Buscar

Aula 6 Comércio Exterior

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 95 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 95 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 95 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTABILIDADE 
TRIBUTÁRIA
Prof. Fabio Silva
Set/ 2017
Prof. Fabio Silva
Email: fabio@weigandesilva.com.br
Página: www.facebook.com/direitoecontabilidade/
CONTATO
AULA 6
TRIBUTAÇÃO NO COMÉRCIO EXTERIOR
 Importação: Entrada de bens ou serviços produzidos no
exterior
 Exportação: Saída de bens ou serviços produzidos no
Brasil
 Siscomex: Sistema Integrado de Comércio Exterior, pelos
qual importadores e exportadores se credenciam e, por
meio de senha, realizam operações de comércio exterior
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
5
 Zona Primária: local inicial da entrada da mercadoria estrangeiras em
território nacional e ponto final da saída de mercadorias exportadas
(portos alfandegados; aeroportos alfandegados; fronteiras
alfandegadas)
 Zona Secundária: não é o local inicial da entrada da mercadoria, mas
um ponto posterior (entreposto aduaneiro)
Obs: Mercadorias podem ser transferidas da zona primária para secundária para
fins de despacho e desembaraço aduaneiro, por meio de autorização da
Receita Federal do Brasil (DTA – Documento de Trânsito Aduaneiro)
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
6
 PRINCÍPIOS DE TRIBUTAÇÃO INTENACIONAL
 Prevalece a tributação no país de destino, de forma que carga tributária
dos bens produzidos internamente tenham tratamento isonômico em
comparação com os bens importados;
 No caso de exportação os encargos são isentos ou prevista a restituição,
desonerando o ato
 A OMC por meio do acordo GATT prevê o princípio da não discriminação
entre as partes envolvidas, em termos de tarifas alfandegarias de
importação e exportação, de forma que o tratamento seja homogêneo e
extensivo a todos os signatários, com exceção de acordos em união
aduanera
ACORDOS INTERNACIONAIS
7
 Classificação de Mercadorias: realizado através do Sistema
Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias – SH.
Composto por 06 dígitos
 NCM: Nomenclatura Comum do Mercosul, acrescendo 2 dígitos ao SH
 Tarifa Externa Comum – TEC: É a alíquota do Imposto de
Importação, acertada entre os quatro países do Mercosul, a ser
cobrada sobre cada item, de acordo com a Nomenclatura Comum do
Mercosul (NCM).
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
8
 PRINCIPAIS TRIBUTOS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO
 II – Imposto de Importação
 IPI – Imposto de Produtos Industrializados
 PIS e COFINS - Importação
 ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias
 ISS – Imposto sobre Serviços
IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
9
IMPORTAÇÃO PRÓPRIA (DIRETA)
TIPOS DE IMPORTAÇÃO
10
Empresa Estrangeira
Exportadora
Importador
Efetua o Pagamento
Assume risco
Compra para posterior 
venda incerta
IMPORTAÇÃO PRÓPRIA (DIRETA)
TIPOS DE IMPORTAÇÃO
11
Empresa Estrangeira
Exportadora
Importador
 II
 IPI
 PIS e COFINS Importação
 ICMS
 IPI: no caso de industrialização?
 ICMS
 PIS e COFINS: Sobre a Receita 
Bruta
IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIRO
TIPOS DE IMPORTAÇÃO
12
Empresa Estrangeira
Exportadora
Importadora ou 
Trading Company
Presta Serviços para o 
adquirente da mercadoria
Realiza o despacho aduaneiro 
em seu nome de mercadoria 
importada pelo adquirente
Adquirente
Contrata a Importadora
Pagamento pelo adquirente ou 
importadora, porém, com 
recursos da adquirente
IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIRO
TIPOS DE IMPORTAÇÃO
13
Empresa Estrangeira
Exportadora
Importadora ou 
Trading Company Adquirente
 PIS e COFINS: sobre o valor dos serviços 
prestados pela importadora
 ISS: Sobre o preço dos serviços da 
importadora
 II
 IPI
 PIS e COFINS Importação
 ICMS
 NF de Remessa com IPI e 
ICMS destacado
 Sem PIS e COFINS
IPI???
IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA
TIPOS DE IMPORTAÇÃO
14
Empresa Estrangeira
Exportadora
Importadora ou 
Trading Company
Compra produtos estrangeiros 
para revenda no Brasil
Realiza o despacho aduaneiro 
em seu nome
Efetua o pagamento do 
exportador
Adquirente
Encomenda previamente
Não efetua o pagamento do 
exportador ou adianta o dinheiro
IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA
TIPOS DE IMPORTAÇÃO
15
Empresa Estrangeira
Exportadora
Importadora ou 
Trading Company
Adquirente
IPI???
 II
 IPI
 PIS e COFINS Importação
 ICMS
 IPI: no caso de industrialização?
 ICMS
 PIS e COFINS: Sobre a Receita 
Bruta
TRIBUTAÇÃO NA IMPORTAÇÃO
 LEGISLAÇÃO BÁSICA:
 Art. 153, I da Constituição Federal
 Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009
 Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966
 Artigos 19 e 22 do CTN
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
17
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
18
 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação
de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes
no território nacional.
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
19
 REGULAMENTO ADUANEIRO
Art. 69. O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira.
Parágrafo único. O imposto de importação incide, inclusive, sobre
bagagem de viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra,
ou a título gratuito.
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
20
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Material
“Importação de produto estrangeiro”
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
21
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Pessoal
 Sujeito Ativo:
• Competência da União. Capacidade não delegada.
 Sujeito Passivo:
• Pessoa física ou jurídica que promova a importação em caráter
definitivo de bens
• Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados
• Destinatário de remessa postal
• Adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
22
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Temporal
“Data do registro de importação de mercadoria submetida a despacho 
para consumo”
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
23
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Espacial
Território Aduaneiro
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
24
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Quantitativo
 Base de cálculo:
• Valor aduaneiro da mercadoria (inclui-se custo de transporte, seguro,
manuseio) ou preço da arrematação
• No caso de alíquota específica será a quantidade da mercadoria
• Valores em moeda estrangeira serão convertidos pela taxa de câmbio
vigente no momento da entrada da mercadoria, divulgadas através do
Siscomex
 Alíquotas:
• TEC: São definidas em comum por membros de blocos econômicos
(Mercosul, ALADI, etc.)
• Pode ser específica, ad valorem ou mista
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
25
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
ATENÇÃO AOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ADUANEIRA
(art. 7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT):
Primeiro método: valor de transação da mercadoria importada (art. 1º do Acordo);
Segundo método: valor de transação de mercadoria importada idêntica à mercadoria
objeto do despacho (art. 2º do Acordo); .
Terceiro método: valor de transação de mercadoria importada similar à mercadoria objeto
do despacho (art. 3º do Acordo); .
Quarto método: valor de revenda de mercado importado (art. 5º do Acordo); .
Quinto método: valor computado da mercadoria importado (art. 6º do Acordo); .
Sexto método: valor baseado em critérios razoáveis, condizentes com os princípios e
disposições gerais do Acordo e com o art. VII do Gatt, e em dados disponíveis no País (art.
7º do Acordo)
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
26
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIAArt. 82. A autoridade aduaneira poderá decidir, com base em parecer
fundamentado, pela impossibilidade da aplicação do método do valor de
transação quando (Acordo de Valoração Aduaneira, Artigo 17, aprovado pelo
Decreto Legislativo no 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto nº 1.355, de
1994):
I - houver motivos para duvidar da veracidade ou exatidão dos dados ou
documentos apresentados como prova de uma declaração de valor; e
II - as explicações, documentos ou provas complementares apresentados pelo
importador, para justificar o valor declarado, não forem suficientes para
esclarecer a dúvida existente.
