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Resumo sobre o psicologo na saude publica

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A partir da Constituição Federal de 1988, conhecida como “constituição cidadã”, é trazido para a sociedade um projeto de saúde voltado para a realidade da comunidade e buscando unificar para todos o sistema de saúde. Assim, é implementada a lei 8.080/1990 com decretos e acrescentando normas e regulamentações (como a promoção, proteção e recuperação da saúde) com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas de forma a melhorar o atendimento e suprir as necessidades dos usuários.
O SUS (sistema único de saúde) é muito importante por ter começado a trazer saúde pública a quem realmente precisava, já que antes, a saúde era tratada como forma de prevenção, como no caso das vacinas e para pessoas que pagavam o INSS e a opção de rede privada através de convênios e quem não obtivesse a carteira assinada, ou como pagar, acabava ficando sem suporte e nem auxílio. A implantação do SUS aconteceu na década de 90 com a Lei Orgânica de Saúde e foi aceita pelo Congresso Nacional visando também a fiscalização de remédios e alimentos. Do SUS fazem parte: postos de saúdes, Fiocruz, laboratórios, hemocentros e hospitais, incluído hospitais universitários. 
Desde 1962 com a regulamentação promulgada da profissão de psicólogo, o amplo espaço na Saúde Pública tem sido empregado com muitos profissionais da psicologia. Com a regulamentação, também ocorre o currículo mínimo para a formação dos graduandos do curso. Com isso, o psicólogo torna-se apto a atuar e atender em conjunto com a clínica tradicional, não se adaptando e se reajustando para a proposta do sistema público de saúde, destacando o sistema SUS. 
A ineficiência da formação do psicólogo ao atender no sistema SUS se dá pela própria psicologia manter a formação centrada na área clínica, escolar e organizacional enquanto o sistema pede uma formação mais abrangente que atenda um grupo com características especificas do setor público. Um grande destaque também para o estágio tradicionalmente no atendimento clínico particular, um modelo do psicólogo clínico de consultório, e que apenas recentemente tem ganhado expansão para a inclusão da Psicologia comunitária e social. 
Assim, a inserção do psicólogo nos serviços públicos de saúde ocorreu no final da década de 1970, com a finalidade de construir modelos alternativos ao hospital psiquiátrico visando à redução de custos e maior eficácia dos atendimentos. Dois fatores que contribuíram para a presença de psicólogos, no setor de saúde: a redução do mercado de atendimento psicológico privado, em decorrência da crise econômica pela qual o país estava sendo afetado, e a crítica à psicologia clínica tradicional, por não apresentar significado social, a qual motivava o surgimento de práticas alternativas socialmente mais relevantes.
Desde então, os psicólogos buscam dar atenção básica e terciaria em todos os níveis, atuando como aprendiz, e procurando redes de outros saberes, produzindo escutas e intervenções que tenham sentidos e probabilidades de criação e mudança no cotidiano
Dentre as atividades desenvolvidas, vale destacar a avaliação de pessoas candidatas a diferentes procedimentos cirúrgicos, grupos de modificação de comportamentos de risco, atuação multidisciplinar com outros profissionais de saúde, intervenções para o domínio de sintomas, bem como, pacientes submetidos à quimioterapia; atendimento em psicologia pediátrica e saúde do trabalhador. Em cada campo, o psicólogo é chamado para desenvolver as estratégias, bem como para ampliar as abordagens participativas para que o paciente, seus familiares e a comunidade em geral, possam compreender melhor a formulação e implantação de novas políticas, além de auxiliar na conexão médico - paciente nos atendimentos em geral.
Não há como negar que a atuação do profissional de psicologia na rede pública é de extrema importância, visto que este contribui na promoção e sustentação da saúde e prevenção da doença, sendo fundamental para o tratamento do todo, não podendo, dessa forma, ser apenas privilégio de indivíduos mais afortunados, pois a saúde mental é tão importante quanto a corporal. Como prova disso, vale destacar o conceito ampliado de saúde da OMS, que cita o bem-estar mental como importante para que um cidadão seja considerado saudável. E o objetivo fundamental da Psicologia na Saúde é compreender como é possível, por meio de intervenções psicológicas, cooperarem para a melhoria do bem-estar das pessoas e das comunidades.

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