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APOSTILA ODONTOPEDIATRIA- UCI 1

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Odontopediatria
Histórico
Exercicio
Filosofia de atenção
1 Histórico
A primeira referências sobre serviços odontologicos às crianças é de 1897, nos EUA, de onde também se tem o relato do primeiro livro de Odontologia Infantil.
No Brasil:
Em 1914 na Faculdade de Pharmacia e Odontologia foi criado a primeira cadeira de Clínica Dentária Infantil, idealizada por Silvio Torres Corrêa, constituindo a primeira disciplina de clínica infantil do pais. Nesse momento tinha-se outra visão, o infantil era apartir dos 7 anos de idade e era integrada.
No Brasil, em 1923, Pereira lança o livro Educação dentária da criança, enfatizando que é necessario começar a profilaxia da cárie no ventre materno, com formação de órgãos dentários sadios e bem calcificados.
Preconiza a necessidade de limpeza dos dentes logo que irrompessem.
Costa (1939) Indicava a primeira consulta entre 2 e 12 anos de idade. 
Nos EUA, entre 1935 e 1945, era indicada a primeira consulta aos 12 anos de idade, ou seja, com a dentição permanente estabelecida. Logo a seguir, passou-se a recomendar que fosse entre 6 e 7 anos de idade.
Robinson &Naylor (1963): MAIOR IMPORTÂNCIA A MÉTODOS PREVENTIVOS, INCLUINDO OS MÉTODOS ALIMENTARES.
Primeiro relato de atenção Odontológica voltada para bebês data de 1986, com a criação da Clínica de Bebês da Universidade Estadual de Londrina (UEL), com medidas educativas direcionadas aos pais, além de tratamento Odontológico direcionado especificamente aos bebês.
Hoje em dia no Caderno de atenção básica em 2013.
Recomenda-se que a primeira consulta odontológica do bebê seja feita entre o nascimento do primeiro dente (geralmente aos 6 meses) e os 12 meses de idade.
Conclusão: Um programa de educação para a saúde bucal de visitas domiciliares com as mães de crianças pequenas para evitar a cárie na primeira infância, começando aos 8 meses de idade, deu a melhor relação custo-benefício e taxa de eficiência de custos do que outros programas de prevenção.
O livro que foi lançado esse ano com participação da professora Ana Romano.
2. Exercício
TÍTULO I 
DO EXERCÍCIO LEGAL 
CAPÍTULO VIII - Anúncio do Exercício das Especialidades Odontológicas
Art. 71. ODONTOPEDIATRIA é a especialidade que tem como objetivo realizar: 
1.O diagnóstico, a prevenção, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal do bebê, da criança e do adolescente; CFO.
2. A educação para a saúde bucal e a integração desses procedimentos com os dos outros profissionais da área da saúde.
Art. 72. As áreas de competência para atuação do especialista em Odontopediatria incluem:
promoção de saúde, devendo o especialista transmitir às crianças, aos adolescentes, aos seus responsáveis e à comunidade, os conhecimentos indispensáveis à manutenção do estado de saúde das estruturas bucais; 
b) prevenção em todos os níveis de atenção, devendo o especialista atuar sobre os problemas relativos à cárie dentária, à doença periodontal, às maloclusões, às malformações congênitas e às neoplasias;
(A odontopediatria é generalista, enquanto um extrai, outro restaura, outro coloca aparelho, outro apenas puxa as orelhas da criança para uma higiene melhor.) Trabalha –se com criança que pertencem a uma casa, mora em bairro, que tem todo contexto social muito longe do céu da boca.
c) diagnóstico das alterações que afetam o sistema estomatognático;
d) tratamento das lesões dos tecidos moles, dos dentes, dos arcos dentários e das estruturas ósseas adjacentes, decorrentes de cáries, traumatismos, alterações na odontogênese, maloclusões e malformações congênitas; e,
e) condução psicológica da criança e do adolescente para a atenção odontológica.
Muitas vezes em uma só situação tem o problema da cárie dentária, lesão dos tecidos moles e problemas psicológicos em razão da baixa estima.
É importante, além de estudar odontologia estudar a família estar bem informado, ver desenho. Criar um diálogo com criança. Ter brinquedos, podem ser unissex, ou um brinquedo para menina e outro para menino. Também ter espelho para ensinar as crianças.
Utilizar a técnica:
Diga-mostra-faz, isso espelho, mostra espelho e já coloca na boca.
Quando há dor, primeiro resolve a o problema para depois fazer exames iniciais.
Demais especialidades: focalizam conhecimento em uma área ODONTOPEDIATRIA: técnicas e conhecimentos comuns a outras áreas ODONTOPEDIATRA generalista que atende criança e adolescente “Esse carácter confere à Odontopediatria uma enorme responsabilidade, exigindo do especialista uma formação técnica e científica que deve ser, constantemente, atualizada.” Penido, Toledo, Teixeira.
As vezes os professores de pediatria acabam desatualizados sobre resina nova ou técnica, em razão de ser de generalista.
Situação Bucal das crianças
Há deficit de atendimento na faixa etária de até 5 anos.
17% oclusão severa ou incapacitante aos 5 anos de idade.
15 % com traumatismo com 1 ano de vida.
36,6% com traumatismos com entre 2-5 anos
Porém, o pior de tudo é cárie dentária.
9,6 a 20% das crianças detém a maioria da lesões 
Ferreira et al. 2007
ceo-d: 18-36 meses 1,07 (96,26% cariados) SB Brasil 2003
 5 anos 2,8 (82% cariados) SB Brasil 2003 2,3 (80% cariados)SB Brasil 2010.
Esses valores poderiam ser muito piores, pois o ceo-d não considera as manchas brancas.
ECC 
Alguns chamam de cárie precoce da infância, porém esse termo é errado o certo é cárie na primeira infância.
A primeira infância é até os 5 anos de idade.
Fenômeno de Polarização
-9,6 a 20% das crianças detém a maioria das lesões 
Ferreira et al. 2007
-Muita cárie em pouca criança.
cpo-d
cavitado, perdido,obturado
Por que tantos problemas?
• pela falta de conhecimento
•as alterações provocam morbidade( A professora brincou:- as pessoas não vivem sem comer pão, mas comem pão sem ter dente!)
• pouca valorização da saúde bucal
• filosofia da prática odontológica (tecnicista e elitista com base nas sequelas) 
Grupo de 0 a 5 anos: 
- organizar o ingresso de crianças deste grupo etário no sistema, no máximo a partir de 6 meses, aproveitando as campanhas de vacinação, consultas clínicas e atividades em espaços sociais.
- desenvolver atividades em grupo de pais e/ou responsáveis para informações, identificação e encaminhamento das crianças de alto risco ou com necessidades para atenção individual, com ampliação de procedimentos, incluindo os de ortopedia funcional dos maxilares e ortodontia preventiva. 
3.Filosofia de atenção
Filosofia cirúrgico restauradora 		Filosofia de promoção de saúde
Saúde é um processo que ser humano passa por diversas situações, que exigem do seu meio interno um trabalho de compensações e adaptações sucessivas.
Nós dentistas somos facilitadores desse processo saúde.
Promoção é o ato de promover, dar o impulso para alcançar.
Promoção de saúde é o processo de capacitar pessoas para aumentarem seu auto controle e melhorarem sua saúde.
Tem que atuar na etiologia, e não apenas restaurar dente por exemplo.
QUALIDADES DO ODONTOPEDIATRA: 
Gostar de tratar de crianças
Comunicativo, com bom tom de voz.
Paciente, bem humorado
Ter bom senso e intuição.
Impor respeito.
Bom observador
Capacidade de persuasão e sugestionamento
Sugestionamento- Fingir que fez o procedimento e não fez.
Trocar palavras, sangue= hemácias
Medo de dentista na infância: prevalência e fatores associados em uma coorte de nascimentos no sul do Brasil. Renata da Luz Ferro 
- Mestrado, 2011 
- Descrever a prevalência do medo de dentista em crianças de 5 anos de idade, além de explorar sua associação com os fatores relacionados diretamente à criança e com as variáveis indiretas, especialmente relacionadas à mãe.
O profissional tem que trabalhar com a família.
... Importância da consulta odontológica antes do acometimento de problemas dentários para evitar o desenvolvimento do medo de dentista na infância.
Condução psicológica da criança
A Psicologia aplicada à Odontopediatria permite:- a abordagem da criança de modo adequado à cada faixa etária;
-propicia o desenvolvimento de um vínculo positivo da criança com a Odontologia 
Satisfação do paciente com odontologia.
-capacidade de motivação
- melhoria na relação profissional/ paciente
- personalização das consultas( chamar o paciente pelo nome)
-simplicidade sem autoritarismo
- Interesses dos profissionais
Obs os pais não deve sentar no lugar do auxiliar, de preferência os pais não entrarem na sala.
Comportamentos do Dentista relacionados à baixa satisfação dos pais: 
-pressa nas consultas 
-não dedicar tempo para as explicações dos procedimentos 
- impedir a presença dos pais no consultório 
- demonstrar impaciência 
Educação motivação Informação
O que ?
Como ?
Por que?
Para que ?
A ampliação do campo de conhecimento do paciente não só diminui a sua fragilidade diante do C.D., mas o torna menos vulnerável a problemas dentários
É importante explicar aos pais os procedimentos.
Adequar a idade da criança, no início da consulta é sem gorro é sem máscara, para criar vínculo com a criança. Devemos nos apresentar aos pais.
Não há mágica, tem que ter empenho e estudo.
Cada criança tem seu jeito, não há receita de bolo.
Obs. Na clínica unha curta e brincos pequenos.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Psicologia OdontopediátricaKlatchoian DA Manual de Referências para Procedimentos Clínicos em OP Massara MLA; Rédua PCB - Odontopediatria Guedes-Pinto AC
EXAME CLÍNICO E DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO EM ODONTOPEDIATRIA
EXAME CLÍNICO em Odontopediatria: 
Tem uma abordagem integral com capacidade de interpretação dos eventos biológicos à luz da especificidade psicossocial da criança, propondo alternativas vi[aveis e adequadas a cada situação
Compreende a anamnese/exame físico e exames complementares.
Tem como objetivo obter o maior número de informações sobre o estado de saúde da criança. 
Com essas informações tentamos estabelecer um diagnóstico/estado da cavidade bucal, buscando criar condições para manutenção da saúde ou restabelecer o equilíbrio no processo saúde-doença;
O que modifica do exame clínico normal é que buscamos dados familiares além dos da criança.