Parágrafo único. Nos casos previstos no caput, a autoridade aduaneira poderá
solicitar informações à administração aduaneira do país exportador, inclusive o
fornecimento do valor declarado na exportação da mercadoria. (Regulamento
Aduaneiro)
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
27
 EXEMPLO DE CÁLCULO:
* Imposto = Base de cálculo x Alíquota constante da Tarifa Externa Comum –
TEC, no caso utilizamos 10%
Valor da Mercadoria $ 100.000,00
Frete + Seguro Internacional $ 1.500,00
Taxa THC (Manuseio) $ 300,00
Base de Cálculo $ 101.800,00
Dólar (Siscomex) R$ 3,20
Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00
II devido* R$ 32.576,00
II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
28
 LEGISLAÇÃO BÁSICA:
 Art. 153, IV da Constituição Federal
 Decreto nº 7.121/2010: RIPI
 Decreto 8.950/2016 : TIPI
 Artigos 47 a 51 do Código Tributário Nacional
29
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
IV - produtos industrializados;
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I,
II, IV e V.
§ 3º O imposto previsto no inciso IV:
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
com o montante cobrado nas anteriores;
III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo
contribuinte do imposto, na forma da lei.
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
30
 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem
como fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo
51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o
produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a
natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
31
 REGULAMENTO ADUANEIRO
Art. 237. O imposto de que trata este Título, na importação, incide sobre produtos
industrializados de procedência estrangeira.
Art. 238. O fato gerador do imposto, na importação, é o desembaraço aduaneiro
de produto de procedência estrangeira
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
32
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Material
Importação de produto industrializado de procedência estrangeira
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
33
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Pessoal
 Sujeito Ativo
• Competência da União
 Sujeito Passivo
• Pessoa física ou jurídica que promova a importação em caráter
definitivo de bens
• Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados
• Destinatário de remessa postal
• Adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
34
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Temporal
Desembaraço Aduaneiro
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
35
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Espacial
Território Aduaneiro
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
36
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Quantitativo
 Base de Cálculo:
• Valor aduaneiro da mercadoria (inclui-se custo de transporte,
seguro, manuseio) + Imposto de Importação
 Alíquota:
• Definidas pela TIPI: Tabela de Incidência do IPI
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
37
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
38
 Fato gerador
 Desembaraço aduaneiro, embora o IPI deve ser recolhido no registro da
DI
Registro da DI Desembaraço
Pagamento IPI Fato Gerador
E se a alíquota do IPI for reduzida?
IN 1712/2017: retificação e compensação do IPI
 EXEMPLO DE CÁLCULO:
39
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00
II R$ 32.576,00
Base de Cálculo R$ 358.336,00
IPI Devido (5%)* R$ 17.916,80
* Imposto = Base de cálculo x Alíquota constante da TIPI, no caso
utilizamos 5%
 POLÊMICA:
STJ – Embargos de Divergência em Recurso Especial nºs 1.384.179, 1.393.102,
1.398.721, 1.400.759 e 1.411.749.
Recentemente, o STJ proferiu decisão (sem efeito vinculante) confirmando que,
no caso da importação de produtos prontos e acabados para o consumo, o IPI
deverá incidir tão somente:
 No momento de seu desembaraço aduaneiro
 E NÃO na operação de revenda, quando não submetido a qualquer
processo de industrialização.
Benefício econômico verificável:
IPI incidente sobre a margem de lucro adotada pelo importador na sua operação
de revenda da mercadoria importada.
40
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
 POLÊMICA:
STJ – Outubro/2015 – (EREsp) Embargos de Divergência no Recurso Especial
nº 1.403.532/SC
STJ reverteu o seu entendimento anterior que era favorável ao contribuinte,
firmando entendimento no sentido de que os produtos importados estão sujeitos à
incidência do IPI:
 No momento do despacho aduaneiro;
 No momento da operação de revenda (saída do estabelecimento
importador).
