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Aula 4 ND Recomendações de Micronutrientres Vitaminas e Minerais

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NECESSIDADES E RECOMENDAÇÕES 
DE MICRONUTRIENTES 
Profas Paola Victor Chayb e Daniele Lima
Considerações Gerais
 As vitaminas são nutrientes de extrema importância
para o bom funcionamento do nosso organismo,
principalmente, porque previnem muitas doenças.
 Elas não são produzidas pelo organismo e, portanto,
devem ser adquiridas através da ingestão de
alimentos (frutas, verduras, legumes, carnes etc).
Considerações Gerais
 Elas podem ser de dois tipos: hidrossolúveis e
lipossolúveis.
HIDROSSOLÚVEIS: solúveis em água e absorvidas
pelo intestino.
Complexo vitamínico B (B1, B2, B3, B5, B6, B9, B12).
 LIPOSSOLÚVEIS: solúveis em gorduras e absorvidas
pelo intestino com a ajuda dos sais biliares produzidos
pelo fígado.
 A, D, E, K
Considerações Gerais
 A deficiência ou falta de vitaminas pode acarretar em 
diversas doenças (hipovitaminoses ou avitaminoses) e 
podem ser decorrentes:
 Alimentação desequilibrada
 Consequência de outras doenças
VITAMINA A
Vitamina A, Retinóides e Carotenóides
 Os carotenóides são conhecidos como pró vitamina
A pois suas formas podem originar a vitamina A
propriamente dita dentro do organismo.
 Os carotenóides fazem parte dos pigmentos da
retina.
 Conferem cores alaranjadas, amarelas ou
vermelhas em frutas, verduras e legumes.
Funções da Vitamina A
 Melhora a visão noturna
 Protege a pele de infecções
 Antioxidante
 Diminui a formação de placas nas artérias
Fontes de Vitamina A
 Abóbora
 Cenoura
 Espinafre
 Fígado
 Mamão, manga
Funções da Vitamina A
 A deficiência de vitamina A está associada à
diminuição da resistência às infecções. Crianças em
idade pré escolar com deficiência da vitamina
podem apresentar infecções como pneumonia e
sarampo.
Funções da Vitamina A
Deficiência e Prevalência 
 Principais causas - dieta pobre em alimentos fonte
de vitamina A, baixa concentração de vitamina A no
leite materno.
 A deficiência da vitamina A é uma das principais
causas de cegueira no mundo.
 A xeroftalmia (“olho seco”) .
Deficiência e Prevalência
 Muitas mortes por diarreia no Brasil estão
relacionadas à deficiência de vitamina A.
 Uma estratégia importante para combater esse
quadro é através da fortificação dos alimentos.
Avaliação clínica da deficiência da Vitamina A
Fonte: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006. WHO. Iron Deficiency 
Anaemia Assessment, Prevention and Control. A guide manangers programme. 2001; WHO. Indicators 
for assessing Vitamin A Deficiency andtheir application in monitoring and evaluating intervention 
programas. WHO/NUT/96.10.1996
Região Norte
10,7%
Região 
Nordeste
19,0%
Região 
Centro-Oeste
11,8%
Região Sudeste
21,6%
Região
Sul
9,9%
Leve
Moderado
Grave
Prevalência de HIPOVITAMINOSE A 
em crianças de 6 – 59 m (PNDS, 2006)
Prevalência de HIPOVITAMINOSE A 
em mulheres em idade fértil 
PNDS, 2006
Região Norte
11,2%
Região Nordeste
12,1%
Região Centro-
Oeste
12,8% Região 
Sudeste
14,0%
Região
Sul
8,0%
Fonte: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher
2006. WHO. Iron Deficiency Anaemia Assessment, Prevention and Control.
A guide manangers programme. 2001; WHO. Indicators for assessing
Vitamin A Deficiency andtheir application in monitoring and evaluating
intervention programas. WHO/NUT/96.10.1996
Leve
Moderado
Grave
CONCEITO E OBJETIVO:
 O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A foi instituído por meio da
Portaria nº 729, de 13 de maio de 2005, cujo objetivo é reduzir e controlar a
deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e
puérperas no pós-parto imediato (antes da alta hospitalar). Esse programa faz
parte da Ação Brasil Carinhoso constante no Programa Brasil sem Miséria, que
objetiva o combate à pobreza absoluta na primeira infância e reforça a
assistência a criança menor de 5 anos para prevenção da deficiência de vitamina
A, garantindo o acesso e disponibilidade do insumo a todas as crianças nessa
faixa etária nas Regiões Norte e Nordeste e os municípios das Regiões Centro-
Oeste, Sul e Sudeste contemplados no Programa Brasil sem Miséria.
