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Processo Penal - Oitiva, Absolvição e Audiência

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CARREIRAS JURÍDICAS 
Processo Penal – Módulo II 
Renato Brasileiro 
1 
7.8. Oitiva do MP ou do Querelante. 
 
 
7.9. Possível Absolvição Sumária. 
 
 
CPP. Art. 397. Após o cumprimento do 
disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste 
Código, o juiz deverá absolver sumariamente o 
acusado quando verificar: 
I - a existência manifesta de causa excludente 
da ilicitude do fato; 
II - a existência manifesta de causa excludente 
da culpabilidade do agente, salvo 
inimputabilidade; 
 
 
CPP. 
Art. 397 (…) 
III - que o fato narrado evidentemente não 
constitui crime; ou 
IV - extinta a punibilidade do agente. 
 
 
7.9.1. Distinção entre a absolvição sumária do 
procedimento comum e a absolvição sumária 
do procedimento do júri. 
CPP, art. 415. O juiz, fundamentadamente, 
absolverá desde logo o acusado, quando: 
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
I – provada a inexistência do fato; 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do 
fato; 
 
 
CPP, art. 415 (…) 
III – o fato não constituir infração penal; 
IV – demonstrada causa de isenção de pena 
ou de exclusão do crime. 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no 
inciso IV do caput deste artigo ao caso de 
inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do 
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 – Código Penal, salvo quando esta for a 
única tese defensiva. 
 
 
7.10. Possível Proposta de Suspensão 
Condicional do Processo. 
 
 
 
 
Lei 9.099/95. 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima 
cominada for igual ou inferior a um ano, 
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério 
Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor 
a suspensão do processo, por dois a quatro 
anos, desde que o acusado não esteja sendo 
processado ou não tenha sido condenado por 
outro crime, presentes os demais requisitos 
que autorizariam a suspensão condicional da 
pena (art. 77 do Código Penal). (...) 
 
 
7.11. Designação de Audiência 
 
 
CPP. 
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o 
juiz designará dia e hora para a audiência, 
ordenando a intimação do acusado, de seu 
defensor, do Ministério Público e, se for o caso, 
do querelante e do assistente. (Redação dada 
pela Lei nº 11.719, de 2008). (...) 
 
 
7.11.1. Prazo para a designação da audiência. 
- Procedimento Ordinário. 
CPP. 
Art. 400. Na audiência de instrução e 
julgamento, a ser realizada no prazo máximo 
de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada 
de declarações do ofendido, à inquirição das 
testemunhas arroladas pela acusação e pela 
defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no 
art. 222 deste Código, bem como aos 
esclarecimentos dos peritos, às acareações e 
ao reconhecimento de pessoas e coisas, 
interrogando-se, em seguida, o acusado. 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
 
- Procedimento Sumário. 
CPP. 
Art. 531. Na audiência de instrução e 
julgamento, a ser realizada no prazo máximo 
de 30 (trinta) dias, proceder-se-á à tomada de 
declarações do ofendido, se possível, à 
inquirição das testemunhas arroladas pela 
acusação e pela defesa, nesta ordem, 
ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, 
bem como aos esclarecimentos dos peritos, às 
acareações e ao reconhecimento de pessoas e 
coisas, interrogando-se, em seguida, o 
 
 
 
 
 
 
 
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CARREIRAS JURÍDICAS 
Processo Penal – Módulo II 
Renato Brasileiro 
2 
acusado e procedendo-se, finalmente, ao 
debate. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
 
 
7.12. Princípio da Oralidade. 
 
 
7.12.1. Subprincípios da Oralidade. 
 
 
- Concentração; 
- Imediatismo; 
- Irrecorribilidade das interlocutórias; 
- Princípio da identidade física do juiz. 
 
 
7.12.1.1. Princípio da Identidade Física do Juiz. 
CPP. Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, 
o juiz designará dia e hora para a audiência, 
ordenando a intimação do acusado, de seu 
defensor, do Ministério Público e, se for o caso, 
do querelante e do assistente. 
(...) 
§ 2º O juiz que presidiu a instrução deverá 
proferir a sentença. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
 
 
- Exceções ao princípio da identidade física do 
juiz: 
CPC. Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que 
concluir a audiência julgará a lide, salvo se 
estiver convocado, licenciado, afastado por 
qualquer motivo, promovido ou aposentado, 
casos em que passará os autos ao seu 
sucessor. (Redação dada pela Lei nº 8.637, de 
31.3.1993) 
 
 
- Princípio da identidade física do juiz e 
expedição de carta precatória para realização 
de atos processuais e possibilidade de 
utilização da videoconferência. 
 
 
- Aplicação do Princípio da Identidade Física do 
Juiz no ECA. 
 
 
- Magistrados Instrutores. 
 
