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Aulas 04-05-06_Análise das Demonstrações Financeiras

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Aula 4 - Análise Horizontal e Análise Vertical
INTRODUÇÃO
Por meio das análises horizontal e vertical, pode-se avaliar cada conta isoladamente ou grupo de contas das demonstrações financeiras com comparações entre as contas ou grupos, como também entre diferentes períodos. Desta maneira, é possível identificar, de modo específico, a importância da conta no contexto do grupo, como também, sua evolução/involução (crescimento ou redução) ao longo dos anos.
As análises horizontal e vertical devem ser feitas conjuntamente e complementam as observações efetuadas pela Análise de Indicadores (Quocientes) e com, no mínimo, dois períodos de comparação das demonstrações financeiras no decorrer do tempo.
Objetivos 
Identificar os aspectos gerais da Análise das Demonstrações Financeiras.
Reconhecer a finalidade principal da Análise Horizontal.
Avaliar a estrutura e a evolução da composição de itens pela Análise Vertical.
Aspectos gerais da análise das demonstrações financeiras
A Análise de Balanços é composta por, basicamente, três técnicas:
ANÁLISE HORIZONTAL
A evolução de cada conta demonstra os caminhos percorridos pela empresa e as suas prováveis tendências.
Como a análise horizontal compara valores em datas distintas, destaca-se como limitação
desta técnica, o efeito da inflação nas demonstrações, pois a relação estabelecida
envolve elementos de períodos diferentes.
A análise horizontal do Balanço Patrimonial, normalmente, considera a demonstração mais
antiga como ano base (100%) e por meio de cálculos de regra de três são
acompanhados os valores conforme apresentado nos quadros 1 e 2.
Comentário
Pode-se observar que todos os valores do período de 2015 são iguais a 100, pois trata-se do ano base. Já para o ano de 2016, os percentuais são obtidos por meio de regra de três. Por exemplo, o índice de Contas a Receber foi obtido pela divisão de 877,353 por 700,092 e multiplicado por 100, no qual foi encontrado o índice de 125,3. A variação trata-se do excesso de 100 ou falta de 100. No exemplo de Contas a Receber, pode-se constatar que 2016 teve um aumento de 25,3% em relação ao ano de 2015 (ano base).
No Quadro 3, nota-se a Análise Horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício. Os cálculos dos índices são realizados da mesma forma, ou seja, divide-se os valores de cada conta do ano posterior pelo valor da respectiva conta no período base e multiplica-se por 100:
Comentário
Conforme a análise do Quadro 3, verifica-se que:
• As receitas líquidas tiveram um crescimento de 26,5%...
• Enquanto os custos dos bens vendidos cresceram 25,4%;
• Com isso, o lucro bruto obteve um incremento de 29,1%;
• As despesas operacionais tiveram um aumento médio de 26,4% entre os períodos de 2015 e 2016;
• Nesse mesmo intervalo de tempo, o resultado financeiro teve um aumento de 69,8%;
• Já em relação ao resultado consolidado do período, este teve uma evolução de 32,8%.
Recomenda-se que a análise horizontal seja utilizada em conjunto com a análise vertical,
pois a relevância das variações ocorridas, no decorrer dos períodos, depende da magnitude de cada elemento na composição estrutural da demonstração contábil.
Análise Vertical
É calculada por meio da relação percentual entre itens pertencentes à demonstração financeira de um mesmo período. Os índices obtidos podem ser comparados entre si ao longo do tempo, assim como, entre empresas diferentes.
A análise vertical do BP (Balanço Patrimonial) considera o Ativo total como 100%, afinal, este corresponde ao patrimônio total da entidade. Quando a análise vertical é aplicada ao Balanço Patrimonial, possibilita-se detectar a composição percentual dos tipos de aplicações e as origens de recursos que compõem o patrimônio da entidade, conforme analisado nos quadros 4 e 5.
Comentário
Percebe-se pelo Quadro 4 que:
• Em 2016, 60,6% do patrimônio são aplicados em ativos realizáveis no curto prazo, 0,9% em ativos realizáveis no longo prazo e 38,5% em ativos que não se tem por expectativa transformar em dinheiro (Imobilizado e Intangível, somados);
• Em 2015, essas proporções eram 57,2% (AC), 0,9% (RLP) e 41,9% (Imobilizado e Intangível, somados), o que nos permite identificar que a Droga Raia priorizou, no último ano, aplicações em Ativos Circulantes.
