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Desvantagens da Guarda Compartilhada (1)

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DESVANTAGENS DA GUARDA COMPARTILHADA
A guarda pode ser unilateral, quando um dos cônjuges ficará responsável pelo filho, ou compartilhada, quando ambos participam diretamente da educação do filho. Foi uma forma encontrada pelo legislador para tentar amenizar o sofrimento dos filhos de pais separados.
Acreditamos que as desvantagens na guarda compartilhada, atinge diretamente a criança, quem deveria ser protegida. A guarda compartilhada revela-se no dia-a-dia, com a mãe levando o filho a escola e o pai indo apanhá-lo. Com isso, estamos vendo a vulnerabilidade que fica a criança. Um ser em formação, necessitando de segurança, afeto, educação, ficar à deriva do que resulta de uma separação.
Na separação do casal com filhos, além da pensão alimentícia e regularização de visita, o legislador também se preocupou em buscar para criança, o que ele considera como importante para a sua instabilidade emocional, a continuação da presença dos pais em seu dia-a-dia, para acompanhar o crescimento e o desenvolvimento dos filhos. 
Existe varias desvantagens ligada à guarda compartilhada, reservo duas, a primeira está relacionada ao setor econômico, onde ambas as parte iram arcar com as despesas dos filhos, isto implicará na duplicação dos custos e a segunda refere-se ao risco da instrumentalização dos filhos contra o outro cônjuge, também conhecida como SAP.
A Síndrome Alienação Parental é um processo que consiste em programar uma criança para que odeie ou receie um de seus genitores sem justificativa. Quando a Síndrome está presente, a criança dá sua própria contribuição na campanha para desmoralizar o genitor-alienado. 
Então, a Alienação parental é todo e qualquer ato que tenha como objetivo afastar a criança de um dos seus genitores ou todo e qualquer ato que tenha potencial para que a criança passe a rejeitar o seu genitor. Quando a criança começa a responder a esta alienação, passando a rejeitar o(a) genitor (a), temos presente a síndrome de alienação parental.
 
São formas exemplificativas de alienação parental assim declarados ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros:
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;
II - dificultar o exercício da autoridade parental;
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor;
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar;
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente;
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós.
A psicologia , além desses fatores, preocupa-se com a criança como um todo, sua manutenção, seu aspecto emocional, e com o que toda essa turbulência familiar causa na sua formação.
Onde esta constante mudança, irá causa sérias consequências em sua formação, isto poderá lhe causar grandes conflitos de ordem psicológica e emocional, refletindo no seu comportamento, no desempenho da criança na escola, no trato com os colegas, na convivência familiar, muitas vezes apresentando quadros de agressividade, depressão, desinteresse, carência afetiva ou até mesmo adoece sem causa aparente.
Para minimizar os males decorrentes da separação com filhos, o Direito admitiu a guarda compartilhada. Presume o legislador que seja de grande importância para o desenvolvimento da criança.
A falta de segurança lhe desestabiliza, não encontra firmeza na condução dos seus atos, e tudo isso lhe acompanha até a vida adulta.
Imagine a criança um fim de semana em cada lugar, ou mesmo durante a semana ficar o dia inteiro com a mãe e a noite vai para a casa do pai. Que rotina de vida ela poderá criar, vendo-se nessa turbulência. O lugar para fazer suas tarefas, seu horário de dormir, seus brinquedos, dormir sem o travesseiro que tanto gosta, a hora do seu lanche preferido e tantos outros costumes que lhe são retirados. 
Desvantagem também é a falta de referência que ela vai ter, com relação ao seu comportamento. Serão várias dúvidas. Muitas vezes o pai ou a mãe já formaram nova família, tem outro lar, costumes diferentes, educação muitas vezes duvidosa e que aos poucos vão lhe causando marcas.
 A mãe às vezes reluta em não liberar o filho para o pai, e vice-versa, quem eles já conhecem e não inspira a mínima confiança, mais tem que deixar porque foi o que ficou decidido na justiça.
A presença dos pais na vida da criança e muito importante, porém não pode ser apenas resultado da determinação judicial. A presença dos pais é muito mais que isso. Deixa de ser valiosa, quando desacompanhada da atenção, do cuidado e do sentimento mais importante o amor.

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