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aulas de Dermato.doc (2)

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Sistema Tegumentar
A pele é formada por três camadas, bem unidas entre si. São elas: epiderme, derme e hipoderme. Todas são importantes para o corpo, e cada uma tem características e funções diferentes. 
1ª. ) Epiderme 
É a camada mais externa da pele, aquela que você pode ver. Ela é formada, na sua superfície, por células achatadas, chamadas queratinócitos.
Estas células chamam-se queratinócitos porque são ricas em uma proteína chamada queratina. É a queratina quem, entre outras substâncias, ajuda a evitar a desidratação, ou perda de água, do organismo. Isso porque esta proteína mantém as células mais unidas e, conseqüentemente, com menos espaço para ocorrer a evaporação da água.
Mas a epiderme não tem só queratinócitos. Existem nela outras células, chamadas melanócitos. Estas células produzem a melanina, outra proteína, de cor escura, responsável pela pigmentação da pele. A quantidade de melanina determina a cor da pele de cada um. Além disso, a melanina protege a pele dos efeitos nocivos do sol.
A epiderme está em constante renovação: as células mais antigas são substituídas por outras mais novas. As células (queratinócitos) nascem mais redondinhas e vão se achatando à medida que chegam na superfície.
Este deslocamento para a parte mais externa acontece porque as células são “empurradas” por suas “colegas” que estão nascendo. Bem, depois que chegam na superfície, já bastante achatadas, as células desprendem-se do corpo. Entre o “nascimento” e a “despreendimento” de uma célula se passam de um a dois meses. 
2ª.) Derme 
A derme é a camada do meio da pele. Ela mede de um a quatro milímetros. É formada por fibras e por grande quantidade de vasos sangüíneos e terminações nervosas. 
As fibras são produzidas por células chamadas fibroblastos. Essas fibras podem ser elásticas ou colágenas. As elásticas permitem que a pele volte ao normal após ser esticada. Já as colágenas conferem maior resistência à pele, formando uma rede que sustenta outras estruturas. Entre elas, os anexos cutâneos: pêlos, unhas, glândulas sebáceas e sudoríparas. 
As terminações nervosas (as extremidades dos nervos, a “pontinha” dos nervos), que estão localizadas na derme, recebem os estímulos do meio ambiente, e os transmitem ao cérebro, através dos nervos. Estes estímulos são traduzidos em sensações, como dor, frio, calor, pressão, vibração, cócegas e prazer. 
3ª.) Hipoderme
A hipoderme é a terceira e última camada da pele. Esta camada é formada basicamente por células de gordura. Sendo assim, sua espessura é bastante variável. Ela apóia e une a epiderme e a derme ao resto do seu corpo. E permite que as duas primeiras camadas deslizem livremente sobre as outras estruturas do organismo. Além disso, a hipoderme mantém a temperatura do seu corpo e acumula energia para o desempenho das funções biológicas. 
QUEIMADURA
 São lesões traumáticas resultantes de um efeito térmico (quente ou frio), químico, elétrico ou radioativo sobre os tecidos, principalmente a pele, mas com repercussões sobre todo o organismo. São caracterizadas pelo tipo de sua extensão e profundidade da lesão ou acidentais e as causais (suicídio).
* Classificação:
 Existem várias classificações, a mais utilizada na parte clínica, é que divide as queimaduras em profundidades em 1º a 4º graus (classf. De Boyer).
Primeiro Grau – Epiderme. A cicatrização 2 a 7 dias, descamação da epiderme externa. 
Segundo Grau – Destruição da epiderme e a derme, de espessura parcial superficial ou profunda.
A – 2º grau superficial – A epiderme e as camadas superiores da derme, ou derme capilar. Eritema róseo e flictenas, e dor. Cicatrização 10 a 14 dias (sem infecção).
B – 2º grau profunda – epiderme e uma grande lesão também na camada dérmica atingindo toda a derme capilar (mais superior) e parte da derme reticular (mais profunda). Cicatrização de 3 a 5 semanas. (sem infecção).Podem se converter para queimaduras de 3º grau.
3º Grau – Todas as camadas epidérmicas e dérmicas são destruídas. A camada adiposa subcutânea com lesão. A infecção é alta e, pode se converter para uma queimadura de 4º grau.
4º grau – Estende-se aos tecidos subjacentes como gordura subcutânea, fascia, músculo ou osso. 
* Dimensão da área corporal queimada em crianças:
 Regra dos 9 de Polaski e Tennison ocorre à divisão da área corporal queimada em seguimento que equivalem aproximadamente a 9% do total.
No adulto:
Cabeça e pescoço: 9%
Tronco anterior: 18%
Tronco posterior: 18%
MMSS: 18% (9% cada)
MMII: 18% (9% cada)
Períneo: 1%
Na criança:
Cabeça: 21%
Tronco anterior: 18%
Tronco posterior: 18%
MMSS: 18% (9% cada)
MMII: 24 (12% cada)
Períneo: 1%
* Classificação de acordo com a gravidade da lesão:
Mínima ou pequena queimadura
 A – Queimaduras de 2º grau com menos de 15% da superfície corporal em adultos ou 10% em crianças.
 B – Queimadura de 3º graus com menos de 2% da superfície corporal em adultos e crianças.
Moderada ou queimadura Moderada
 A – Queimadura de 2º grau entre 15 – 25% da superfície corporal em adultos e 10 –20% em crianças
 B – Queimadura de 3º grau entre 2 – 10% em adultos e crianças, exceto as que acometem face, mãos, pés e genitália.
Maior, Queimaduras Críticas ou Grandes Queimaduras.
A – Queimadura de 2º grau acima de 25% da superfície corporal em adultos e 10 –20% em crianças.
B – Queimaduras de 3º grau acima de 10%.
C – Todas as queimaduras da face, pés, mãos e genitália.
D – Todas as queimaduras elétricas
E – Todas as queimaduras por inalação.
F – Todas associadas à fratura ou a trauma tecidual importante.
G – Todas as queimaduras com grande risco secundário a idade ou doença.
* Fisiopatologia da Queimadura:
Destruição da integridade capilar e vascular, após o trauma, decorrente da liberação de histamina pelos mastócitos;
 A histamina funciona como um potente vasodilatador de arteríolas. 