PROGRAMA NACIONAL DE
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A
MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA HIPOVITAMINOSE A:
 Promoção do aleitamento materno exclusivo até o 6ºm e
complementar até 2a;
 Garantia da suplementação periódica e regular das crianças de 6
a 59 meses de idade
 Garantia da suplementação para puérperas no pós - parto
imediato, antes da alta hospitalar
 Promoção da alimentação saudável
PROGRAMA NACIONAL DE
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A
Recomendação de Vitamina A
 A recomendação diária varia de acordo com o sexo
e a faixa etária de 400mg/d a 1300mg/d
 (Vide: DRIs)
VITAMINA A - RETINOL
 RDA (IOM,2002): baseada na ingestão para
assegurar reserva corpórea adequada:
 1 RE (equivalente de retinol) = 1mcg de retinol
 1 UI = 0,3 mcg de retinol
VITAMINA D
Vitamina D
 A vitamina D é um dos nutrientes reguladores
fundamentais do metabolismo do cálcio.
 São chamadas de vitamina D as seguintes estruturas:
Ergosterol, calciferol (D2), 7-deidrocolesterol e
calecalciferol (D3) .
Funções
 A principal função é a regulação do metabolismo do
cálcio e fósforo.
 O calcitriol
 (FORMA ATIVA: 1,25-dihidroxicholecalciferol) 
imprescindível para a absorção intestinal de cálcio, ou seja, 
sem o calcitriol o cálcio não é transportado para dentro do 
enterócito.
Distúrbios relacionados à Vitamina D
 Raquitismo na infância e a osteomalácia na fase adulta
 Raquitismo: deposição mineral insuficiente na matriz
óssea resultando em ossos fracos e amolecidos
causando: pernas arqueadas, “peito de pombo” e
costelas em contas de rosário, espessamento do punho
e tornozelos.
 Pode ocorrer em lactentes que se alimentam
exclusivamente do leite materno depois dos 6 meses.
Distúrbios relacionados à Vitamina D
Distúrbios relacionados à falta de vitamina D
Distúrbios relacionados à falta de vitamina D
Distúrbios relacionados à falta de vitamina D
 A osteomalácia se caracteriza pelo amolecimento dos
ossos, dor generalizada e deformidades ósseas
diversas especialmente na coluna, tórax, membros.
Distúrbios relacionados à falta de vitamina D
Fontes alimentares 
 A vitamina D ocorre naturalmente em alimentos na
forma de calciferol (D2) .
 Pode ser encontrada em pequenas quantidades em
vários alimentos: gema de ovo, fígado, manteiga.
 Em seres humanos, a exposição adequada à luz solar
tem sido considerada suficiente para alcançar as
necessidade de vitamina D, segundo alguns autores.
Fontes alimentares 
Recomendação de Vitamina D
 Vide: DRIs
VITAMINA E e K
Vitamina E e K Funções e fontes 
 Vitamina E (Tocoferol) – Importante antioxidante. Suas
principais fontes são : óleos vegetais, azeite de oliva,
ovos, leite, fígado, gérmen de trigo, sementes
oleaginosas, como nozes, castanhas, amêndoa, semente
de girassol, semente de abóbora e o abacate.
 Vitamina K (Filoquinonas) – Cofator essencial de várias
reações metabólicas, principalmente na síntese protéica.
Necessária na coagulação sanguínea e na cicatrização,
atua na formação óssea. Fontes principais: fígado,
vegetais verdes (alface, couve, brócolis, espinafre,
repolho), óleos vegetais, carnes, peixes e produtos
lácteos.
Deficiências
 VITAMINA E:
 dificuldades na circulação sanguínea, na cicatrização,
e neuropatias periféricas.
 VITAMINA K:
 Tendência à hemorragia, causando sangramento fácil
de gengivae da pele, urina vermelha (com sangue) e
sangramento vaginal fora da menstruação. Em
situações de cirurgia, o indivíduo pode ter
hemorragia pós-operatória e pior recuperação.
