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Lipídios: Solubilidade e Saponificação

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RESUMO
Introdução: Os lipídios são caracterizados por sua pequena solubilidade em água e
considerável solubilidade em solventes orgânicos apolares como clorofórmio, éter,
benzeno, entre outros. Quando se fala em lipídios é comum associar esta classe de
biomoléculas às gorduras, mas como veremos em nosso trabalho, as gorduras são
apenas uma das espécies de lipídios. Objetivo: testar a solubilidade de gorduras,
reações com a soda caustica, avaliação do grau de insaturação do óleo (óleo de soja)
e testar a formação de saponificação de lipídeos. Material e Métodos: No teste de
solubilidade de lipídeo foram utilizados três tubos, óleo de soja (utilizado), soda
caustica liquida e detergente. No teste de saponificação utilizamos um recipiente de
plástico, óleo de soja (usado), soda caustica liquida e detergente. Resultados: No
tubo A não ocorreu a solubilidade do lipídio, no tubo B não ocorreu a solubilidade
completa do lipídio, por fim no tubo C ocorreu a solubilidade do lipídio.
Palavras – chaves: Saponificação, Solubilidade, Apolar, Polar, Ácidos Graxos.
INTRODUÇÃO
Quando se fala em lipídios é comum associar esta classe de biomoléculas às
gorduras, mas como veremos em nosso trabalho, as gorduras são apenas uma das
espécies de lipídios.
Os lipídios tem como característica comum uma natureza oleosa.
Eles estão presentes em diversos alimentos como gema do ovo, leite, gorduras
animais e óleos vegetais, etc. Neste trabalho vamos mostrar como funciona a
solubilidade dos lipídeos, com a mistura de soluções, também será apresentado a
saponificação.
Lembrando o que foi ensinado nas aulas teóricas e práticas, devemos ficar atentos
a seguinte informação.
REGRA DE SOLUBILIDADE
Compostos POLARES se dissolvem em POLARES
Compostos APOLARES se dissolvem em APOLARES
Compostos APOLARES NÃO dissolvem em POLARES
Os lipídeos são caracterizados por sua pequena solubilidade em água e
considerável solubilidade em solventes orgânicos apolares como clorofórmio, éter,
benzeno, entre outros. Propriedades físicas que refletem a natureza hidrofóbica de
uma estrutura de hidrocarbonetos. Os lipídeos desempenham diversas funções na
natureza, como reserva energéticas dos animais e sementes oleaginosas. Os
lipídeos são armazenados nas células de animais e plantas na forma de
triglicerídeos (popularmente conhecidos como gorduras). São componentes
estruturais das membranas biológicas animais e vegetais formados por proteínas e lipídeos. Oferecem isolamento térmico, elétrico e mecânico para proteção de células
e órgãos e para todo organismo. (Conn, 1975).
Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias hidro carbonadas de
comprimento entre 4 e 36 carbonos (C4 a C36). Em alguns ácidos graxos essa
cadeia é totalmente saturada (não contém duplas ligações) e não ramificadas, em
outros a cadeia contém uma ou mais duplas ligações. Alguns contém anéis de três
carbonos, grupo hidroxila ou ramificações. Os ácidos graxos de ocorrência mais
frequente têm número par de átomos de carbono em uma cadeia não ramificada de
12 a 24 carbonos. A localização das duplas ligações também é regular na maioria
dos ácidos graxos mono insaturados, a dupla ligação está entre C-9 E C-10, e em
outras ligações de ácidos graxos poli-insaturados são geralmente delta 12 e delta
15. (Harwood, 1999).
Os lipídios, devido ao seu armazenamento de forma desidratada e capacidade
hidrofóbica, podem ser armazenados de forma praticamente presente e representar
uma importante reserva energética, de tal forma que a oxidação desse composto
pode liberar grandes quantidades de energia, que junto ao fato de haver um tecido
específico para o armazenamento de lipídios – o tecido adiposo – torna esse
nutriente a maior reserva de energia do corpo humano.
Na atividade leve, abaixo de 70% da força máxima, abaixo do limite anaeróbio a
energia vem quase que exclusivamente das reservas de gordura. Se pensarmos em
uma manutenção energética, a oxidação de lipídios é essencial para a manutenção
energética e térmica do organismo durante o repouso e o exercício físico, até certo
ponto poupando o glicogênio muscular, onde a diminuição da taxa de utilização do
mesmo (Glicogênio) está relacionada ao aumento no metabolismo de gordura.
