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Temperatura e Dor - Temperatura corporal central média é de 37°C. - Variação normal máxima é de 0,6°C da temperatura corporal periférica, subindo pelas 18h e caindo entre 0h e 6h. Termorregulação: tem por objetivo manter a temperatura corporal. Termorregulação Central: situa-se no hipotálamo Termorregulação Periférica: constituída por receptores (pelos) localizados principalmente na pele, que transmitem impulsos ao SNC. Produção e conservação do calor: produção externa é por termogênese, gerada pelos tecidos vivos com a atividade metabólica, alimentação, hormônios tireoidianos e contração muscular. A conservação se dá pela pilo ereção, vasoconstrição periférica e contração muscular (calafrios). Dissipação do calor: se dá pela sudorese, taquipneia, vasodilatação periférica (o rubor representa uma redistribuição da circulação para os vasos da derme e facilita a perda de calor e a palidez da pele pode indicar uma tentativa de conservar o calor) e mecanismos de condução, convecção e radiação. Temperatura média normal em adultos: Reto ou ouvido – 37,6°C; Boca – 36,8°C; Axila – 36,4°C. Febre: elevação da temperatura corporal central acima do normal mantido. Seu início é súbito ou gradual e a temperatura medida na axila pode ter intensidade leve (menor que 37,5°C), moderada (entre 37,6 e 38,5°C) ou elevada (maior que 38,6°C). Existem 5 tipos de febre: contínua, irregular, remitente, intermitente e recorrente. Alterações fisiológicas da variação brusca da temperatura: Manifestações clínicas da febre: anorexia, mal-estar, mialgias, cefaleia, calafrios e sudorese (febre que se instala rapidamente) e dor, sensibilidade à palpação, rubor e edema (em caso de processos inflamatórios). Contínua: mantem-se alta com variações inferiores a 1°C; Irregular ou séptica: picos altos intercalados com temperatura normal; Remitente: febre diária com variações maiores que 1°C sem normotermia; Intermitente: a hipertermia se alterna com períodos de normotermia. Sensibilidade: Neuropatias: fraqueza distal, abolição precoce dos reflexos e alterações frequentes da sensibilidade. Miopatias: fraqueza proximal, abolição tardia dos reflexos e sem alterações da sensibilidade. Sistema epicrítico - preciso, rápido e discriminativo. Submodalidades: Tato fino - percepção das características dos objetos que tocam a pele; Propriocepção consciente - localizar a posição e movimento das diferentes partes do corpo sem utilizar a visão. Sistema protopático - grosseiro, lento e impreciso. Submodalidades: Termossensibilidade - percepção da temperatura do ambiente e de objetos; Dor - percepção de estímulos fortes e capazes de lesar o organismo. Profunda: Posição segmentar (propriocepção) – testada no paciente com os olhos fechados, movendo-se um segmento (dedo), por uma distância pequena (1 mm), e pedindo-lhe para identificar o sentido do movimento. Vibração - testada aplicando o diapasão a um osso. Alterações de sensibilidade: - Anestesia: privação mais ou menos completa da sensibilidade; - Analgesia: perda da sensação dolorosa com percepção; - Hipoestesia: diminuição de um tipo de sensibilidade; - Hiperestesia: transformação de um tipo de sensibilidade em dor; - Parestesia: sensação anormal devido a distúrbio funcional do SN; - Alodínia: percepção dolorosa de um estímulo não doloroso; - Disestesia: alteração na sensibilidade em um sentido. Termos utilizados para classificação de tipos de sensibilidade: 1º. 1.1. exteroceptiva – sensações superficiais 1.2. proprioceptivas – sensações profundas (músculo esqueléticas) 1.3. interoceptivas – sensações viscerais 2º. 2.1. protopáticas – difusas mal definidas 2.2. epicríticas – bem definidas 3º. Segundo a percepção 3.1. consciente – no córtex cerebral 3.2. inconsciente – no córtex cerebelar 4º. Segundo a clínica 4.1. superficiais – exteroceptivas 4.2. profundas – proprioceptivas e interoceptivas Dor: experiência sensorial, emocional e desagradável que se associa com lesão tecidual ou não. Pode ser gerada por estímulos mecânicos, térmicos e químicos. Os receptores da dor são do tipo terminações nervosas livres. Classificação da dor: Nociceptiva – ativação dos nociceptores e transmissão dos impulsos; Neuropática – decorre de lesão no SNC ou no SNP e independe de estímulos; Mista – neoplasia maligna. Intensidade da dor: Menos intensa: indivíduos rudes, trabalhadores braçais, indivíduos treinados, com personalidade forte e situações de estresse elevado. Mais intensa: indivíduos cultos com atividades intelectuais e situações imprevistas. Duração da dor: Aguda: função de alertar o cérebro sobre problemas no corpo; Crônica: dura mais de 3 meses e não tem função de alertar; Contínua ou constante; Cíclica; Intermitente. Intensidade da dor segundo a estrutura: Estruturas pouco sensíveis – osso, tecido hepático, articulação, pleura e peritônio visceral, parênquima pulmonar e cerebral e pericárdio; Estruturas muito sensíveis – pele, dentina, polpa dentária, pleura e peritônio parietal, cápsula hepática, miocárdio, sinóvia, periósteo e meninges. Anamnese: início (quando e como começou?), duração, evolução, localização, caráter (descrição da dor pelo paciente), intensidade, horário, periodicidade, o que melhora e como está no momento. Escala analógica da dor: 0 a 2 é leve, 3 a 7 é moderada, 8 a 10 é intensa.
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