Recomendação de Vitaminas E e K
 Vide: DRIs
VITAMINAS 
COMPLEXO B
TIAMINA – VITAMINA B1
 Necessária para o metabolismo dos
macronutrientes e função neural (impulsos nervosos).
 Melhora o humor;
 Diminui o estresse;
 Evita a fadiga e a perda de memória.
 Homens 1,2 mg/dia
 Mulheres 1,1 mg/dia
TIAMINA – VITAMINA B1
 Principais fontes:
 Levedo de cerveja
 Cereais integrais
 Fígado
 Frutos do mar
 Gema de ovo
 Leguminosas
 Leite
Deficiência
 Sua deficiência pode ocasionar problemas no
sistema nervoso, confusão mental, fraqueza
muscular, taquicardia, suores noturnos,
irritabilidade, ansiedade, agitação,
sonolência e redução da memória
RIBOFLAVINA – VITAMINA B2
 Necessária para o metabolismo dos carboidratos, proteínas e
lipídios.
 Melhora a capacidade aeróbica.
 Está envolvida nos processos de manutenção da integridade
cutânea.
 Auxilia na cicatrização.
 Necessária para a formação de hemácias, produção de
anticorpos, respiração celular e para o crescimento de forma
geral.
Fontes de Vitamina B2
 Aves 
 Cereais integrais
 Gema de ovo
 Leite e derivados
 Peixes 
Deficiência
Estomatite Angular Dermatite seborréica
NIACINA – Vitamina B3
 Necessária para o metabolismo dos carboidratos,
proteínas e lipídios;
 Essencial para a formação de coenzimas (NAD e NADP)
 Auxilia na produção dos ácidos do estômago, 
responsáveis pela digestão
Deficiência
 A deficiência causa pelagra, cujos sintomas consistem em
alterações digestivas (vômitos, diarréias e língua
arroxeada), neurológicas (depressão, cefaléia e apatia)
e cutâneas (erupção pigmentada nas partes expostas à
luz)
Deficiência
 PELAGRA = PELE ÁSPERA
VITAMINA B5 (ácido pantotênico)
 Cofator para reações biológicas de 
acetilação, necessário à síntese de ácidos 
graxos e fosfolipídeos de membrana, síntese 
de leucina, arginina e metionina, síntese de 
colesterol e hormônios esteróides.
 Fontes:
 Fígado, rins, carnes, ovos, leite, queijo. 
VITAMINA B5 (ácido pantotênico)
 Deficiência: fadiga, insônia, 
instabilidade cardíaca, 
vômitos e depressão.
*O processo de cocção 
destrói 15% a 50% do 
ácido pantotênico das 
carnes e 37% a 78% da 
vitamina presente nos 
vegetais.
VITAMINA B6 (piridoxina)
Envolvida com a gliconeogênese em reações de 
transaminação, síntese de neurotransmissores.
Ajuda na manutenção do sistema nervoso 
central e no sistema imunológico. 
Alivia enxaquecas e náuseas.
Fontes:
Leite, fígado, carne, peixe, pão, cereais integrais, 
hortaliças folhosas verdes, soja, amendoim, milho.
VITAMINA B6 (piridoxina)
 Deficiência: grupos de 
risco - são os 
portadores de 
síndrome desabsortiva, 
alcoolistas, idosos com 
baixa ingestão 
alimentar e pessoas 
que fazem uso crônico 
de drogas com efeito 
antagonista: 
isoniazida, 
penicilamina, 
hidralazina, cicloserina
e as tiazolidonas
VITAMINA B7 (biotina) 
Cofator para carboxilases, coenzima na 
síntese e oxidação de ácidos graxos.
 Fontes:
 Fígado e outras vísceras, gema de ovo, feijão, lentilha, ervilha, nozes.
 São fontes pobres nessa vitamina: carnes, cereais, grãos, frutas e 
vegetais
Deficiência: 
 em populações que consomem grandes quantidades de ovo cru (avidina)
 em indivíduos com má absorção intestinal
 em pacientes submetidos a nutrição parenteral por períodos 
prolongados
VITAMINA B9 (ácido fólico) 
Síntese do DNA, síntese dos eritrócitos, 
manutenção do sistema imunológico.
Fontes:
Hortaliças folhosas verdes, grãos, nozes, cereais 
integrais, fígado, carnes, peixes, leguminosas, laranja.