• Esse mesmo patrimônio, em 2016, é financiado 38,6% com dívidas que vencem no curto prazo, 9,5% por dívidas que vencem no longo prazo e 51,9% por capitais próprios da entidade;
• Em 2015, essas proporções eram 35,1% (PC), 8,4% (PÑC) e 56,5% (PL) sugerindo que a Droga Raia priorizou a obtenção de recursos próprios e de terceiros que vencem no curto prazo conforme demonstrado no quadro 5.
A análise vertical da DRE considera a receita como 100%. É a partir da receita que todas
as despesas são subtraídas até se chegar ao resultado do período (lucro ou prejuízo).
A análise vertical é de extrema importância, especialmente, quando aplicada à Demonstração de Resultado do Exercício, pois permite detectar a composição percentual das receitas e despesas, evidenciando aquelas que mais influenciaram na formação do resultado (lucro ou prejuízo), conforme demonstrado no Quadro 6 a seguir:
Comentário
O Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) corresponde, em 2016:
• A 68,9% da Receita;
• As Despesas Operacionais foram mantidas em 24,9% da Receita;
• Enquanto o Lucro Líquido corresponde a 4,0%, isto é, a empresa tem uma lucratividade líquida de 4,0% da Receita.
Em 2015:
• O CMV correspondia a 69,5% da Receita;
• As Despesas Operacionais correspondiam a 24,9% da Receita; e
• A lucratividade líquida era 3,8%.
Portanto, com a redução do CMV em 2016 o Resultado Bruto teve um incremento de 2% que contribuiu para o aumento do Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos em 2016, uma vez que não houve alteração nas Despesas/Receitas Operacionais.
Resumo da aula:
Aspectos gerais da Análise das Demonstrações Financeiras
Finalidade principal da Análise Horizontal
Estrutura e evolução da composição de itens pela Análise Vertical
Explore +
• As Informações Periódicas e Eventuais de Companhias Abertas podem ser obtidas no site da CVM - Consulta de Documentos de Companhias Abertas. Disponível em: http://sistemas.cvm.gov.br/?CiaDoc. Acesso em 25 maio 2017.
• Para mais informações leia sobre a Comissão de Valores Mobiliários, disponível em: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2009/11/comissao-de-valores-mobiliarios-cvm. Acesso em 25 maio 2017.
Aula 5 - Análise por Quocientes – Quocientes de Estrutura Patrimonial
Introdução
Para o exame da situação econômico-financeira de uma companhia a fim de avaliar a sua capacidade e qualidade em relação à liquidez, ao endividamento, à lucratividade e à rentabilidade, o analista de balaços utiliza-se da Análise por Índices (Quocientes).
A Análise por Índices estabelece relações entre contas das demonstrações financeiras que permitem elaborar uma visão macro da empresa.
Os índices utilizados, para análise da estrutura patrimonial, utilizam-se da relação entre as fontes de financiamento próprio com de terceiros. Desta maneira, pode-se evidenciar a dependência da entidade em relação aos recursos com terceiros.
Portanto, o diagnóstico, na detecção de pontos fortes e falhas, quanto à estrutura patrimonial é fundamental, tanto para os usuários internos, por exemplo, os gestores que podem corrigir as falhas e aproveitar as oportunidades, como também para os usuários externos, credores e investidores que podem avaliar a segurança oferecida pela empresa aos capitais de terceiros conforme a sua política de obtenção de recursos.
Objetivos:
Identificar a participação de capitais de terceiros.
Reconhecer a composição do endividamento.
Analisar a imobilização do patrimônio líquido e dos recursos não correntes.
Quocientes de estrutura patrimonial
A Análise dos Quocientes de Estrutura de Capitais ou também chamado Indicadores de Endividamento proporciona a evidenciaçãodo grau de endividamento da empresa em função dos recursos de terceiros investidos no Patrimônio. O índice é obtido pela proporção entre os Capitais Próprios e os Capitais de Terceiros dos valores extraídos do Balanço Patrimonial.
A partir dos quadros 1 e 2, pode-se extrair os índices da Estrutura de Capitais:
Participação de Capitais de Terceiros
O índice de endividamento indica o quanto a empresa possui de dívidas com relação a terceiros (passivo circulante + passivo não circulante) por cada real de recursos próprios (patrimônio líquido) investidos. Este índice revela a dependência que a empresa possui em relação a terceiros para a tomada de decisões financeiras e o respectivo risco a que está submetida.
Comentário
Interpretação: o índice é inferior a 1, ou seja, indica o excesso de Capitais Próprios sobre os Capitais de Terceiros, deste modo, verifica-se que a empresa possui liberdade financeira no processo decisório.
Verifica-se um crescimento de 2015 e 2016 das dívidas com terceiros para cada $1,00 de recursos próprios. Desta forma, pode-se afirmar que a dependência da entidade em relação a terceiros teve um incremento, assim como o risco.
