende apenas as despesas, mas também as receitas esperadas para aquele ano, receitas vindas principalmente das cobranças de tributo, como IR e Contribuição previdenciária. Nenhuma das despesas pode ser executada fora do orçamento, mas nem tudo é feito pelo governo federal.
Finalizando, podemos dizer que a lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao melhor atendimento e bem-estar da coletividade.[9: KOHAMA, 2010, p. 40.]
Processo de Elaboração do Orçamento
O processo de elaboração do orçamento cumpre as exigências estabelecidas na Constituição Federal, sendo preparado no primeiro ano do mandato de um prefeito, para vigorar a partir do segundo ano até o primeiro ano de mandato do próximo chefe do Executivo.
Visando a ação planejada e transparente da elaboração do orçamento, surge a Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, que através do § 1º do artigo 1º diz:
§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.[10: Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.]
Conforme a Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000 a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, em regime nacional, padrão a ser seguido com relação aos gastos público da união, dos estados e municípios brasileiros. As limitações orçamentárias tendem proteger a situação fiscal dos entes federativos, conforme seus balanços anuais, com o proposito de garantir as a melhora financeira de estados e municípios, a aplicação de recursos nas esferas. Essa lei foi instituída na tentativa de impedir uma prática comum de alguns governantes, que faziam grandes gastos ao final de seu mandato para que esses valores fossem pagos pelos próximos representantes eleito do estado e município.
A lei de responsabilidade fiscal determina maior transparência nos gastos públicos, o que é de grande eficácia no combate à corrupção.
O processo de elaboração do orçamento é dividido em quatro etapas: planejamento (definição dos objetivos a serem obtidos), programação (definição das atividades necessárias para atingir os objetivos), projeto (estimativa dos recursos de trabalho necessários) e orçamentação (Estimativa de recursos financeiros para pagar).
Para fazer emendas ao projeto de lei do orçamento anual, estas têm que ser compatíveis com o plano plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e indicar quais serão os recursos necessários. Logo abaixo, segue o quadro com os prazos das Leis Orçamentárias.
Figura 1 – Quadro de prazos das Leis Orçamentárias
Fonte:http://www.cpcrs.com.br/blog/wpcontent/uploads/2015/09/Or%C3%A7mento-P%C3%BAblico-TRT4-Ta%C3%ADs-Flores.pdf – Acessado em: 20 set. 2017[11: Disponível em: http://www.cpcrs.com.br/blog/wpcontent/uploads/2015/09/Or%C3%A7mento-P%C3%BAblico-TRT4-Ta%C3%ADs-Flores.pdf/ – Acessado em: 20 set. 2017]
Estrutura dos Balanços Públicos
Os balanços públicos tem um atributo próprio, baseado na escrituração dos atos e fatos das entidades públicas e necessitam cumprir as regras da contabilidade pública.
Para uma estrutura adequada dos balanços públicos é de suma importância a elaboração de quatros peças denominadas balanço orçamentário, balanço financeiro, balanço patrimonial e demonstração das variações patrimoniais, para esclarecer a movimentação ocorrida no período.
Balanço Orçamentário
O Balanço Orçamentário é construído demonstrando as receitas e as despesas orçamentárias por categoria econômica origem e espécie, apontando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo a realizar.
Evidencia as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, através do Balanço Orçamentário é possível constatar a ocorrência de superávit, déficit ou equilíbrio orçamentário.
É um quadro divido em receitas e despesas, cada uma delas subdivida em quatro colunas. Nas receitas temos título por categoria econômica, previsão que representa o montante da receita prevista, execução que se refere ao total de execução da receita e por último a diferença entre a receita prevista e a executada.
 Já em despesas a coluna título relaciona os títulos por tipo de crédito e dentro de cada um por categoria econômica, fixação apresenta o montante da despesa fixada, execução diz respeito ao total da despesa executada, apresenta também a diferença entre a despesa fixada e a despesa executada.
Utiliza-se a análise do Balanço Orçamentário para organizar os indicadores que servem de suporte para avaliação da gestão responsável.
O balanço orçamentário deve ser elaborado conforme modelo agregado na Lei 4.320/64.	