Deficiência: 
anemia macrocítica ou megaloblástica
VITAMINA B9 (ácido fólico) 
 potenciais funções na 
prevenção de 
defeitos de 
nascimento, doenças 
cardiovasculares, 
câncer, 
 manutenção da 
função cognitiva 
durante o processo de 
envelhecimento 
(inclusão na presença 
de sintomas 
relacionados a 
doenças 
neurodegenerativas)
VITAMINA B12 (cobalamina) 
 Síntese do DNA, manutenção das células 
nervosas, síntese dos eritrócitos.
 Presente somente na PTN animal.
Fontes:
 peixes, mariscos, carnes, ovos (gema), leite e derivados.
Deficiência: 
 Anemia megaloblástica
 Atenção em vegetarianos restritos
VITAMINA B12 (cobalamina) 
 A fervura da 
carne pode levar 
a perdas de até 
30% na água.
VITAMINA C
VITAMINA C
 Antioxidante
 Biossintetizador de colágeno;
 Melhora a imunidade;
 Importante para o crescimento e regeneração dos tecidos 
(cicatrização) e para a saúde das gengivas
 Participa da síntese de neurotransmissores (serotonina)
 Ajuda na absorção de ferro
 Importante:
 RDA: visando proporcionar proteção antioxidante;
 Tabagismo  aumento do estresse oxidativo e do turnover de
vitamina C. Recomenda-se + 35mg para fumantes.
Fontes
 frutas cítricas, kiwi, 
acerola, abacaxi, 
abóbora, batata-
doce, pimentão 
verde, milho, couve-
flor, espinafre, 
repolho, tomate, 
mamão papaia, 
manga e melão.
VITAMINA C
 Absorção 70-90% da ingestão quando consumido 30-
180 mg/dia
 Quando consumido ~1g/dia: absorção cai para 50%
 Vale a pena suplementação de vitamina C???
 Gripe ↑ requerimento de Vitamina C?
“Foi observada pouca variação entre o risco de gripes e 
algumas doenças infecciosas com carência de vitamina C”. 
“Cores da Saúde”
pigmentos bioativos
 Roxos
 Fornecem muita antocianina, um antioxidante que
auxilia no combate às doenças cardiovasculares e
câncer (beterraba, uva, repolho roxo)
 Verdes
 Presença de luteína e zeaxantina auxiliam na defesa
contra o câncer de cólon e problemas oftalmológicos
(espinafre, couve)
Cores da Saúde
 Vermelhos
 Têm licopeno, que reduz o risco de tumores de próstata e de
pulmão (morango, tomate, goiaba, acerola, maçã)
 Brancos
 Antoxantinas, que amenizam a ação dos radicais livres (alho,
gengibre, cogumelo, cebola, batata, nabo, couve-flor)
 Laranja
 Esbanjam carotenoides, preservando assim a visão (laranja,
pêssego, manga, cenoura...)
MINERAIS
CÁLCIO
 Formação de ossos e dentes; coagulação sanguínea,
contração muscular, transmissão de impulsos nervos.
 RDA (IOM, 2010): baseou-se no nível de ingestão
associado à máxima retenção ou à mínima perda de
massa óssea!!
 Fontes: Leite, iogurte, coalhada, queijos, vegetais folhosos
escuros, leguminosas, brócolis, amêndoa, ostra, sardinha,
semente de gergelim e tofu.
CÁLCIO
Absorção: 
 Cafeína ↓ levemente absorção e induz o aumento da 
excreção renal de cálcio
 Menopausa: perda óssea de 3% ao ano
 Gestação e lactação: maior ingestão?
CÁLCIO
 Atua na manutenção dos ossos
 Auxilia no controle de peso
 Controla a hipertensão
 Dica: quanto mais pobre em cálcio for a dieta, maior o risco de ter 
um alto índice de massa corporal (IMC)
FÓSFORO
 Juntamente com o cálcio participa da formação de ossos
e dentes;
 Previne a perda de massa óssea
 Ajuda a preservar a memória
 Reduz a taquicardia e o nervosismo
 RDA: nível de ingestão associado à manutenção da
concentração de fosfato sérico na faixa da
normalidade:
 Adultos: 2,5 a 4,5mg/dL
 Crianças: 4,0 a 6,5mg/dL
FÓSFORO
Fontes:
 carne, castanhas, cereais, leite, legumes e nozes
 O que atrapalha a absorção:
 Alguns remédios indutores do sono
 Consumo excessivo decálcio
FERRO
 Componente da hemoglobina e de diversas enzimas
(desidrogenases, citocromos e enzimas mitocondriais).
