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ANESTESIA GERAL O que é uma anestesia geral? Perda de consciência – narcose Supressão da dor – analgesia Proteção neurovegetativa Relaxamento muscular, com arreflexia motora – anestesia cirúrgica Etapas da anestesia Medicação pré-anestésica Indução Manutenção Recuperação Fonte: CCGA – Unesp Botucatu Medicação pré-anestésica Indução Período de transição inicial do paciente que se encontra acordado para o estado de inconsciência, característico da anestesia geral. Estágios e planos anestésicos (Guedel) Estágio I – ANALGESIA (analgesia e perda de consciência) Estágio II – EXCITAÇÃO (excitação e delírio) Estágio III – ANESTESIA CIRÚRGICA 1º, 2º e 3º planos cirúrgicos 4º plano: depressão bulbar ESTÁGIO IV – parada respiratória e morte REFLEXOS! Tipos de anestesia geral Anestesia geral intravenosa Barbitúricos Não barbitúricos Anestesia geral inalatória Agentes halogenados Não halogenados Fonte: CCGA – Unesp Botucatu Anestesia Geral Intravenosa (TIVA) Anestesia Geral Intravenosa (TIVA) Vantagens: realização simples, não necessita de aparelhos específicos, pode ser realizado a campo Ação rápida Podem ser utilizados tanto para indução e manutenção Preço Desvantagens: Mudanças de plano anestésico são demorados Prolongada recuperação Necessita que o paciente esteja saudável Risco de flebite/tromboflebite Anestésicos Intravenosos Tiopental Propofol Etomidato “Triple Drip”- éter gliceril guaiacol (EGG, quetamina e xilazina) Tiopental Hipnótico e miorrelaxante Depressor SNC: GABAérgico Ultra-curta duração IV apenas (necrose em administração perivascular) Anticonvulsivante Depressão cardiorrespiratéria Ampla distribuição para os tecidos = recuperação prolongada Alta tx de ligação com proteínas plasmáticas Cuidado com bolus adicionais Efeitos cumulativos Não usar: Neonatos, idosos, pacientes críticos hepatopatas, nefrofatas, hipoproteinemia, cesariana Tiopental Vantagens Indução em pacientes hígidos Anticonvulsivante Indução de pacientes com alterações neurológicas Desvantagens Efeito cumulativo Depressão CV Não usar em hepatopatas, nefropatas, animais com hipoproteinemia, cesariana, neonatos e idosos Necrose: administração extravascular Dose: 7-12,5 mg/Kg (administração de 50% da dose e o restante dose-efeito) Não associar com BDZ! Propofol Hipnótico Miorrelaxante Analgesia mínima Depressão cardiorrespiratória IV Vantagens: duração curta e ausência de efeito cumulativo Cuidado: hepatopatas e gatos, hipoproteinemia, pacientes críticos Propofol Vantagens: Curta duração (10-15 min) Rápida metabolização e eliminação Ausência de efeitos cumulativos Recuperação mais rápida Desvantagens Metabolização lenta em felinos Efeitos CV Depressão respiratória e apneia hipoproteinemia Dose: indução 5 mg/Kg IV Associar a outros fármacos para diminuir a dose e efeitos colaterais: Quetamina 0,5 mg/Kg IV, diazepam 0,25-5 mg/Kg IV, lidocaína 1,2-2,0 mg/Kg IV ou fentanil 2,5-5,0 μg/Kg IV Etomidato Hipnótico Excelente estabilidade cardiorrespiratória IV Latência e duração curtas Associar sempre a miorrelaxante e fármacos para reduzir a dose e efeitos colaterais Etomidato Vantagens: Uso em cardipopatas e pacientes com comprometimento CV Associação com BDZ para relaxamento muscular e redução das mioclonias Desvantagens Supressão da adrenal Mioclonias, movimentos de pedalagem Êmese Custo elevado Dose 0,5-2,0 mg/KgIV Associação com outros fármacos: Diazepam (0,25-0,5 mg/Kg IV, lidocaína 1,2-2,0 mg/Kg IV ou fentanil 2,5-5,0 μg/Kg IV Indução – Associações em pequenos animais Quetamina 5 mg/Kg IV + diazepam 0,25 mg/Kg IV Propofol 1/3 da dose + diazepam 0,25 mg/Kg IV + restante propofol dose-efeito Lidocaína 1,2-2 mg/kg IV + propofol dose-efeito IV Fentanil 2,5-5,0 μg/Kg IV + propofol dose efeito IV Lidocaína 1,2-2,0 mg/Kg IV + quetamina 0,5 mg/Kg IV + propofol dose-efeito IV Cardiopatas: DZP ou MDZ 0,25 mg/kg IV + Etomidato 2 mg/kg IV dose-efeito Administrar o agente indutor após o fármaco adjuvante e de forma dose-- efeito
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