“O balanço orçamentário, definido no art. 102 da Lei n° 4.320/64, apresenta as receitas estimadas e as despesas fixadas no orçamento em confronto, respectivamente, com as receitas arrecadadas e com as despesas realizadas”.[12: Art. 102 da Lei n° 4.320/64]
Balanço Financeiro
É um quadro com duas colunas representadas pelas receitas (ingressos) e despesas (dispêndio), onde são demonstradas as movimentações financeiras do exercício. 
“O balanço financeiro espelha a movimentação dos recursos financeiros do Estado, demonstrando seu saldo inicial, os ingressos (receitas), os egressos (despesas) e o saldo apurado no exercício corrente que será transferido para o próximo exercício”.[13: ARAUJO, Inaldo; ARRUDA, Daniel. Contabilidade Pública: Teoria à Prática. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p.159.]
A receita é desdobrada nos títulos, receita orçamentaria, receita extra orçamentaria e saldo disponível do exercício anterior.
As despesas apresentam: despesa orçamentaria, despesa extra orçamentaria e saldo disponível do exercício seguinte.
A receita orçamentária será avaliada pelos valores realmente arrecadados, já a despesa orçamentaria será reformada pelos valores realizados.
Este demonstrativo deve evidenciar todos os recursos financeiros que ingressaram no órgão e os que foram pagos pelo mesmo. A análise possibilita a geração dos indicadores que servirão de suporte para avaliação da gestão financeira.
Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial compreende o conjunto de bens, direitos e obrigações das entidades que compõem a administração pública.
Bruni (2010, p. 02) define o Balanço Patrimonial da seguinte forma:
O primeiro e maisbásico relatório da Contabilidade preocupa-se em apresentar, de forma distinta, bens e direitos separados das obrigações e patrimônio líquido. Por sempre representar uma situação de equilíbrio, recebe o nome de Balanço Patrimonial, representando uma fotografia em um dado momento do patrimônio da entidade. É estático e representa um instante da situação patrimonial.[14: BRUNI, Adriano Leal. A análise contábil e financeira. São Paulo: Atlas, 2010. – (Série desvendando as finanças; v. 4).]
O que difere no balanço patrimonial aplicado ao setor público, é a forma em que os elementos patrimoniais são agrupados tanto no ativo quanto no passivo. O balanço patrimonial demonstra o ativo financeiro e o permanente, o passivo financeiro e o permanente, o saldo patrimonial e as contas de compensação.
A importância do Balanço Patrimonial na contabilidade pública é a preparação dos indicadores que auxiliam a gestão de patrimônio.
Demonstração das Variações Patrimoniais
A Demonstração das variações patrimoniais demonstram as alterações ocorridas no exercício das contas patrimoniais, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indica o resultado patrimonial do exercício.
“A demonstração das variações patrimoniais evidencia as alterações verificadas no patrimônio, resultante ou independentes da execução orçamentária, e indica o resultado patrimonial do exercício”. (ARAUJO, ARRUDA, 2009, p.170)[15: ARAUJO, Inaldo; ARRUDA, Daniel. Contabilidade Pública: Teoria à Prática. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p.170.]
É constituído por quadro com duas sessões, uma para variações ativas e outra para as passivas. As duas colunas são desdobradas em dois grupos, os resultantes da execução orçamentaria e os independentes da execução orçamentária, possui também o resultado patrimonial podendo apresentar déficit, ou superávit. 
O resultado é a comparação das variações ativas e passivas, sendo o mais amplo que se pode apurar na área pública, em função do mesmo é possível englobar o resultado orçamentário e o financeiro.
Receitas
A receita é todo capital que entra proveniente da atividade empresarial, como venda de produtos, serviços, rendimentos de aplicações financeiras, cobrança de royalties etc. Ou seja, é um dinheiro que contribuirá como parcela positiva na hora de fazer as contas do lucro gerado. A diferença fundamental está no fato de que gera aumento do ativo patrimonial da empresa. Caso contrário, não será receita.
De acordo com as normas contábeis do CPC, as receitas são definidas no item 4.25 como aumentos nos benefícios econômicos durante um período contábil, com entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição dos passivos, que resultam no seu aumento do patrimônio líquido. No item 4.29 do CPC podemos observar também que a definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. As receitas são ganhos de bens e direitos que acrescentam no aumento do patrimônio líquido.
Receitas Públicas
Receita Pública é uma derivação do conceito contábil de Receita, que agrega outros conceitos utilizados pela administração pública, em virtude de suas peculiaridades.