ANAMNESE: 
Vem do grego ana: trazer de novo a memória.
Em odontopediatria, tem que ser um diálogo direcionado para as coisas que queremos saber e que envolvem a boca, deve ser uma troca de informações que envolve a família. Dificilmente o próprio paciente consegue dar as informações, então deve-se conversar com o pai, mãe, avós.
É uma tríade: dialogo – direcionado – troca de informações.
Direcionado
Diálogo
Troca de informações
(imagem da ficha) O que muda é que tem a escolaridade, o apelido da criança (estimula o vínculo). É importante perguntar pra criança se ela gosta do apelido para a gente poder chamá-la assim. Se não quiserem responder alguma pergunta, colocar um tracinho, como nos questionamentos da renda, número de irmãos. SEMPRE ATUALIZAR.
HISTÓRIA MÉDICA
Envolve tanto a história pregressa (parto prematuro, por exemplo, está diretamente relacionado com más-oclusões), quanto problemas atuais.
Saber se teve doença na infância, se usou medicamentos, etc.
Também saber dos momentos atuais, como alergias.
HISTÓRIA ODONTOLÓGICA 
COMPORTAMENTO EM CONSULTAS ANTERIORES:
Entrevista psico-ambiental:
Seria interessante trabalhar com uma entrevista que envolva o ambiente e psicologia, pois a criança está em processo de socialização: entrevista psico-ambiental
Desenvolvimento psicossocial
Processo de socialização, escola/amigos
Reações da criança em situações de estresse
Conduta da família frente as reações da criança.
Avaliação comportamental na UCI I E UCI II:
Feita todos os dias depois de cada consulta.
Marcamos uma carinha feliz quando:
Sem protestos físicos, possibilitando boas condições de trabalho; protesto em voz baixa (resmungos, choros), sem impedir continuidade do tto; bastante movimentação, mas atende solicitações.
Marcamos uma carinha séria quando:
Choro, movimentos de braços, pernas, pescoço, cabeça, atende com resistência, criança tenta interromper atendimento, contudo, o mesmo é realizado com eficiência.
Marcamos uma carinha triste quando:
Necessária contenção física por uma ou mais pessoas; tenta fugir da cadeira, cobrir a boca; atendimento pode ter que ser interrompido.
Observar o histórico do comportamento, pois às vezes tem sempre uma carinha feliz e hoje ele não está colaborando. Isso pode ser porque ele sentiu dor, ou eu não estou sabendo lidar ou está passando por algum problema familiar. Sempre temos que investigar isso.
HÁBITOS DIETÉTICOS
Visão geral sobre:
Deve-se fazer uma entrevista dietética com uma visão geral sobre hábitos e tabus da família;
Saber se houve o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses.
 Padrão de alimentação da criança;
Grau de autonomia da criança,
Momento de acesso a sacarose.
O açúcar em si não faz mal, mas sim seu uso indiscriminado.
Os pais têm que saber da curva de Stephan: informar que o pH cai imediatamente a ingestão e que leva mais de 20 minutos para voltar ao normal. Assim, eles ficarão mais atentos na frequência da ingestão.
HÁBITOS DE HIGIENE BUCAL
É importante o início e a quantidade de pasta de dente
OUTROS HÁBITOS BUCAIS
Chupeta, sucção de dedo, história de trauma.
Se não tem hábitos, colocar um “-“; se persistem, colocar “até hoje”.
Agora, solicito a PERMISSÃO PARA ATENDER. 
Autorização por escrito do pai, mãe ou responsável legal (que não é a vó que cuida todos os dias, mas sim o tutor escolhido pelo juiz) para olhar a boca.
Acarretar em sanções penais
Infração ética. – CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO 118/2012
Capítulo V do Relacionamento / Seção I – Com o Paciente
X – É infração ética iniciar qualquer procedimento ou tratamento odontológico sem o consentimento prévio do paciente ou do seu responsável legal, exceto em casos de urgência ou emergência. (que se configura, principalmente pra nós, um trauma recente)
É de extrema importância termos tudo preenchido corretamente, pois a ficha é um documento, que pode até ser usado em caso de perda de guarda da criança.
Termo de consentimento livre e esclarecido: relato o que é preciso fazer e o responsável está ciente e assina. 
Quando vou começar o procedimento e vou fazer a anestesia e percebo que devera ser feita a imobilização do paciente, deve-se avisar os pais e pedir pra que assine isso.
Outro exemplo é quando vou transplantar um órgão de outra pessoa. O paciente que vai receber precisa estar ciente da situação e assinar.
Questão de PROVA: Antes de olhar a boca do paciente, pedir a autorização dos pais.
EXAME FÍSICO EXTRABUCAL EM ODONTOPEDIATRIA:
EXAME FÍSICO GERAL: 
Biótipo
Aspectos emocionais
Marcha (com pisada firme, confiante; outros já entram chorando)
Aspectos culturais, desenvolvimento cognitivo (forma de se vistir)
Comportamento.
Exame físico extra bucal cabeça e pescoço:
Cabeça 
Olhos Síndrome da Face alongada:
Olhar apagado olheiras
Base do nariz alargada
Face alongada
Boca entreaberta
Nariz voltado para cima
Nariz 
Ouvidos 
Pele (observar se há celulite, abscesso)
Pescoço 
ATM
Um respirador vai ter dificuldades com o dique de borracha, então isso vai ter que ser adaptado.
EXAME FISICO INTRABUCAL
TECIDOS DUROS (mandar a criança fechar a boca)
Oclusão: avaliação do tipo de arco
Tipo de arco
Avaliação de ortodontia completa
Problemas oclusais (mordida cruzada, mordida aberta, infraoclusão, mordida profunda, sobremordida)
ADM (análise da dentição mista)
TECIDOS MOLES
Lábios (trauma, freio labial)
Bochecha (traumas)
Língua (anquiloglossia, freio lingual)
Gengiva (fístula, trauma)
SITUAÇÃO BUCAL:
No primeiro dia todos devem fazer.
IPV: espessura, consistência e localização da placa. Uma placa cariogênica, quando colocada a sonda, faz um fio.
Anotar imediatamente ao odontograma a quantidade de placa e espessura e colocar junto quantos pontos de contantoe quantos pontos sangrantes a criança teve.
ISG: pontos sangrantes. Os objetivos são fazer a avaliação da HB e ter um parâmetro e estimular o uso do fio dental. Deve-se contar os dentes com ponto de contato, passar o fio dental tanto na face mesial como na distal e contar quantos pontos sangraram e não as faces. (O ISG é feito com o fio e não com a sonda)
Carinha feliz: até 10%
Carinha séria: 11-50%
Carinha triste: mais de 50%
DENTES:
Número de dentes, estágio de erupção, cárie dentária, traumatismo dentário, fluorose dentária.
A maior confusão está no primeiro molar decíduo com o pré-molar
Em relação à cárie: anotar se existe lesão, se está ativa ou inativa e qual é a sua provável profundidade. Analisar também se o paciente TEM a doença ou se ele TEVE a doença.
EXAME DAS LESÕES POR SUPERFÍCIE:
Por inspeção visual, o dente tem que estar:
Limpo: escova de dente, micromotor ou outro, sonda romba.
Seco: secar por 10s 
Iluminado.
Códigos:
Mba: mancha branca ativa
Mbi: mancha branca inativa
Me: mancha escura
Ca: cavidade ativa
Ci: cavidade inativa
A: Ausente
Lesões que não estão cavitadas na proximal há dificuldade de diagnóstico. Para melhorar isso, fazemos radiografia interproximal, passar fio dental (se sair desfiado, tenho que suspeitar), separação temporária mediata(borrachas)/imediata (afastadores de tecido).
Quando tem dúvida se está em esmalte e dentina, deve-se fazer uma radiografia interproximal, que também é ótima para ver 3 raízes, por causa do germe do permanente que fica bem no meio separando direitinho.
EXAMES COMPLEMENTARES:
Radiográfico: 
Radiografia só vai para plano quando tem que se observar Mancha Escura, traumatismo. Caso contrário, ela faz parte dos exames complementares que farão parte do diganóstico!!
Interproximal:
O objetivo é detectar cavidade, não detecta lesão em esmalte oclusal. É importante lembrar que a radiografia é bidimensional e subestima a profundidade
Para superfícies pigmentas, detectar lesão fechada em dentina
Radiolucidez em dentina: evidencia lesão com mais de 0.5mm de profundidade em dentina
Dispositivo da técnica: sobreposição de cúspides e com isso não detecta lesão em esmalte e quando a gente enxerga, a lesão já está dentro da dentina.
Se tiver uma lesão em dentina na superfície oclusal, devemos intervir.
Modelos
DIAGNÓSTICO em Odontopediatria:
Para termos êxito devemos considerar a anamnese, exame físico e exames complementares.
Também devemos considerar:
A multicausalidade das doenças
Quando é só o fator “Higiene Bucal”, se consegue fazer a adesão da criança e é bem mais fácil, mas quando está relacionado à dieta também, é bem mais complicado, porque tem que mudar os hábitos da família inteira.
O caráter dinâmico do diagnóstico
Experiência clinica e o conhecimento profissional
O momento de desenvolvimento bio-psico-social da criança.
Em cima desse diagnostico, vamos ter paciente com cárie, doença periodontal, trauma, problema de oclusão ou todos. E aí faremos o PLANO DE TRATAMENTO: 
Sequência ordenada de ações, tanto curativas como preventivas, propostas para manter ou restabelecer a saúde de determinado indivíduo.
Amplia a possibilidade de sucesso terapêutico; aumenta a comodidade da criança: rapidez e qualidade; melhora a segurança profissional.
Fatores de Orientação:
Criança
Às vezes, tem um 16 erupcionando que eu não consigo colocar um grampo e eu não tenho condições de usar resina composta com isolamento absoluto. Então eu tenho que mudar todo o plane de tratamento para essa criança, colocando ionômero de vidro, por exemplo.
Núcleo familiar
Não tem envolvimento familiar e não vão colaborar com o tratamento
Características do processo saúde-doença
Limitações e recursos profissionais
Muitas vezes nós mudamos o plano por causa dos recursos disponíveis.