Argumento:
 O desembaraço aduaneiro e a venda de um produto são duas
operações separadas e independentes. Portanto, devem ser
consideradas fatos geradores diferentes para o mesmo imposto, vale
dizer, não há bis in idem (quando uma PJ de Direito Público tributa duas
vezes o mesmo contribuinte e o mesmo fato jurídico)
41
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
 POLÊMICA:
Junho 2016 - Recurso Extraordinário nº 946.648: 
STF reconhece repercussão geral e julgará constitucionalidade da incidência do
IPI na revenda de produtos importados.
Ministro Marco Aurélio deferiu liminar (Ação Cautelar - AC 4.129 para conferir
efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário (RE) 946.648), suspendendo a
incidência do IPI na saída, no mercado interno, de mercadorias importadas que
não sofreram qualquer processo de industrialização. Ou seja, a cobrança do IPI
ficará suspensa até decisão definitiva do STF (julgamento do Recurso
Extraordinário nº 946.648)
42
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
 LEGISLAÇÃO BÁSICA:
 Art. 195, I, alínea “b”, IV e 239 da Constituição Federal
 Leis Complementares nº 7/70 e 70/91
 Lei Ordinária nº 10.865/04
43
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele
equiparar.
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
44
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Material
Importaçãode bens ou serviços
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
45
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Pessoal
 Sujeito Ativo
• Competência da União
 Sujeito Passivo
• Pessoa física ou jurídica que promova a importação de bens ou
serviços
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
46
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Temporal
Data do Registro da DI de importação de bens submetidos a despacho 
para consumo
Na data do pagamento, do crédito, do emprego ou da remessa de 
valores no caso de importação de serviços
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
47
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Espacial
Território Aduaneiro
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
48
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Quantitativo
 Base de cálculo:
• Valor aduaneiro da mercadoria (inclui-se custo de transporte, seguro,
manuseio)
• No caso de serviços: valor do serviços + ISS + Próprias Contribuições
 Alíquotas (regra geral):
• PIS: 2,1%
• COFINS: 9,65%
• Acréscimo de 1% da alíquota da COFINS Importação, sem direito ao crédito,
para produtos nos termos da Lei nº 12.546/2011
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
49
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
POLÊMICA
Artigo 1º, § 1º, incisos I e II, da Lei nº 10.865/04: os serviços
importados tributáveis por estas contribuições são todos aqueles
provenientes do exterior, prestados por pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior, nas hipóteses de (i) serviços
executados no Brasil; ou (ii) serviços executados no exterior, cujo
resultado se verifique no Brasil
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
50
 EXEMPLO DE CÁLCULO:
51
PIS E COFINS IMPORTAÇÃO
Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00
PIS (2,1%) R$ 6.840,96
COFINS (9,65%) R$ 31.435,84
TOTAL DEVIDO R$ 38.276,80
 LEGISLAÇÃO BÁSICA:
 Art. 153, V da Constituição Federal
 Lei nº 8.894/2004
 Decreto nº 6.306/2007
 Artigos 63 a 67 do Código Tributário Nacional
52
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou
valores mobiliários;
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
53
 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e
seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do
montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição
do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou
estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do
interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta
à disposição por este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do
documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão,
pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável.
