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Caderno de Fundamentos Epistemológicos e História da Psicologia

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FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
DIFICULDADES PARA FAZER HISTÓRIA
 Fontes primárias para fazer história: secundárias:
 arquivos de biblioteca e museu artigos, documentos
 falando sobre algo,
 cartas, análises...
 Escolha do material: ler e julgar o mais importante de um subconjunto de matérias.
 Crenças: influenciam nas escolhas do material a ser comentado no livro.
PROBLEMA NA SELEÇÃO DE DADOS
~ Coisas disponíveis e não disponíveis para a pesquisa;
~ O que o autor não transmite;
~ Proibições de instituições.
 27 de Agosto de 1962 a Psicologia foi regulamentada.
 Década de 60 – A história da psicologia como área especializada.
 APA > Associação Americana de Psicologia (American Psicology Association)
 Testes psicométricos podem ser usados por todos.
 Testes de personalidade só podem ser usados por alunos de psicologia e psicólogos.
 CRP – Conselho Regional de Psicologia.
 O número 07 é da região do Rio Grande do Sul.
 Por que estudar a história?
 Evitar erros do passado e fornecer rumos para o futuro.
 A Psicologia nascem em 1879.
 “História velha” não significa que ela é antiga, mas sim que ela foi escrita com o pensamento daquela época.
 Características
 Presentista
 Interna
 Personalística
 Histeria > isterum > útero
 Historicismo > ponto de vista da época;
 Presentismo > ponto de vista da época com a visão de hoje.
 História velha interna: fornece descrições detalhadas da evolução da teoria e da pesquisa em Psicologia. Perde a riqueza do contato histórico.
 História nova externa: compreensão ampla > influências sociais, econômicas e culturais. Perde a compressão das ideias e as contribuições das figuras-chave.
 História velha personalística: personagens históricos.
 Teoria do Grande Homem – Newton, Darwin e Freud.
 Períodos Epônimos – Períodos associados aos indivíduos.
 História nova naturalista: enfatiza o clima intelectual e cultural de uma determinada época.
 A mitologia é o modo mais antigo utilizado pelo ser humano para buscar sentido nos fenômenos naturais e da própria vida.
 O mito é uma primeira tentativa de consciência do ser humano primitiva em direção ao estabelecimento de alguma ordem. Através do mito (narrativa imaginária), o ser humano busca explicar a origem do universo, seu funcionamento, a origem do homem, apelando para fatores sobrenaturais.
 A mitologia é uma forma de projetar no exterior desejos e temores e conferir poderes ao ser e coisas do ambiente.
Mitos = Contos de Fadas
 A alma é o ponto de partida da vida e na base de sua constituição estão a moral e a razão. SÓCRATES
 Determinismo: tudo é determinado por eventos precedentes.
 Reducionismo: tentativa de explicar tudo por partes.
 René Descartes (1596 – 1650): Pai da filosofia moderna.
 Descartes gostava de resolver tudo de forma científica.
 Matéria
 Dualismo Separar mente e corpo
 Pensamento
 Teoria do ato-reflexo: Objeto externo pode exercer influência sem o pensamento. (Ocorre quando temos um reflexo sem que ele passe pelo pensamento)
 “Penso (duvido), logo existo.”
 O mundo, para Descartes, era uma grande máquina.
 Auguste Comte (1798 – 1857): Matemática, influenciado pelas ideias iluministas.
 Positivismo: pensamento que se espalhou pelo ocidente – confiança otimista na ciência e no progresso tecnológico.
 Comte creia que a ciência resolvia tudo.
 O método científico é “o caminho para se chegar ao fim”, precisa ser objetivo e o cientista deve ser imparcial.
 John Locke (1632 – 1704): autodidata em anatomia, fisiologia e física.
 Locke estudava como o homem adquire conhecimento, para ele, nascíamos como uma folha em branco.
 Sensação Sentidos
 Ideias Cores
 Reflexão Temperatura
 Sabores
 Compreensão
 Operações internas
 Raciocínio
 Ideias simples (passivamente adquiridas – sensação e reflexão)
 Ideias compostas (podem ser reduzidas a simples)
 Associação = ideias simples + ideias simples = ideias complexas
 Qualidades primárias: independente da percepção do humano. (tamanho/forma) 
 Qualidades secundárias: existe na percepção das pessoas. (cor/cheiro) 
 George Berkeley (1685 – 1753): divergia das ideais de Locke – todas as ideias são secundárias.
 “A única coisa real é a nossa percepção.” 
Berkeley diz que as coisas só existem porque a gente percebe. (= Mentalismo) 
 O mundo é o acumulo das percepções.
 Nunca conhecemos a natureza física dos objetos.
 David Hume (1711 – 1776): elementos básicos da mente:
 Impressões: sensações básicas não processadas pela experiência.
 Ideias: cópias vagas das impressões.
 3 leis de associação: semelhança, contigüidade (simultaneidade) e causa e efeito.
 David Hartley (1705 – 1757): largou a medicina para estudar filosofia.
 James Mill (1773 – 1836): abandonou a igreja para ser escritos. 
 James julgava a mente como uma máquina. 
 Colocada em funcionamento por forças externas e operadas por forças internas.
 Livre arbítrio/espontaneidade.
INFLUÊNCIAS FISIOLÓGICAS
 Para Bessel, os astrônomos precisam considerar a natureza humana do observador.
 Johannes Müller (1801 – 1858): fisiologia experimental (Universidade de Berlim).
 Teoria da energia específica dos nervos.
 Marshall Hall (1790 – 1857): o primeiro a estudar o comportamento reflexo.
 Preocupação em mapear as funções cerebrais.
 Marshall estudava movimento em animais mortos e o comportamento com origem no cérebro e no sistema nervoso (movimentos voluntários e involuntários).
 TÉCNICAS
 Extirpação: remoção ou destruição de uma parte do cérebro para observar as mudanças no comportamento.
 Método clínico: exame pós-morte das estruturas do cérebro para detectar as áreas lesionadas.
 Estímulos elétricos: aplicação de choques elétricos e observação da resposta motora.
 Pierre Flourens (1794 – 1867): foi capaz de demonstrar convincentemente pela primeira vez que as principais divisões do cérebro eram responsáveis por funções muito diferentes.
~ Destruição de partes do cérebro e medula de pombos.
 Pierre Flourens também atribuiu atividades por localização:
- Cerebelo: responsável pela coordenação.
- Medula: responsável pelo coração, respiração e outras funções vitais.
 Paul Broca (1824 – 1880): aplicação do método clínico + extirpação.
 Método clínico: análise da parte danificada que prejudica o comportamento.
 Exame do cérebro de um homem que tinha por muitos anos problema na fala.
- Lesão no hemisfério esquerdo do córtex, hoje conhecida como área de Broca, responsável pelo controle da expressão motora da fala.
 