Características Ideais:
Sequência logica e organizada
Atenção integral
Seja individual
Não colocar “vedar cavidades e restaurar dentes”, mas sim “vedar cavidades do 53, 61 e restaurar o 36”
Passível de modificação
Plano de TTO dos pacientes com atividade de carie:
MATRIZ:
Urgência: controle da dor
TTO Preparatório: 
Dirigido ao núcleo familiar, dirigido a criança. 
Processo educativo:
A importância da alimentação saudável
Limpeza da cavidade bucal
Alertar hábitos de sucção
O que é a doença cárie dentária, a doença periodontal? Como elas acontecem
Preparatório Familiar
Educar
Prescrever medidas domiciliares para controle(dieta-higiene efetiva)
Explicar como que deve ser feito, qual a frequência, etc.
Esclarecer aos pais e/ou acompanhantes a respeito da condução do atendimento no consultório e em nível domiciliar, bem como o seu papel neste momento.
Preparatório da criança: 
Condição geral: sistêmica (medicação e se está compensada), processo educativo (prescrever ações domiciliares – dieta) 
Cavidade bucal: controle do biofilme (é o tratamento de cárie e doença periodontal)
Controle mecânico
Eu tenho a ação mecânica, seja da minha mão, seja do micromotor
Limpeza profissional
Orientação prática da HB
Controle químico
Fluorterapia
Clorexidina
Outros
Controle físico 
Quando se põe uma barreira e ela fica fixa, impedindo que a placa fique se aderindo na dentina.
Vedamento de dentina (cavidade aberta e retentiva – lesão de carie em dentina em dentes vitais e sem exposição pulpar)
Endodontia
Exodontias
Selante oclusal.
Objetivos do tto operatório da criança:
Condicionar a criança
Facilitar a autolimpeza e higienização
Diminuir as áreas de retenção alimentar e de microrganismo
Diminuir o número de microrganismo cariogênicos
Reduzir as exposições pulpares
O ato de trabalhar com selamento de cavidades reduz em 75% as exposições pulpares, porque dá tempo da polpa e da dentina responderem.
Controlar a dor.
TTO Reabilitador: 
Dentística operatória (às vezes se mistura com o tto preparatório)
Prótese dentaria 
Evitar hábitos bucais nocivos
Ortodontia
Muitas vezes se veda a cavidade, molda e instala o aparelho para ver o resultado, para depois ir para dentística.
Manutenção do perímetro do arco
Correção e prevenção de hábitos nocivos
Mordida cruzada
Outros
O tto restaurador de uma lesao proximal sem crista, devolvemos a distância M-D (para manter o perímetro do arco) e C-O (para manter a oclusão e evitar a extrusão do antagonista)
No processo de reabilitação bucal, a primeira coisa a ser feita é o controle da doença, e depois devolver a forma dentária.
Quando se tem uma lesão interproximal, o isolamento é de dois a três dente. Mas quando a lesão é na oclusal, o isolamento é apenas no dente em questão. 
Manutenção Periódica
Acompanhamento periódico de acordo com a resposta. Depende da motivação.
Conduta para com paciente com risco determinado
Identificação do(s) hábito(s) nocivo(s)
Adequação de hábitos familiares (estímulo constante)
Auxiliar no controle mecânico
Fluorterapia (placa fluoretados)
CONTROLE DO BIOFILME BACTERIANO NA CLÍNICA INFANTIL
Dentro da clínica infantil devemos falar em higiene do começo ao fim do tratamento. Trabalhamos com uma faixa etária ótima para haver mudança de hábitos. Crianças podem criar vínculos positivos ou negativos conosco e elas são extremamente sinceras e podem nos colocar em alguma situação desagradável. Se conseguirmos criar um vinculo positivo, no mesmo instante a criança vai dar um feedback positivo para nós e assim conseguiremos mudar os hábitos dessa criança e ela vai mudar os hábitos da sua família, formaremos modificadores de saúde. 
Objetivos da aula:
•	Promover a motivação do paciente infantil para o autocuidado;
•	Identificar importância, objetivos e métodos de controle do biofilme bacteriano na clinica infantil;
•	Controle mecânico da placa bacteriano na clinica infantil.
Devemos procurar na clínica infantil trabalhar com a saúde e não focar com a doença. É mais difícil na prática receber paciente controle (que está com saúde) e mantê-lo em acompanhamento e com saúde, porque o primeiro desafio é fazer esse paciente vir parao acompanhamento, ou seja, a adesão do paciente controle depende da nossa motivação. E segundo é manter o paciente com controle e saúde.
A questão principal da aula é como fazer o paciente ter saúde apenas controlando a higiene.
Buscar a motivação do paciente e de seu núcleo familiar para a prevenção das doenças bucais em bebes, crianças e adolescentes.
Educação em saúde
Sempre que conversarmos com o paciente, seja para passar uma mensagem ou orientação devemos acreditar no que estamos falando e se preocupar em saber se o paciente realmente entendeu a informação que estamos passando. Quando, por exemplo, falarmos que os dentes estão com muita placa, devemos mostrar visualmente para criança o que é a placa. Dizer de forma bem simples que a placa tem restos de alimentos e bactérias que grudam no dente e vão causar um buraco no dente se ela não limpar bem. Mostrar também pra mãe onde está acumulando mais placa e ensinar como faz para limpar direito aquela área.
Devemos sempre MOTIVAR e ENTUSIASMAR o paciente.
Higiene bucal serve para remover e / ou desorganizar o biofilme bacteriano. A higiene pode ser feita tanto na prevenção e controle (aplicação de dentifrício e aplicação tópica de flúor) e também na prevenção e controle da doença periodontal. Importante esclarecer às mães que quando estamos fazendo Odontograma e a gengiva sangra não é por que nós machucamos e sim porque a gengiva já está inflamada, devido aos restos de alimentos que se acumulam ali.
Métodos de controle do biofilme mecânico
•	Domiciliar – mecânico e químico
•	Profissional – mecânico, físico e químico. 
Físico e químico será abordado no semestre que vem, agora será abordado apenas o mecânico.
Domiciliar
•	Evidenciadores de placa;
•	Escova dental;
•	Fio dental;
•	Dentifrícios;
•	Enxaguatórios (raramente prescrevemos, porque crianças são muito pequenas e não tem controle).
Profissional
•	Escova dental;
•	Fio dental;
•	Micromotor;
•	Jato de bicarbonato (não tem na clínica, o jato assusta a criança);
•	Outras
Reconhecimento do biofilme bacteriano
•	Natural 
o	Local de estagnação
o	Consistência: O biofilme patogênico é seco, endurecido e não sai com a escovação.
O exame clínico deve ser feito com o dente LIMPO, SECO e ILUMINADO. Cada faixa etária tem um local de estagnação de placa. Pré-adolescentes na região cervical de incisivos, cervical de primeiro molares superiores porque a escova não chega ao local, criança não tem habilidade motora suficiente para escovar direito nessa região.
•	Evidenciado
o	Fucsina em solução alcoolica a 2%
o	Ertitrosina
o	Verde de malaquita
o	Azul de metileno
o	Lugol e iodo
Formas de apresentação dos evidenciadores:
o	Solução
o	Comprimidos
o	Dentifrício (eritrosina)
Preferencialmente usar comprimidos, partindo ao meio e pedir para criança colocar na boca como se fosse uma bala e vai desmanchando. A língua atua como se fosse um pincel que vai marcando toda região dentária onde há presença de placa. Pedir para criança cuspir, enxaguar a boca e na região onde realmente tem placa fica escuro, ou rosa se for à fucsina. 
Acompanhamento do índice de placa da criança
1.	Exame inicial da placa – olhar inicialmente a presença de placa, importante pra saber como o paciente chegou;
2.	Higiene bucal – escovação; ver como o paciente escova os dentes e depois falar o que precisa melhorar;
3.	Exame posterior à escovação – Anotar os sítios de retenção de placa;
4.	Profilaxia profissional (se necessário) - Mostrar para o paciente onde ele não escovou direito e nós deveremos escovar;
Higiene bucal dos bebês
Se o bebê alimenta-se exclusivamente de leite materno não se recomenda higiene nos primeiros 30 dias, porque existe uma camada de imunoglobulina em toda a mucosa bucal que protege essa via da entrada de uma série de doenças e não há lógica em remover essa camada com a higiene.
Aleitamento bovino ou artificial: após 30 dias
Em crianças após 30 dias ou que estão sendo alimentadas por leite bovino ou farináceo, achocolatado ou açúcar recomenda-se limpar os rebordos na hora do banho fazendo massagem e criando o hábito familiar.
Deixar uma fraldinha pra ser a fraldinha da boca, na hora do banho fazer limpeza no rebordo gengival. A aceitação do bebe com o dentista depois vai ser melhor se houver esse contato nos primeiros meses de vida.
Higiene bucal do bebê com dentes
Quando bebe já tem dentes usar dedeiras de borracha e silicone e mordedores. Higiene e manipulação no rebordo alivia a coceira que a criança sente com a erupção dos dentes.
Recomendação da AGOPED (associação gaúcha de odontopediatria) sobre uso do dentifrício há 3 anos: dentifrício com flúor a partir da erupção do primeiro dente (incisivo central inferior), duas vezes ao dia, em pequena quantidade, representando uma lambuzadela que deve ser mostrada a mãe. Existem estudos que comprovam que um dentifrício sem flúor não tem o menor impacto frente à prevenção da cárie. 
Importante orientar a mãe e prescrever sobre o uso do flúor, porque ele é um medicamento. Dentifrício fluoretado deve conter no mínimo 1100 ppm de flúor. Algumas pastas que estão no mercado com 400, 500 ppm de flúor NÃO são efetivas no controle da cárie.
Se alguma criança chegar à clínica com lesão de mancha branca e bastante placa, a primeira coisa a ser feita é perguntar a mãe qual pasta de dente ela está usando. Se ela responder que esta usando uma sem flúor que o médico receitou já está explicado o porquê o estado da saúde bucal do bebê. Mas se a mãe esta usando a pasta adequada e a criança ainda está com doença cárie é porque a frequência da escovação não esta sendo efetiva e aí entraremos com o uso de flúor.
Recomendações AGOPED:
1.	Com base na melhor evidência cientifica disponível sobre estratégias para o controle de cárie dentaria, se recomenda que um creme dental fluoretado de no mínimo 1100 ppm de flúor seja utilizado 2 x ao dia como coadjuvante da limpeza dos dentes de todas crianças.