No entanto, essas peculiaridades não interferem nos resultados contábeis regulamentados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC – por meio dos Princípios Fundamentais, uma vez que a macromissão da contabilidade é atender a todos os usuários da informação contábil, harmonizando conceitos, princípios, normas e procedimentos às particularidades de cada entidade.
Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois tem como finalidade atender às despesas públicas.
A receita pública e todo valor arrecadados por meios de tributos, taxas, contribuições ao governo, sendo administrado para suprir todas as despesas públicas. Assim, as receitas públicas podem constituir em originárias ou derivadas
Receitas Originárias: são as provenientes do patrimônio estatal.
Receitas Derivadas: são provenientes através do Estado por meio de tributos e multas.
A receita pública também pode ser dividida em efetiva e não efetiva. A primeira é aquela em que os recursos não são obrigações e dessa forma mudam a condição líquida patrimonial, ou seja, é a que provêm do próprio setor público como os impostos. Já a não efetiva refere-se aos recursos que não mudam a condição líquida patrimonial e não são da arrecadação, como as operações de crédito. Podem ser classificados três tipos de receitas públicas: cobrança de tributos, prestação de serviços e venda de materiais.
Classificação
A receita da Administração Pública pode ainda ter natureza orçamentária, quando os recursos não serão restituídos posteriormente ou natureza extra-orçamentária, quando os recursos deverão ser devolvidos.
Conforme Jund (2008), quanto à natureza, a receita pública pode ser:
- Orçamentária: fonte de recursos efetiva por mutação, pertencentes ao Estado, ou seja, não serão restituídos no futuro, previstos ou não na lei orçamentária e que será utilizado no financiamento de despesas públicas;
- Extra-orçamentária: recursos que serão restituídos no futuro, uma vez que pertencem a terceiros e constituem simples ingressos financeiros e transitórios no caixa do Estado, destinados ao pagamento de despesas extra-orçamentárias.[16: Jund, S. (2008). Administração, Orçamento e Contabilidade Pública (3rd ed.). Rio de Janeiro: Elsevier.]
FIGURA 2 – Organograma de Receita
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgO3AAA/a-atividade-financeiraestado?part=2, Acessado em 09 set 2017.[17: Organograma de Receita - Disponível em: www.ebah.com.br/content/ABAAAgO3AAA/a-atividade-financeiraestado?part=2, Acessado em 09 set 2017.]
Receita Orçamentária
As receitas previstas ou orçadas (orçamentárias) que compõem o sistema orçamentário estão classificadas no Art. 11 da Lei nº 4.320/64 em duas categorias econômicas, Receitas Correntes e Receitas de Capital , quando arrecadadas classificam-se como Receitas Realizadas, na qual podemos verificar o excesso ou insuficiência de arrecadação (superávit ou déficit) ao ser posta em confronto com a Receita Prevista.
A receita orçamentária é fonte de recursos que são do Estado e que não serão devolvidos. São usados nas despesas públicas e podem ser previstas na lei orçamentária anual. Elas ingressam com regularidade.
“A contabilidade aplicada no Setor Público obedece aos princípios fundamentais de contabilidade, aplicando-se o princípio da competência em sua integralidade, ou seja tanto na receita quanto na despesa.”[18: KOHAMA. HELIO. Contabilidade Pública.15. ed. São /Paulo: Atlas, 2016. p. 69.]
Receita Extra-Orçamentária
As receitas extra orçamentárias não fazem parte do orçamento de modo que não serão consideradas como fixação das despesas públicas. O administrador não pode contar para custear despesas públicas previstas na peça orçamentária.
São recursos orçamentários todos aqueles fixados pela Lei de Orçamento Anual (LOA) e são recursos extra orçamentárias aqueles provenientes da geração de passivos financeiros, classificando como receita extra orçamentária, constituindo-se em despesa extra orçamentaria quando de seu recolhimento e ou pagamento a quem de direito.[19: SLOMSKI, 2006, p.319.]
As receitas extra orçamentárias captam as entradas de dinheiro e créditos de terceiros, qual o Estado é devedor como único depositário, dentre as operações mais comuns, enquadram-se os depósitos, operações de crédito por antecipação de receitas, restos a pagar do exercício e outros valores que se vestem de características de simples transitoriedade de classificação no passivo.
Receitas Correntes
“§ 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoasde direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.”[20: Art. 9º. Lei 4.320/64.]
São arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.