Ocorre também a ativação de uma via denominada tromboxane, que junto com a liberação de outras substâncias (plasmina e trombina), aumenta em até 250% a pressão hidrostática provocando o aumento do edema tecidual.
 Na fase inicial - 48 horas pós-trauma. Ocorre a hipovolemia com hemoconcentração e o desequilíbrio hidroeletrolítico (aumento de potássio e diminuição de sódio).
* Complicações:
As complicações pulmonares. São três as complicações de origem pulmonar: doença restritiva, lesão por inalação e complicações posteriores.
 Edema , rigidez da articulação pela imobilidade de tendões e músculos existentes na área queimada
 A infecção é uma complicação importante que afeta a recuperação, além das contraturas cicatriciais.
Fator emocional, em caso de tentativa de suicídio 
 As complicações das queimaduras na região do pescoço e face são as aderências nas de 3º e 4 º graus.
 Na região dos genitais as queimaduras podem causar alterações na uretra, pênis e vagina, por destruição dos tecidos nobres.
Por último as queimaduras de pés e mãos, que podem deixar seqüelas em posição viciosas que posteriormente interferem na recuperação funcional.
Intervenção Cirúrgica
Enxertos Autógenos (auto-enxerto)
Aloenxerto ou Homoenxerto: tecidos retirados de um cadáver, sendo armazenados por bancos de pele (usada quando não há possibilidade de um auto-enxerto)
Xenoenxerto ou Heteroenxerto: pele utilizada proveniente de outra espécie de animal (pele de porco)
Obs: como curativos esta sendo muito utilizada a pele de Rã, rica em antibióticos e antiinflamatórios naturais, além de aliviar o quadro álgico e proporcionar uma cicatrização mais rápida.
Abordagens Terapêuticas
O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar
O Fisioterapeuta trabalha em todas as fases do tratamento (1º socorros, internação e ambulatório)
Todos os membros da equipemultidisciplinar deverão utilizar jalecos, luvas e máscaras esterilizadas.
ANAMNESE
Identificação do paciente
HPP
HDA (agente causador, data e hora, inalação de fumaça e gases)
Identificação da localização e profundidade da queimadura predominante
Avaliação respiratória: ausculta, padrão respiratório, secreção e mobilidade torácica
Avaliação articular (verificar diminuição de Arco de Movimento) e Avaliação Funcional 
Avaliação Postural quando possível
Avaliação do estado emocional
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Posicionamento
Importante, pois ocorre um sério risco do paciente Grande Queimado desenvolver:
Úlceras de Decúbito
Posturas viciosas (geralmente em flexão e adução)
O que fazer?
Mudança de Decúbito a cada 2 horas
Os membros queimados devem ser elevados facilitando o retorno venoso e linfático
Uso de órteses, com o objetivo de evitar contraturas, manter os ganhos obtidos pela cinesiterapia e conservar o membro em repouso após a enxertia
Cinesioterapia Respiratória
A incidência de complicações pulmonares após queimaduras graves varia de 24% a 85% e a morte pela pneumonia corresponde a 1/3. As complicações pulmonares primárias são:
Lesão por inalação: mortalidade de 45% a 78% por inalação de gases como, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, hidrocarbonetos, etc.
Doenças r estritivas: pneumonias, atelectasia e edema pulmonar
Complicações tardias: embolia, edema pulmonar, etc.
Antes do atendimento:
Analisar a tosse: eficaz, seca ou produtiva
Analisar secreção: mucóide (asma), purulenta acastanhada ou esverdeada (pneumonia)
Se há batimentos de asa do nariz (sinal de fadiga muscular na Insuficiência Respiratória)
Inspeção do tórax: se há contraturas, observar mobilidade torácica (padrão apical, basal ou misto)
Ausculta Pulmonar: AP: MVA S/ RA
 AP:MVA c/ estertores crepitantes
 AP: MVA c/ estertores bolhosos
 AP: MVA c/ roncos
O que fazer?
Drenagem postural apropriada
Técnicas manuais 
Exercícios respiratórios e treino da tosse
Desobstrução brônquica: nebulização com soro fisisológico
Cinesiterapia Geral
Iniciar os exercícios o mais precoce possível. 
Exercícios de amplitude articular
Fortalecimento muscular
Treino de marcha 
Treino de AVD’s
Drenagem linfática
Retirada de aderências nas cicatrizes
Teste de Força Muscular Manual
Objetivo: verifica a capacidade de força muscular do paciente, utilizando a resistência manual e posicionamentos adequados.
	GRAUS
	%
	NOMINAL
	CARACTERÍSTICAS
	5
	100%
	Muito bom 
	AMC, (g, (grande resistência
	4
	75%
	Bom
	AMC, (g, (pequena resistência
	3
	50%
	Regular
	AMC, (g
	2
	25%
	Fraco
	AMC, g
	1
	10%
	Vestígios
	Traços de contração
	0
	0%
	Zero
	Nulo
 Gravidade tem que ser eliminada
Eletroterapia
Utilização do TENS de baixa freqüência para diminuição do quadro álgico (o efeito analgésico permanece por horas e há uma diminuição do edema local)
Utilização do US: após o seu uso foi observado que a pele tornou-se mais resistente e a cicatrização ocorreu mais rápido (contra indicado em processos infecciosos)
Infravermelho? 
LASER: em baixa intensidade estimula a cicatrização acelerada (aplicação por varredura, a uma distância de 1 a 2cm da superfície de tratamento, de 5 a 6 aplicações, na dose de 3 a 6 J e com o tempo adequado através do cálculo: T= dose (J) x área (cm)
Potência (3 mW)
Crioterapia
Há uma diminuição do quadro álgico, da extensão da hiperemia e das bolhas, além de causar uma vasoconstricção da área
Auxilia no processo de cicatrização
Alongamento do tecido conjuntivo (compressas quentes nas articulações envolvidas por 15 a 20 min, posteriormente realizar o alongamento passivo moderado durante 20 min, liberando a força a cada 5min. Em seguida, aplicar compressas frios por 15 min, mantendo o alongamento.
Hidrocinesioterapia
Banho de imersão quende (30º a 35º) e salino (solução ao redor de soro fisiológico) se torna muito útil para reabilitação. Benefícios de vasodilatação, maior mobilidade articular e muscular.
LIPODISTROFIA LOCALIZADA 
Também chamado de gordura localizada
Existem várias causas para a gordura localizada:
Postura: alterações posturais podem levar as complicações circulatórias que influenciam no aparecimento das tão indesejáveis gordurinhas.