2.	Enquanto a criança não tiver condições de se auto-cuidar, o uso de dentifrício é de responsabilidade dos pais ou cuidadores, garantindo assim maior segurança quanto à fluorose dentária. Colocar essa orientação na prescrição do medicamento.
3.	Também se recomenda que seja usada apenas uma lambuzadela (grão de arroz cru) de dentifrício fluoretado quando da limpeza dos dentes de crianças menores de 2 anos de idade.
Dentifrício
0,1 g de dentifrício fluoretado 1100 ppmF
Duas vezes ao dia, quantidade de grão de arroz.
Para higiene pode ser usado: fralda, dedeira, cotonetes, escovas, assemelhados. Interessante ter duas escovas, uma para criança brincar e outra pra mãe fazer a higiene. 
Não é necessário todo cuidado com uso de fio dental nas crianças, ainda mais na que tem espaços entre os dentes. Mas é bom para criança já se acostumar desde cedo ao uso. Em crianças sem espaço interdental é necessário usar.
Técnica de escovação
o	Posição de amamentação – mãe segura o braço da criança para ela não levar à boca e faz a higiene dos dentes.
o	Joelho com joelho – também é a técnica que atendemos bebês de até 3 anos dependendo do tamanho e comportamento da criança. Segura a criança entre o dentista e a mãe.
o	No colo da mãe e apoiada entre as pernas
Falar para mãe que semanalmente ela tem que fazer uma faxina entre os dentes das crianças, o termo “faxina” é algo que ela entende claramente o que significa.
Avaliação de um estudo feito em 2004 compara duas situações avaliando a remoção do biofilme semanal:
•	Comparando uma placa que é removida - no decorrer de quatro semanas não há presença de lesões de cárie.
•	Comparando uma placa que não é removida – a partir da segunda e terceira semana as lesões de cárie já são visíveis clinicamente.
	
Higiene bucal das crianças de 3 a 8 anos
•	Criança que fantasia muito.
•	Independência trás dificuldades aos cuidados caseiros
•	Fase de troca de dentes: áreas doloridas e gengiva edemaciada
•	Várias atividades diárias e pouco tempo à higiene bucal
•	Pais atentos aos cuidados bucais paramanter a disciplina
Impor limites desde a primeira consulta, na hora do atendimento o dentista que dita às ordens e diz o que a criança pode ou não fazer.
Quando alguns pais perguntarem sobre o uso da escova elétrica, é importante dizer que não existe uma técnica única para saúde bucal e sim que cada um deve fazer da forma mais efetiva e bem usada. Pedir para trazer a escova elétrica na consulta e observar se a escovação feita pelo paciente é adequada, e se não for deveremos ensinar a forma correta.
Dentifrício
o	0,32g em média de dentifrício fluoretado 1100 ppmF – mostrar a quantidade na escova para o paciente.
o	Duas vezes ao dia
o	Técnica transversal 
Cuidados: pontos ou áreas de contato posterior. Com a erupção do 1 molar permanente ocorre o fechamento do espaço do arco dentário e torna-se imperativo o uso do fio dental (precisa colocar essa informação no plano de tratamento)
Lesões interproximais tornam-se frequentes em criança que não utilizam o fio dental. Aumento da incidência após os 6 anos de idade. Fio dental auxilia na manutenção do espaço dental.
O tempo entre o aparecimento do dente na cavidade bucal e a sua oclusão funcional é o principal período para prevenir lesão de cárie, porque o dente está em infra-oclusão, retém muita placa.
Cuidados:
o	Erupção dos primeiros molares permanentes (situação de risco)
o	Controle localizado do biofilme bacteriano
Qual a melhor técnica de escovação? A mais eficiente para o paciente. Compatível com a destreza manual que vai aprimorando conforme o tempo. Existe a técnica do circulo do fio dental que é mais eficiente e ajuda as crianças que ainda não tem muita destreza manual. Apenas cortar um fio e fazer um nó deixando ele em forma de circulo e a criança vai girando conforme vai passando entre os dentes.
A partir dos 9 anos
•	Criança limpa a cavidade bucal e o responsável supervisiona 
•	Escova manual / elétrica
•	Fio / fita dental
Nessa faixa etária o risco de fluorose nos dentes anteriores já passou. 
Dentifrício:
•	0,32g de dentifrício fluoretado 1100 ppmF
•	Duas vezes ao dia
•	Técnica transversal
Cuidados:
•	Vestibular dos incisivos centrais superiores;
•	Vestibular e lingual dos molares e pré-molares;
•	Aos 11 anos ocorre a erupção dos segundos molares permanentes (situação de risco);
•	Escova unitufo auxilia muito na escovação dos primeiros molares permanentes e crianças que utilizam aparelhos ortodônticos. 
•	Sempre recomendar aos pacientes da Orto escovas unitufose passa fio.
Controle
•	Controle profissional do biofilme bacteriano
•	Limpeza mecânica profissional dos dentes (LMPD)
Quando a escovação do paciente não é efetiva é feita a remoção da placa bacteriana pelo CD ou higienista dental, tendo como principal objetivo a remoção de placas.
o	Solução evidenciadora – opcional. Entra como forma motivacional e educacional do paciente. Usar uma vez a cada mês (dependendo do plano de tratamento) no paciente cárie ativo que tem dificuldade de manter boa higiene.
o	Contra ângulo
o	Taça de borracha macia e escova pontiaguda
o	Escova de Robson
o	Pasta profilática
o	Fio dental
Na mesa de trabalho roletes de algodão devem ser feitos antes de a criança entrar, nunca na frente do paciente, para otimizar o tempo de trabalho. 
Sempre ter na mesa clínica: jogo clínico, roletes de algodão, pote dappen, porta resíduos (copinho). 
Proibido deixar caixas metálicas em cima da mesa, deixar na bancada e só os instrumentais que vamos usar na mesa.
CONTROLE DE DOR EM ODONTOPEDIATRIA
Anestesia: controle da dor durante alguns procedimentos. Parte decisiva para os odontopediatras. Pode-se conquistar o paciente, conseguir deixar o paciente ficar tranquilo. Maior desafio.
Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual real ou potencial ou descrita em termos dessa lesão. Alguns autores falam que até os 12 anos, as crianças tem dificuldade de distinguir o que é dor e o que é desagradável. É difícil distinguir na criança o que realmente ela tá sentindo. No adulto, se fala que tá doendo, é porque realmente está doendo.
-nocicepção: sensação dolorosa propriamente dita
-reação subjetiva: baseada em experiências individuais. Crianças ansiosas ou que já possui medo, pode potencializar isso, só que na verdade ela não está com dor.
Componente psicológico: é a adversidade produzida. Poder ser modificado pelos eventos externos de contexto, história de vida, cultura. No manejo da dor, considerar: fatores que influenciam a percepção e reação a dor.Por exemplo, pais que dizem que se não parar quieto, vai levar no dentista, a criança pensa que o dentista é a pior coisa do mundo. É o componente que vamos mais trabalhar, cada um na sua maneira, desde a hora que a criança chega na cadeira.
Controle inefetivo da dor está relacionado com ansiedade da criança e a sintomatologia. Criança medrosa, ansiosa, que não conseguimos vínculo, perderemos ela e terá uma péssima saúde bucal.
De acordo com autores, os métodos mais eficazes para controle do medo e ansiedade:
modelos positivos – mostrar para o seu paciente, outra crianças sendo atendidas e estando bem, sem problemas com o atendimento
reduzir ansiedade dando informações – evitar palavras que dão medo a criança
comunicação positiva(verbal e não verbal) – levar brinquedos, gibi, conta histórias, tratar a criança condizendo com a sua idade, conversar com a criança o tempo todo
eliminar a dor com anestesia eficaz – tem que ser preciso na técnica, muitas crianças não deixam repetir
A incidência de controle inefetivo da dor pode ser menor se clínicos usarem métodos para reduzir ansiedade.
Um artigo mostra que a ansiedade desempenha um papel importante na reação dolorosa da criança, e é mais determinante na percepção dolorosa do que o dispositivo da injeção. Tanto faz o dispositivo utilizado, o mais importante é o vínculo, ser psicólogo, além de dentistas.
PRINCIPIOS PARA UMA BOA CONDUÇÃO CLINICA DA DOR:
Apenas a criança pode saber a intensidade da dor que ela está sentindo, teremos uma aula especifica. Tem um tipo de choro que é por dor (sem lágrimas), os outros são por manha (retinado). 
É melhor evitar a dor do que trata-la após a sua ocorrência, evitar que possa pior. Paciente que vem na urgência já está com a dor, sendo mais difícil de trata-lo. 
Utilizar uma técnica multidimensional de controle da dor que considere fatores nociceptivos (técnica correta) e afetivos (psicologia com a criança), a fase do desenvolvimento em que a criança está e a dimensão do estimulo doloroso. Cada criança deve-se abordar de um jeito. Depende da idade
Qual o OBJETIVO de controlar a dor? Teremos o controle efetivo da dor, está relacionado com o domínio da técnica e conhecimento da psicologia infantil.
TRÍADE: criança – núcleo familiar – equipe odontológica = CONTROLE DA DOR.
Os pais são muito mais responsáveis pela saúde bucal dos filhos do que eles mesmo Pq eles ainda não tem o discernimento do cuidado pessoal. Temo que mostrar para os pais que eles tem que cuidar da higiene dos filhos, pois ainda não tem a capacidade motora. Fazemos a escovação com as crianças para elas irem criando o hábito e desenvolvendo a capacidade motora, e quando ela tiver o autocuidado, fazer sozinho. Até os 8 anos mostrar para os pais aonde tem placa, para eles ajudarem na escovação em casa.
Anestesia local efetiva, considerar os ponto anatômico e a abordagem psicológica.
Terá vários tipos de pacientes, desde os calmos que até dorme e aqueles que não aceitam de jeito nenhum o atendimento. 
Para controlar a dor é preciso ter empenho, dá para contar histórias, entreter a criança, mostrar que eles são importantes. Por exemplo, não vai falar que vai arrancar o dente e sim tirar o dentinho. Falar que vai colocar ele para dormir na hora da anestesia, pq se ele estiver acordado ele vai gritar e a gente não quer isso. Mas quando chegar em casa ele vai acordar.
Palavras como arrancar, dor, injeção, sangue, agulha, picadinha são proibidas. Trocar por remover odentinho, tá sentindo algo desconfortável, vou utilizar umas gotinhas para o dente dormir, hemácias, ponta, picadinha - não fala nada. Cai em prova.
