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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Prof. Fabio Silva Set/ 2017 Prof. Fabio Silva Email: fabio@weigandesilva.com.br Página: www.facebook.com/direitoecontabilidade/ CONTATO AULA 6 TRIBUTAÇÃO NO COMÉRCIO EXTERIOR Importação: Entrada de bens ou serviços produzidos no exterior Exportação: Saída de bens ou serviços produzidos no Brasil Siscomex: Sistema Integrado de Comércio Exterior, pelos qual importadores e exportadores se credenciam e, por meio de senha, realizam operações de comércio exterior CONCEITOS FUNDAMENTAIS 5 Zona Primária: local inicial da entrada da mercadoria estrangeiras em território nacional e ponto final da saída de mercadorias exportadas (portos alfandegados; aeroportos alfandegados; fronteiras alfandegadas) Zona Secundária: não é o local inicial da entrada da mercadoria, mas um ponto posterior (entreposto aduaneiro) Obs: Mercadorias podem ser transferidas da zona primária para secundária para fins de despacho e desembaraço aduaneiro, por meio de autorização da Receita Federal do Brasil (DTA – Documento de Trânsito Aduaneiro) CONCEITOS FUNDAMENTAIS 6 PRINCÍPIOS DE TRIBUTAÇÃO INTENACIONAL Prevalece a tributação no país de destino, de forma que carga tributária dos bens produzidos internamente tenham tratamento isonômico em comparação com os bens importados; No caso de exportação os encargos são isentos ou prevista a restituição, desonerando o ato A OMC por meio do acordo GATT prevê o princípio da não discriminação entre as partes envolvidas, em termos de tarifas alfandegarias de importação e exportação, de forma que o tratamento seja homogêneo e extensivo a todos os signatários, com exceção de acordos em união aduanera ACORDOS INTERNACIONAIS 7 Classificação de Mercadorias: realizado através do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias – SH. Composto por 06 dígitos NCM: Nomenclatura Comum do Mercosul, acrescendo 2 dígitos ao SH Tarifa Externa Comum – TEC: É a alíquota do Imposto de Importação, acertada entre os quatro países do Mercosul, a ser cobrada sobre cada item, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 8 PRINCIPAIS TRIBUTOS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO II – Imposto de Importação IPI – Imposto de Produtos Industrializados PIS e COFINS - Importação ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias ISS – Imposto sobre Serviços IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 9 IMPORTAÇÃO PRÓPRIA (DIRETA) TIPOS DE IMPORTAÇÃO 10 Empresa Estrangeira Exportadora Importador Efetua o Pagamento Assume risco Compra para posterior venda incerta IMPORTAÇÃO PRÓPRIA (DIRETA) TIPOS DE IMPORTAÇÃO 11 Empresa Estrangeira Exportadora Importador II IPI PIS e COFINS Importação ICMS IPI: no caso de industrialização? ICMS PIS e COFINS: Sobre a Receita Bruta IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIRO TIPOS DE IMPORTAÇÃO 12 Empresa Estrangeira Exportadora Importadora ou Trading Company Presta Serviços para o adquirente da mercadoria Realiza o despacho aduaneiro em seu nome de mercadoria importada pelo adquirente Adquirente Contrata a Importadora Pagamento pelo adquirente ou importadora, porém, com recursos da adquirente IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIRO TIPOS DE IMPORTAÇÃO 13 Empresa Estrangeira Exportadora Importadora ou Trading Company Adquirente PIS e COFINS: sobre o valor dos serviços prestados pela importadora ISS: Sobre o preço dos serviços da importadora II IPI PIS e COFINS Importação ICMS NF de Remessa com IPI e ICMS destacado Sem PIS e COFINS IPI??? IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA TIPOS DE IMPORTAÇÃO 14 Empresa Estrangeira Exportadora Importadora ou Trading Company Compra produtos estrangeiros para revenda no Brasil Realiza o despacho aduaneiro em seu nome Efetua o pagamento do exportador Adquirente Encomenda previamente Não efetua o pagamento do exportador ou adianta o dinheiro IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA TIPOS DE IMPORTAÇÃO 15 Empresa Estrangeira Exportadora Importadora ou Trading Company Adquirente IPI??? II IPI PIS e COFINS Importação ICMS IPI: no caso de industrialização? ICMS PIS e COFINS: Sobre a Receita Bruta TRIBUTAÇÃO NA IMPORTAÇÃO LEGISLAÇÃO BÁSICA: Art. 153, I da Constituição Federal Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 Decreto-lei nº 37, de 18 de novembro de 1966 Artigos 19 e 22 do CTN II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 17 CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 18 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 19 REGULAMENTO ADUANEIRO Art. 69. O imposto de importação incide sobre mercadoria estrangeira. Parágrafo único. O imposto de importação incide, inclusive, sobre bagagem de viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 20 