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
54
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Material
Entrega de moeda nacional ou estrangeira, em montante equivalente à 
moeda negociada
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
55
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Espacial
Território Nacional
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
56
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Temporal
No ato da liquidação da operação de câmbio
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
57
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Pessoal
 Sujeito Ativo:
 Competência da União
 Sujeito Passivo:
 comprador ou vendedor de moeda estrangeira (consignatário constante
do conhecimento de embarque)
 instituição autorizada a operar em câmbio (responsável)
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
58
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Quantitativo
 Base de cálculo
• Valor da operação
 Alíquotas
• Importação de serviços: 0,38%
• Exportação de mercadorias: 0%
• Importação de mercadorias: isento
IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
59
 LEGISLAÇÃO BÁSICA:
 Lei 10.893/2004
 Decreto nº 8.257/2014
 Instrução Normativa Secretaria Receita Federal: 1.471/2014
60
AFRMM
 Fato gerador:
 Operação de descarregamento da embarcação no porto nacional
 Sujeito Ativo:
 Competência da União
 Sujeito Passivo:
 Consignatário do conhecimento de embarque - BL
61
AFRMM
 Base de cálculo
 Preço do transporte
 Alíquotas
 25% do valor do transporte acrescido da taxa TUM (Taxa de Utilização do
Mercante) de R$ 20,00 (vinte reais) para navegação de longo curso
 10% na navegação de cabotagem
 40% na navegação fluvial e lacustre de transporte de granéis líquidos N e
NE
 Mercosul: isento
 Há ainda a Taxa TUS (Taxa de Siscomex) de R$ 185,00
62
AFRMM
 LEGISLAÇÃO BÁSICA:
 Art. 155, II e §§2º, 3º 4º e 5º da Constituição Federal
 Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir)
 Lei Complementar 24/75 (Convênios e Protocolos)
 Leis dos Estados (26 Estados e DF)
 RICMS de cada Estado e do DF
 Convênios e Protocolos
 Resoluções do Senado
ICMS
63
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que
as operações e as prestações se iniciem no exterior;
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja
a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do
destinatário da mercadoria, bem ou serviço;
ICMS
64
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Material
Importação de bens provenientes do exterior
ICMS
65
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Pessoal
 Sujeito Ativo:
• Estado do destino da mercadoria
 Sujeito Passivo:
• Importador pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade
ICMS
66
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Temporal
Desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas ou no momento 
da arrematação em leilão de bens estrangeiros apreendidos ou 
abandonados
ICMS
67
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Espacial
Estabelecimento ou o domicílio do importador ou a repartição onde se 
der a arrematação de bem importado apreendido ou abandonado e 
leiloado
ICMS
68
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Quantitativo
 Base de cálculo:
• Valor aduaneiro da mercadoria (VMLD) + II + IPI + Taxa Siscomex +
PIS/COFINS Importação + Despesas Aduaneiras + ICMS (cálculo por
dentro)
 Alíquotas:
• Alíquotas Internas dos Estados
• Na circulação interestadual: 4% (se o produto tiver 40% ou mais de
conteúdo de importação)
ICMS
69
 EXEMPLO DE CÁLCULO:
70
ICMS
Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00
II R$ 32.576,00
IPI R$ 17.916,80
PIS R$ 6.840,96
COFINS R$ 31.435,84
Taxa Siscomex R$ 214,50
Despesas Aduaneiras/ AFFRMM R$ 1.000,00
Base deCálculo (Incluindo ICMS) R$ 507.005,00
ICMS Devido (5%)* R$ 91.260,90
 Legislação Básica:
 Art. 156, inciso III, parágrafo 3º da Constituição Federal
 Lei Complementar n. 116/2003
 Leis Municipais
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
71
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos
em lei complementar.
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei
complementar:
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
72
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Material
Importação de serviços, assim considerados aqueles provenientes do 
exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior e o resultado 
verificado no Brasil
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
73
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Pessoal
 Sujeito Ativo:
• Município do estabelecimento tomador
 Sujeito Passivo:
• Importador dos serviços
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
74
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Temporal
No momento da prestação dos serviços
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
75
 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
Elemento Quantitativo
 Base de cálculo:
• Preço dos serviços
 Alíquotas:
• 2% a 5%
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
76
TRIBUTAÇÃO NA EXPORTAÇÃO
DE MERCADORIAS
 Legislação Básica:
 Art. 153, II da Constituição Federal
 Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009
 Decreto-Lei nº 1.578, de 11 de outubro de 1977
 Artigos 23 a 28 do CTN
IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
78
 Fato gerador
 Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território
nacional
 Sujeito Ativo
 Competência da União. Capacidade não delegada.