Idade: com o avançar desta, a mulher está mais suscetível a alterações hormonais que influenciam e muito na gordura localizada. 
Biótipo físico: O biótipo da mulher caracteriza o acumulo maior de gordura em determinadas regiões. 
Alterações hormonais: o desequilíbrio hormonal em mulheres de qualquer idade influenciam no acúmulo de gordura localizada. 
OBESIDADE
A obesidade é uma síndrome com várias causas, caracterizada por um excesso de tecido gorduroso e pode ser classificada em várias modalidades. Há várias maneiras de saber se a pessoa é ou não gorda, ou seja, de se classificar a obesidade. A maneira mais simples e comum de classificar a obesidade é pelo peso. Na realidade nem sempre o pesado é gordo, já que a musculatura pesa mais que o tecido gorduroso, e uma pessoa musculosa não costuma ser gorda.
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela. 
A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde.
IMC= Peso (kg)
 ________________
 Altura x Altura
Academicamente (antropometricamente), entretanto, a obesidade pode ser definida como quantidade percentual aumentada de gordura corporal, sendo que a partir deste critério é obesa uma pessoa que possua mais de 30% de gordura em sua composição corporal total e um homem com mais de 25% de gordura corpórea em relação à massa magra.
	IMC (kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade
	18 a 24,9 Peso saudável Ausente 
	25 a 29,9 Moderado Sobrepeso ( Pré-Obesidade ) 
	30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I 
	35 a 39,9 Muito Alto Obesidade Grau II 
	40 ou mais Extremo Obesidade Grau III ("Mórbida")
Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. 
Risco Aumentado Risco Muito Aumentado 
Homem 94 cm 102 cm 
Mulher 80 cm 88 cm
Podemos classificar a obesidade em:
1. obesidade de longa data - indivíduos obesos desde criança; é a forma de mais difícil tratamento e entre as causas existe a predisposição genética (herança familiar) e a hiperalimentação precoce;
 2. obesidade da puberdade - aparece na puberdade, é predominante em mulheres, tem como causas angustias e ansiedades desta fase da vida e alterações orgânicas
3. obesidade da gravidez - na gravidez e no pós parto, também por fenômenos psíquicos e/ou orgânicos;
4. obesidade por interrupção de exercícios - comum em esportistas que ingerem grandes quantidades de calorias e param de fazer exercícios, ou seja, deixam de gastá-las;
5. obesidade secundaria a drogas - alguns medicamentos como os corticóides, os antidepressivos e os estrógenospodem induzir a um ganho de peso;
6. obesidade após parar de fumar - a explicação é que a nicotina aumenta o gasto calórico por sua ação lipolítica; também é responsável por perda de apetite;
7. obesidade endócrina - apesar da população leiga ter outro ponto de vista, a obesidade Endócrina aparece em somente 4% das obesidades. Aqui se incluem doenças da tireóide, do pâncreas e da supra renal.
A classificação pode ainda tomar como base o consumo e o gasto de energia. Dessa forma teremos dois tipos de obesidade:
Obesidade por Hiperfagia, é o tipo da doença conseqüente à ingestão de muita comida. São os obesos que comem muito, em quantidade ou em qualidade (alimentos muito calóricos) e neste grupo estão incluídos os populares "beliscadores".
Além dos mecanismos psíquicos envolvidos na obesidade por Hiperfagia, tais como a depressão, ansiedade, angustia, carência afetiva, etc, estão sendo cada vez mais descritas alterações orgânicas condicionantes de hiperfagia (alterações no centro da saciedade, alterações hipotâlamicas e alterações de alguns hormônios gastrintestinais);
Obesidade por Gasto Ineficiente. Estão incluídas neste grupo pessoas com vida sedentária, portanto, aquelas que comem mais do que gastam e as pessoas que, mesmo comendo proporcionalmente ao gasto com exercício, de repente param de praticá-lo sem diminuir a quantidade de comida ingerida. Também estão aqui as pessoas que comem pouco mas, conforme dizem sempre, têm a famosa tendência para engordar.
Será considerada Obesidade Hipercelular, quando então ocorre aumento do número total de células adiposas, que pode se tornar até cinco vezes superior ao número encontrado em indivíduo adulto normal. Esta é a forma de obesidade que ocorre na infância ou adolescência, porém pode também ser observada nas pessoas com mais de 75% de excesso de peso corporal.
Por outro lado, será considerada Obesidade Hipertrófica, quando ao invés de um aumento no número de células gordurosas, ocorre um aumento de tamanho dessas células por acúmulo de lipídeos. Esse tipo de obesidade se inicia na idade adulta, na gestação e se correlaciona melhor com a distribuição andróide de gordura.
Tipos (formas) da Obesidade
Obesidade Ginóide, que acomete mais a mulher, chamada também de obesidade em forma pêra ou, ainda, obesidade subcutânea.
Obesidade Andróide, porque acomete mais os homens, ou obesidade em forma de maçã ou, ainda obesidade visceral. A gordura se concentra mais no abdome.
Para a saúde física é diferente quando a gordura se acumula sob a forma de Obesidade Andróide ou Obesidade Ginóide. Entre esses tipos, é o tipo andróide que mais se relaciona ao maior risco cardiovascular. 
Obesidade Mórbida 
As pessoas com IMC acima de 40 são portadoras de Obesidade Mórbida, o que equivale a aproximadamente 45 Kg acima do peso ideal. A Obesidade Mórbida é um problema de saúde que ultrapassa em muito a simples preocupação estética. Ela envolve a saúde global do organismo e, inclusive, a saúde psíquica, já que a auto-estima pode estar severamente prejudicada.
As doenças relacionadas à obesidade são as principais responsáveis pelo aumento das taxas de mortalidade em adultos jovens, da diminuição da qualidade e expectativa de vida. Entre elas destacam-se: 
sobrecarga das articulações, 
apnéia do sono, 
insuficiência cardíaca, 
diabetes, 
hipertensão arterial, 
aumento da gordura no sangue e, conseqüentemente, o entupimento de vasos (arteriosclerose), 
infarto do miocárdio
A cirurgia de redução do estômago
Solução radical, ela é indicada para quem tem IMC acima de 40 ou quando o valor está entre 35 e 40. O órgão, com capacidade de 1,5 litro, passa a ter espaço apenas para meia xícara de café (20 mililitros) e não agüenta muita comida. Assim, o operado pode perder cerca de 40% do seu peso. 