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Material “Importação de produto estrangeiro” II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 21 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Pessoal Sujeito Ativo: • Competência da União. Capacidade não delegada. Sujeito Passivo: • Pessoa física ou jurídica que promova a importação em caráter definitivo de bens • Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados • Destinatário de remessa postal • Adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 22 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Temporal “Data do registro de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo” II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 23 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Espacial Território Aduaneiro II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 24 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Quantitativo Base de cálculo: • Valor aduaneiro da mercadoria (inclui-se custo de transporte, seguro, manuseio) ou preço da arrematação • No caso de alíquota específica será a quantidade da mercadoria • Valores em moeda estrangeira serão convertidos pela taxa de câmbio vigente no momento da entrada da mercadoria, divulgadas através do Siscomex Alíquotas: • TEC: São definidas em comum por membros de blocos econômicos (Mercosul, ALADI, etc.) • Pode ser específica, ad valorem ou mista II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 25 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA ATENÇÃO AOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ADUANEIRA (art. 7º do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio – GATT): Primeiro método: valor de transação da mercadoria importada (art. 1º do Acordo); Segundo método: valor de transação de mercadoria importada idêntica à mercadoria objeto do despacho (art. 2º do Acordo); . Terceiro método: valor de transação de mercadoria importada similar à mercadoria objeto do despacho (art. 3º do Acordo); . Quarto método: valor de revenda de mercado importado (art. 5º do Acordo); . Quinto método: valor computado da mercadoria importado (art. 6º do Acordo); . Sexto método: valor baseado em critérios razoáveis, condizentes com os princípios e disposições gerais do Acordo e com o art. VII do Gatt, e em dados disponíveis no País (art. 7º do Acordo) II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 26 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIAArt. 82. A autoridade aduaneira poderá decidir, com base em parecer fundamentado, pela impossibilidade da aplicação do método do valor de transação quando (Acordo de Valoração Aduaneira, Artigo 17, aprovado pelo Decreto Legislativo no 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto nº 1.355, de 1994): I - houver motivos para duvidar da veracidade ou exatidão dos dados ou documentos apresentados como prova de uma declaração de valor; e II - as explicações, documentos ou provas complementares apresentados pelo importador, para justificar o valor declarado, não forem suficientes para esclarecer a dúvida existente. Parágrafo único. Nos casos previstos no caput, a autoridade aduaneira poderá solicitar informações à administração aduaneira do país exportador, inclusive o fornecimento do valor declarado na exportação da mercadoria. (Regulamento Aduaneiro) II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 27 EXEMPLO DE CÁLCULO: * Imposto = Base de cálculo x Alíquota constante da Tarifa Externa Comum – TEC, no caso utilizamos 10% Valor da Mercadoria $ 100.000,00 Frete + Seguro Internacional $ 1.500,00 Taxa THC (Manuseio) $ 300,00 Base de Cálculo $ 101.800,00 Dólar (Siscomex) R$ 3,20 Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00 II devido* R$ 32.576,00 II – IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO 28 LEGISLAÇÃO BÁSICA: Art. 153, IV da Constituição Federal Decreto nº 7.121/2010: RIPI Decreto 8.950/2016 : TIPI Artigos 47 a 51 do Código Tributário Nacional 29 IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: IV - produtos industrializados; § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. § 3º O imposto previsto no inciso IV: I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 30 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo. IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 31 REGULAMENTO ADUANEIRO Art. 237. O imposto de que trata este Título, na importação, incide sobre produtos industrializados de procedência estrangeira. Art. 238. O fato gerador do imposto, na importação, é o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 32 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Material Importação de produto industrializado de procedência estrangeira IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 33 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Pessoal Sujeito Ativo • Competência da União Sujeito Passivo • Pessoa física ou jurídica que promova a importação em caráter definitivo de bens • Arrematante de produtos apreendidos ou abandonados • Destinatário de remessa postal • Adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 34 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Temporal Desembaraço Aduaneiro IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 35 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Espacial Território Aduaneiro IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 36 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Quantitativo Base de Cálculo: • Valor aduaneiro da mercadoria (inclui-se custo de transporte, seguro, manuseio) + Imposto de Importação Alíquota: • Definidas pela TIPI: Tabela de Incidência do IPI IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 37 IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 38 Fato gerador Desembaraço aduaneiro, embora o IPI deve ser recolhido no registro da DI Registro da DI Desembaraço Pagamento IPI Fato Gerador E se a alíquota do IPI for reduzida? IN 1712/2017: retificação e compensação do IPI EXEMPLO DE CÁLCULO: 39 IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00 II R$ 32.576,00 Base de Cálculo R$ 358.336,00 IPI Devido (5%)* R$ 17.916,80 * Imposto = Base de cálculo x Alíquota constante da TIPI, no caso utilizamos 5% POLÊMICA: STJ – Embargos de Divergência em Recurso Especial nºs 1.384.179, 1.393.102, 1.398.721, 1.400.759 e 1.411.749. Recentemente, o STJ proferiu decisão (sem efeito vinculante) confirmando que, no caso da importação de produtos prontos e acabados para o consumo, o IPI deverá incidir tão somente: No momento de seu desembaraço aduaneiro E NÃO na operação de revenda, quando não submetido a qualquer processo de industrialização. Benefício econômico verificável: IPI incidente sobre a margem de lucro adotada pelo importador na sua operação de revenda da mercadoria importada. 40 IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS POLÊMICA: STJ – Outubro/2015 – (EREsp) Embargos de Divergência no Recurso Especial nº 1.403.532/SC STJ reverteu o seu entendimento anterior que era favorável ao contribuinte, firmando entendimento no sentido de que os produtos importados estão sujeitos à incidência do IPI: No momento do despacho aduaneiro; No momento da operação de revenda (saída do estabelecimento importador). Argumento: O desembaraço aduaneiro e a venda de um produto são duas operações separadas e independentes. Portanto, devem ser consideradas fatos geradores diferentes para o mesmo imposto, vale dizer, não há bis in idem (quando uma PJ de Direito Público tributa duas vezes o mesmo contribuinte e o mesmo fato jurídico) 41 IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS POLÊMICA: Junho 2016 - Recurso Extraordinário nº 946.648: STF reconhece repercussão geral e julgará constitucionalidade da incidência do IPI na revenda de produtos importados. Ministro Marco Aurélio deferiu liminar (Ação Cautelar - AC 4.129 para conferir efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário (RE) 946.648), suspendendo a incidência do IPI na saída, no mercado interno, de mercadorias importadas que não sofreram qualquer processo de industrialização. Ou seja, a cobrança do IPI ficará suspensa até decisão definitiva do STF (julgamento do Recurso Extraordinário nº 946.648) 42 IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS LEGISLAÇÃO BÁSICA: Art. 195, I, alínea “b”, IV e 239 da Constituição Federal Leis Complementares nº 7/70 e 70/91 Lei Ordinária nº 10.865/04 43 PIS E COFINS IMPORTAÇÃO CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. PIS E COFINS IMPORTAÇÃO 44 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Material Importaçãode bens ou serviços PIS E COFINS IMPORTAÇÃO 45 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Pessoal Sujeito Ativo • Competência da União Sujeito Passivo • Pessoa física ou jurídica que promova a importação de bens ou serviços PIS E COFINS IMPORTAÇÃO 46 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Temporal Data do Registro da DI de importação de bens submetidos a despacho para consumo Na data do pagamento, do crédito, do emprego ou da remessa de valores no caso de importação de serviços PIS E COFINS IMPORTAÇÃO 47 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Espacial Território Aduaneiro PIS E COFINS IMPORTAÇÃO 48 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Quantitativo Base de cálculo: • Valor aduaneiro da mercadoria (inclui-se custo de transporte, seguro, manuseio) • No caso de serviços: valor do serviços + ISS + Próprias Contribuições Alíquotas (regra geral): • PIS: 2,1% • COFINS: 9,65% • Acréscimo de 1% da alíquota da COFINS Importação, sem direito ao crédito, para produtos nos termos da Lei nº 12.546/2011 PIS E COFINS IMPORTAÇÃO 