Tributária - é o resultado da cobrança de tributos, impostos e taxas. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda, que não constitui sanção de ato ilícito. “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal especifica, relativa ao contribuinte”.[21: ANGELICO, 2006, p.44]
A taxa corresponde à contraprestação, imediata e direta do estado. Já o imposto é pago independentemente de uma contraprestação imediata e direta do estado;
De Contribuições - é o ingresso oriundo de contribuições sociais, destinadas à seguridade social, Previdência Social, Saúde e Assistência Social;
Patrimonial – provém da posse de Bens Patrimoniais, sejam eles imobiliários, valores mobiliários, participações societárias, dividendos. São as receitas que resultam ação direta do estado na exploração de atividades comerciais;
Agropecuária – proveniente das atividades agropecuárias, que une técnicas da agricultura, cultivo de plantas, hortaliças e criação de animais;
Industrial – provém das atividades industriais, sejam elas e exploração e extração de minerais, transformação, de serviços, de construção, entre outras, definidas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE;
Resultante de recursos financeiros recebidos de outras entidades de direito público ou privado. Exemplos: Multas, contribuições;
Receita Tributária
Receita tributária é composta por Impostos, Taxas e contribuições de melhoria.
“É resultante da cobrança de tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas rendas, suas propriedades e dos benefícios diretos e imediatos recebidos do Estado.”[22: KOHAMA. HELIO. Contabilidade Pública. 15. ed. São /Paulo: Atlas, 2016. 193.]
Os impostos são compostos pelo fato gerador correspondente a uma atividade de uma determinada entidade. Os impostos podem ser municipal, Estadual ou Federal.
Receita de Capital
São de realização de recursos financeiros da constituição de dívidas, são destinados a atender as despesas que são classificadas em despesa de capital.
São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas, da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinado a atender a despesas classificáveis em Despesa de Capital, ainda o superávit do Orçamento Corrente.[23: SLOMSKI, 2006, p.309.]
 
Operação de Crédito – são as receitas resultantes de empréstimos e financiamentos que concretizam a cobertura do défcit orçamentário, nestes incluem-se a emissão de títulos da dívida interna ou externa e os contratos junto a organismos financeiros;
Alienação de Bens – registra o valor arrecadado na alienação de bens imóveis ou móveis;
Amortização de Empréstimos – esta receita é em virtude de retorno de valores anteriormente emprestados às entidades de direito público.
Arrecadação e Recolhimento
È aquele em que os contribuintes comparecem diante dos agentes para liquidarem suas obrigações para o estado.
A arrecadação pode ser caracterizar em direta, quando é realizada pelo próprio Estado, ou indireta, em casos em que a arrecadação é feita por terceiros conveniados ao Estado. São denominados agentes de arrecadação responsáveis pelo recolhimento, são eles:
Agentes públicos.
Agentes privados.
É quando os agentes arrecadores entregam ao tesouro público o produto da arrecadação.
Os agentes que funciona junto ao tesouro realiza o recolhimento diretamente. Outros, sediados em lugares distantes, depositam o produto da arrecadação na conta geral do tesouro.
O produto da arrecadação é transferido ao tesouro público, e a receita é carreada para o caixa comum de onde sairão os recursos financeiros para pagamento de obrigações do Estado.
Despesas Públicas
È o pagamento efetuado pelos agentes pagadores, para manter o funcionamento dos serviços públicos.Elas são classificadas em despesas orçamentária e extra orçamentarias.
Despesa Orçamentária
É necessária autorização legislativa e ter em um crédito orçamentário correspondente. As despesas são divididas em dois grupos, o primeiro são as despesas correntes que engloba a despesa de custeio (destinadas à manutenção de serviços já criados, como, pagamento de pessoal), transferências correntes (recursos financeiros recebidos de outras entidades, como, subvenções, pensões). O segundo grupo são as despesas de Capital que engloba os investimentos (resultantes de um bem ativo, como, compra de imóveis), inversões financeiras (aquisição de bens de capital já em utilização) e transferências de capital (dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar).Conforme está na Lei n 4.320/64, as despesas devem obedecer aos três estágios de realização: empenho, liquidação e pagamento.
As categorias econômicas desdobram-se em itens mais específicos denominados elementos e estes em sub elementos, o desdobramento dos elementos com a adoção de códigos locais sempre que a administração julgar conveniente.[24: ANGELICO, 2006, p.63.]