Mas antes da cirurgia deve-se fazer:
trabalho psicológico
preciso perder um pouco de peso,
 adotar uma dieta equilibrada,
 fazer fisioterapia para melhorar a função pulmonar 
 passar por uma avaliação clínica completa. 
Com esses cuidados, o risco de morte cai para menos de 1%. A grande perda ocorre nos primeiros 12 meses. Depois de dois anos a balança se estabiliza. 
Tipos 
• Fobi-Capella ou Derivação gástrica com Y de Roux (RGB)
Ela faz parte das chamadas gastroplastias e permite a perda de 50% do peso corporal. Sintomas podem incluir náusea, fraqueza, transpiração e diarréia depois de comer.
Como é: o estômago é dividido em dois. A parte maior é inutilizada e a menor é ligada diretamente ao intestino delgado. A finalidade é tornar mais lento o trânsito de alimentos. 
• Restritiva (banda gástrica ajustável) 
Como o próprio nome diz, o objetivo é limitar a entrada de comida no estômago. O cirurgião coloca um dispositivo logo na entrada do órgão. 
Como é: Na técnica na banda gástrica ajustável, um "cinto" é colocado no estômago, deixando-o com forma de ampulheta. Embora o procedimento seja mais fácil, a perda de peso é menor.
Contra-indicações: quem não resiste à tentação de trocar boas refeições por doces.
• Desabsortiva 
Está técnica reduz o percurso do alimento pelo intestino, diminuindo a absorção de nutrientes. 
Como é: Corta-se um pedaço do estômago e isola-se uma parte do intestino.
 Riscos: graves problemas nutricionais e metabólicos se não houver um acompanhamento médico rigoroso.
FIBRO EDEMA GELÓIDE
O fibro edema gelóde é reconhecido clinicamente por uma modificação da textura dos tecidos subcutâneos superficiais, caracterizados por aumento de espessura e consistência da pele, além da diminuição da mobilidade pela sua aderência ao plano cutâneo profundo. Essas mudanças constituem-se num fenômeno conhecido como “pele de casca de laranja” ou “queijo suiço” ou celulite. Os locais mais comuns de encontrar são: barriga, coxas, nádegas, culotes, cintura e a parte interna dos joelhos.
Há três diferentes definições:
 Histologicamente: é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo, não inflamatória, seguida de uma reação fibrótica consecutiva
Etiopatologicamente: retenção hídrica, com conseqüente aumento da viscosidade, dificultando os intercâmbios celulares (por compressão dos vasos)
Clinicamente: è um espessamento não inflamatório das capas subdérmicas, às vezes doloroso, que se manifesta em forma de nódulos ou placas de variada extensão e localização.
Fatores Predisponentes
	Estes fatores podem predispor o fibro edema gelóide. Somando-se um destes fatores a outros, podemos ter uma probabilidade razoável da instalação da mesma.
Genéticos;
 idade;
 sexo;
 desequilíbrio hormonal.
Fatores Determinantes
	Estes fatores estabelecem que uma pessoa do sexo feminino, fumante, com maus hábitos alimentares e ainda com um desequilíbrio hormonal, será alvo de fácil acesso para as infiltrações teciduais. Neste contexto pode-se citar:
estresse, fumo, sedentarismo;
desequilíbrios glandulares;
pertubações metabólicas do organismo em geral (diabetes);
maus hábitos alimentares;
disfunção hepática.
- Fatores Condicionantes
	A partir dos fatores acima citados criam-se perturbações hemodinâmica locais, que podem:
aumentar a pressão capilar;
dificultar a reabsorção linfática;
favorecer a transudação linfática nos espaços intersticiais.
Estes fatores promovem alterações no tecido conjuntivo, e fazem com que ele se torne mais hidrófilo, ou seja, mais ávido por água. Assim sendo, o tecido passa a reter maior quantidade de água (hidropexia), ocasionando um trânsito mais lento de líquidos na região, que associado a outros fatores, principalmente hormonais, criam condições propicias à maior deposição de gordura
São várias as hipóteses que orientam a história do fibro edema gelóide até nossos dias. Várias teorias se postulam como candidatas para tentar explicar o desenvolvimentodo fibro edema gelóide. Cada uma guarda propriedades que justificam seu grau de aceitação e se complementam entre si. Dentre as várias teorias propostas, destacam-se:
teoria alérgica;
teoria tóxica;
teoria circulatória;
teoria metabólica;
teoria bioquímica;
teoria hormonal.
Métodos de avaliação
Teste da “casca de laranja”, onde pressiona-se o tecido adiposo entre os dedos e o polegar
Teste da Pressão, após a pressão da pele entre os dedos, promove-se um movimento de tração. Se a sensação for dolorosa, é porque já há uma alteração na sensibilidade
Exames Complementares
Termografia: com a utilização de placas flexíveis, composta de cristais termossensíveis, que avaliam o fibro edema gellóide de acordo com a temperatura cutânea superficial.
Coloração rosa e verde: há um bom prognóstico
Coloração escura: diagnóstico mais avançado
Xenografia: radiação da pele com raios X, no qual a radiação passa por tecidos com diferente espessura o que permitira a formação da imagem (de cor azul, em diversas tonalidades)
Ecografia Bidimencional: método associado ao efeito “Doppler” (método prático e seguro), no qual poderemos visualizar a circulação local
Exame Anátomo-patológico: método direto e preciso, porém incômodo por ser invasivo
ESTÁGIOS DO FIBRO EDEMA GELÓIDE
Grau 1 ou leve: ondulações e furinhos que só aparecem quando se comprime a região. Sessões de drenagem linfática, massagens com cremes em casa e mudança de hábitos alimentares e físicos podem solucionar o problema.
Grau 2 ou aparente: os furinhos e ondulações são visíveis sem pressionar a região afetada. É o chamado aspecto “casca de laranja”. Exige conjunto associação de tratamentos, que inclui drenagem linfática, ultra-som, endermologia. Pode-se melhorar o aspecto em quase 100%.
