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Aula 3 Processo Penal II

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CARREIRA JURIDICA 
Processo Penal 
Renato Brasileiro 
1 
 PROCEDIMENTO COMUM II 
 
7. ANÁLISE DO NOVO PROCEDIMENTO 
COMUM ORDINÁRIO (LEI 11.719/08). 
 
7.1 Oferecimento da Peça Acusatória. 
CPP. 
 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a 
exposição do fato criminoso, com todas as 
suas circunstâncias, a qualificação do acusado 
ou esclarecimentos pelos quais se possa 
identificá-lo, a classificação do crime e, quando 
necessário, o rol das testemunhas. 
 
7.2.1. Momento do Juízo de 
Admissibilidade. 
 
CPP. 
 
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e 
sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, 
se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e 
ordenará a citação do acusado para responder 
à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) 
dias. 
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz 
designará dia e hora para a audiência, 
ordenando a intimação do acusado, de seu 
defensor, do Ministério Público e, se for o caso, 
do querelante e do assistente. 
 
7.3. Rejeição da Peça Acusatória. 
 
7.3.1. Causas de rejeição. 
 
CPP, art. 395. A denúncia ou queixa será 
rejeitada quando: (Redação dada pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
I - for manifestamente inepta; 
II - faltar pressuposto processual ou condição 
para o exercício da ação penal; ou 
 III - faltar justa causa para o exercício da ação 
penal. 
Parágrafo único. (Revogado). (Incluído pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
 
I – Inépcia da peça acusatória. 
 
II – Ausência dos pressupostos processuais 
ou das condições da ação. 
 
III – Falta de justa causa para o exercício da 
ação penal. 
 
7.3.2. Rejeição Parcial da Peça Acusatória. 
 
CPP. 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, 
da decisão, despacho ou sentença: 
I - que não receber a denúncia ou a queixa; 
 
Lei 9.099/95. 
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia 
ou queixa e da sentença caberá apelação, 
que poderá ser julgada por turma composta 
de três Juízes em exercício no primeiro grau 
de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. 
 
Súmula 707 do STF: constitui nulidade a 
falta de intimação do denunciado para 
oferecer contrarrazões ao recurso 
interposto da rejeição da denúncia, não a 
suprindo a nomeação de defensor dativo. 
Súmula 709 do STF: salvo quando nula a 
decisão de primeiro grau, o acórdão que 
provê o recurso contra a rejeição da 
denúncia vale, desde logo, pelo 
recebimento dela. 
 
7.4. Recebimento da Peça Acusatória. 
 
7.4.1. (Des)necessidade de Fundamentação 
do Recebimento da Peça Acusatória. 
 
7.4.2. Consequências do Recebimento da 
Peça Acusatória. 
 
- Fixação da competência por prevenção: 
 
CPP. 
Art. 83. Verificar-se-á a competência por 
prevenção toda vez que, concorrendo dois ou 
mais juízes igualmente competentes ou com 
jurisdição cumulativa, um deles tiver 
antecedido aos outros na prática de algum ato 
do processo ou de medida a este relativa, 
ainda que anterior ao oferecimento da 
denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 
2o, e 78, II, c). 
 
- Interrupção da prescrição: 
CP. 
 
 
 
 
 
 
 
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CARREIRA JURIDICA 
Processo Penal 
Renato Brasileiro 
2 
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
(...) 
 
- Início do processo penal: 
 
Oferecimento X recebimento 
 
CPPM. 
Art. 35. O processo inicia-se com o 
recebimento da denúncia pelo juiz, efetiva-se 
com a citação do acusado e extingue-se no 
momento em que a sentença definitiva se torna 
irrecorrível, quer resolva o mérito, quer não. 
 
7.4.3. Recurso adequado. 
 
7.5. Citação do Acusado. 
 
7.6. Reação Defensiva à Peça Acusatória. 
 
7.6.1. Extinta Defesa Prévia. 
CPP. 
 
Antiga redação do art. 395. O réu ou seu 
defensor poderá, logo após o interrogatório ou 
no prazo de três dias, oferecer alegações 
escritas e arrolar testemunhas. 
 