FIGURA 2 – Organograma de Despesa
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgO3AAA/a-atividade-financeira-estado?part=2, Acessado em 09 set 2017.[25: Organograma de Despesa - Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgO3AAA/a-atividade-financeira-estado?part=2,>. Acessado em 09 set 2017]
Estágios da Despesa Orçamentária
As despesas públicas devem obrigatoriamente passar por três estágios, estes são: empenho, liquidação e pagamento.
 Empenho
O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida. 
Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. 
Os empenhos podem ser classificados em: 
- Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
- Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
- Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.
Liquidação
A Liquidação é o segundo estágio da despesa orçamentária. É a verificação do direito adquirido pelo credor, para apurar a origem e o objeto do pagamento, a importância exata e aquém deve ser pago.
Pagamento
O pagamento da despesa refere-se ao terceiro estágio e será processada pela Unidade Gestora Executora no momento da emissão do documento Ordem Bancária (OB) e documentos relativos a retenções de tributos, quando for o caso. 
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.
Despesa Extra-Orçamentária
As despesas extra-orçamentárias são os pagamentos que não dependem de autorização legislativa, que não estão integradas ao orçamento público. Exemplos: Devoluções de cauções, fianças, consignação em folha de pagamento e etc.
ESTUDO DE CASO
Lançamentos Contábeis
A seguir serão apresentados os lançamentos contábeis da Prefeitura municipal de Santos, referentes ao bimestre (Janeiro/ Fevereiro) de2017, baseados em dados coletados no site da prefeitura da cidade.
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 1
	Receitas Tributárias
	R$ 1.114.059.000,00
	a Receitas Tributárias
	R$ 1.114.059.000,00
	Hist: Valor das Receitas Tributárias previstas para o ano de 2017, de acordo com o orçamento aprovado.
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 2
	Receitas de Contribuições
	R$ 21.000.000,00
	a Receitas de Contribuições
	R$ 21.000.000,00
	Hist: Valor da Receitas Tributárias previstas para o ano de 2017, de acordo com o orçamento aprovado.
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 3
	Receita Patrimonial
	R$ 71.958.000,00
	a Receita Patrimonial
	R$ 71.958.000,00
	Hist: Valor da Receitas Tributárias previstas para o ano de 2017, de acordo com o orçamento aprovado.
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 4
	Receitas de Capital
	R$ 146.369.000,00
	a Receitas de Capital
	R$ 146.369.000,00
	Hist: Valor da Receitas Tributárias previstas para o ano de 2017, de acordo com o orçamento aprovado.
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 5
	Despesas Correntes
	R$ 2.696.476.000,00
	a Despesas Correntes
	R$ 2.696.476.000,00
	Hist: Fixação da Dotação Inicial, distribuída conf. Discriminação da Lei Orçamentária.
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 6
	Despesas de Capital
	R$ 234.858.000,00
	a Despesas de Capital
	R$ 234.858.000,00
	Hist: Fixação da Dotação Inicial, distribuída conf. Discriminação da Lei Orçamentária.
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 7
	Pessoal e encargos sociais
	R$ 1.046.707.412,60
	a Pessoal e encargos sociais
	R$ 1.046.707.412,60
	Hist: Empenho de Despesas com pessoal e encargos sociais no bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 8
	Juros e encargos da dívida
	R$ 2.571.000,00
	a Juros e encargos da dívida
	R$ 2.571.000,00
	Hist: Empenho de Despesas com juros e encargos da dívida no bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 9
	Outras despesas correntes
	R$ 675.202.856,92
	a Outras despesas correntes
	R$ 675.202.856,92
	Hist: Empenho de Outras despesas correntes no bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 10
	Despesas de Capital
	R$ 65.778.498,31
	a Despesas de Capital
	R$ 65.778.498,31
	Hist: Despesas de Capital emprenhada no bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 11
	Banco
	R$ 246.494.003,20
	a Receitas tributárias
	R$ 246.494.003,20
	Hist: Receitas tributárias arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 12
	Banco
	R$ 6.457.146,39
	a Receitas de Capital
	R$ 6.457.146,39
	Hist: Receitas de Capital arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 13
	Banco
	R$ 26.773.493,51
	a Receitas de Contribuições
	R$ 26.773.493,51
