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Informações do Ponto Eletrônico

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HISTÓRICO:
PADRONIZAÇÃO DA ISENÇÃO DE FREQUÊNCIA PARA GESTORES:
No CIG de 2003/2004 cujo tema foi Recursos Humanos, ficou decidido a não marcação de ponto para gestores.
EXCLUSÃO DA AUTONOMIA DOS GESTORES:
Anteriormente o gestor possuía autonomia de decisões na frequência. Após levantamento da apuração da frequência apresentada para Diretoria, onde foi identificado o grande índice de abonos sem amparo legal, concluiu-se que para o correto atendimento das questões legais junto aos órgãos competentes, a apuração desse tipo de decisão ficaria sob a responsabilidade do DEREH. Esta decisão foi apresentada para os gestores no PDG de 2011.
TERCEIRIZADOS - CLT:
PORTARIA Nº 1.510, DE 21 DE AGOSTO DE 2009 - Disciplinar o registro eletrônico de ponto e a utilização do Sistema de Registro Eletrônico de Ponto – SREP.
PORTARIA Nº 373, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2011 - Dispõe sobre a possibilidade de adoção pelos empregadores de sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho.
Artigo 74 CLT § 2º – Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico*, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Obrigatoriedade: 
No caso de registro eletrônico*, o mesmo deverá seguir as instruções da Portaria MTE 1510:
É aplicada somente a trabalhadores regidos pela CLT.
Não é admitido o registro do ponto através de terminal de computador, nem remotamente.
Não altera o poder do empregador de controlar o acesso do empregado ao local de trabalho, nem de fazer cumprir a jornada do trabalhador. O SREP deve apenas registrar fielmente as jornadas efetivamente praticadas pelos empregados. 
O inciso I do art. 2° da Portaria 1510, prevê que não haja qualquer restrição à marcação de ponto.
O ponto eletrônico utilizado de forma diversa do previsto na Portaria MTE 1.510/2009, ou na Portaria 373/2011, não servirá para comprovar o cumprimento da obrigação prevista no art. 74 da CLT, ou seja, acarretará todas as consequências legais dessa omissão, entre as quais a aplicação de multas administrativas e as dificuldades de apresentação de elementos comprobatórios da jornada de trabalho em eventual ação judicial.
Órgão público que tenha empregados regidos pela CLT e servidores estatutários, está obrigado a utilizar o REP para os empregados regidos pela CLT e não há problema em incluir, opcionalmente, servidores estatutários, desde que sejam separados no Programa de Tratamento e nos documentos a serem apresentados à fiscalização.
Poderão ser utilizados sistemas alternativos de acordo com a Portaria 373, desde que:
Autorizados por Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho
E que NÃO admitam:
I - restrições à marcação do ponto;
II - marcação automática do ponto;
III - exigência de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
IV - a alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.
HORAS EXTRAS:
Por determinação constitucional (CF, art. 7º XVI), deverá ser paga no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa.
Conforme Convenção Coletiva de Trabalho – Sindicato TRAQUINFAR - % de horas extras: Cláusula 8ª
Segunda a Sexta = 70%
Sábado = 120%
Domingos e Feriados = 140%
ADICIONAL NOTURNO:
 Art. 73 CLT - O trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
Conforme Convenção Coletiva de Trabalho – Sindicato TRAQUINFAR - % de Adicional Noturno: Cláusula 9ª
 De 22:00 às 05:00 = 40%
BANCO DE HORAS:
Art. 59 CLT § 2o - Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.
SERVIDORES – RJU:
DECRETO 1867, DE 17 DE ABRIL DE 1996 - Art. 1° O registro de assiduidade e pontualidade dos servidores públicos federais da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional será realizado mediante controle eletrônico de ponto.
DECRETO Nº 1.927, DE 13 DE JUNHO DE 1996. Acresce § 8° ao art. 6° do Decreto n° 1.590, de 10 de agosto de 1995, que dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da Administração Pública Federal direta, das autarquias e fundações públicas federais.
"§ 8° No interesse do serviço, o dirigente máximo do órgão ou entidade poderá manter o controle de frequência dos ocupantes de cargo de Pesquisador e Tecnologista do Plano de Carreira para a área de Ciência e Tecnologia, de que trata a alínea d do parágrafo anterior, conforme as características das atividades de cada entidade". 
ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 28 DE ABRIL DE 2015 
Estabelece orientações aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (SIPEC) quanto aos procedimentos a serem adotados para concessão do adicional por serviço extraordinário de que tratam os arts. 73 e 74 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de1990. 
DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO 
O adicional por serviço extraordinário consiste na vantagem pecuniária devida pela prestação de serviço em tempo excedente ao da duração normal da jornada de trabalho, no percentual de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho.
 
