Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DO ESTADO DE SALVADOR BAHIA PROCESSO Nº00000000000000 CONDOMÍNIO EDFICIO DO ITAPARICA, neste ato, representado pelo seu síndico, SR LUAN BARRETO, já devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, movida por FERNANDO, também já devidamente qualificado na inicial, pelo rito ordinário, vem por seu advogado legalmente constituído (procuração em anexo), com endereço profissional ED FERNANDEZ PLAZA SN SALA 1044 para fins do artigo 39, I, do CPC, vem respeitosamente perante vossa excelência propor em tempo hábil sua: CONTESTAÇÃO I- PRELIMINARMENTE CARÊNCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA Planeja o autor obter indenização, contudo o condomínio não é parte legitima para se encontrar n polo passivo desta demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal pote foi lançado do apartamento 301, logo é parte individualizada, tratando-se portanto de unidade autônoma como assim dispõe o artigo 938 do código civil: “Art. 938. CC. Aquele qeu habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.” Visto isso, não resta duvidas que a parte legitima para estar no polo passivo da demanda é o dono do apartamento 301, unidade autônoma, seja ele proprietário ou possuidor, e não o condomínio, uma vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual apartamento o pote foi lançado. II- DA SINTESE DOS FATOS Fernando andava pela calçada no bairro da graca, alegou ele que foi atingido por um vaso de ceramica lançado da janela do apartamento 301 do Ed.itaparica. Foi relatado em sua petição inicial que Com o acidente, Fernando desmaiou e foi levado pela SAMU para o Hospital Português, onde foi internado e operado com urgência por causa de uma hemorragia interna. Passados alguns dias Fernando comenta que passou mal, e teve de retornar ao hospital Portugues, e foi descoberto que devido há um erro medico ele deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirar uma gase esquecida pelo medico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira cirurgia, causando-lhe ima infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, requerendo o pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe comporta direito, alem disso requer também danos morais. III- DO MÉRITO Vencida a preliminar anteriormente suscitada, imperioso o conhecimento da improcedência da obrigação de indenizacão autor em relação aos danos sofridos em decorrência da segunda cirurgia a qual Fernando foi submetido, ao passo que, os danos foram produzidos por essa cirurgia é consequência de erro medico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica d hospital do Portugues, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da queda do pote de vidro, uma vez que, o próprio na inicial afirma que estava melhor ate mesmo trabalhando, e que somente alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal e descobriu que foi devido ao erro medico. Nestes termos, vejamos o que dispõe a legislação civil acerca desse tipo de situação: “Art. 403. CC. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos so incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do prejuízo disposto na lei processual.” Embora eu sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de vidro que foi lançado do apartamento 301, unidade individualizada do condomínio bosque das araras, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é, os lucros cessantes no valor de R$ 20 mil. Porem, cmo esse valor foi atribuído pelo autor na inicial, o procedimento correto seria nomear um perito em juízo, cabendo a este analisar se o valor foi corretamente calculado. IV- DOS PEDIDOS Diante do exposto requer a vossa excelência: 1) O acolhimento da preliminar de decadência de ação por ilegitimidade passiva, com a consequente extinção do processo sem analise do mérito; 2) Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegados na inicial; 3) A condenação do autr aos honorários advocatícios fixados em 20%; V- DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude do artigo 332 do CPC, em especial a prova; Documental Testemunhal Pericia Laudo médico Nestes termos, Pede deferimento Salvador, 01 de setembro de 2017 Advogado xxxxx xxxx OAB/BA xxxxxx ALUNO: SERGIO LUIZ
Compartilhar