Franz Josef Gall (1758 – 1828): dissecava cérebro de animais e de pessoas mortas.
 Constatou a presença de uma substância branca e cinzenta e uma conexão por fibras nervosas (sinapses).
 Voltou-se para parte externa do cérebro.
 Cranioscopia = Frenologia = Formato do crânio revela características intelectuais e emocionais.
 Para Gall, protuberâncias ou aprofundamentos do crânio revelariam algumas características subjetivas.
 Luigi Galvini (1737 – 1798): impulsos nervosos seriam elétricos.
 Giovanni Aldini (1792 – 1834): demonstravaeficácia dos estímulos elétricos decapitando criminosos.
 Cientistas passaram a investigar a parte anatômica do Sistema Nervoso, descobrindo que as fibras nervosas eram separadas (neurônios) e conectadas a outros pontos (sinapses).
 Hermann Von Helmholtz (1821 – 1894): trabalhos na física e na fisiologia.
 Inventou o oftalmoscópio. Acrescentou para a ciência a possibilidade de se medir o impulso neural.
 Para ele, 1/27 segundos é o tempo entre o estímulo e a reação.
 Ernest Weber (1795 – 1878): pesquisas sobre os órgãos dos sentidos inferiores (cutâneas e musculares).
 Gustav Fechner (1801 – 1887): considerando fundador acidental da psicofísica.

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