Grau 3 ou intensa: apresenta gordura localizada e flacidez nos culotes. A região fica dolorida ao ser pressionada e pode se manter fria pela má circulação. Pode ser melhorada com uma combinação de tratamentos e dieta alimentar. São recomendados drenagem linfática, , endermologia, exercícios físicos. 
Grau 4 ou grave: as fibras já estão duras e formam nódulos. Exige rigorosa avaliação médica e até intervenção cirúrgica com lipoescultura. Produtos não têm mais eficácia e tratamentos são questionáveis. A cirurgia apresenta melhores resultados.
FORMAS CLÍNICAS
Fibro edema gelóide consistente (duro)
Fibro edema gelóide brando (flácido)
Fibro edema gelóide edematoso
Fibro edema gelóide misto
Fibro edema gelóide puro (comum em magras, devido compressão varcular)
Fibro edema gelóide composto- gordura circunscrita (comum em pós-parto ou após a puberdade) 
Fibro edema gelóide composto- obesidade
TRATAMENTOS
ENDERMOLOGIA: Realizada através do aparelho americano Silhouette. Este tratamento continua através dos anos fazendo sucesso nos Estados Unidos, Europa e em algumas clínicas brasileiras. Ele remodela o corpo, ativando as circulações linfática e sangüínea, reorganizando o tecido gorduroso, eliminando os nódulos gordurosos e alisando a pele. Sua grande vantagem é permitir um tratamento natural, sem cirurgia ou injeção de medicamentos. Antes de iniciar a aplicação à cliente veste um macacão, tipo uma meia de seda que é adquirida previamente. Uma manopla é colocada em contato com a pele e duas roldanas deslizam nas áreas afetadas, fazendo uma massagem sobre a pele, que associada à sua sucção, modela e corrige as irregularidades da pele e dos nódulos do subcutâneo. O Silhouette também estimula a drenagem linfática e, com sua ação mecânica, diminui o inchaço, eliminando líquidos depositados. Além dos benefícios sobre a celulite o tratamento é relaxante devido a poderosa massagem que ele realiza na musculatura.
Número mínimo de sessões: 20 (2 a 3 vezes por semana). Sessões de manutenção são importantes para a manutenção dos resultados Duração: 30 minutos 
ESTIMULAÇÃO RUSSA: Atua nos músculos do rosto e do corpo. Através de placas de borracha colocadas na pele o aparelho emite uma corrente elétrica indolor fazendo os músculos se contraírem, melhorando seu tônus muscular, queimando a gordura, diminuindo a flacidez e combatendo alguns tipos de atrofia muscular. O tratamento pode melhorar o quadro de celulite mole. Indicado para quem não tem tempo para fazer exercícios ou para quem quer resultados rápidos para definir músculos Estima-se que cerca de 5 minutos de estimulação russa no abdome equivalem a 300 exercícios de abdominais perfeitos. 
Nº de sessões: entre 10 e 20 sessões, 2 a 3 vezes por semana. Duração: 30 minutos cada região.
LIPOSTABIL: Trata-se de um medicamento importado, a fosfatidilcolina que é indicado para os casos de gordura localizada. As células gordurosas se liquefazem com a ação do medicamento. Deve ser associada a outros tratamentos para um benefício total. As aplicações são através de injeções no subcutâneo. No momento esta proibida no Brasil, apesar de liberada em outros países No de sessões: 10 sessões 
Duração: ½ hora Contra indicações: hipersensibilidade ao produto, gravidez, diabetes.
ULTRA SOM 3 MHZ: é uma técnica de grande efeito para o tratamento da celulite e gordura localizada. É como submeter-se a um ultra-som comum, mas com a diferença de que ondas ultrasônicas emitidas por este aparelho tem ação terapêutica e antiinflamatória, além romper a parede das células de gordura “demolindo” as massas gordurosas. Não deve ser usado no abdome baixo ou em grávidas. Número mínimo de sessões: 10
Duração: 20 minutos (três vezes por semana) Contra-indicações: Aplicar na parte inferior do abdome e em grávidas.
DRENAGEM LINFÁTICA: movimentos com pressão manual com toques suaves no corpo ou na face, seguindo o trajeto anatômico dos vasos linfáticos até os pontos de comunicação com o sistema linfático profundo. Assim, facilita o escoamento do líquido intercelular, rico em gorduras, água e toxinas. Pode-se usar óleo essencial para melhor deslizamento das mãos. Indicado para quem tem TPM, em pós-operatórios, modelagem corporal, retenção de líquidos, inchaços e má circulação. 
Nº de sessões: em média de 12 A 24sessões, 1 a 2 vezes por semana
SUBCISÃO: Indicada para os furinhos da pele na coxa e nos glúteos. Através de uma agulha que possui uma lâmina na extremidade é introduzida abaixo da pele e movimenta-se em forma de leque, rompendo os cordões fibrosos que puxam a pele para dentro e tecido. Realizado sob anestesia local. Após o procedimento um hematoma pode se formar no local e permanecer por 30 dias.
Nº de sessões: 1 a 3 sessões Duração: 1 a 2 horas Contra-Indicação: Exposições solares após a aplicação
LIPOESCULTURA: Esta técnica é realizada com cânulas acopladas a uma seringa descartável de injeção que aspira as células gordurosas. Utilizada para reduzir o culote, abdome e glúteos e etc. com gordura localizada ou para reduzir ou eliminar a celulite. É realizada superficialmente. A gordura obtida pode ser reinjetadas em outras partes do corpo que necessite de modelação. Dificilmente o culote volta a ser como era antes porque as células gordurosas no organismo adulto não se regeneram, só aumentam de tamanho
Nº de sessões: 1 sessão Duração: 2 a 3 horas
GOMMAGE: é um tratamento que promove uma leve esfoliação da pele de todo o corpo para retirar células mortas. O processo é realizado com a utilização de creme espoliante, preparando a pele para a hidratação ou banhos. É indicado para peles desidratadas, ásperas e ressecadas. Normalmente é associado à hidratação. Favorece na penetração de substancias ativas.
Nº de sessões: 6 a 8 sessões, 1 vez por semana Duração: 30 minutos a 1 hora (gomage + hidratação + massagem)
FLACIDEZ
A flacidez hoje é a terceira preocupação de ordem estética que aflige as mulheres, perdendo apenas para celulite e gordura localizada. 
Um dos principais fatores que influenciam em seu aparecimento é a predisposição genética. Por esse motivo, muitas pessoas que praticamatividade física constante não conseguem vencer o problema. 