 
Lei 8.038/90. 
Art. 3º - Compete ao relator: (Vide Lei nº 8.658, 
de 1993) 
(...) 
III – convocar desembargadores de Turmas 
Criminais dos Tribunais de Justiça ou dos 
Tribunais Regionais Federais, bem como juízes 
de varas criminais da Justiça dos Estados e da 
Justiça Federal, pelo prazo de 6 (seis) meses, 
prorrogável por igual período, até o máximo de 
2 (dois) anos, para a realização do 
interrogatório e de outros atos da instrução, na 
sede do tribunal ou no local onde se deva 
produzir o ato. (Incluído pela Lei nº 12.019, de 
2009) 
 
 
 
7.13. AUDIÊNCIA UNA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO (LEI 11.719/08). 
 
 
7.13.1. Instrução Probatória em Audiência. 
 
 
7.13.2 Indeferimento de Provas pelo Juiz. 
CPP. 
Art. 400. (…) 
§ 1o As provas serão produzidas numa só 
audiência, podendo o juiz indeferir as 
consideradas irrelevantes, impertinentes ou 
protelatórias. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
 
 
Prova irrelevante: aquela que, apesar de tratar 
do objeto da demanda, não possui aptidão de 
influenciar no julgamento da causa. 
Prova impertinente: aquela que não diz 
respeito ao objeto da causa. 
Prova protelatória: aquela que visa apenas ao 
retardamento do processo. 
 
 
CPP. 
Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de 
delito, o juiz ou a autoridade policial negará a 
perícia requerida pelas partes, quando não for 
necessária ao esclarecimento da verdade. 
Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas 
partes diretamente à testemunha, não 
admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a 
resposta, não tiverem relação com a causa ou 
 
 
 
 
 
 
 
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Processo Penal – Módulo II 
Renato Brasileiro 
3 
importarem na repetição de outra já 
respondida. (Redação dada pela Lei nº 11.690, 
de 2008) 
 
 
CPP. 
Art. 222-A. As cartas rogatórias só serão 
expedidas se demonstrada previamente a sua 
imprescindibilidade, arcando a parte requerente 
com os custos de envio. (Incluído pela Lei nº 
11.900, de 2009) 
 
 
- Declarações do Ofendido. 
CPP. 
Art. 400. Na audiência de instrução e 
julgamento, a ser realizada no prazo máximo 
de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada 
de declarações do ofendido, à inquirição das 
testemunhas arroladas pela acusação e pela 
defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no 
art. 222 deste Código, bem como aos 
esclarecimentos dos peritos, às acareações e 
ao reconhecimento de pessoas e coisas, 
interrogando-se, em seguida, o acusado. 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
(...) 
 
 
CPP. 
Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será 
qualificado e perguntado sobre as 
circunstâncias da infração, quem seja ou 
presuma ser o seu autor, as provas que possa 
indicar, tomando-se por termo as suas 
declarações.(Redação dada pela Lei nº 11.690, 
de 2008) 
§ 1o Se, intimado para esse fim, deixar de 
comparecer sem motivo justo, o ofendido 
poderá ser conduzido à presença da 
autoridade (Incluído pela Lei nº 11.690, de 
2008) (...) 
 
 
- Presença do Réu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CPP. 
Art. 217. Se o juiz verificar que a presençado 
réu poderá causar humilhação, temor, ou sério 
constrangimento à testemunha ou ao ofendido, 
de modo que prejudique a verdade do 
depoimento, fará a inquirição por 
videoconferência e, somente na 
impossibilidade dessa forma, determinará a 
retirada do réu, prosseguindo na inquirição, 
com a presença do seu defensor. (Redação 
dada pela Lei nº 11.690, de 2008) (...) 
 
 
CPP. 
Art. 217 (…) 
Parágrafo único. A adoção de qualquer das 
medidas previstas no caput deste artigo deverá 
constar do termo, assim como os motivos que 
a determinaram. 
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) 
 
 
7.13.3. Oitiva de Testemunhas. 
 
 
- Substituição de Testemunha. 
CPC. 
Art. 408. Depois de apresentado o rol, de que 
trata o artigo antecedente, a parte só pode 
substituir a testemunha: 
I - que falecer; 
II - que, por enfermidade, não estiver em 
condições de depor; 
III - que, tendo mudado de residência, não for 
encontrada pelo oficial de justiça. 
 
 
- Desistência da Oitiva de Testemunha. 
 
 
- Contradita e Arguição de Parcialidade. 
CPP. 
Art. 214. Antes de iniciado o depoimento, as 
partes poderão contraditar a testemunha ou 
arguir circunstâncias ou defeitos, que a tornem 
suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O 
juiz fará consignar a contradita ou arguição e a 
resposta da testemunha, mas só excluirá a 
testemunha ou não Ihe deferirá compromisso 
nos casos previstos nos arts. 207 e 208. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
- Método de Colheita do Depoimento. 
 
 
CPP. 
Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas 
partes diretamente à testemunha, não 
admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a 
resposta, não tiverem relação com a causa ou 
importarem na repetição de outra já 
respondida. (Redação dada pela Lei nº 11.690, 
de 2008) 
Parágrafo único. Sobre os pontos não 
esclarecidos, o juiz poderá complementar a 
inquirição. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 
2008) 
 
 
- Consequências decorrentes da inobservância 
do art. 212 do CPP: 
 
 
- Testemunha do Juízo. 
CPP. 
Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, 
poderá ouvir outras testemunhas, além das 
indicadas pelas partes. 
(...)

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