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Aula 6 Processo Penal II

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www.cers.com.br 
 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Processo Penal 
Renato Brasileiro 
1 
PROCEDIMENTO DO JÚRI II 
 
1.4. Competência para o Julgamento dos 
Crimes Dolosos Contra a Vida. 
 
- Infrações Penais Envolvendo Mortes Dolosas 
que não são Julgadas pelo Júri. 
 
Atenção para as seguintes súmulas: 
 
Súmula 603 do STF: A competência para o 
processo e julgamento de latrocínio é do juiz 
singular e não do tribunal do júri. 
 
Súmula 721 do STF: A competência 
constitucional do tribunal do júri prevalece 
sobre o foro por prerrogativa de função 
estabelecido exclusivamente pela constituição 
estadual. 
 
2. PROCEDIMENTO BIFÁSICO DO 
TRIBUNAL DO JÚRI. 
 
- 1ª Fase: sumário da culpa (“iudicium 
accusationis”); 
- 2ª Fase: julgamento em plenário (“iudicium 
causae”. 
 
 
 
- Preclusão da Decisão de Pronúncia. 
 
CPP. 
 
Art. 421. Preclusa a decisão de pronúncia, os 
autos serão encaminhados ao juiz presidente 
do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº 
11.689, de 2008) 
 
§ 1º Ainda que preclusa a decisão de 
pronúncia, havendo circunstância 
superveniente que altere a classificação do 
crime, o juiz ordenará a remessa dos autos ao 
Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 11.689, 
de 2008) 
 
§ 2º Em seguida, os autos serão conclusos ao 
juiz para decisão. (Incluído pela Lei nº 11.689, 
de 2008) 
 
- Preparação para Julgamento em Plenário. 
 
CPP. 
 
Art. 422. Ao receber os autos, o presidente do 
Tribunal do Júri determinará a intimação do 
órgão do Ministério Público ou do querelante, 
no caso de queixa, e do defensor, para, no 
prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de 
testemunhas que irão depor em plenário, até o 
máximo de 5 (cinco), oportunidade em que 
poderão juntar documentos e requerer 
diligência. (Redação dada pela Lei nº 11.689, 
de 2008) 
 
- Diferenças entre o Procedimento Comum 
Ordinário e o Sumário da Culpa (“Iudicium 
Accusationis”). 
 
3. IMPRONÚNCIA. 
 
CPP. 
 
Art. 414. Não se convencendo da 
materialidade do fato ou da existência de 
indícios suficientes de autoria ou de 
participação, o juiz, fundamentadamente, 
impronunciará o acusado. (Redação dada pela 
Lei nº 11.689, de 2008). 
 
3.1. Natureza Jurídica da Decisão de 
Impronúncia e Coisa Julgada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CARREIRAS JURÍDICAS 
Processo Penal 
Renato Brasileiro 
2 
3.2. Provas Novas e Oferecimento de Outra 
Peça Acusatória. 
 
3.3. Infração Conexa. 
 
3.4. Despronúncia. 
 
- Despronúncia pelo Juízo de Primeiro Grau. 
 
CPP. 
 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da 
decisão, despacho ou sentença: 
(...) 
IV – que pronunciar o réu; (Redação dada pela 
Lei nº 11.689, de 2008) 
 
CPP. 
 
Art. 589. Com a resposta do recorrido ou sem 
ela, será o recurso concluso ao juiz, que, 
dentro de dois dias, reformará ou sustentará o 
seu despacho, mandando instruir o recurso 
com os traslados que Ihe parecerem 
necessários. 
 
Parágrafo único. Se o juiz reformar o 
despacho recorrido, a parte contrária, por 
simples petição, poderá recorrer da nova 
decisão, se couber recurso, não sendo mais 
lícito ao juiz modificá-la. Neste caso, 
independentemente de novos arrazoados, 
subirá o recurso nos próprios autos ou em 
traslado. 
 
3.5. Recurso Cabível. 
 
- Antes da Lei 11.689/08: 
 
Redação antiga do art. 581, IV, do CPP: 
 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da 
decisão, despacho ou sentença: (…) 
IV - que pronunciar ou impronunciar o réu; 
 
- Depois da Lei 11.689/08. 
 
CPP. 
 
Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou 
de absolvição sumária caberá apelação. 
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
 
4. DESCLASSIFICAÇÃO. 
 
CPP. 
 
Art. 419. Quando o juiz se convencer, em 
discordância com a acusação, da existência de 
crime diverso dos referidos no § 1º do art. 74 
deste Código e não for competente para o 
julgamento, remeterá os autos ao juiz que o 
seja. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 
2008) 
 
Parágrafo único. Remetidos os autos do 
processo a outro juiz, à disposição deste ficará 
o acusado preso. (Incluído pela Lei nº 11.689, 
de 2008) 
 
4.1. Desclassificação X Desqualificação.

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