A prestação de serviço extraordinário está condicionada à ocorrência e comprovação de situações excepcionais e temporárias para execução de tarefas de imprescindível necessidade para o serviço público, cujo adiamento ou interrupção importe em manifesto prejuízo. 
 Comprovada a situação de que trata o caput, o serviço extraordinário deverá ocorrer logo após a jornada de trabalho do servidor, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas diárias, 44 (quarenta e quatro) mensais e 90 (noventa) anuais, consecutivas ou não. 
A jornada de trabalho é de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente em lei outro limite. 
 DO ADICIONAL NOTURNO: 
 Na hipótese de realização de serviço extraordinário que ultrapasse o horário de 22 (vinte e duas) horas de um dia até 5 (cinco) horas do dia seguinte, o servidor fará jus ao adicional noturno, calculado sobre a hora majorada em 50% (cinquenta por cento). 
A hora considerada para fins de pagamento de adicional noturno corresponde a 52 (cinquenta e dois minutos) minutos e 30 (trinta) segundos. 
O adicional por serviço extraordinário está sujeito à incidência da Contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor (PSS), conforme dispõe o art. 4º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004. 
As disposições desta Orientação Normativa aplicam-se, no que couber, ao contratado por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público. 
 Aos empregados públicos aplicam-se as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. 
DO BANCO DE HORAS:
Após pesquisas sobre a matéria, citamos alguns pareceres:
Desfavorável:
Ministério se compromete a estudar maneira de compatibilizar proposta da CGU com a legislação vigente e com a natureza das atividades da carreira de Finanças e Controle. Sindicato não se opõe ao projeto, mas cobra diálogo e participação
O banco de horas é ilegal, pois não tem amparo na legislação vigente. E o regime de subsídio também é incompatível com o serviço extraordinário, dada a impossibilidade de pagamento de horas extras”, afirmou Ethel Capuano, representante da Segep.
PROCESSO N°: 0008914-53.2012.4.01.3400
CLASSE: AÇÃO ORDINÁRIA / SERVIÇOS PÚBLICOS
AUTOR: SINDICATO NACIONAL DOS SERVIDORES DO MPU
RÉU: UNIAO FEDERAL
Sendo assim, somente é válido o “banco de horas” que conduza à melhoria da condição social do servidor público,ou seja, aquele que se limita a compensar as horas trabalhadas dentro do “horário normal da semana”, que no caso dos servidores do MPU, é de 40 horas. Quanto às horas extraordinárias, assim consideradas todas as que extrapolarem a jornada semanal de trabalho de 40 horas, deverão ser remuneradas ou compensadas, à livre escolha do servidor, depois de negociação coletiva da qual participe seu sindicato, sempre com o adicional de, no mínimo, 50% a mais do que a hora normal.
Favorável:
EXISTE UM REGULAMENTO PARA COMPENSAÇÃO DE HORÁRIOS DOS SERVIDORES DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS CERES
Este dispõe sobre o banco de horas e a compensação de horários.
LEVANTAMENTO DO CONTROLE DE JORNADA DAS UNIDADES FIOCRUZ
	
	UNIDADE
	SERVIDOR
	TERCEIRIZADO
	PRESIDENCIA
	 
	 
	DIREH
	FOLHA MANUAL
	FOLHA MANUAL
	COC
	FOLHA MANUAL
	FOLHA MANUAL
	ENSP
	PLANILHA CONSOLIDADA
	FOLHA
	EPSJV
	FOLHA 
	FOLHA
	FAR-MANGUINHOS
	FOLHA 
	CARTÃO ELETRÔNICO
	INCQS
	FOLHA
	FOLHA
	IOC
	Não de controle de ponto
	PONTO BIOMÉTRICO
	CECAL
	CARTÃO ELETRÔNICO
	CARTÃO ELETRÔNICO
	IFF
	FOLHA
	CARTÃO ELETRÔNICO
	ICICT
	FOLHA
	FOLHA
	INI 
	FOLHA
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	DIRAC
	FOLHA
	PONTO BIOMÉTRICO
	DIRAD
	FOLHA
	FOLHA

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