Não colocar a agulha amostra, eles não podem ver, esconder, tirar da visão do paciente. As gazes com sangue esconder também
ANESTESIA LOCAL: perda temporária de sensação ou de dor, produzida por um agente topicamente aplicada ou injetado, sem deprimir o nível de consciência.
2 tipos gerais de formulação química de al:
-ésteres: procaína, benzo, metabolizados no sangue.
-amidas: lidocaína, metabolizados no fígado. (Cuidar pacientes que possuem problemas no fígado)
Por que acrescentar vasoconstritores? Reduz efeitos sistêmicos e prolonga os efeitos locais do anestésico.
A quantidade de tubetes depende do peso da criança. Até 10 Kg um tubete, 15 Kg 1,5 tubetes. Até 20 Kg dois tubetes. Para a segurança de todos o máximosão 2 tubetes de anestésico para as crianças.
Lídocaina para polpa 5 min e para tecidos moles 60 min. Isso é importante, porque as vezes a criança vai para casa e ainda está sob o efeito e fica se mordendo, causando ulceras, hematomas. Alertar os pais para cuidar para eles não se morderem.
Escolha da agulha: agulhas curtas, são as que tem na clínica. Mas indica-se a longas para pontos distantes (bloqueio) e as curtas para mucosa
Escolha da seringa: carpule. Sistema de aspiração para evitar injeções intravasculares. Jacarezinhos, dificulta a visualização da agulha, ter bastante domínio da técnica para utilizar. Pegar prática antes de utilizar.
CONDUTA PROFISSIONAL PARA FAZER UMA BOA ANESTESIA:
profissionaldeverá demonstrar calma, difícil, mas tentar
manter a estabilidade da cabeça. Auxiliar, pais, super importante. Mesmo criança colaboradoras cuidar, porque na hora da anestesia eles podem se mover e nós nos perfurar ou eles em local errado
distração, não mostrar nem falar em seringa, agulha, picadinha – papel do auxiliar
usar anestésico tópico –super importante, pois diminui a sensação dolorosa
administrar lentamente, precedendo o lento trajeto da agulha, bizel voltado para osso
manter estabilidade das mãos
evitar repetir anestesia – pela toxicidade e pelo psicológico
trabalhar sempre com ponto de apoio
iniciartto por área menos sensível
não interromper anestesia diante de movimentos ou sons, ser firmes, não ficar interrompendo
falar durante todo tempo
interroga com cuidado e interpretar respostas – comunicação por sinais
garantir que efeito é transitório – ex.: falar que são formigas amigas que vão ir embora depois e depois tudo volta ao normal, por causa da dormência
aguardar 3 a 5 min antes de começar procedimento
TECNICAS ANESTESICAS MAIS UTILIZADAS EM ODONTOPEDIATRIA:
anestesia tópica
infiltrativa
interpapilar, transpapilar e interseptal
bloqueio regional
TÓPICA: 
Objetivo: quando bem utilizados, contribuem para minimizar ou até mesmo suprimir a dor da puntura da agulha.Além da ação farmacológica, tem ação psicológica.
indicações: pré-anestésicos, evitando a dor durante a puntra da agulha, anestesia superficial dos tecidos moles(2-3mm): remoção de dente decíduo com raízes reabsorvidas retidos apenas pela fibromucosa (sem raiz, quase caindo), antes de acabamento ou desgastes de dentes junto a cervical, colocação de grampos que não sejam expulsivos ou com dificuldade de isolar, (ter cuidado dependendo do grampo, é necessário a infiltrativa junto), restaurações no espaço interdental e for fazer abertura de diastema com tira de lixa de aço. Se tiver opções de gosto deixar a criança escolher.
Técnica: preparar o sugador, preparar o anestésico em pequena quantidade, seca a mucosa no local e manter seca, tempo de 2 a 3min, com saliva não funciona, conversar durante todo tempo, remover excessos.Se o tecido estiver inflamado, não fazemos a tópica, reabsorve muito mais.
INFILTRATIVA
Objetivo: alcançar um ramo nervoso, promovendo o bloqueio da condução nervosa no local desejado.
Indicações: procedimentos em dentes decíduos ou permanentes superiores tanto por vestibular como palatina (funciona para qualquer dente superior), procedimentos nos dentes decíduos ou permanentes inferiores anteriores tanto por vestibular como por lingual. Em dentes posteriores a infIltrativa não funciona, pois a posterior da mandíbula o osso é muito compacto.
Técnicana vestibular: colocar a agulha o mais próximo possível da região ápice do dente a ser anestesiado(no vestíbulo), tracionar o lábio do paciente contra o bisel da agulha, aprofundar delicadamente e lentamente injetando um pouco de anestésico, até que chegue. Injeção continua e lenta e com pouca pressão para os tecidos se expandirem e para que o vaso constritor atue, evitando absorção rápida e efeitos tóxicos do anestésico.Manter estabilidade das mãos, guardar 3 a 5min antes de começar procedimento, explicar o efeito da anestesia de acordo com a idade da criança, explicando que é transitório.
Técnica por palatina/lingual: ideal é fazer a interpapilar antes (de vestibular para lingual, espera a isquemia), puncionar o ponto imaginário correspondente ao ápice do dente, 5 a 7 gostar é suficiente para anestesiar mucosa, aguardar de 2 a min para o atendimento.
INTERPAPILAR/TRANSPAPILAR
Objetivo: fazer pré-anestesia da região, diminuído o desconforto.
Indicações: Minimizar o desconforto da infiltrativa por palatina. E para colocação de cunhas ou grampos. Exclusivamente para as papilas
Técnica: agulha puncionada perpendicularmente e esperar de 2 a min para começar o procedimento.
BLOQUEIO REGIONAL/POSTERIORES INFERIORES
Objetivo: anestesiar o nervo dentário inferior devido a espessura e condensação da cortical óssea alveolar
Indicações: todos os dentes permanentes e decíduos inferiores e tecido ósseo e mucosa da mandíbula.
Técnica: criança abre a boca, se apoia o dedo indicador na crista mandibular, paralelo ao plano oclusal.
DIFERENÇA: na criança a crista, está situada abaixo do plano oclusal, do adulto está acima. Invés de ser paralelo, inclina-se 45º. Inclina a agulha apenas se não tiver o primeiro molar permanente. O mesmo procedimento, primeiro o lingual, depois o bucal e o alveolar inferior. Com o 1ºM permanente, faz-se normal.
DIFERENÇA: Entre a região de canino e pré-molar, tem os molaresdecíduos, então injetamos entre os molares decíduos para introduzir de novo.
NERVO NASOPALATINO
Objetivo: anestesiar o nervo nasopalatino.
Indicações: intervenção de tecido ósseo, mucosa da região antero-palatina, supranumerários dessa região.
Técnica: igual
INTRALIGAMENTAR:
Objetivo: anestesiar a raiz dentaria nas poções proximais, raramente se usa
Indicações: alguns casos como complementar a anestesia, em cirurgias que há abcesso
Técnica: uma agulha fina e extra curta é introduzida no ligamento periodontal
INTRAPULPAR
Objetivo: anestesiar a polpa diretamente. Superdesconfortável, o paciente vai sentir dor,
Indicações: completar anestesias infiltrativas ou de bloqueio em polpas inflamadas, tratar polpa exposta após traumatismo dentário em bebes.
Técnica: direto na polpa
COMPLICAÇOES ANESTÉSICAS
Hematoma: 
-causa: ruptura de vasos sanguíneos
-conduta: após o procedimento, tranquilizar os pais e o paciente de que não traz consequência mais graves e desaparece sozinho em pouco tempo, não tem muito o que fazer
-prevenção: executar a técnica adequada, conhecimento da anatomia.
Dor:
-causa: *infecção: prevenção: evitar a contaminação da agulha antes da punção, material esterilizado, biossegurança
*injeção intramuscular: prevenção: executar a técnica anestésica e conhecer a anatomia
*traumatismo: evitar punções repetidas e a velocidade de introdução
Trismo
-causas: trauma muscular durante a inserção da agulha, hemorragia, infecções de baixa intensidade. Geralmente no nervo alveolar inferior
-conduta: indica-se exercícios leves como abertura e fechamento da boca e movimentos de lateralidade durante 5 a 10min, a cada 3 ou 4 horas, analgésicos e relaxamentos musculares. Compressão úmida e aquecida – compressa
-prevenção:evitar atingir o tecido muscular, conhecer a anatomia
Paralisia facial
-causa: solução anestésica injetada profundamente no espaço pterigomandibular, anestésico atinge o nervo facial
-conduta: tranquilizar a criança e os pais de que passara em poucas horas, pode se estender de 1 a 2 dias.
-prevenção: conhecer a anatomia
Parestesia
-causa: hemorragia da bainha no nervo devido a inserção da agulha, leve trauma da agulha, colidindo com o nervo ou soluções contaminadas com álcool ou outros meios de esterilização
-conduta: paciente deve ser avisa para ter cuidado de não morder ou queimar acidentalmente a área insensível.Pode levar meses ou anos para a regeneração do nervo. Indicar vitamina para a regeneração do nervo
-prevenção: técnica correta e conhecimento da anatomia
Ulcera traumática
-causas: mordidado lábio ou bochecha. Condição comum na clínica.
-conduta: geralmente este quadro não traz maiores complicações
-prevenção: avisar os pais que o paciente está com dormência na área anestesiada
Fratura da agulha
-causas: movimentos brusco da criança durante o ato anestésico
Deixar uma partezinha aparecendo da agulha.
-conduta: pinçar rapidamente a agulha com uma pinça hemostática curva. Caso a agulha desapareça nostecidos o paciente deve ser transferido ao hospital
-prevenção: estabilidade da cabeça, não forçar a agulha ao encontrar resistência, não mudar a direção da agulha no interior dos tecidos, não penetrartoda a agulha nos tecidos.
COMPLICAÇÕES SISTEMICAS:
Náuseas e vômitos
-causas: medo e ansiedade (por causas psicológicas), superdosagem ou injeção intravascular. 
-conduta: administração imediata de amplictil via oral ou injeção intramuscular de plasil
-prevenção: controle do medo e ansiedade, dosagem adequada, executar a técnica adequada, conhecimento da anatomia
Lipotinia
Reações alérgicas: prurido, eritema, erupções cutâneas. Perguntar sempre n anamnese se o paciente é alérgico a algo. Mas pode ocorrer a primeira vez.
