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Relatório de Aula Prática

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE – CES 
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
Relatório da Aula Prática: 
EXTRAÇÃO E DESTILAÇÃO SOB PRESSÃO REDUZIDA – EXTRAÇÃO DA 
BIXINA 
 
 
Lisânia Maryele da Silva Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUITÉ – PB 
2017 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE 
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA 
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 
PROFESSOR: MARCIANO LUCENA. 
 
 
 
 
 
EXTRAÇÃO E DESTILAÇÃO SOB PRESSÃO REDUZIDA – EXTRAÇÃO DA 
BIXINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUITÉ – PB 
2017 
Resumo 
 
O presente trabalho corresponde a um experimento realizado no laboratório de química 
orgânica, que teve como objetivo a extração e destilação sob pressão reduzida – 
Extração da Bixina. O método utilizado para a extração da Bixina foi realizado através 
de um solvente orgânico, o clorofórmio. 
Na primeira tentativa de extração, observou – se que o clorofórmio não conseguiu 
extrair efetivamente a bixina, isso foi notável por sua cor, que continuou muito clara e a 
solução da bixina continuou com a cor muito intensa (o clorofórmio, ou fase orgânica, 
encontra-se na fase inferior, por ser mais denso). Isso se deve ao fato de que a bixina 
estava na forma de um sal, portanto solvatada pelas moléculas de água, através de 
interações íon-dipolo, que são fortes. Então o clorofórmio não conseguiu extrair, porque 
suas interações não são tão fortes quanto com a água. 
Palavras chave: urucum, corantes naturais, extração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
A Bixina é o carotenoide mais utilizado pela indústria alimentícia. É extraída 
convencionalmente das sementes do urucum (Bixa orellana L.) por meio de soluções 
alcalinas ou solventes orgânicos. O urucum é um arbusto característico da floresta 
amazônica de várzea, cujas sementes produzem um pigmento avermelhado, dependendo 
de sua concentração em solução (Nobre et al., 2006). Nativo da parte tropical sul – 
americana, seus frutos são usados como ingredientes alimentícios há séculos (Chuyen et 
al., 2012). 
Este corante existe nas formas hidrossolúvel e lipossolúvel, podendo ser 
empregado em grande número de produtos alimentícios. Seu baixo custo de produção e 
baixa toxicidade fazem dele um pigmento muito atrativo e conveniente, em substituição 
a corantes sintéticos (Agner et al., 2004). O corante de urucum é bastante utilizado na 
indústria alimentícia, mais particularmente em lácteos e carnes. O êxito de uso no setor 
é devido à comparativa instabilidade dos corantes sintéticos nestas aplicações (Prentice 
– Hernandez et al., 1993). Também pode ter utilizações não alimentícias como 
remédios, vernizes, corantes, ceras para madeira, tinta para tecidos, couros e fibras em 
geral (Faria e Costa, 1998). 
O principal pigmento do urucum é a bixina, que está contida no revestimento 
externo da própria semente (pericarpo). A bixina foi isolada pela primeira vez por 
Boussngault em 1825. Sua fórmula molecular é (C25H30O4) e apresenta-se 
convencionalmente de duas formas, a bixina, lipossolúvel, e a norbixina, que é 
hidrossolúvel (Lima et al., 2001). 
 
 
 
Extração convencional da Bixina a partir das sementes de urucum 
 
Com uma proveta, mediu-se 10 mL de solução alcalina das sementes de urucum 
e transferiu para um funil de separação, em seguida adicionou 10 ml de clorofórmio. O 
funil foi tampado e agitou-se cuidadosamente, com movimentos leves, liberando sempre 
os gases que possivelmente fossem formados no interior do mesmo, esse processo foi 
feito pela abertura da torneira. Depois da agitação o funil foi deixado em repouso para 
que ocorresse a separação das fases. 
Recolheu-se a fase orgânica (inferior) em um erlenmeyer, e observou-se que 
essa solução de clorofórmio ainda era incolor, ou seja, a extração da bixina foi pouca ou 
quase nada, visto que essa tem uma coloração amarelo-avermelhado muito forte. Isso 
deve de que ao fato de que a bixina estava imersa em uma solução alcalina e por ter um 
grupo carboxílico livre, este se torna um potencial para a reação com NaOH, formando 
sal e água. A bixina na forma de sal é menos solúvel no clorofórmio, dificultando assim 
sua retirada da solução. 
A fase aquosa (superior) continuou no funil para um possível próximo passo do 
experimento, já que evidenciado que não ocorreu extração da bixina com clorofórmio 
em meio básico. 
Adicionou-se aproximadamente 1mL de HCl com o auxílio de uma pipeta. A 
fase superior que ficou no funil de extração (essa quantidade de ácido era para que a 
solução ficasse com o pH em torno de 1), com a adição de HCl o grupo carboxílico foi 
restituído, tornando novamente a bixina insolúvel em água e solúvel em clorofórmio. 
 Logo após foi adicionado 10mL de clorofórmio e foi realizado o mesmo 
processo de agitação citada anteriormente. Pôde-se observar uma solução com 
coloração amarela, indicando assim a presença da bixina. Se o processo fosse repetido 
diversas vezes obter-se-ia, em cada, extração uma maior quantidade da substância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusões finais 
 
Pode-se afirmar que, apesar de simples os métodos de hidro destilação é 
favorável para a extração de óleos essenciais, através dele é possível obter óleos das 
mais diversas espécies vegetais, seja de folhas, raízes, gramíneas e sementes. Um fator 
desfavorável é que o processo de aquecer a mistura faz com que alguns compostos 
sejam desnaturados, de tal forma que não é possível obter todas as substâncias 
aromáticas presentes na mistura. Através dos testes de grupos funcionais, puderam-se 
afirmar em ambas as substâncias, a presença de alcenos, alcinos, aldeídos e cetonas, 
dando, de certa forma, uma justificativa para o aroma. 
Na extração da bixina, conclui-se que a adição de ácido à solução alcalina é de 
devida importância para a restituição do grupo carboxílico. De uma forma geral o 
método mostrou-se eficaz na extração da bixina, o contraponto é que o procedimento 
precisa ser repetido várias vezes para a obtenção de uma quantidade razoável da 
substância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA. Roteiro de aulas 
práticas química orgânica experimental. Fortaleza: DQOI, 2014. 59 p. 
DONALD L. PAVIA – A Small Scale Approach to Organic Laboratoy Techniques. 
TAHAM, T. Extração da bixina de urucum utilizando diferentes métodos. Jornada em 
engenharia química, Minas Gerais, v. 1, n.2, ago.2014. Disponível em: < 
http://www.peteq.feq.ufu.br/jorneq/anais2014/trabalhos/T122.pdf> Acesso em: 27 Jan. 
2017. 
TALITA BONDANCIA. Extração de óleo vegetal por arraste a vapor. Disponível em: < 
http://pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/extracao-de-oleo-vegetal-por-
arrastede-vapor/328>>. Acesso em: 27 Jan. 2017.

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