	Hist: Receitas de Contribuições arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 14
	Banco
	R$ 41.524.877,20
	a Receita Patrimonial
	R$ 41.524.877,20
	Hist: Receita Patrimonial arrecadada durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 15
	Receitas Tributárias
	R$ 246.494.003,20
	a Receitas Tributárias
	R$ 246.494.003,20
	Hist: Receitas Tributárias arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 16
	Receitas de Contribuições
	R$ 26.773.493,51
	a Receitas de Contribuições
	R$ 26.773.493,51
	Hist: Receitas de Contribuições arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 17
	Receitas de Capital
	R$ 6.457.146,39
	a Receitas de Capital
	R$ 6.457.146,39
	Hist: Receitas de Capital arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 18
	Receita Patrimonial
	R$ 41.524.877,00
	a Receita Patrimonial
	R$ 41.524.877,00
	Hist: Receita Patrimonial arrecadada durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 19
	Despesas Correntes
	R$ 1.724.481.269,50
	a Despesas Correntes
	R$ 1.724.481.269,50
	Hist: Despesa realizada arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 20
	Despesas de Capital
	R$ 65.778.498,31
	a Despesas de Capital
	R$ 65.778.498,31
	Hist: Despesa realizada arrecadadas durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 21
	Pessoal e encargos sociais
	R$ 1.046.707.412,60
	Juros e encargos da dívida
	R$ 2.571.000,00
	Outras despesas correntes
	R$ 679.202.856,92
	a Despesas correntes
	R$ 1.724.481.269,50 
	Hist: Despesa Orçamentária realizada durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
	Lançamento no Sistema Orçamentário nº 22
	Investimentos
	R$ 49.359.498,31
	Amortização da dívida
	R$ 16.419.000,00
	a Despesas de Capital
	R$ 65.778.498,31
	Hist: Despesa Orçamentária realizada durante o bimestre (Janeiro/Fevereiro).
Balanço Orçamentário
Balanço Financeiro
Balanço Patrimonial
Demonstração das Variações Patrimoniais
Demonstração dos Fluxos de Caixa
A demonstração com exercício 2016 não se encontra disponível no site da prefeitura. Foi solicitado na área de transparência no dia 24/10/2017 e derão um prazo de 20 dias. Retornei a ligação no dia 01/11/2017 dizendo que preciso urgente desse documento. O prazo vai passar a data da postagem do trabalho. 
Logo abaixo, segue a solicitação na área de transparência da Prefeitura Municipal de Santos.
CONCLUSÃO
A Contabilidade Pública é regulamentada pela Lei n° 4320/64, que é a lei das finança públicas.
A importância da Contabilidade Pública é demonstrar como recursos foram arrecadados e com quais despesas foram gastos. De acordo com o CPC 26, existem algumas demonstrações para isso, como Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, entre outros.
É importante visar que diferente das empresas que visam lucro, a empresa tem que suprir as necessidades, ou seja, suas receitas tem que cumprir com as despesas.
Existem regras e normas para classificar as receitas e despesas. Enfatizando que toda despesa deve seguir o príncipio da legalidade. Antes das receitas e despesas, é preciso aprovar as leis para estabelecer as normas e diretrizes como: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Caso o orçamento seja insuficiente, é possível utilizar os créditos adicionais que são suplementares, especial e extraordinário.
O ente público escolhido como base desse trabalho, foi a Prefeitura de Santos, por meio dos conhecimentos técnicos adquiridos em sala de aula, foi efetuado os lançamentos contábeis, sendo extraído informações do Balanço Orçamentário do 1° Bimestre de 2017 (Janeiro e Fevereiro).
A Prefeitura Municipal de Santos teve um encerramento no ano de 2016 com valor negativo, Déficit.
Considerando todas as informações, concluímos que as contabilidades estão interligadas entre si, porém cada qual com suas regulamentações, sendo uma delas aplicado de acordo com as necessidades jurídicas e empresariais, utilizando-se sempre o Método das Partidas Dobradas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ARAÚJO, Inaldo; ARRUDA, Daniel. Contabilidade pública: da teoria á prática. 2º ed.São Paulo: Saraiva 2012.
 
Fontes
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Leis Orçamentárias - http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias - Acesso em: 10 set. 2017 – 14h30min. 
O que é Lei Orçamentária Anual (LOA)? - Disponível em: http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/orcamento-da-uniao/leis-e-principios-orcamentarios/o-que-e-lei-orcamentaria-anual-loa
Acesso: em 10/09/2017 - 14h30min.