Existem diferenças fundamentais entre flacidez de pele e flacidez muscular. 
Tais diferenças devem ser levadas em conta quando se procura um tratamento. Por isso, antes de achar a saída definitiva para a sua flacidez, saiba qual realmente você possui. 
FLACIDEZ MUSCULAR 
Trata-se da causa mais freqüente de flacidez e, em geral, é conseqüência da vida sedentária. As fibras musculares, quando não estimuladas adequadamente, ficam flácidas e atrofiadas.O resultado é a sensação de que corpo está" todo mole". O músculo vai perdendo sua tonicidade.
FLACIDEZ DE PELE 
A pele passa a ter um aspecto franzido e enrugado, como se estivesse sobrando nas áreas atingidas. Isso porque as fibras de colágeno e elastina perdem a capacidade de dar a ela uma sustentação adequada. O tratamento da flacidez de pele não é fácil, já que nem sempre se pode recuperar ou estimular tais fibras de maneira satisfatória. 
FREQUENTEMENTE, OS DOIS TIPOS DE FLACIDEZ ESTÃO ASSOCIADOS.
O mapa da flacidez
A flacidez não ataca todas as mulheres da mesma maneira: o estilo de vida é um fator determinante na manutenção do tônus muscular e da pele. Porém, com o envelhecimento, algumas partes do corpo podem “cair” antes do tempo
20 anos — Atenção ao bumbum e às pernas. Para nossa infelicidade, essas são as primeiras regiões do corpo a sofrer com a flacidez.
30 anos — Foco total na barriga, já que boa parte das mulheres já tem um ou mais filhos. A gravidez distende o abdômen. Quem não cuidar dessa parte do corpo após o parto pode ficar com a barriga flácida. 
40 anos — Dê uma forcinha aos braços. Com a diminuição da queima calórica nessa fase, não há como disfarçar o acúmulo de gordura e a perda de tônus. 
Mas, afinal, o Que causa flacidez? 
1. PREDISPOSiÇÃO GENÉTICA : Principalmente no caso da flacidez de pele. Mas, se você tem flacidez muscular e não faz nenhuma atividade, não culpe a genética ou a ciência como um todo. Faça exercícios!!! 
2. FALTA DE ESTíMULO MUSCULAR : Voltamos à necessidade da atividade física, capaz de estimular a sua musculatura, como o fazem a ginástica localizada e a musculação. 
3. ESTIRAMENTO EXCESSIVO DA PELE: Acontece principalmente na gravidez e quando há aumento exagerado de peso. 
4. FAMOSO "EFEITO SANFONA": O processo de engordar e emagrecer constantemente transforma-se na situação ideal para o aparecimento da flacidez. Há estiramento da pele, falta de atividade física e alimentação desbalanceada.A carência de nutrientes como as proteínas e certas vitaminas prejudicam a formação de colágeno na pele e faz com que o organismo passe a "queimar" a pouca massa muscular com a finalidade de gerar energia para o corpo. 
5. ENVELHECIMENTO: Com o passar dos anos, além da alteração nas fibras de colágeno da pele, há redução da massa muscular em todo o corpo.Para evitar essa perda muscular, só mesmo a prática regular de exercícios físicos. 
No caso da flacidez muscular: 
1. ATIVIDADE FíSICA: Dar ênfase à musculatura e a à ginástica localizada. 
2. ELETROESTIMULAÇÃO: Visa estimular a musculatura por meio de eletrodos ligados a um aparelho que produz corrente elétrica de baixa intensidade.Tal método realiza um trabalho muito localizado. 
No caso da flacidez de pele: 
1. CREMES: Não produzem resultados milagrosos, mas podem ajudar. Substâncias como o ácido retinóico, o ácido glicólico, o ácido lático e a vitamina C aceleram a produção de colágeno. O seu uso deve ser prolongado, pois não oferecem resultados a curto prazo.Os cremes hidratantes não resolvem a flacidez, mas melhoram a qualidade da pele. 
2. MESOTERAPIA: Com pequenas injeções, aplicam-se na pele medicamentos para estimular a produção de colágeno e combater os radicais livres. 
3. ENDERMOLOGIA: Aumenta a circulação sanguínea e promove um efeito esfoliativo, levando à melhoria da tonicidade da pele. 
4. MICROCORRENTES: Uma corrente elétrica da baixa intensidade estimula a circulação sanguínea e a produção de colágeno, melhorando o tônus da pele e fazendo desaparecer algumas rugas. 
CIRURGIA PLÁSTICA : É indicada nos casos de flacidez de mama e flacidez de facial mais acentuada. Se realizada no corpo, para flacidez de coxas ou glúteos, pode deixar uma cicatriz grande e aparente. Nesses casos, a cirurgia só é indicada se houver flacidez extremamente acentuada. 
Observações
1. Quando existe flacidez muscular, pouco adianta usar cremes para combatê-la. 
2. Comer bastante gelatina ou produtos à base de colágeno não resolve o problema. Nosso organismo não tem capacidade de absorver tal colágeno de maneira adequada. 
3. Para resolver a flacidez na mama, Sá mesmo a cirurgia plástica. Cremes e exercícios localizados não ajudam a levanta-Ia. 
Em relação à flacidez, a prevenção ainda é o melhor remédio. Além de praticar atividade física regularmente e evitar o "efeito sanfona", existem alguns cuidados capazes de impedir que ele surja. 
1. Varie ao máximo seu cardápio para que não haja carência de nenhum nutriente. Nesse, sentido, proteínas e vitaminas C são fundamentais. 
2. Não faça dietas radicais nem fique muito tempo sem comer. Isso evita que o organismo "queime" a musculatura para obter energia. 
3. Proteja-se do sol, para que a radiação solar não destrua as preciosas fibras de colágeno e a elastina da pele. O excesso de raios ultravioleta A e B estimula os radicais livres e prejudica a renovação das fibras responsáveis pela sustentação da pele.
4. Use sutiã diariamente e dê preferência a peças que aliem conforto e boa sustentação. Dispense-o na hora de dormir. 
5. Vista um top bem reforçado durante a prática de toda atividade física. 
6. Evite qualquer massagem realizada com força. Ela pode levar ao rompimento das fibras de colágeno. 
7. Pare de fumar. O cigarro faz a pele ficar amarelada, flácida e ressecada. 
8. beba bastante água: A pele desidratada perde o brilho e a elasticidade. Assim, tome 3 litros por dia.