49 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA POLÊMICA Artigo 1º, § 1º, incisos I e II, da Lei nº 10.865/04: os serviços importados tributáveis por estas contribuições são todos aqueles provenientes do exterior, prestados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, nas hipóteses de (i) serviços executados no Brasil; ou (ii) serviços executados no exterior, cujo resultado se verifique no Brasil PIS E COFINS IMPORTAÇÃO 50 EXEMPLO DE CÁLCULO: 51 PIS E COFINS IMPORTAÇÃO Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00 PIS (2,1%) R$ 6.840,96 COFINS (9,65%) R$ 31.435,84 TOTAL DEVIDO R$ 38.276,80 LEGISLAÇÃO BÁSICA: Art. 153, V da Constituição Federal Lei nº 8.894/2004 Decreto nº 6.306/2007 Artigos 63 a 67 do Código Tributário Nacional 52 IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 53 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador: I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado; II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este; III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável; IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicável. IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 54 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Material Entrega de moeda nacional ou estrangeira, em montante equivalente à moeda negociada IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 55 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Espacial Território Nacional IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 56 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Temporal No ato da liquidação da operação de câmbio IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 57 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Pessoal Sujeito Ativo: Competência da União Sujeito Passivo: comprador ou vendedor de moeda estrangeira (consignatário constante do conhecimento de embarque) instituição autorizada a operar em câmbio (responsável) IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 58 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Quantitativo Base de cálculo • Valor da operação Alíquotas • Importação de serviços: 0,38% • Exportação de mercadorias: 0% • Importação de mercadorias: isento IOF – IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS 59 LEGISLAÇÃO BÁSICA: Lei 10.893/2004 Decreto nº 8.257/2014 Instrução Normativa Secretaria Receita Federal: 1.471/2014 60 AFRMM Fato gerador: Operação de descarregamento da embarcação no porto nacional Sujeito Ativo: Competência da União Sujeito Passivo: Consignatário do conhecimento de embarque - BL 61 AFRMM Base de cálculo Preço do transporte Alíquotas 25% do valor do transporte acrescido da taxa TUM (Taxa de Utilização do Mercante) de R$ 20,00 (vinte reais) para navegação de longo curso 10% na navegação de cabotagem 40% na navegação fluvial e lacustre de transporte de granéis líquidos N e NE Mercosul: isento Há ainda a Taxa TUS (Taxa de Siscomex) de R$ 185,00 62 AFRMM LEGISLAÇÃO BÁSICA: Art. 155, II e §§2º, 3º 4º e 5º da Constituição Federal Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir) Lei Complementar 24/75 (Convênios e Protocolos) Leis dos Estados (26 Estados e DF) RICMS de cada Estado e do DF Convênios e Protocolos Resoluções do Senado ICMS 63 CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; IX - incidirá também: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço; ICMS 64 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Material Importação de bens provenientes do exterior ICMS 65 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Pessoal Sujeito Ativo: • Estado do destino da mercadoria Sujeito Passivo: • Importador pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade ICMS 66 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Temporal Desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas ou no momento da arrematação em leilão de bens estrangeiros apreendidos ou abandonados ICMS 67 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Espacial Estabelecimento ou o domicílio do importador ou a repartição onde se der a arrematação de bem importado apreendido ou abandonado e leiloado ICMS 68 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Quantitativo Base de cálculo: • Valor aduaneiro da mercadoria (VMLD) + II + IPI + Taxa Siscomex + PIS/COFINS Importação + Despesas Aduaneiras + ICMS (cálculo por dentro) Alíquotas: • Alíquotas Internas dos Estados • Na circulação interestadual: 4% (se o produto tiver 40% ou mais de conteúdo de importação) ICMS 69 EXEMPLO DE CÁLCULO: 70 ICMS Valor CIF (VMLD) R$ 325.760,00 II R$ 32.576,00 IPI R$ 17.916,80 PIS R$ 6.840,96 COFINS R$ 31.435,84 Taxa Siscomex R$ 214,50 Despesas Aduaneiras/ AFFRMM R$ 1.000,00 Base deCálculo (Incluindo ICMS) R$ 507.005,00 ICMS Devido (5%)* R$ 91.260,90 Legislação Básica: Art. 156, inciso