Estudos recentes indicam que a diminuição da taxa de insulina durante o exercício
iria limitar o transporte de glicose pela membrana plasmática, assim aumentando
consideravelmente o consumo de ácidos graxos, inclusive também, que a própria
estrutura do glicogênio muscular pode controlar a entrada de ácidos graxos livres na
célula, via Quinase, uma enzima que transfere grupos fosfatos de moléculas
fornecedoras de alta energia (Por exemplo a ATP), para moléculas alvo (Como o
substrato).
Os ácidos graxos utilizados durante o exercício podem ser advindos via TG’s do
tecido adiposo, da musculatura esquelética e dos TG’s ligados a lipoproteína de
baixa intensidade (VLDL-TG). O relacionamento de lipídios durante o exercício é
pouco claro, e o seu andamento permanece disperso em dados experimentais,
sendo assim, ocorre a necessidade de absorver conhecimento sobre o metabolismo
de lipídios durante o exercício e compreender o efeito da intensidade do esforço
sobre a regulação do consumo desse substrato. (Eduardo, 2006)OBJETIVO
Esta atividade tem por objetivo testar a solubilidade de gorduras, reações com a soda
caustica, avaliação do grau de insaturação do óleo (óleo de soja) e testar a formação
de saponificação de lipídeos.
MATERIAL E MÉTODOS
• Teste de Solubilidade de Lipídeos
Para o teste de solubilidade foram utilizados três tubos de ensaio. No tubo A
adicionamos 4 ml de óleo e 4 ml de água, no tubo B colocamos 4 ml de óleo e 4 ml de
soda caustica liquida e por fim, no tubo C utilizamos 3ml de óleo, 3 ml de soda caustica
liquida e 3 ml de detergente.
Cada tubo foi identificado em A, B e C, deixamos em repouso por alguns
minutos e observamos.
• Teste de Saponificação
Para o teste de saponificação utilizamos um recipiente de plástico, adicionando um
copo de óleo (usado), um copo de soda caustica liquida e um copo de detergente.
Misturamos por aproximadamente 30 minutos e deixamos descansar por um dia.
RESULTADOS
No teste de solubilidade observamos que no tubo A não ocorreu a solubilidade do
lipídio, foi possível ver que o óleo não se misturou com a água, pois a água possui
moléculas polares e o lipídio apolares.
No tubo B não misturamos os dois componentes e ao passar cinco minutos
observamos que uma parte da soda caustica e do óleo endureceram e criou uma
barreira no meio do tubo, portanto não ocorreu a solubilidade completa do lipídio.
No tubo C misturamos por aproximadamente cinco minutos e ocorreu a solubilidade
do lipídio, ao decorrer das horas a mistura endureceu se transformando em sabão
caseiro, como mostra a figura abaixo. CONCLUSÃO
Foi possível evidenciar e comprovar características intrínsecas aos lipídeos por meio
de testes básicos e simples. No teste de solubilidade de lipídios foi possível concluir
que o óleo em contato com o hidróxido de sódio é capaz de se solubilizar tanto em
meios polares quanto em meios apolares. Não ocorre a solubilidade do lipídio na
água pois sabemos que não é possível ocorrer a interação de moléculas polares
com apolares. Em relação a saponificação a soda caustica em contato com os
ésteres formam sais sódicos ou potássicos, onde esses sais são os sabões feitos
caseiramente e utilizados na cozinha.
REFERÊNCIAS
KATES, M. (1986). Separação e Análise de Lipídeos.
MARZZOCO. Anita (1999). Bioquímica básica
BAPTISTA. Bayardo, (1999) RIO DE JANEIRO. Tipos de Lipídeos.
VANCE, D.E; VANCE, J.E(1991). Estrutura e Função
GURR, M.I; WARWOOD, J.L. (1990). Estrutura e Metabolismo de lipídeos em nível
intermediário.
MEAD, J.F; SLATER, R.B; HOWTON, D.R. Nível Médio sobre aspectos químicos.
HARDWOOD, J.L; RUSSEL, N.J. (1984) Descrição curta de Lipídeos e função.
ALBERT, L.L; DAVID, L.N; MICHAEL, M. (2000) 2ª EDIÇÃO SÃO PAULO BRASIL.
RICHARD,A. H; FERRIER, DENISE (2012) Estrutura e Metabolismo Porto Alegre:
2012 Traduzido por ANDRÉ CRUMEL PORTELLA – Revisão Técnica. CARLA
DAMLAZ.
EDUARDO, A.L.S; ADAMI, F; YUZO, F.N; ROBERTO, F.O; SILVA, M.G
Metabolismo de gordura durante o exercício físico: Mecanismos de regulação;
Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano.

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