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ÚLCERA DE HANSENÍASE

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Discentes : Alessandra Santana, Amanda Santana,Italo Sales Josenilda Marques, Queila Lopes 
Doscente: Patrícia
Disciplina: SAE II
ÚLCERA de hanseníase 
Introdução
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o  Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no en­tanto poucos adoecem. A doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória.
Classificação
A hanseníase, para f
• Multibacilar: > de 5 lesões de pele (alta carga de bacilos).
 úlcera plantar de hanseníase
A úlcera plantar decorrente da hanseníase é freqüente e de difícil tratamento.
 Ela resulta das alterações neurais e dermatológicas advindas da diminuição e/ou perda das funções motora, sensitiva e autonômica dos nervos periféricos infectados pelo bacilo de Hansen.
‹nº›
A consequência dessas alterações são lesões primárias, como mão em garra, pé caído e anquilose (articulação endurecidas); e secundárias como paralisias musculares, fissuras, ulceras plantares, lesões traumáticas, osteomielite, com posterior necrose, gangrena e perda de segmento ósseo.
CONSEQUÊNCIA
‹nº›
As úlceras plantares em pacientes com hanseníase e diabetes não ocorrem, exatamente, por causa da doença, mas sim devido aos efeitos neuropáticos sobre os pés. Isto aumenta o risco de trauma para os pés dos pacientes, levando ao desenvolvimento de úlceras crônicas de dificil cicatrização (complexas), principalmente se não aliviar  a pressão, causada pela pisada, sobre a úlcera.
Tratamento da úlcera plantar
   
Os cuidados mais importantes no tratamento e na prevenção da úlcera plantar são: 
1 - Educação
 Explicar ao paciente e à equipe de saúde que trata do paciente as causas do surgimento das úlceras plantares, porque ela não está cicatrizando e como tratá-la. Esta é a parte mais difícil no tratamento das úlceras. 
   
‹nº›
tratamento
       
Hidratação e lubrificação
Uso de sapatos adequados 
 imobilização do pé,
 Repouso e tratamento da úlcera com limpeza seguida por aplicação de pomadas com antibióticos. 
Quando a úlcera não tiver evidências de infecção pode-se imobilizar o pé com bota gessada. 
Objetivo
Tivemos como objetivo a assistência da enfermagem quanto a pacientes com úlcera de hanseníase, enfatizando as diversas ações relacionadas ao cuidar e a importância do pronto atendimento e cuidados quanto a sua necessidade e gravidade, bem como identificando as medidas de tratamento para os diferentes pacientes. Com o auto-cuidado demostrado  procedimetos   realizados para o cuidado da úlcera plantar.
Caso clínico
H.F.N., sexo masculino, 43 anos, diabético, insulinodependente, úlcera plantar com 28 anos de existência decorrente de reação hansênica. 
Após debridamento cirúrgico, lesões extensas em MIE com áreas de 27 e 34,5 cm2 , iniciou-se o tratamento sistêmico com uso de antibiótico e local com a realização de curativo. Realizou-se 15 curativos utilizando alginato de cálcio e gaze rayon com AGE devido, via de regra, à grande de perda de tecido, alta exsudação e contaminação da úlcera plantar. Após 91 dias de tratamento, paciente recebe alta por cicatrização das feridas.  
Diagnóstico de Enfermagem
1. D 11 C 4- RISCO DE CONTAMINAÇÃO
Planejamento: Não terá contaminação .
Implementação de enfermagem:   Verificar o local da incisão cirúrgica após cada curativo; Utilizar técnicas assépticas apropriadas após cada curativo.Dar  asssitência de enfermagem para cada curativo.
Diagnóstico de Enfermagem
2. D 11 C 1 RISCO DE INFECÇÃO RELACIONADO A DESTRUÇÃO DE TECIDOS, PROCEDIMENTOS INVASIVOS.
Planejamento: Não terá infecções relacionadas às lesões  na superfície corporal.
Implementação de enfermagem: Manter a pele limpa e seca; Orientar higiene corporal e oral; observando sinais de infecções, preseça de secreções purulentas nas área  da ferida.
 Proteger a pele contra infecção.
Diagnóstico de Enfermagem
3. D 4 C 1 ISÔNIA
Planejamento: Não terá qualidade de sono prejudicado.
Implementação de enfermagem: Ensinar ao paciente técnica de relaxamento;Discutir com o paciente/família as medidas de conforto, técnicas de monitoramento do sono e as mudanças no estilo de vida;; Observar as circunstâncias físicas (apneia do sono, via aérea obstruída, dor/desconforto).
Diagnóstico de Enfermagem
4. D 4 C 2 MOBILIDADE FISICA PREJUDICADA RELACIONADA A DOR CARACTERIZADA POR CAPACIDADE LIMITADA PARA DESEMPENHAR AS HABILIDADES MOTORAS FINAS E GROSSAS.
Planejamento: Terá mobilidade física melhorada.
Implementação de enfermagem: Estimular e auxiliar na deambulação em ambiente reservado, protegendo áreas sensíveis pela queimadura com curativos oclusivos. Estimular exercícios e mudanças de decúbitos.
Considerações finais
Esta pesquisa nos proporcionou as atribuições de conhecimentos relacionados a assistência de enfermagem, a fim de saber a maneira adequada de prestar cuidados ao paciente com úlcera de  hanseníase, além de aprimorar conhecimentos técnicos em relação às feridas e os seus devidos tratamentos, de modo que venhamos a prestar um atendimento adequado, evitando complicações decorrentes das úlceras planta e contribuindo para a recuperação do ser cuidado.
Referências bibliográficas
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ANDERSEN, J.G. Plantar ulcers in leprosy. Lepr.Rev.,32: 16,1961. ANDERSEN, J. G. Treatment and prevention of plantar ulcers: a practical approach. Lepr.Rev., 35: 251-258, 1964. ANDERSEN, J. G. Transverse metatarsal head resection - a radical approach to the problem of forefoot ulceration. Lepr.Rev., 46: 191-194, 1975. 
Bakker K et al. The year of the diabetic foot, Diabetes Voice, March 2005, Vol. 50(1): 11-14. 2. International Working Group on the Diabetic Foot, International Consensus on the Diabetic Foot, 2007, 2011. 3. Jud E, et al. Assessment of the diabetic foot. Chronic Wound Care: Chapter 58, In: Kra
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