REIS, A. de J. , SILVA, S. L. A história da contabilidade no Brasil.
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Acesso em: 13 set. 2017 – 22h50min.
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Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_35/Alvara.htm. 
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa de Gestão
Governamental: Contabilidade Pública: disposições gerais. São Paulo, 2010.62 p. Disponível em: <http://pgg.fundap.sp.gov.br/exec/pdfs/ContPubl_cap1.pdf>.
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COCHRANE, T. M. C. A importância do controle interno na administração pública brasileira e a contribuição da Contabilidade como principal instrumento na busca da eficiência da Gestão Pública. 2003.21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização 28 em Gestão e Finanças Públicas) – Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2003. Disponível em: <http://www.gestaofinancaspublicas.ufc.br/artigo_cont_publica_Teresinha_Maria_Cavalcanti_Cochrane_Integra.doc> 
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RIBEIRO, D. C. Sistema de controle dos gastos públicos do Governo Federal: uma ênfase no Programa Bolsa Família. 2009. 165 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
 Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-07102009-145113/ptbr.php>.
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TESOURO NACIONAL. Nova Contabilidade e Gestão Fiscal: Modernização da Gestão Pública. Brasília, 2013. 28 p. Disponível em: <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/Responsabilidade_Fiscal/Contabilidade_Publica/arquivos/CARTILHA_ENCONTRO_PREFEITOS.pdf>. 
Acesso em: 19 set. 2017 – 00h00min.
LOPES, K. L. Alterações trazidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP) para a Contabilidade Pública. 2010. 25 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/27210/000763402.pdf?sequence
Acesso em: 20 set. 2017 – 23h00min. 
TRIBUNAL DE CONTAS DE MATO GROSSO. A Nova Contabilidade Pública:
Importância, mudanças e responsabilidades. Cuiabá, 2011. 28 p. Disponível em: http://www.tce.mt.gov.br/arquivos/downloads/00023287/TCEMT%20_%20Nova%2Contabilidade%20P%C3%BAblica%20-%20web.pdf
Acesso em: 20 set. 2017 – 23h30min.
______. Portaria nº 753, de 21 de dezembro de 2012. Altera a Portaria nº 337, de 12 de julho de 2012, e a Portaria nº 828, de 14 de dezembro de 2011, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 26 dez 2102; Seção 1:9.
APÊNDICE
 APÊNDICE A - FORMULÁRIO DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
APS – Atividade Prática Supervisionada
5º/6º semestre 2017
	Nome da organização/empresa: Prefeitura de Santos -SP
	Área de atuação: Contabilidade Pública
	Endereço: Praça Visconde de Mauá s/n 1 andar - Centro
CEP: 11010-900
Telefone: (13) 3201-5000
	Representante grupo: Wilson Junior
RA: C47CGC-4	
Telefone: (13) 3471-8793
E-mail: juninhosantista_cv@hotmail.com
	
	Turma: CT6P41 Classe:6
	
	 Identificação dos Integrantes das Equipes
	Foto
	Nome: Bruna Caroline
RA: C45HJG0
	Endereço: Rua C n.80, Santa Clara, Guarujá SP
Telefone: (13) 99666-7279
E-mail: brunacss97@gmail.com
	
	Nome: Camila Antunes
RA: C584EH0
	Endereço: Av. Presidente Castelo Branco n.641 – Itanhaém – SP
Telefone: (13) 3342-9724
E-mail: camilaantunes.souza@outlook.com
	
	Nome: Karine Ferreira
RA: C54GAD2
	Endereço: Rua 8, n. 39 – Chácara Vista Linda – Bertioga - SP 
Telefone: (13) 3342-9724
E-mail: karinee.ferreiraa22@gmail.com
	
	Nome: ReginaldoTeixeira
RA: C45EBD8
	Endereço: Rua Tenente Durval do Amaral, 283, casa 2, São Vicente – SP
Telefone: (13) 3467- 8248 
Email: reginaldofteixeira@hotmail.com
	
	Nome: Lilian Belchior
RA: C436HI0
	Endereço: Rua Desembagado Transybulo Pinheiro de Albuquerque - Nº1320 - São Vicente – SP 
Telefone: 13 982122398
E-mail: lilian_sz@hotmail.com
	
APÊNDICE B - REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS
 APS – Atividade Prática Supervisionada
 3º/4º semestre 2016

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