 RDA (2001):
 Perdas basais de ferro
 Perdas menstruais
 Requerimento fetal
 Crescimento
 Estoque - Ferritina
FERRO
Absorção:
Regulada pelo estoque de ferro
 Ferritina = 15µg/L: depósito mínimo!
 Ferritina < 12µg/L: estoques de ferro “completamente” 
esgotados!
Biodisponibilidade
Heme: 25% são absorvidos (Carnes, Vísceras)
Não heme: 10% são absorvidos (Amêndoas, Frutas secas, Grãos 
integrais, Rúcula)
FERRO
FERRO
FERRO
O que mais atrapalha a absorção?
 Os taninos presentes no chá mate, no chá preto e na
água tônica
 Os fitatos das fibras integrais
O que melhora a absorção?
 A vitamina C encontrada no kiwi, na laranja, no limão e
na acerola
FERRO
RECOMENDAÇÕES - IMPORTANTE!!
 Meninas > 14 anos já mestruaram: 
 Recomendação ↑!
 Meninas < 14 anos que já mestruaram? 
 maior necessidade: + 2,5 mg/dia
 Mulheres em idade fértil sem uso de contraceptivos orais 
(CO): 18 mg/dia
 Vegetarianas?
 >1,8 x RDA
MAGNÉSIO
 Atua em enzimas da via glicolítica e 
gliconeogênica, em etapas do ciclo de krebs, no 
metabolismo dos lipídeos, envolvido na contração 
muscular.
 Fontes:
Vegetais, cereais integrais, castanhas, chocolate, 
gérmen de trigo, nozes, damasco, tofu, água de 
coco, camarão, soja, acelga, quiabo.
MAGNÉSIO
Deficiência: menor resistência ao estresse, 
hiperexcitabilidade neuromuscular, 
irritabilidade, perda de apetite, náuseas, 
vômitos, sonolência.
ZINCO
Constituição de enzimas envolvidas no metabolismo de 
carboidratos, lipídeos e proteínas, síntese de DNA e 
RNA, co-fator da superóxido-dismutase, constituinte da 
insulina.
ZINCO
 Fontes:
 Frutos do mar (OSTRAS), carnes vermelhas.
Ovos, a carne de frango, o leite e derivados, as frutas 
oleaginosas como as amêndoas, e os cereais integrais 
são boas fontes
Deficiência: 
Risco de infecções bacterianas.
SELÊNIO
A mais importante atividade biológica do 
selênio é a composição da enzima 
glutationa peroxidase (GSH-Px)
SELÊNIO
 Outras funções: fertilidade, mecanismos imunes, 
biossíntese da ubiquinona (biossíntese mitocondrial do 
ATP).
 Doenças crônicas: aterosclerose, câncer, artrite, cirrose 
e enfisema - há fortes indícios de que o selênio atue 
como elemento protetor.
Fontes:
Castanha do Pará, camarão, caranguejo, salmão, 
arroz integral, frango, carne suína, carne bovina, 
farinha de trigo integral, leite, FEIJÃO.
SELÊNIO
 Quantidade de selênio nas castanhas-do-brasil varia de acordo 
com região!!!
 Amazonas: 185,7 mcg de Se (ou seja, 3,4 a mais do que o 
recomendado)
 Amapá: oferecem cerca de 2,3 vezes a concentração 
recomendada. 
 Acre ou no Mato Grosso: não oferece nem 10% desse teor 
recomendado e para atingi-lo seria necessário comer 11 
castanhas da amostra acriana e 15 da mato-grossense.
Fonte: Embrapa, 2016.
SELÊNIO
 Deficiência: 
 Depende da região
 No Ceará, por exemplo, o feijão tem 1,2 µg de Se/g; em São 
Paulo, tem 0,016 µg de Se/g (Cozzolino, 2007).
 Pode haver interferência no metabolismo da glândula tireóide, 
uma vez que ele é essencial à atividade da deiodinase tipo II, 
que transforma os hormônios T4 em T3 (mais ativo)
*ATENÇÃO: A TOXICIDADE do selênio (acima de 400 µg ao dia) 
está associada a fragilidade, perda de cabelo e unha, 
irritabilidade, fadiga, aborto e infertilidade. 
COMPOSIÇÃO EM 100 GRAMAS!!