7.6.2. Defesa Preliminar. 
 
Lei 11.343/06 (Lei de Drogas). 
 
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará 
a notificação do acusado para oferecer defesa 
prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
§ 1o Na resposta, consistente em defesa 
preliminar e exceções, o acusado poderá arguir 
preliminares e invocar todas as razões de 
defesa, oferecer documentos e justificações, 
especificar as provas que pretende produzir e, 
até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas. 
(...) 
 
Lei 8.038/90 (Procedimento Originário dos 
Tribunais). 
 
Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa 
ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado 
para oferecer resposta no prazo de quinze 
dias. (Vide Lei nº 8.658, de 1993) 
 
Lei 9.099/95 (JECRIM). 
 
Art. 81. Aberta a audiência, será dada a 
palavra ao defensor para responder à 
acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, 
a denúncia ou queixa; havendo recebimento, 
serão ouvidas a vítima e as testemunhas de 
acusação e defesa, interrogando-se a seguir o 
acusado, se presente, passando-se 
imediatamente aos debates orais e à prolação 
da sentença. 
 
Decreto-Lei 201/67 (“Crimes de 
Responsabilidade” dos Prefeitos). 
 
Art. 2º O processo dos crimes definidos no 
artigo anterior é o comum do juízo singular, 
estabelecido pelo Código de Processo Penal, 
com as seguintes modificações: 
I - Antes de receber a denúncia, o Juiz 
ordenará a notificação do acusado para 
apresentar defesa prévia, no prazo de cinco 
dias. Se o acusado não for encontrado para a 
notificação, ser-lhe-á nomeado defensor, a 
quem caberá apresentar a defesa, dentro no 
mesmo prazo. (...) 
 
Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade 
Administrativa – art. 17, §§ 7º e 8º). 
Art. 17. (...) 
 
§ 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz 
mandará autuá-la e ordenará a notificação do 
requerido, para oferecer manifestação por 
escrito, que poderá ser instruída com 
documentos e justificações, dentro do prazo de 
quinze dias. (Incluído pela Medida Provisória nº 
2.225-45, de 2001) 
§ 8o Recebida a manifestação, o juiz, no prazo 
de trinta dias, em decisão fundamentada, 
rejeitará a ação, se convencido da inexistência 
do ato de improbidade, da improcedência da 
ação ou da inadequação da via eleita. (Incluído 
pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001) 
 
- Consequências da inobservância da 
defesa preliminar 
 
Atenção para a súmula n. 330 do STJ: 
 
 
 
 
 
 
 
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CARREIRA JURIDICA 
Processo Penal 
Renato Brasileiro 
3 
É desnecessária a resposta preliminar de que 
trata o artigo 514 do Código de Processo 
Penal, na ação penal instruída por inquérito 
policial. 
 
7.6.3. Resposta à Acusação. 
 
CPP, art. 396-A. Na resposta, o acusado 
poderá argüir preliminares e alegar tudo o que 
interesse à sua defesa, oferecer documentos e 
justificações, especificar as provas pretendidas 
e arrolar testemunhas, qualificando-as e 
requerendo sua intimação, quando necessário. 
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
§ 1o A exceção será processada em apartado, 
nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. 
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
§ 2o Não apresentada a resposta no prazo 
legal, ou se o acusado, citado, não constituir 
defensor, o juiz nomeará defensor para 
oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 
10 (dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
 
7.7. Revelia. 
 
7.8. Oitiva do MP ou do Querelante. 
 
CPP. Art. 397. Após o cumprimento do 
disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o 
acusado quando verificar: (Redação dada pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente 
da ilicitudedo fato; 
II - a existência manifesta de causa excludente 
da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade; 
 
7.9.1. Distinção entre a absolvição sumária 
do procedimento comum e a absolvição 
sumária do procedimento do júri. 
 
CPP, art. 415. O juiz, fundamentadamente, 
absolverá desde logo o acusado, quando: 
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
I – provada a inexistência do fato; 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do 
fato; 
 
CPP, art. 415 (…) 
III – o fato não constituir infração penal; 
IV – demonstrada causa de isenção de pena 
ou de exclusão do crime. 
 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no 
inciso IV do caput deste artigo ao caso de 
inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do 
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 – Código Penal, salvo quando esta for a 
única tese defensiva. 
 