III, parágrafo 3º da Constituição Federal Lei Complementar n. 116/2003 Leis Municipais ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 71 CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 72 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Material Importação de serviços, assim considerados aqueles provenientes do exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior e o resultado verificado no Brasil ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 73 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Pessoal Sujeito Ativo: • Município do estabelecimento tomador Sujeito Passivo: • Importador dos serviços ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 74 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Temporal No momento da prestação dos serviços ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 75 ANALISANDO A NORMA DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA Elemento Quantitativo Base de cálculo: • Preço dos serviços Alíquotas: • 2% a 5% ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 76 TRIBUTAÇÃO NA EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS Legislação Básica: Art. 153, II da Constituição Federal Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 Decreto-Lei nº 1.578, de 11 de outubro de 1977 Artigos 23 a 28 do CTN IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 78 Fato gerador Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional Sujeito Ativo Competência da União. Capacidade não delegada. Sujeito Passivo Pessoa física ou jurídica que promova a saída do produto nacional ou nacionalizado IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 79 Alíquotas Pode ser específica, ad valorem ou mista Entre 0% e 150%. É facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la, de acordo com sua política cambial e do comércio exterior Base de cálculo Preço normal que o produto alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional No caso de alíquota específica será a quantidade da mercadoria Valores em moeda estrangeira serão convertidos pela taxa de câmbio vigente no momento da entrada da mercadoria IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 80 Características Há mitigação do princípio da legalidade Não está sujeito ao princípio da anterioridade anual e nonagesimal Tem função extrafiscal: é instrumento de política fiscal e cambial CTN, DL 1.578/77 e Artigo 170 da CF A Zona Franca de Manaus não está sujeita ao imposto por ser área de livre comércio Drawback: na exportação do produto acabado o produtor tem direito a isenção, suspensão e restituição do II incidente sobre a importação de matéria prima IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 81 EXONERAÇÃO Exoneração do ICMS, IPI, PIS, COFINS e IOF PIS/COFINS cumulativo: é prevista a restituição dos valores cobrados nas operações anteriores, por meio de crédito presumido de IPI ICMS, IPI, PIS/COFINS não cumulativo: não incide na saída, sendo permitido a manutenção do crédito das etapas anteriores IOF: alíquota reduzida a zero, nos termos do artigo 15-A, II, do Decreto 6.306/07 IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 82 EXPORTAÇÃO DIRETA x INDIRETA IE – IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO 83 PIS COFINS IPI ICMS DIRETA Não há incidência: artigo 5º, I da Lei 10.637/200 e Artigo 149, § 2º, I, da CF Não há incidência: artigo 6º, I da Lei 10.833/2003 e Artigo 149, § 2º, I, da CF Saída imune: artigo 18, II do RIPI e artigo 153, §3º da CF Não há incidência: artigo 3º, II da LC n° 87/96 e artigo 155, § 2º, X, “a” da CF INDIRETA Não há incidência: artigo 5º, III da Lei 10.637/200 e Art. 149, § 2º, I, da CF Não há incidência: artigo 6º, III da Lei 10.833/2003 e Artigo 149, § 2º, I, da CF Há suspensão do tributo: artigo 43, V do RIPI/10 Não há incidência: artigo 3º, II da LC n° 87/96 e artigo 155, § 2º, X, “a” da CF TRIBUTAÇÃO NA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS PIS E COFINS 85 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal: Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. ... § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; PIS E COFINS 86 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 5º, II, da Lei 10.637/02: Art. 5º. A contribuição para o PIS/Pasep não incidirá sobre as receitas decorrentes das operações de: I - exportação de mercadorias para o exterior; II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas; PIS E COFINS 87 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 6º, II, da Lei 10.833/03: Art. 6o A COFINS não incidirá sobre as receitas decorrentes das operações de: I - exportação de mercadorias para o exterior; II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas; PIS E COFINS 88 O QUE SE CONSIDERA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA FINS DO PIS E DA COFINS? SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 1, DE 13 DE JANEIRO DE 2017 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao =anotado&idAto=79708 ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 89 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal: Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: ... III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidosem lei complementar. ... § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: ... II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 90 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Complementar 116/2003: Art. 2o O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País; ... Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 91 O QUE SE CONSIDERA RESULTADO PARA FINS DA TRIBUTAÇÃO DO ISS EXPORTAÇÃO? AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 587.403 - RS (2014/0245377-6) TRIBUTÁRIO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISSQN. EXPORTAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA. NÃO INCIDÊNCIA. ... 2. A só confecção do projeto de engenharia, à luz dos arts. 109, 113, 114, 116, I, do CTN, é fato gerador do ISSQN, e sua posterior remessa ao contratante estrangeiro não induz, por si só, à conclusão de que se está exportando serviço. 3. À luz do parágrafo único do art. 2º da LC n. 116/2003, a remessa de projetos de engenharia ao exterior poderá configurar exportação quando se puder extrair do seu teor, bem como dos termos do ato negocial, puder-se extrair a intenção de sua execução noterritório estrangeiro. 4. Hipótese em que se deve manter o acórdão a quo, porquanto o Tribunal consignou que as provas dos autos revelaram a finalidade de execução do projeto em obras que só poderiam ser executadas na França ... 5. Agravo conhecido para negar provimento ao recurso especial. ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 92 O QUE SE CONSIDERA RESULTADO PARA FINS DA TRIBUTAÇÃO DO ISS EXPORTAÇÃO? AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 587.403 - RS (2014/0245377-6) O que importa, portanto, é constatar a real intenção do adquirente/contratante na execução do projeto no território estrangeiro, de tal sorte que, quando o projeto, contratado e acabado em território nacional, puder ser executado em qualquer localidade, a critério do contratante, não se estará diante de exportação de serviço, mesmo que, posteriormente, seja enviado a País estrangeiro, salvo se dos termos do ato negocial se puder extrair a expressa intenção de sua elaboração para fins de exportação. O resultado do projeto de engenharia, assim, não é a obra correlata, mas a sua exequibilidade, conforme a finalidade para que foi elaborado. Portanto, à luz do parágrafo único do art. 2º, I, da LC n. 116/2003, a remessa de projetos de engenharia ao exterior poderá configurar exportação quando, do seu teor, bem como dos termos do ato negocial, puder-se extrair a intenção de sua execução no território estrangeiro. ISS – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS 93 O QUE SE CONSIDERA RESULTADO PARA FINS DA TRIBUTAÇÃO DO ISS EXPORTAÇÃO? Recurso Especial n. 831.124/RJ 5. A Lei Complementar 116/03 estabelece como condição para que haja exportação de serviços desenvolvidos no Brasil que o resultado da atividade contratada não se verifique dentro do nosso País, sendo de suma importância, por conseguinte, a compreensão do termo "resultado" como disposto no parágrafo único do art. 2º. 6. Na acepção semântica, "resultado" é conseqüência, efeito, seguimento. Assim, para que haja efetiva exportação do serviço desenvolvido no Brasil, ele não poderá aqui ter conseqüências ou produzir efeitos. A contrário senso, os efeitos decorrentes dos serviços exportados devem-se produzir em qualquer outro País. É necessário, pois, ter-se em mente que os verdadeiros resultados do serviço prestado, os objetivos da contratação e da prestação. 7. O trabalho desenvolvido pela recorrente não configura exportação de serviço, pois o objetivo da contratação, o resultado, que é o efetivo conserto do equipamento, é totalmente concluído no nosso território. É inquestionável a incidência do ISS no presente caso, tendo incidência o disposto no parágrafo único, do art. 2º, da LC 116/03: "Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior." 1. Considere os dados abaixo e faça o cálculo do II, IPI, PIS e COFINS e ICMS da importação, indicando a forma de contabilização: Valor Mercadoria: $ 12.000,00 Frete + Seguro + Capatazia (THC): $ 1.800,00 Valor Dólar: R$ 3,20 Taxa Siscomex: 214,50 Alíquota II: 15% Alíquota IPI: 10% PIS: 2,1% COFINS: 9,65% Despesas Aduaneiras e AFRMM: R$ 1.000,00 Alíquota Interna do ICMS: 17% EXERCÍCIO 94 Prof. Fabio Silva Email: fabio@weigandesilva.com.br Página: www.facebook.com/direitoecontabilidade/ OBRIGADO!
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