 Sujeito Passivo
 Pessoa física ou jurídica que promova a saída do produto nacional
ou nacionalizado
IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
79
 Alíquotas
 Pode ser específica, ad valorem ou mista
 Entre 0% e 150%. É facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou
aumentá-la, de acordo com sua política cambial e do comércio
exterior
 Base de cálculo
 Preço normal que o produto alcançaria em uma venda em
condições de livre concorrência no mercado internacional
 No caso de alíquota específica será a quantidade da mercadoria
 Valores em moeda estrangeira serão convertidos pela taxa de
câmbio vigente no momento da entrada da mercadoria
IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
80
 Características
 Há mitigação do princípio da legalidade
 Não está sujeito ao princípio da anterioridade anual e nonagesimal
 Tem função extrafiscal: é instrumento de política fiscal e cambial
CTN, DL 1.578/77 e Artigo 170 da CF
 A Zona Franca de Manaus não está sujeita ao imposto por ser
área de livre comércio
 Drawback: na exportação do produto acabado o produtor tem
direito a isenção, suspensão e restituição do II incidente sobre a
importação de matéria prima
IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
81
 EXONERAÇÃO
 Exoneração do ICMS, IPI, PIS, COFINS e IOF
 PIS/COFINS cumulativo: é prevista a restituição dos valores
cobrados nas operações anteriores, por meio de crédito presumido
de IPI
 ICMS, IPI, PIS/COFINS não cumulativo: não incide na saída,
sendo permitido a manutenção do crédito das etapas anteriores
 IOF: alíquota reduzida a zero, nos termos do artigo 15-A, II, do
Decreto 6.306/07
IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
82
EXPORTAÇÃO DIRETA x INDIRETA
IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
83
PIS COFINS IPI ICMS
DIRETA Não há 
incidência: 
artigo 5º, I da 
Lei 10.637/200 
e Artigo 149, §
2º, I, da CF
Não há 
incidência: 
artigo 6º, I da 
Lei 10.833/2003 
e Artigo 149, §
2º, I, da CF
Saída imune: 
artigo 18, II do 
RIPI e artigo 
153, §3º da CF
Não há 
incidência:
artigo 3º, II da 
LC n° 87/96 e
artigo 155, § 2º, 
X, “a” da CF
INDIRETA Não há 
incidência: 
artigo 5º, III da 
Lei 10.637/200 
e Art. 149, § 2º, 
I, da CF
Não há 
incidência: 
artigo 6º, III da 
Lei 10.833/2003 
e Artigo 149, §
2º, I, da CF
Há suspensão 
do tributo: 
artigo 43, V do 
RIPI/10
Não há 
incidência:
artigo 3º, II da 
LC n° 87/96 e
artigo 155, § 2º, 
X, “a” da CF
TRIBUTAÇÃO NA EXPORTAÇÃO
DE SERVIÇOS
PIS E COFINS
85
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
 Constituição Federal:
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado
o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, §
6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
...
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata
o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
PIS E COFINS
86
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
 Artigo 5º, II, da Lei 10.637/02:
Art. 5º. A contribuição para o PIS/Pasep não incidirá sobre as receitas
decorrentes das operações de:
I - exportação de mercadorias para o exterior;
II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;
PIS E COFINS
87
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
 Artigo 6º, II, da Lei 10.833/03:
Art. 6o A COFINS não incidirá sobre as receitas decorrentes das
operações de:
I - exportação de mercadorias para o exterior;
II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou
domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas;
PIS E COFINS
88
O QUE SE CONSIDERA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA FINS 
DO PIS E DA COFINS?
SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 1, DE 13 DE JANEIRO DE 
2017
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao
=anotado&idAto=79708
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
89
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
 Constituição Federal:
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
...
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidosem
lei complementar.
...
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei 
complementar:
...
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
90
 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
 Lei Complementar 116/2003:
Art. 2o O imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
...
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento
seja feito por residente no exterior.
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
91
O QUE SE CONSIDERA RESULTADO PARA FINS DA TRIBUTAÇÃO 
DO ISS EXPORTAÇÃO?
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 587.403 - RS (2014/0245377-6)
TRIBUTÁRIO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISSQN. EXPORTAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA.