7.10. Possível Proposta de Suspensão 
Condicional do Processo. 
 
Lei 9.099/95. 
 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima 
cominada for igual ou inferior a um ano, 
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério 
Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor 
a suspensão do processo, por dois a quatro 
anos, desde que o acusado não esteja sendo 
processado ou não tenha sido condenado por 
outro crime, presentes os demais requisitos 
que autorizariam a suspensão condicional da 
pena (art. 77 do Código Penal). (...) 
 
7.11. Designação de Audiência 
 
CPP. 
 
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o 
juiz designará dia e hora para a audiência, 
ordenando a intimação do acusado, de seu 
defensor, do Ministério Público e, se for o caso, 
do querelante e do assistente. (Redação dada 
pela Lei nº 11.719, de 2008). (...) 
 
7.11.1. Prazo para a designação da 
audiência. 
 
- Procedimento Ordinário. 
CPP. 
 
Art. 400. Na audiência de instrução e 
julgamento, a ser realizada no prazo máximo 
de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada 
de declarações do ofendido, à inquirição das 
testemunhas arroladas pela acusação e pela 
defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no 
art. 222 deste Código, bem como aos 
esclarecimentos dos peritos, às acareações e 
ao reconhecimento de pessoas e coisas, 
 
 
 
 
 
 
 
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Processo Penal 
Renato Brasileiro 
4 
interrogando-se, em seguida, o acusado. 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
7.11.2. Princípio da Oralidade. 
 
7.11.3. Subprincípios do Princípio da 
Oralidade. 
 
- Concentração; 
- Imediatismo; 
- Irrecorribilidade das interlocutórias; 
- Princípio da identidade física do juiz. 
 
7.11.4. Princípio da Identidade Física do 
Juiz. 
 
CPP. Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, 
o juiz designará dia e hora para a audiência, 
ordenando a intimação do acusado, de seu 
defensor, do Ministério Público e, se for o caso, 
do querelante e do assistente. 
(...) 
 
§ 2º O juiz que presidiu a instrução deverá 
proferir a sentença. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
 
- Exceções ao princípio da identidade física 
do juiz: 
 
CPC. Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que 
concluir a audiência julgará a lide, salvo se 
estiver convocado, licenciado, afastado por 
qualquer motivo, promovido ou aposentado, 
casos em que passará os autos ao seu 
sucessor. (Redação dada pela Lei nº 8.637, de 
31.3.1993) 
 
- Princípio da identidade física do juiz e 
expedição de carta precatória para 
realização de atos processuais e de 
videoconferência. 
 
- Aplicação do Princípio da Identidade 
Física do Juiz no ECA. 
 
- Magistrados Instrutores. 
 
Lei 8.038/90. 
 
Art. 3º - Compete ao relator: (Vide Lei nº 8.658, 
de 1993) 
(...) 
III – convocar desembargadores de Turmas 
Criminais dos Tribunais de Justiça ou dos 
Tribunais Regionais Federais, bem como juízes 
de varas criminais da Justiça dos Estados e da 
Justiça Federal, pelo prazo de 6 (seis) meses, 
prorrogável por igual período, até o máximo de 
2 (dois) anos, para a realização do 
interrogatório e de outros atos da instrução, na 
sede do tribunal ou no local onde se deva 
produzir o ato. (Incluído pela Lei nº 12.019, de 
2009)

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