Composição do Endividamento
A composição do endividamento corresponde à proporção entre as Obrigações de Curto Prazo e as Obrigações Totais. Este índice revela a qualidade do passivo da empresa quanto aos prazos, ou seja, o quanto da dívida total (passivo circulante + passivo não circulante) com terceiros é exigível no curto prazo (passivo circulante). Ou seja, quanto menor, melhor.
Saiba Mais
A NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações financeiras aborda:
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.
De modo geral, as empresas procuram financiar o Ativo Não Circulante com recursos de longo prazo, assim como, o Ativo Circulante com recursos de curto prazo, pois tende a obter maior espaço de tempo para a gestão das dívidas sem comprometer o seu financeiro com surpresas do negócio (uma crise, por exemplo) e, com isso, ser obrigada a tomar atitudes desfavoráveis como:
Comentário
Interpretação: quanto menores os níveis de endividamento no curto prazo, maiores os prazos para liquidação das dívidas, ou seja, melhor situação financeira e menor risco.
Verifica-se que a empresa obteve índices elevados de endividamento que vencem no curto prazo, portanto, deve-se ter atenção na gestão dos recursos imediatos para pagamentos das dívidas.
Imobilização do Patrimônio Líquido
O índice de Imobilização do Patrimônio Líquido demonstra o quanto do Ativo Imobilizado é financiado pelo Patrimônio Líquido, sendo assim, evidencia-se a dependência de aporte de recursos de terceiros para manutenção dos negócios que demandam por ativos fixos. Mais uma vez, quanto menor, melhor.
No caso da Droga Raia, observa-se que o índice se manteve constante em 2016, em relação a 2015, e que a política de fontes próprias é utilizada para aplicações no Ativo Fixo.
O ideal é que a empresa utilize a menor parcela possível de seus recursos próprios para investimentos em ativos de baixa liquidez (imobilizado, investimentos e intangível), deste modo, haverá sobra de recursos para investir em Ativos Circulantes e consequentemente diminuir a dependência de terceiros para manter as atividades cotidianas.
No entanto, o analista deve levar em consideração os índices do setor, como também, avaliar os processos de investimentos em expansão, relocalização ou modernização de seus ativos.
Imobilização de Recursos Não Correntes
Este índice revela a parcela de recursos de longo prazo aplicados nos grupos de ativos de menor liquidez. Quanto menor, melhor.
Atenção
Pela análise da Imobilização dos Recursos Não Correntes da Droga Raia, consta-se que a companhia financia seu Ativo Fixo com recursos de longo prazo, ou seja, para cada $1,00 de recursos de longo prazo, a companhia aplica 0,63 em 2016 em ativos fixos e ainda há sobra para financiamentos em ativos de curto prazo.
Resumo desta aula:
Participação de Capitais de Terceiros
Composição do Endividamento
Imobilização do Patrimônio Líquido e dos Recursos Não Correntes
• Para mais informações sobre a NBC TG 26 (R4) consulte: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTG26R4&. Acesso em 30 maio 2017.
Referências desta aula:
CFC – Conselho Federal de Contabilidade: Resoluções, Ementas e Normas do CFC. NBC TG 26 (R4) Disponível em: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2016/NBCTG26R4&arquivo=NBCTG26R4.doc. Acesso em: 12 mar. 2017.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton Alves; MIRANDA, Gilberto José. Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2017.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura, análise de balanços fácil. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
SZUSTER, N. et al. Contabilidade Geral: introdução à Contabilidade Societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
AULA 06
ANÁLISE POR QUOCIENTES – Quocientes de Liquidez
Introdução
A análise por Quocientes também conhecida como Análise por Índices representa a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que tem por finalidade apresentar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.
Os índices são utilizados como medida dos diversos aspectos econômicos e financeiros das empresas e permitem construir um quadro de avaliação da empresa.
Os índices de liquidez representam medidas de avaliação da capacidade financeira da empresa em satisfazer os compromissos com terceiros. São índices que, a partir do confronto dos Ativos Circulantes com as Dívidas, visam apurar quão sólida é a base financeira da empresa.
Interpretação básica dos índices de liquidez é: quanto maior, melhor.
Objetivos desta aula:
Identificar os Índices de Liquidez Corrente e Liquidez Seca.
Conhecer os Índices de Liquidez Imediata e Liquidez Geral.
Analisar os Índices de Liquidez.
Quocientes de liquidez
Os quocientes de liquidez demonstram o grau de solvência da empresa de acordo com a situação da solidez financeira que garanta o pagamento dos compromissos assumidos com terceiros.