Reações toxicas
-causa: overdose.Cuidar para não exceder os 2 tubetes, cuidar o peso da criança.
-conduta: chamar socorro e encaminhar ao hospital
ANESTESIA LOCAL é a interrupção temporário ereversível da condução aferente em determinada área, por meio de aplicação regional de uma droga.
SEDAÇÂO CONSCIENTE (não temos nenhum profissional habilitado para isso): estado de depressão mínima deconsciência que favorece a receptividade as sugestões e comandos, induzida por droga ansiolítica que permite contato visual e verbal com o terapeuta, além de manter os reflexos laringianos de proteção ao paciente. É feito com oxido nitroso, que é um gás inorgânico, incolor, odor levemente adocicado, pouco sedativo, boa analgesia, aumenta o limiar da dor não dispensa a anestesia. Utiliza-se através de uma máscara e o paciente fica consciente. Ação: depressão reversível do SNC
ANESTESIA GERAL: tem como objetivo manter um estado em que, por ação de diversas drogas, o indivíduo é levado progressivamente a perda reversível controlada de consciência.... Indicações: tem que ter indicação precisa e ser última opção, não pode ser para conforto dos pais. Utilizada em pacientes especiais, não entendemos o pacientes. Situações especificas.
É MELHOR PREPARAR E PREVENIR DO QUE REPAPAR E REPETIR. O CONTROLE DA DOR É O PRIMEIRO PASSO PARA A ODONTOPEDIATRIA.
CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA
Objetivos da aula:
- Orientar o acadêmico quanto a técnica cirúrgica habilitada para odontopediatria e suas particularidades.
- Identificar situações clínicas mais freqüentes que indica procedimento cirúrgico na odontopediatria.
Introdução:
- O procedimento cirúrgico em crianças não se diferencia a de um adulto pelo procedimento em si, mas sim no manejo que vai desencadear alguns cuidados especiais. Então as técnicas de anestesia, utilização do instrumental e etc,serão os mesmos que foi ensinado na UCBMFI.
Conhecimentos prévios e fundamentais:
 Os princípios cirúrgicos que regem a cirurgia bucal em crianças são os mesmos que orientam a cirurgia bucal em adultos.
- Assepsia e antissepsia ;	são os
- Necessidade e oportunidade, na qual a criança pode até possuir necessidade de extração;	mesmos
porem é importante abordar essa criança no momento e idade certos;	da UCBMFI
- Diagnostico correto;
- Instrumental e técnica adequada.
OBS: Muitas vezes aantissepsia extra-oral e intra-oral não é realizada, pois pode causar um desconforto para a criança. Mas em casos mais complexos, como quando há envolvimento ósseo, é necessário um maior cuidado na manutenção da cadeia asséptica, o que não ocorre em extrações simples.
Conhecimentos prévios e fundamentais:
Princípios cirúrgicos, iguais aos estudados anteriormente em cirurgia;
Patologia bucal, na qual o procedimento está indicado;
Psicologia aplicada; 
 Preparo psicológico da criança e dos pais:Combinar com a criança o procedimento (Tecnica do diga-mostre-faça b e da modelagem);
 Consentimento livre e esclarecido.
Ex: ‘Eu vou por seu dente para dormir’ ‘Eu vou colocar uma gotinha dentro da gengiva. ’ (não se fala agulha)
OBS: Em alguns casos a criança vai pedir para ver a agulha, e nesses casos restritos é importante mostrar a agulha para o paciente, pois a criança pode superestimar o tamanho da agulha e se apresentar agitada.
- Sempre que há procedimento cirúrgico na criança, a mesma deve estar acompanhada de seu responsável legal. Para que o responsável esteja ciente do que será realizado no paciente.
Controle da dor;
 A anestesia eletiva é fundamental em qualquer intervenção cirúrgica e, em crianças, a anestesia incompleta colocará a perder o condicionamento odontológico prévio.
Tecido ósseo é menos calcificado e poroso e o forame mandibular na dentição decídua está localizado abaixo do plano oclusal.
 É de suma importância que haja a prevenção da dor, na qual em procedimentos que possivelmente causarão dor, devem-se utilizar métodos de bloqueio da dor, como a anestesia.
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- É muito importante a realização da técnica anestésica correta, pois em casos de extração dos 1MP, na qual é exigido o emprego de grande pressão, a criança confunde essa pressão com dor e relata sintomatologia dolorosa ao procedimento. Então se foi feita uma técnica anestésica correta, pode-se presumir que o que a criança sente é medo.
- É de suma importância antecipar para a criança todo procedimento que será realizado nela, para que não haja sustos e surpresa.
Criança em fase de crescimento e desenvolvimento.
- Cuidado com o germe do permanente ao apreender o forceps e aplicar força, pois as raizes dos deciduos abraçam o germe, sendo que este pode sair junto;
- Há necessidade de manutenção do espaço.
OBS: A psicologia aplicada e o controle da dor possuem maior relevância para o estudo.
É necessario intervir cirurgicamente?
Sim
Não, proserva
- Em alguns casos na odontologia o melhor é proservar o dente.
Ex: Há alguns casos que não há necessidade de intervir cirurgicamente, como o exemplo de uma criança que praticava a interposição lingual (ponta da lingua) com pressãono diastema entre incisivos provocando o aparecimento de um fibroma equando houve a redução do diastema, houve remissao total da lesão naturalmente (pós 3 meses).
Onde intervir cirurgicamente?
Consultorio odontologico;
Nivel hospitalar (anestesia local ou anestesia geral).
 Embora exista a possibilidade de realizar intervençoes cirurgicas em bebês em nivel de consultorio, algumas situaçoes devem ser conduzidas em nivel hospitalar, pois o ambiente favorece tanto a realização do procedimento como pode propiciar uma situação de maior tranquilidade familiar.
Divisão didatica das cirurgias em odontopediatria:
Tecidos duros:
-Extração de dentes deciduos;
- Extração de dentes anquilosados;
- Remoção de dentes supranumerarios;
- Remoção de odontomas;- Extração de dentes permanentes (1M e eventualmente PM por motivo ortodontico).
Tecidos moles:
- Ulotomia;
- Ulectomia;
- Frenectomia labial;
- Frenectomia lingual;
- Cistos de complexo maxilomandibular.
#Exodontia de deciduo:
Radiografia periapical
- Padrão de rizolise do dente deciduo, ou seja, o quanto tem de raiz;
 OBS: O padrão de rizolise é determinante para a escolha da tecnica anestesica adequada.
- Relação com o germe do sucessor permanente;
- Grau de rizogenese do permanente;
- Existencia de doença ossea regional.
- MELHOR TECNICA RADIOGRAFICA: Raizes superiores – Tecnica de Le Master ou interproximal modificada (Caso seja feita a tecnica tradicional, o germe do permanente pode aparecer sobreposto as raizes dos deciduos) – Tecnicas utilizadas para diagnostico e planejamento endodontico.
Tecnica anestesica
- Adequada, desde uma infiltrativa até uma anestesia de bloqueio.
- Inserção do dente apenas em mucosa: Terminal infiltrativa/transpapilar (introduz a agulha em vestibular até chegar em palatina/lingual)
- Rizolise ectopica/anormal (uma raiz se apresenta mais reabsorvida que a outra): MI – Bloqueio pterigomandibular. MS – Anestesia no apice do elemento.
- Extração simples na maxila: Terminal infiltrativa em fundo de sulco proximo ao apice do dente.
- Quando há duvida na inserção da raiz: Terminal infiltrativa ou bloqueio regional.
Campo operatorio
Biossegurança!
- Pode ser usado o campo operatorio esteril.
- Manter a mesa com o instrumental preparado e cobrido, pois o tempo de trabalho é importante, uma vez que a criança pode ficar apreensiva pela espera.
Fórceps:
101 – Especifico para dentes deciduos
150 – Molares deciduos superiores
151 – Dentes deciduos inferiores
65 – Raizes de dentes anteriores
68, 69 – Raizes de dentes inferiores
Alavancas:
Jogo de Seldin infantil (não é obrigado possuir no material)
Tecnica
Anestesia: Depende do grau de rizolize e da localização.
Sindesmotomia:Com sindesmotomo atraves do rompimento das fibras do ligamento que mantem o dente articulado com o osso alveolar.
Luxação: Com alavancas ou com a espatula 7/Molt.
Aplicação do forceps: Mordentes paralelos ao longo eixo do dente. Cuidadocom o germe permanente, ao posicionar o mordente muito apical.
Extração propriamente dita
Sutura:Não precisa suturar se o permanente estiver pronto para erupcionar (2/3 raiz formada – estagio 8 de Nolla). Apenas é feita a manobra de Chompret.
Recomendações pos-cirurgicas: Morder a gaze por 30 segundos;
Evitar bochechos
 Alimentação pastosa e fria
 Evitar esforços fisicos (Ed. Física)
OBS: A curetagem do alveolo, após extração de dentes deciduos não esta indicada, por causa do germe dopermanente. Apenas é feito em casos especificos.
#Exodontia de permanente
1º molar permanente: Técnica descrita da UCBMFI
#Anquilose dentoalveolar
 Anomalia de erupção que envolve a fusao anatomica do osso alveolar com o cemento e/ou a dentina – “dente submerso” (dente abaixo do plano oclusal)
- Diagnostico é clínico;
- Radigraficamente: Ausencia da lamina dura, pela fusao do dente com o tecido osseo;
- Dificil remoção, então muitas vezes há necessidade de realizar odontossecção das raizes;
- Normalmente acomete os dois hemi-arcos;
- Etiologia indefinida;
- Prevalencia 1,3% a 38,5% molares deciduos.
#Supranumerario
Exame radiografico
- Exame criterioso;
- Proximidade com o germe do permanente;
- Presença de cistos;
- Proximidade com estruturas anatomicas
Localização: Tecnica de Clark (maxila) e tecnica de Miller Winter (mandibula)
Tecnica de Clark: Duas esposições com a mudança do feixe, na qual quando o objeto se encontra no mesmo lado = palatino
Tecnica PROVA (citar os passos)
Anestesia
Incisao
Divulsão
Ostectomia: Cinzeis bem afiados
Avulsão: Alavancas e forceps
Regularização do rebordo: Limas para osso e osteotomos
Curetagem: CUIDADO, deve ser feita com cautela
Irrigação
Sutura: Fio de seda nº3
Recomendações pós-operatorias: Rotina
Medicação analgesica
 Anti-inflamatorios e antibioticos (se necessario)
#Odontoma
 Tumores odontogenicos mistos, nos quais os componentes epitelial e mesenquimal sofreram diferenciação funcional a ponto de formar esmalte e dentina. Embora geralmente sejam assintomaticos, podem impedir a erupção ou causar impactaçao dos dentes e retençao dos deciduos.
