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O Pensamento Teórico e os Movimentos Antissistêmicos

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O Pensamento Teórico e os Movimentos Antissistêmicos
Movimentos de contestação à hegemonia americana surgidos a partir das transformações políticas e econômicas do pós-Segunda Guerra Mundial
o Movimento dos Não-Alinhados – com grande influência na UNCTAD – e os NICs.
Resistência política e econômica à ordem estabelecida, surgidos a partir da consolidação do sistema internacional de influência da chamada Pax Americana e as insatisfações causadas em determinas nações subdesenvolvidas
Os países menos influentes na ordem internacional e com menores condições econômicas de participar ativamente do sistema econômico do pós-guerra também tiveram um papel importante nas transformações ao longo da segunda parte do século XX e, de certa forma, através do pensamento contestador, refundaram a antiga concepção de poder dos mais ricos sobre os mais pobres e, estes, por sua vez, inertes ou passivos perante a postura do dominador.
Dentro do contexto de crítica ao sistema internacional – centralizado no capitalismo e comandado pelas potências econômicas – que surgem importantes raízes do movimento antiglobalização.
Questiona o modelo moldado pelos interesses das grandes corporações comerciais e nações desenvolvidas.
Para esses autores, o atraso econômico característico da periferia do mundo não poderia ser justificado por questões históricas ou erros em termos de pensamento e implantação de modelos políticos do passado, ou ainda a própria dinâmica do sistema que tenderia à harmonização e equilíbrio entre os países ao longo do tempo.
os movimentos antissistêmicos tiveram o papel de unir vozes convergentes que buscavam sem sucesso espaços políticos na arena internacional, no entanto, jamais houve  uma unificação sobre uma mesma bandeira de todos aqueles que se opunham ao desenvolvimento do sistema baseado nas regras e princípios patrocinados pelas potências ocidentais.
A partir de 1968, segundo os autores indicados, a resistência divide-se em grupos subnacionais, transnacionais e internacionais, com reivindicações diferentes e objetivos múltiplos: “Movimentos de libertação nacional, insurgências proletárias, resistências e desafios civilizacionais, contraculturas, revigoramento de religiosidades.
Movimentos nacionais
Buscavam a criação de um Estado nacional, pelo agrupamento de unidades políticas pertencentes à nação,  e independência de Estados que eram considerados impérios opressores da nacionalidade e da autodeterminação dos povos.
Movimentos sociais
Surgimento e expansão de partidos e movimentos sindicais que tinham como bandeira a luta contra a burguesia, incentivando a luta entre classes e demonizando o capitalismo dominador e explorador.  
Começamos a identificar mobilizações entre nações que não estão motivadas por uma ruptura do sistema político ou econômico internacional que levasse à reordenação global em outras bases ideológicas e culturais. Estes países estariam, na verdade, tentando conquistar seu lugar no sistema contemporâneo ou promover reformas que lhes garantisse maior relevância no modelo vigente.
Os movimentos antissistêmicos deixaram como legado do século XX a força expressa pela negação ao status quo e ao conservadorismo das potências ocidentais, sobretudo dos partidos de direita.
Forúm de discussão referente a aula 5
Existe uma ameaça real de corrida armamentista no mundo que o fim da Guerra Fria não solucionou. Hoje, vemos que os gastos com a militarização de Estados ganharam o lugar de gastos que teriam de ir para o setor social.
Hoje não temos um mundo mais seguro e o maior perigo é, sem dúvida, a proliferação das armas nucleares. Há o risco de que essa proliferação ocorra para atores fora do controle dos Estados, como organizações terroristas. No total, podemos dizer que existem hoje 40 países com potencial nuclear.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/06/1893868-russia-diz-que-trump-usa-retorica-da-guerra-fria-em-cuba.shtml=
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/06/1893868-russia-diz-que-trump-usa-retorica-da-guerra-fria-em-cuba.shtml

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