NÃO INCIDÊNCIA. ... 2. A só confecção do projeto de engenharia, à luz dos arts. 109, 113, 114, 116, I, do
CTN, é fato gerador do ISSQN, e sua posterior remessa ao contratante estrangeiro não induz, por si só, à
conclusão de que se está exportando serviço. 3. À luz do parágrafo único do art. 2º da LC n. 116/2003, a
remessa de projetos de engenharia ao exterior poderá configurar exportação quando se puder extrair do
seu teor, bem como dos termos do ato negocial, puder-se extrair a intenção de sua execução noterritório
estrangeiro. 4. Hipótese em que se deve manter o acórdão a quo, porquanto o Tribunal consignou que as
provas dos autos revelaram a finalidade de execução do projeto em obras que só poderiam ser
executadas na França ... 5. Agravo conhecido para negar provimento ao recurso especial.
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
92
O QUE SE CONSIDERA RESULTADO PARA FINS DA TRIBUTAÇÃO 
DO ISS EXPORTAÇÃO?
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 587.403 - RS (2014/0245377-6)
O que importa, portanto, é constatar a real intenção do adquirente/contratante na execução do projeto no
território estrangeiro, de tal sorte que, quando o projeto, contratado e acabado em território nacional,
puder ser executado em qualquer localidade, a critério do contratante, não se estará diante de exportação
de serviço, mesmo que, posteriormente, seja enviado a País estrangeiro, salvo se dos termos do ato
negocial se puder extrair a expressa intenção de sua elaboração para fins de exportação.
O resultado do projeto de engenharia, assim, não é a obra correlata, mas a sua exequibilidade, conforme
a finalidade para que foi elaborado.
Portanto, à luz do parágrafo único do art. 2º, I, da LC n. 116/2003, a remessa de projetos de engenharia
ao exterior poderá configurar exportação quando, do seu teor, bem como dos termos do ato negocial,
puder-se extrair a intenção de sua execução no território estrangeiro.
ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
93
O QUE SE CONSIDERA RESULTADO PARA FINS DA TRIBUTAÇÃO 
DO ISS EXPORTAÇÃO?
Recurso Especial n. 831.124/RJ
5. A Lei Complementar 116/03 estabelece como condição para que haja exportação de serviços
desenvolvidos no Brasil que o resultado da atividade contratada não se verifique dentro do nosso País,
sendo de suma importância, por conseguinte, a compreensão do termo "resultado" como disposto no
parágrafo único do art. 2º.
6. Na acepção semântica, "resultado" é conseqüência, efeito, seguimento. Assim, para que haja efetiva
exportação do serviço desenvolvido no Brasil, ele não poderá aqui ter conseqüências ou produzir efeitos.
A contrário senso, os efeitos decorrentes dos serviços exportados devem-se produzir em qualquer outro
País. É necessário, pois, ter-se em mente que os verdadeiros resultados do serviço prestado, os objetivos
da contratação e da prestação.
7. O trabalho desenvolvido pela recorrente não configura exportação de serviço, pois o objetivo da
contratação, o resultado, que é o efetivo conserto do equipamento, é totalmente concluído no nosso
território. É inquestionável a incidência do ISS no presente caso, tendo incidência o disposto no parágrafo
único, do art. 2º, da LC 116/03: "Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no
Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior."
1. Considere os dados abaixo e faça o cálculo do II, IPI, PIS e COFINS
e ICMS da importação, indicando a forma de contabilização:
 Valor Mercadoria: $ 12.000,00
 Frete + Seguro + Capatazia (THC): $ 1.800,00
 Valor Dólar: R$ 3,20
 Taxa Siscomex: 214,50
 Alíquota II: 15%
 Alíquota IPI: 10%
 PIS: 2,1%
 COFINS: 9,65%
 Despesas Aduaneiras e AFRMM: R$ 1.000,00
 Alíquota Interna do ICMS: 17%
EXERCÍCIO
94
Prof. Fabio Silva
Email: fabio@weigandesilva.com.br
Página: www.facebook.com/direitoecontabilidade/
OBRIGADO!

Outros materiais