 Encontrados mais comumente num exame radiografico de rotina e o sintoma mais comum é a ausencia de erupção de um dente permanente ou expansao ou tumefação ossea.
- Descoberto por radiografia de rotina, normalmente;
- Quando há presença de supranumerarios, deve-se desconfiar que haja um odontoma, então é necessario a realização de uma radiografia panoramica;
- Recomenda-se a excisão cirurgica conservadora, cuidando para remover o tecido mole circundante;
- A recidiva é rara.
#Mucocele
 Mucocele, ou fenomeno de retenção de muco, é uma lesao de glandula salivar, de origem traumatica, que se forma quando o ducto principal de uma glandula salivar acessoria é lesionado. 
- Muito comum em crianças, por causa do trauma. Ex: acidente ou mordida.
- Aplicar a anestesia a distancia para que não ocorra tumefação no local e não haja prejuizo dos limites da lesao;
- É necessario que seja feita a remoção das glandulas salivares acessorias da regiao para que não haja recidiva.
Tratamento: Proservação ou excisao cirurgica
#Frenectomia
- Remoção do freio lingual curto;
- O momento ideal é no inicio da dentição mista, por volta dos 6 anos;
- Em bebês, a remoção é feita apenas se interferir na amamentação.
Frenectomia lingual: Tecnica de bloqueio lingual bilateral;
Imobilização do apice da lingua com fio de sutura (transfixação);
Incisão do freio com tesoura reta.
#Cisto de erupção
 Variedade de cisto dentigero associado a um dente deciduo ou permanente em erupção.
- Aspecto caracteristico: Cor azulada pela concetração sanguinea no tecido.
Tratamento: Proservação, ulotomia ou ulectomia. (a escolha depende da sintomatologia e o tempo de evolução)
#Ulotomia
Anestesia: Topica + terminal infiltrativa na incisal da gengiva até isquemia do local;
Incisao com bisturi para permitir a drenagem do conteudo cistico e exposição da parte da coroa dentaria.
#Ulectomia
Anestesia: Topica + terminal infiltrativana incisal da gengiva até isquemia do local;
 Remoção cirurgica da mucosa gengival que recobre dentes não-irrompidos.
O sucesso de qualquer procedimento cirurgico em crianças, por mais conservador que seja, se encontra na conjugação entre a habilidade tecnica do profissional e a sensibilidade em se aproximar e criar o vinculo.
DENTÍSTICA EM ODONTOPEDIATRIA
Objetivos da aula:
Não é ensinar dentística – Reforçar conceitos com as particularidades da Odontopediatria;
Fazer sempre o melhor, dentro das circunstancias;
Dentes decíduos – rigor da técnica; temos que ter todos os cuidados para fazer a restauração. E não é pq estamos trabalhando com crianças que vamos esquecer do isolamento absoluto, do controle da umidade, etc. Seguindo alguns cuidados e dependendo da circunstancia, podemos fazer um ótimo trabalho.
Questionamentos – conceitos cobrados.
Dentistica
Restaurações: devolver a forma e função ao dente com estruturas perdidas por lesões de cariosas.
Essas restaurações podem ser feitas por outros motivos, a criança pode ter sofrido um traumatismo ou por alguma alteração de desenvolvimento (criança vem com ausência de esmalte). Mas a maioria das situações, faremos a restauração pq o dente está cariado.
Deve-se promover saúde e mudança de hábitos. Trabalhamos muito com isso. Não é operação tapa-buracos. Não adianta nada se daqui a um tempo ela volta de novo cheia de cáries. Por isso temos que motivar a criança, leva-la ao escovódromo e chamar a família para conscientizar.
Educação + motivação = função; estética; dimensão vertical e mesio-distais. Se a educação e motivação não estiverem associadas, não conseguiremos os resultados. 
Todasas lesões precisam de restaurações? Não! Como por ex., lesões de mancha branca que estão ativas não precisam de restauração, mas precisam de tto, que é a escovação, instrução de HB, fluor. Se for inativa, podemos acompanhar. 
Minima intervenção -> lesões não-cavitadas e lesões cavitadas inativas (não restauramos);
Restrição do acesso ao tecido cariado – só removemos a lesão de cárie, não tiramos mais tecido sadio, como era no caso dos preparos de amálgama. 
Retenção do material – ADESÃO
CIV
Resina composta
Nos dentes decíduos temos algumas particularidades quanto a adesão, ela não é igual a adesão dos dentes permanentes, pq temos algumas características especificas que são dos dentes decíduos e que vão dificultar a adesão.
Dentes decíduos
Menor organização estrutural;
Menor grau de mineralização – importante, ela disse que pode perguntar algo sobre adesão.
Cornos pulpares proeminentes – as vezes, cavidades pequenas em dentes decíduos, podem estar comunicando com a polpa. Não está diretamente envolvido com a adesão.
Não há formação de camada hibrida como nos dentes permanentes, onde o adesivo se embrica nos túbulos dentinários, fazendo a camada hibrida. Nos dentes deciduos até forma, mas não é tão perfeita quando a camada formada nos permanentes.
Restaurações interproximais em dentes decíduos: é difícil reter o material. 
Esmalte: tmb estão envolvidos com a dificuldade de adesão.
Espessura do esmalte mais fina (1mm)
Prismas na região cervical – sentido oclusal
Tem uma região aprismatica
Terminam de forma abrupta no colo
Esmalte superficial aprismático
Dentina: há outras deficiências que dificultam a adesão
Quantidade menor de túbulos dentinários – dificulta a formação da camada hibrida
Diâmetro menor dos túbulos
Tipos de brocas:
Remoção da carie no esmalte ou ampliação da cavidade: brocas diamantadas de acordo com o diâmetro da cavidade.
A de aço tmb corta, mas não é a adequada, pois ela aquece mais.
Usar a alta rotação em alta rotação! Tem que fazer a caneta assobiar, tem que sair água, e ai cuidamos na hora de colocar a broca no dente, pq ai proporcionamos mais conforto à criança.
Números: 1033, 1015, 1016,1019;
Acabamento: 2200F, 1190F, 1111F, 2135F – diamantadas.
Remoção de carie em dentina: curetas com diferentes angulações e tamanhos e/ou brocas esféricas carbide (alta rotação).
Usadas quando a dentina está mais endurecida, para termos melhor acesso.
Para acesso de canal, não temos como não usar a carbide.
Comprar curetas com diferentes angulações.
Números das brocas: 01, 03, 05, 07
Acabamento: 9904, 9713 – brocas multilaminadas.
Remoção de restauração provisória: alta rotação e com broca carbide.
IRM, coltosol, interin...
Posso até tirar com ponta diamantada, mas não conseguiremos tirar esse material da ponta. 
Rebaixar CIV: com broca diamantada
Para a odontopediatria é considerado um material definitivo. CIV tem boa compatibilidade com os tecidos dentários, libera flúor e não tem todos os passos da resina. Para criança, geralmente usamos como material definitivo (em adultos usamos como material provisório).
O CIV tem estrutura parecida com a resina. 
Até onde devemos remover a dentina cariada? Nosso tato e visibilidade que vão nos dizer quanto de dentina cariada temos que remover. Quando o tecido começar a sair em lascas e eu tiver um pouco mais de dificuldade/resistencia de remoção, é sinal que devo parar. Esse tecido pode não estar totalmente livre de bactérias, mas é passível de remineralização.
Características:
Camada externa da dentina:
Coloração amarelada
Textura amolecida
Aspecto umedecido
Desmineralizada
Degradação das fibrilas colágenas
A dentina infectada deve ser totalmente removida.
Camada interna da dentina: muda algumas características. 
Preservação do colágeno
Remoção em lascas
Consistência mais endurecida
Coloração acastanhada
Passível de mineralização.
A dentina afetada não precisa ser removida. Esse tecido não está estéril, mas a partir do momento que selar a cavidade, a cárie não irá progredir.
 Quando removemos tudo, podemos ver a parede de fundo mais endurecido e com coloração diferenciada. Nas paredes não há nenhum tecido, tiramos tudo. pq? Tiramos td para que tenhamos uma boa adesão do material restaurador. No fundo da cavidade podemos deixar um pouco para não expor a polpa.
Durante a remoção da dentina cariada com cureta: enrolar uma gaze no dedo e limpar a cureta na gaze. Não limpar na luva!
Escolha do material restaurador - características:
Grau de mutilação dentaria
Quanto desse dente está destruído? É só a oclusal? Palatina? Levar em consideração isso para saber qual material utilizar. Se o dente está totalmente destruído e há necessidade de reconstrução, o civ não será indicado, indicamos resina.
Ciclo biológico
Tempo de vida do dente na cavidade bucal.
É um dente que vai demorar pra trocar? Se sim, temos que ver um material que dure mais tempo. 
Sensibilidade da técnica
Tempo necessário para a realização de cada passo.
Sequela funcional
Sequela estética
Comportamento
Tem crianças maravilhosas, que colaboram, nelas podemos fazer isolamento absoluto e podemos fazer restauração com resina.
Já crianças mais pequenas, não podemos demorar mt no procedimento. Nesses casos devemos usar ionômero fotopolimerizavel.
Idade
Tempo clinico
Crianças pequenas tem um tempo clinico curto. Ela não vai deixar fazer restauração com resina.
Resina composta
Recomendações:
Lesões de superfícies oclusais em dentina
Lesões em superfícies oclusoproximais
Lesões na vestibular e proximal de dentes anteriores
Pode ser usada em dentes posteriores.
Vantagens:
Conservação de estrutura dentária sadia – não precisamos tirar tecido sadio.
Diminuição da infiltração marginal
Recidiva da lesão
Estética e facilidade de reparo – talvez seja a maior vantagem da resina.
Contra-indicações:
Impossibilidade de isolamento (absoluto ou relativo) – importante.
Se eu não conseguir fazer o isolamento absoluto, posso sim restaurar, desde que tenha um ótimo isolamento relativo.