9. durma bem e relaxe: É durante o sono que o organismo produz o GH, nosso hormônio do crescimento responsável pela renovação celular
10. escolha a proteína: Ela é a base para a construção dos músculos e do colágeno, fibra que sustenta a pele. Os alimentos campeões são: carne vermelha magra, salmão, atum, leite desnatado, ovo, frango, queijo de soja e frutas oleaginosas como noz, avelã e amêndoa.
11. tenha uma boa postura: Ela é fundamental para acabar com os pontos flácidos. Ao manter as costas retas e os ombros abertos e para trás, por exemplo, você evita dobrinhas próximas das axilas. 
Estrias
As estrias caracterizam-se por um rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina (responsáveis pela sua elasticidade e tonicidade). As estrias afetam homens, mulheres em idade adulta ou durante a adolescência, mulheres no transcorrer da gestação, e até mesmo crianças não escapam das estrias. As estrias geralmente são comuns nas mamas, quadris, culotes, coxas e glúteos.
As estrias são atrofias lineares formadas pelo rompimento das fibras elásticas e comprometimento do colágeno resultantes de um estresse mecânico (estiramento) ou estresse fisiológico (estímulo hormonal). As fibras rompidas são inundadas de sangue, formando uma lesão que se reflete na pele como minicicatrizes avermelhadas que com o passar do tempo vão adquirindo uma coloração esbranquiçada.
Causas das estrias
São inúmeras as causas que levam a formação das estrias, sendo eles: obesidade, qualidade do tecido conjuntivo, crescimento repentino, hereditariedade, alterações hormonais e gravidez. 
1. Produção hormonal: o aumento na produção do hormônio estrogênio na puberdade e na gravidez, sendo que na gravidez este fenômeno é agravado pelo estiramento da pele. Quando por exemplo à gestação ocorre durante a fase da puberdade, onde estes dois fatores (hormônios mais estiramento da pele) ocorrem de forma congruente,torna-se quase inevitável o surgimento de estrias.
2. Uso de medicamentos: o uso de medicamentos que alteram a hidratação normal da pele, como no caso dos corticóides de via oral ou aplicação tópica prolongada. Os corticóides aumentam a retenção de líquidos, ocasionando a formação de edemas pelo corpo o que leva a uma diminuição da elasticidade da pele e conseqüentemente torna-a mais propensa ao estiramento das fibras elásticas.
3. Crescimento acelerado: o estiramento da pele também pode ocorrer devido ao crescimento acelerado entre os 12 e 16 anos. É muito comum nesta fase observarmos o franco surgimento de estrias nas costas, panturrilhas, braços e pernas dos adolescentes.
4. Efeito sanfona: emagrecer e engordar repetidas vezes causa um estiramento excessivo da pele e muitas vezes a pele não resiste ocasionando o surgimento das estrias.
5. Predisposição genética: caso sua avó ou sua mãe tiveram estrias, você tem uma grande probabilidade de tê-las, pois certamente é uma característica genética a nível do tecido. 
6. Esforço excessivo para ganhar massa muscular: não é raro observar praticantes de atividade física com diversas estrias espalhadas pelo corpo. Muitas vezes a alimentação inadequada, associada a uma atividade física intensa para ganho de massa muscular podem levar ao surgimento de estrias na pele.
7. Síndrome de Cushing: O quadro pode ser ocasionado pelo uso continuado de cortisona ou seus derivados, conhecidos como antinflamatórios esteróides. Os principais sintomas são o aumento de peso (a gordura também se deposita no rosto, face de “lua cheia”), afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura, e, conseqüente, fraqueza muscular, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também podem ocorrer.
Classificação
As estrias podem ser de dois tipos:
1. Rosadas: são as estrias que se formaram mais recentemente, apresentando essa coloração devido ao rompimento dos vasos sanguíneos da região. Nessa fase, os tratamentos costumam fornecer resultados mais satisfatórios.
2. Nacaradas: são as estrias antigas, nas quais já ocorreu a formação da fibrose (ou cicatriz). Nessa fase, elas são esbranquiçadas. Os tratamentos conseguem promover seu estreitamento ou atenuação.
Tratamentos para estrias
Hidratação: ideal para as estrias em estágio inicial. Associada a (automassagem) e ao peeling químico. Os cremes para assegurarem uma boa hidratação devem ter óleos vegetais (amêndoas), colágeno, elastina, e outros agentes hidratantes. 
Microdermoabrasão: é peeling mecânico superficial que só atinge a camada da derme, utilizando microcristais de sílica e óxido de alumínio. Faz uma descamação suave com escoriações, o que estimula a regeneração da pele formando novas fibras de colágeno e elastina. As estrias tornam-se mais finas e menos aparentes, sendo um bom tratamento em estrias recentes.
Estimulação elétrica: a aplicação de microcorrentes, através de agulhas em vários pontos da estria.
Mesoterapia: injeções de várias substâncias que contenham uma mistura de ácidos (retinóico –vit. A, glicólico- extraído da cana de açúcar, ascórbico -vit. C), que visam melhorar a qualidade da pele, por meio de uma retração das estrias.
Aplicação de ácidos: os ácidos normalmente utilizados no tratamento das estrias são o retinóico e o glicólico. O ácido glicólico promove uma leve exfoliação da pele, o que estimula a microcirculação e a produção de novas fibras de colágeno. O ácido glicólico a 70% (sob indicação médica) penetra na derme superficial, reorganizando-a O ácido retinóico assemelha-se à atuação do ácido glicólico. Porém como possui uma molécula maior, a descamação é mais intensa, causando uma pequena retração na epiderme e na derme superficial.
Cromopeel: é um peeling químico superficial feito através da associação de ácidos, como o ácido lático e ácido salicílico com colorante. Descama e afina a pele na área das estrias, além de escurecer as partes brancas, deixando a região com uma coloração uniforme. Não é aconselhável tomar sol durante este tratamento para as estrias. 
Subcisão: nessa técnica, introduz-se uma agulha grossa e com ponta cortante abaixo da estria, fazendo-se movimentos de vai-e-vem. Isso causa lesões no tecido, levando à formação. A agressão estimula a formação de novas fibras de colágeno e elastina nos espaços onde houve o rompimento, nivelando a depressão da pele.