ÁGUA E 
ELETRÓLITOS
ÁGUA
 Principal constituinte do corpo humano;
 Essencial para a homeostase e a vida;
 Apesar do reconhecimento de que algumas doenças
crônicas possam estar associadas a baixa ingestão
de água
 evidências insuficientes para recomendar a
ingestão de água visando reduzir o risco de
doenças
ÁGUA
 Água total = 81% (líquidos) + 19% (alimentos)
 AI (IOM): Água pura + água das bebidas + água dos
alimentos.
 AI estabelecida para evitar as anormalidades
funcionais da desidratação.
ÁGUA
 ATENÇÃO:
 ↑ consumo protéico → ↑ necessidade de água!
 Fibras também aumentam a necessidade!
ÁGUA - Observações
 Uma ingestão de água mais elevada pode ser
necessária em situações de doenças, aumento da
atividade física e exposição à temperatura mais
elevada;
 O consumo abaixo da recomendação não implica
necessariamente inadequação (assim como para os
demais nutrientes).
ÁGUA
 UL: não foi estabelecido, considerando que os
indivíduos SAUDÁVEIS são capazes de excretar o
excesso de água consumido e manter o balanço
hídrico;
 Deve-se considerar o risco de “intoxicação hídrica”,
relacionada ao alto consumo em curto espaço de
tempo
“Excedendo a capacidade máxima de excreção
renal – aproximadamente 0,7 a 1 L/hora”
ÁGUA
Recomendações para adultos:
 35 mL/kg de peso
 1 mL/kcal 
 Seguir as recomendações do IOM
POTÁSSIO
 Principal cátion intracelular no corpo humano, é 
fundamental para a função celular normal;
 Juntamente com o sódio, é importante para a 
manutenção do equilíbrio hídrico
 Juntamente com o cálcio, participa da regulação da 
atividade neuromuscular
 Deficiência acentuada = hipocalemia: arritmia 
cardíaca, fraqueza muscular e intolerância a glicose.
POTÁSSIO
 AI: nível de ingestão a partir de alimentos deve 
ser considerado para:
 manter os níveis de pressão sanguínea
 reduzir os efeitos adversos do cloreto de sódio sobre 
a pressão
 diminuir o risco de cálculo renal
 possivelmente diminuir a perda óssea
 UL: não representa risco uma vez que é excretado 
pelos rins
POTÁSSIO
 Fontes:
 Banana 
 Carne 
 Coco verde
 Laranja
 Leite 
 Oleaginosas
 Vegetais crus
POTÁSSIO
 Os Campeões:
 Alimento por 100g
 Água de coco – 500 mg (por 300 ml)
 Banana – nanica 376 mg
Maracujá 338 mg
 Kiwi 269 mg
 Laranja pera 163 mg
 Uva 162 mg
SÓDIO
Regulação osmótica do sangue, plasma, fluidos 
intercelulares e do equilíbrio ácido-base. 
É essencial à motilidade e à excitabilidade 
muscular.
 AI de sódio (2004): visa assegurar o consumo adequado e
repor as perdas pelo suor de indivíduos em ambientes não
climatizados, em atividade moderada;
 Essa recomendação não se aplica em indivíduos altamente
ativos ou expostos a calor prolongado.
SÓDIO
O consumo de sódio acima da recomendação não é 
benéfico (1,2-1,5g/dia)! 
 Porém foi estabelecido para pessoas em climas 
temperados! EUA e Canadá
 Recomendação no Brasil: 6g de sal/dia! (Guia Alimentar)
 2,4g de sódio/dia
SÓDIO
 Para converter cloreto de sódio em sódio:
1 g de sal de cozinha (NaCl)  0,4 g de sódio (Na)
 Fontes:
 Embutidos 
Molhos prontos, como o de soja
Queijos
 Tofu 
SÓDIO
EXERCÍCIO
ELABORAR A PRESCRIÇÃO DE UM ALMOÇO E DE UM 
LANCHE QUE VOCÊ CONSIDERE EQUILIBRADOS EM 
MICRONUTRIENTES PARA UM HOMEM 
BRASILEIRO, 35 ANOS, DE CLASSE MÉDIA
Tente planejar para que AS DUAS REFEIÇÕES JUNTAS 
alcancem no mínimo 35% das recomendações dos seguintes 
nutrientes:
Vitaminas A, B1, B2, B3, C
Minerais: Cálcio, Fósforo, Ferro, Sódio

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