Restaurações de múltiplas faces em dentes posteriores.
Pacientes com múltiplas lesões, dificuldade em manter a higiene, descontrole dietético e falta de comprometimento com o tto.
 Nesses casos é difícil colocar qqr material.
Tipos de isolamento
Isolamento absoluto: indicado virtualmente em todos os casos, desde que possível sua adaptação. Resultados de qualidade final melhor – estudos clínicos que usam isolamento absoluto.
Grampos utilizados: 
Molares decíduos: 2, w8a, 206, 26 (melhor para molares decíduos – temos que ter, usamos tmb pra fazer a endo desses dentes).
Caninos e anteriores decíduos: 209, 00 (decíduos)
Molares e incisivos permanentes: 200, 201, 112
14A – parcialmente erupcionados
É preferível que se faça anestesia tópica previamente a anestesia transpapilar – para poder colocar o grampo.
Colocar fio dental amarrado no grampo – sempre. Evitar: deglutição.
Isolamento relativo: rolo de algodão e sugador
Se for bem isolado, tmb podemos ter bons resultados, principalmente em superiores. Nos inferiores é mais complicado de fazer o isolamento relativo, devido a saliva – é complicado manter o rolete de algodão na língua e sugador.
Sequencia: pegar chumaço de algodão, pegar a pinça, enrolar o algodão na pinça. Retirar a pinça e ajeitar as pontinhas.
Isolamento absoluto modificado – foi usado um pedaço do dique para estabilizar o isolamento entre os dentes anteriores, pois não havia a possibilidade de colocação do grampo.
Isolamento absoluto com amarrias
Caso clinico 1 
Verificar o dente a ser restaurado – posterior.
Passar anestésico tópico;
Anestesia transpapilar
Escolha da cor antes de colocar o dique de borracha
Para decíduos, a cor B1 é a melhor, pois é mais branca leitosa.
Mesa clinica preparada – devem estar o ácido, adesivo, resina, microbrush, fotopolimerizador.
Isso poupa tempo clinico!
Mas nem sempre a criança colabora, quando isso ocorre é muito importante ter todos os materiais a mão,pais participam do procedimento. O auxiliar é muito importante nessas horas, pois sempre precisamos dele, para segurar sugador, distrair a criança, contar histórias, etc.
Instrumental – espátulas de titânio (usar só para resina!!!!!)
Para irm: podemos usar as espátulas de inserção mais baratas.
Biossegurança: colocar a resina em espátula de madeira; pegar as bolinhas de clorexidina (usada para limpar a cavidade) com espátula de madeira. Anestésico tópico tmb pegar com a espátula de madeira.
Isolar o dente, colocar amarrias..
Remover o tecido cariado – em esmalte usar a diamantada e em dentina usar curetas.
Aplicar ácido
Em dentes permanentes: 30s em esmalte e 15s em dentina;
Em dentes decíduos: 15s total.
São menos mineralizados.
Aplicar adesivo - Fotopolimeriza
Incrementos de resina - fotopolimeriza.
Ajuste oclusal
Anatomia dentes decíduos
Superior:
1º molar 		2º molar
Inferior:
1º molar 		2º molar
Caso clinico 2
Com isolamento absoluto modificado:
Região anterior;
Foi usado matriz de poliéster
Indicações:
Para dentes anteriores.
Em posteriores usaremos a matriz metálica, pois temos que condensar material e a de poliéster não vai parar.
Tiras de lixa para o acabamento – kit tdv.
Restaurações classe II
Temos a necessidade de condensar o material, e temos que restabelecer o ponto de contato.
Necessidade de matrizes e porta-matrizes;
Para restabelecer o ponto de contato;
Está sendo mais utilizado aquelas matrizes do kit tdv.
Em alguns casos, dependendo da cavidade proximal, podemos usar aquelas de poliéster que temos no kit tdv. Mas geralmente usamos as metálicas, pois temos que ter o contorno do dente. 
Recuperação do espaço proximal
 Se não restabelecermos o ponto de contato, poderá impactar alimento ali e a criança sentirá dor. Restauração inadequada.
Restauração da morfologia apropriada
Restabelecem a relação com dente adjacente
Matrizes:
Favorecer o contorno para dar a forma anatômica adequada (recuperar contato)
Ser inflexível durante a condensação
Para que não haja excessos de material.
Podemos colocar uma cunha para ajudar. Nos decíduos teremos um pouco de dificuldade, pois a cervical é diferente dos permanentes.
Temos que cortar as pontas da matriz, para que ela não toque no algodão e saia do local.
Promover uma superfície lisa do material
De fácil posicionamento e remoção
Dificuldades:
Anatomia dos dentes decíduos (constrição do colo) – dificuldade de colocação da cunha.
Musculatura bucal ágil (criança)
Matrizes mais empregadas: matriz rebitada (com o alicate), matriz seccionada (estabilização com cunha)
cunha cortada
matriz de aço e cunha estabilizando.
matriz de poliéster
Falha na restauração:
restauração sem matriz –não será admitido isso na clínica!
Temos que colocar matriz em restaurações classe II, e além disso, depois temos que passar o fio dental ali na região.
Cuidados com o exame clínico:
Cuidados com comprometimento pulpar.
Fístulas.
Em decíduos, a fistula vai aparecer ao lado do dente mesmo, pois a tabula óssea é mais delgada e isso facilita sua drenagem. 
Olhar com cuidado o periodonto.
Em dentes decíduos não conseguimos fazer testes de sensibilidade, temos que apalpar e ver.
A radiografia não mostra tudo, é apenas um exame complementar. Não se define nada. O objetivo dela é confirmar ou levantar uma suspeita.
Cimento de ionômero de vidro
Vantagens:
Tem na odontopediatria sua maior indicação como material restaurador, visto que, apesar de suas características mecânicas e estéticas reduzidas, as propriedades de adesão química aos tecidos dentários e de liberação e incorporação de fluoretos superam as demais propriedades deficientes;
É bem utilizado.
Se o tempo de vida do dente decíduo não sera mais mto longo, não há necessidade de fazermos com resina.
Possibilidade de realizar sob isolamento relativo;
Tipos:
Convencionais
Apresentados na forma de pó e líquido por meio da reação ácido-base e união com o esmalte a dentina pela quelação dos íons cálcio presentes nesses tecidos
Presa inicial: 5 – 7 minutos
Presa final: 24 horas
Sofre embebição e sinérese - cuidar
Fazer proteção superficial com verniz a base de copal, vaselina, adesivo dentário. Até 4 min –deixar bem seco, até os 8 min temos que colocar uma bolinha de algodão perto. Após os 8 min fazemos a proteção com o verniz – colocar na superfície e não esfregar, pois ele evapora mto rápido, colocar no máximo um jato de ar.
Ex.: vidrion, vitro fil, maxxion
Maior liberação de fluor
Maior tempo de trabalho – desvantagem
Se a criança colabora, usaremos mais esse.
Modificados por resina
Estética (variação de cor)
Resistência mecânica
Controle do tempo de presa/polimerização
Menor liberação de flúor – desvantagem
Usaremos esse em casos de criança pequena, pois é fotopolimerizavel. 
Ex.: vitro fil LC
Técnica:
1 pó e 1 gota – não desprezar a 1ª gota.
Dividir o pó- 1 parte vai saturar o liquido, e após acrescenta o restante (que tmb é dividido);
Aglutinar até ficar com consistência de leite condensado.
Restaurações provisórias
Coltosol
Interim 
Irm
1 pó + 1 liquido
Espatular bem para que fique “massa de vidraceiro”; - espátula 36.
Deixar um pouco de pó extra.
Levar material na cavidade, apertar com o dedo, regularizar com a espátula.
Óxido de zinco e eugenol
Instrumental:
Espátula nº1 – aquelas baratas
Condensadores
Adianta restaurar dente se a criança não é motivada? Devemos sempre levar a criança ao escovódromo, para que ela adquira hábitos de higiene oral.
Levar em consideração:
Motivação da criança;
Usar matriz em restauração classe II
Cuidar os aspectos técnicos;
Comportamento, idade e o tempo clinico da criança para poder decidir qual material restaurador mais adequado.
Remoção de dentina cariada: campo seco! 
RADIOGRAFIA EM ODONTOPEDIATRIA
- Objetivos: 
Saber a importância.
A radiografia é um exame complementar. Sendo assim, ela deve ser associada à anamnese e exame clínico.
Adaptações e manejo na clínica infantil.
Identificar necessidade de radiografar e saber indicar a melhor técnica.
Conhecer as técnicas radiográficas mais utilizadas em odontopediatria.
Melhorar a qualidade do processamento radiográfico.
- Introdução:
Anamese + Exame Clínico + Exame Complementar (radiografia)
De acordo com a história e exame clínico, pode-se necessitar de um exame complementar, para termos o diagnóstico e plano de tratamento.
O exame radiográfico é de grande valia para o diagnóstico, quando necessário, fornecendo dados importantes na obtenção do sucesso do tratamento dentário infantil.
Indicações: deve ser necessário, ser corretamente indicado.
Avaliar e comparar fases de crescimento e desenvolvimento dentário e craniofacial (teleperfil).
Auxiliar no diagnóstico de sinais de doenças.
Prever futuros problemas de oclusão.
Sequência de erupção.
Estágio de rizogênese.
Os critérios para prescrição são baseados em situações clínicas que permitem ao profissional identificar os pacientes que se beneficiarão do exame radiográfico, devendo ser realizado seguindo as necessidades individuais do paciente. Não existe protocolo: cada paciente terá uma necessidade diferente. Por exemplo, paciente com algumas manchas escuras nos dentes, mas com boa higiene bucal. Não se deve pedir uma radiografia pra pesquisar essas manchas escuras, pois elas são caries inativas, e o paciente tem boa HB, então não tem necessidade. A situação está me dizendo que não precisa, é só observar.
“Em Odontopediatria, muitas vezes, o mais difícil não é o procedimento a ser realizado, mas sim como conseguir fazê-lo.”
Às vezes a mãe precisa ficar junto com a crianças, ou então o CD tem que ficar segurando o filme. Mas esses momentos devem ser raros.
- Dificuldades para radiografar crianças:
Comportamento (por isso é importante fazer o diga-mostra-faça, ou a modelagem, para que a criança não tenha medo)
Do desconhecido
De ficar só
Tamanho da criança (da boca)
Ânsia de vômito: pode-se colocar anestésico tópico onde a película

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