Intradermoterapia: Consiste na injeção de substâncias, como o ácido glicólico, a vitamina C ou outras, que estimulam a formação de uma nova pele. A injeção é feita ao longo de toda a estria, com agulhas finíssimas, melhorando a circulação local e a produção de proteínas da pele. Consegue-se com isso a redução da altura e da espessura das estrias. São necessárias várias sessões, e a aplicação pode ser dolorosa. Assim como nos casos anteriores, a exposição ao sol deve ser evitada.
Prevenção
• O principal é manter o corpo bem hidratado. Beba pelo menos 2 litros de água por dia e use um creme hidratante à base de água. Esses cremes devem ser ricos em emolientes à base de colágeno, elastina, lipossomas, alfa-hidróxiácidos, uréia, lactato de amônia e óleos vegetais. A melhor lubrificação melhora a resistência da pele contra a ruptura das fibras.
• Usar sempre protetor solar.
• Evitar oscilações muito grandes no peso.
• Ativar a circulação da pele é importante, com jatos de ducha quente e fria alternados.
• Evitar o uso de roupas apertadas e o tabagismo. 
• Praticar atividades físicas regularmente, mas com moderação.
• Utilizar sutiãs adequados, pois ajudam a sustentar o peso dos seios.
• Alimentar-se bem, ingerindo quantidades adequadas de frutas e vegetais frescos. A vitamina C presente nesses alimentos é um importante antioxidante e ajuda na formação das proteínas da pele.
BROZEAMENTO ARTIFICIAL
A Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomenda o uso das câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos, pois os raios emitidos por essas máquinas podem trazer prejuízos à saúde, como envelhecimento precoce e câncer da pele. A fim de coibir a prática indiscriminada do bronzeamento, a SBD atuou junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na regulamentação dos estabelecimentos que possuem tais câmaras – RDC nº 308, de 14 de novembro de 2002.
O Bronzeamento Artificial com raios UVA e UVB (raios ultravioleta A e B) só é indicado para determinados tipos de doenças de pele e a critério de um médico dermatologista, como em alguns casos de psoríase e vitiligo, onde pode ser utilizado ultravioleta A e B para psoríase e apenas ultravioleta B para vitiligo. Eventualmente para preparar a pele para uma exposição ao sol pode-se recomendar algumas exposições à ultravioleta  A.
UVB é o maior responsável pelo câncer de pele.
Esse tipo de bronzeamento é contra-indicado quando o objetivo é apenas estético, porque os raios podem lesar a pele e trazer danos a médio e longo prazos. As principais contra indicações são a gravidez, a amamentação e substâncias foto sensíveis , como por ex. a tetraciclina. 
Os problemas vão desde manchas de envelhecimento até o câncer de pele. Vários países têm um controle rígido sobre o bronzeamento artificial devido aos prejuízos causados pela aplicação inadequada deste processo. 
Um estudo sueco em 1994 concluiu que quem tem menos de 30 anos e se bronzeou 10 vezes ou mais com lâmpadas de UVA em um ano, aumenta em sete vezes as chances de desenvolver melanoma e carcinoma. 
As emissões de UVA enfraquecem as células da pele e o sol tomado após as sessões prejudicam ainda mais, pois estas lâmpadas emitem 3 vezes mais raios ultravioletas do que o Sol, sendo assim uma sessão de apenas 15 minutos equivale a passar um dia inteiro na praia. 
A partir de 18 de fevereiro de 2003, estes estabelecimentos terão que apresentar à Vigilância Sanitária local o Termo de Ciência e Avaliação Médica do cliente,cadastro de clientes atendidos pelo estabelecimento com datas, duração e intervalos das sessões de cada um e registro de reações adversas ocorridas nas sessões.
Além disso, deverão mostrar que estão realizando manutenção e limpeza dos equipamentos e afixar em local visível licença de funcionamento, avisos e cuidados no uso do aparelho. Serão obrigados ainda a realizar rotinas de limpeza e desinfecção dos equipamentos. 
A resolução também proíbe o uso da técnica para menores de 16 anos e por jovens com idade entre 16 e 18 anos que não apresentarem autorização do responsável legal. E quem não fornecer ou apresentar Avaliação Médica indicando situação de risco também estará impedido. As Avaliações Médicas realizadas mais de 90 dias antes do início das sessões do cliente não serão aceitas. Além disso, o usuário deverá assinar um Termo de Ciência, no qual declara ter conhecimento do resultado da Avaliação Médica e dos riscos do uso da técnica.
As propagandas dos estabelecimentos que utilizam câmaras de bronzeamento também serão fiscalizadas. Elas devem apenas informar a finalidade do uso da técnica, sem induzir ou estimular a utilização de procedimentos de bronzeamento. Caso o façam ou ainda indiquem que a prática não precisa de avaliação médica, será considerada propaganda enganosa.
Os estabelecimentos que não se adequarem à nova regra, estarão sujeitos às penalidades da Lei nº 6.437/77, que prevê desde notificação até multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
COSMETOLOGIA
BASES OLEOSAS
Bases oleosas ou livres de água são em forma de pasta ou óleos (se líquido), que contém ingredientes oleosos, mas não contém água. São hidratantes por formarem uma densa barreira sobre a pele, impedindo a perda de água. São muito gordurosos, sendo desagradáveis, exceto para peles muito secas.
BASES DE ABSORÇÃO
Também livres de água, mas apresentam em sua composição (lanolina ou colesterol) capazes de absorverem água. São menos hidratantes.
EMULSÕES
É uma dispersão de duas partes não miscíveis (água e óleo), com a ajuda de um agente emulsionante. Emulsões sólidas são chamadas de Cremes e emulsões líquidas são chamadas de Loções.
EMULSÕES ÁGUA EM ÓLEO: são cremes ou loções onde a fase externa é o óleo. São mais oleosas que as emulsões óleo em água
EMULSÕES ÓLEO EM ÁGUA: o inverso do primeiro, sendo que são bases muito utilizadas para veicular medicamentos.
PASTAS
Misturas de um líquido com pós insolúveis. Podem ter consistências dependendo da quantidade de pós. Possuem ação sedativa e protetora.
PÓS
São minúsculas esferas que agem como calmantes, descongestionantes e sedativos. Por não serem penetrantes, têm o efeito físico de proteção.

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