Tais quocientes revelam a proporção entre os Investimentos realizados no Ativo Circulante e no Ativo Realizável a Longo Prazo, em relação aos Capitais de Terceiros (Passivo Circulante e Passivo Exigível a Longo Prazo), e são calculados a partir de valores extraídos do Balanço Patrimonial.
Para a análise da liquidez faz-se necessário o estudo dos seguintes índices: Liquidez Corrente; Liquidez Seca; Liquidez Imediata e Liquidez Geral.
A partir dos quadros 1 e 2, pode-se extrair os índices de Liquidez.
CCL Capital Circulante Líquido (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante
Saiba Mais
Entretanto, nem sempre quando a empresa apresenta um indicador superior a 1 significa que há dinheiro suficiente para o cumprimento imediato de dívidas, pois o analista deve levar em consideração na análise entre outros fatores:
• As diferenças temporais existentes entre os grupos de contas;
• Formas de avaliação de ativos (especialmente de estoques);
• Os impostos a recuperar não representam conversibilidade em dinheiro;
• As Despesas do Exercício Seguinte representam direitos para obtenção do serviço correspondente e não valores a receber.
Sendo assim, para fins de cálculos do Quocientede Liquidez Corrente alguns valores podem ser excluídos da análise.
Mesmo com as críticas deste quociente, nota-se que quando há necessidade de captação de recursos para cumprir compromissos imediatos junto às instituições financeiras e/ou mercado, normalmente, as empresas que apresentam um quociente superior a 1 não encontram dificuldades no momento de empréstimos/financiamentos.
Recomenda-se que este índice seja interpretado com os demais índices da empresa, como também sua comparação com empresas do mesmo ramo e a sua evolução ao longo do tempo.
Comentário
O índice é superior a 1, ou seja, os investimentos no Ativo Circulante são suficientes para cobrir as dívidas do Passivo Circulante.
Trata-se de um quociente também muito utilizado na análise de financiamentos de créditos, pois reflete um grau de solvência da empresa.
Comentário
A empresa depende da realização de ativos de difícil realização para saldar seus compromissos de curto prazo, ou seja, a empresa encontra dificuldades para converter em dinheiro os seus Estoques, Tributos a Recuperar e Despesas Antecipadas.
Liquidez Imediata
Trata-se de um quociente que mede a capacidade de liquidez imediata da empresa em liquidar suas dívidas de curto prazo por meio de Caixa, Bancos e Aplicações Imediatas.
É um índice com uma medida mais rigorosa na avaliação da liquidez e que a rigor, a sua análise está ligada com empresas com a continuidade comprometida e no diagnóstico da necessidade ou não de obtenção de recursos para cobrir Obrigações quem vencem no curto prazo.
Normalmente, este quociente é pouco utilizado pelos analistas, pois é raro as empresas manterem recursos nas disponibilidades, assim como, há divergências temporais entre Caixa e Equivalentes de Caixa (numerador) e Passivo Circulante (denominador).
Entre outras limitações da aplicação de elevados valores em Caixa e Equivalentes, destaca-se que a política financeira poderia ser utilizada na produtiva aplicação em estoques, no financiamento de vendas a prazo e demais atividades operacionais de curto prazo.
Comentário
A empresa não dispõe de recursos imediatos para liquidar seu passivo de curto prazo.
Nesse sentido, recomenda-se que a análise da liquidez geral seja complementada por liquidez seca e que além dos prazos entre Direitos e Obrigações, os componentes do Realizável a Longo Prazo sejam revisados quanto a sua velocidade de realização de dinheiro, assim como, que as Obrigações podem não representar compromissos que refletirão necessariamente a saída de recursos na sua liquidação.
Pela análise da Liquidez Geral da Droga Raia, seguem os cálculos dos índices:
Comentário
A empresa dispõe de recursos realizáveis para quitar seu exigível (curto e longo prazo).
Resumo desta aula:
Estudado os Índices de Liquidez Corrente e Liquidez Seca.
Os Índices de Liquidez Imediata e Liquidez Geral
E, a interpretação dos Índices de Liquidez.
• Para mais informações sobre a NBC TG 03 (R3), consulte: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2016/NBCTG03(R3). Acesso em 03 jul. 2017.
Referências da Aula 06:
CFC — Conselho Federal de Contabilidade. Resoluções, Ementas e Normas do CFC. NBC TG 03 (R3) Disponível em: http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2016/NBCTG03(R3) Acesso em: 31 maio 2017.
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARTINS, Eliseu; Diniz, Josedilton Alves; Miranda, Gilberto José. Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2017.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura, análise de balanços fácil. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
SZUSTER, N. et al. Contabilidade Geral: introdução à Contabilidade Societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

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