CAPITALISMO

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A “Teoria da persistência”do modo de produção capitalista
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Até 1926, Gramsci acreditava que a crise da civilização burguesa iria se aprofundar, pois as medidas tomadas pelas classes dominantes seriam insuficientes para debelá-la, este julgamento contudo, modificou-se ao longo dos anos seguintes, mesmo com o advento da crise de 1929.
 
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Revolução Socialista - O desenvolvimento capitalista e a industrialização, que, ao provocar o aumento da classe operária, favorece o aparecimento de futuros dirigentes da revolução proletária. Entre outros fatores estão o abandono das classes dirigentes pelos intelectuais, os governos ineficazes e a incompetência política da classe burguesa no poder. 
Trata-se de uma tomada de poder da classe pelo proletariado.
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Revolução passiva: É uma categoria da qual os Cadernos do Cárcere servem para mostrar a persistente capacidade de iniciativa da burguesia que também na fase histórica na qual deixou de ser uma classe propriamente revolucionária, consegue produzir transformações político – sociais bastante relevantes conservando firmemente nas mãos o poder a iniciativa e a hegemonia, e deixando as classes trabalhadoras em sua condição da subalternidade.
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A crise orgânica dos anos 1910-1930 trazia no seu bojo uma enorme contradição, e Gramsci foi obrigado a decifrá-la a fim de traçar uma nova estratégia revolucionária comunista, a passagem do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista marcou um profundo avanço das forças produtivas caracterizadas pela Segunda Revolução Industrial.
Capitalismo concorrencial: Segundo Marx, o capitalista que produz por produzir, produção desordenada, o Estado não interferia. 
Capitalismo monopolista: corresponde a um tipo de economia em que o grande comércio e a grande indústria são controlados pelo poderio econômico dos bancos comerciais e outras instituições financeiras.
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Diante deste intricado contexto histórico, Gramsci abandona qualquer veio de análise do tipo idealista – utópica e busca da respostas práticas – teórica as contradições emergentes da crise orgânica do inicio do século XX, suas reflexões nos Cadernos do cárcere são em larga medida um esforço de reelaboração da teoria marxista e da práxis comunista para o período histórico que se descortinava, o revés sofrido pelas forças revolucionarias no ano de 1920 impunha, para ele a necessidade de reformulação e execução de novas tática de luta para a classe trabalhadora e novas formas de organização para partidos comunista.
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Gramsci estuda a (sobre)vida do capitalismo enquanto lutava simultaneamente pela sua superação, apesar das vitórias momentâneas conquistadas pela classe dominantes, a partir das quais o modo de produção capitalista passou por profundas metamorfoses com a introdução de novos processos produtivos e organização a ampliação do Estado a cooptação de liderança operárias e a conquista do consenso de partes significativas das classes subalternas, desarmando o potencial revolucionário da crise orgânica e preparando o terreno para o que viria a ser a Era de ouro do capitalismo no Pós - Guerra Mundial.
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FIM