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RELAÇÕES TRABALHISTAS E SINDICAIS Aula 2 – Direito do Trabalho Conteúdo Programático desta aula Identificar as primeiras formas das organizações sindicais no Mundo e no Brasil. Reconhecer o campo de atuação do Direito Coletivo do Trabalho. Relacionar os vários segmentos de atividades e a formação dos sindicatos. Verificar quais as vantagens e desvantagens de se sindicalizar no Brasil. * * Nesta aula iremos conhecer a origem e o desenvolvimento do Direito Coletivo do Trabalho tanto no Brasil quanto em outros países. Veremos as vantagens e desvantagens de se sindicalizar e seus movimentos nos últimos anos. Introdução * * O Direito Coletivo do Trabalho trata das regras coletivas que serão observadas pelas partes contratantes em decorrência do contrato individual do trabalho e da organização sindical a que esta atividade venha a pertencer e por isto está inserido no segmento do Direito do Trabalho. Passa a ser um instrumento que busca a melhoria das condições de trabalho do empregado e segurança inclusive patrimonial para o empregador. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO * * Princípio do Plurarismo Jurídico: o processo de produção de normas jurídicas não é monopólio do Estado. Existem entidades autorizadas pelo Estado a produzir normas. As convenções coletivas atingem os trabalhadores já contratados e os que vierem a ser contratados durante sua vigência para aquela determinada categoria. Vale para os trabalhadores e para os empregadores. Sem o reconhecimento do plurarismo jurídico não é sequer possível falar em Direito Coletivo do Trabalho. * * Princípio da Liberdade Sindical: é genérico, compreende uma série de valores abstratos. É princípio que deve ser observado em toda tarefa interpretativa do Direito Coletivo do Trabalho. Princípio da Autonomia Privada Coletiva. (...) É reconhecida a autonomia de vontade titularizada para os grupos de trabalhadores e de empregadores. A autonomia privada coletiva corporifica e complementa o princípio do plurarismo jurídico. PRINCÍPIOS DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO * * Estática: conjunto de regras que disciplinam a organização, a criação e a extinção das entidades sindicais. Regras de natureza tanto constitucional quanto infraconstitucional ou administrativa. Refere-se ao sujeito do ponto de vista abstrato. Dinâmica: refere-se ao conjunto de regras que disciplinam as atuações dos sujeitos coletivos. São a negociação coletiva do contrato de trabalho que busca produzir a CCT (convenções coletivas, acordos coletivos, contratos coletivos, pactos sociais) e a legitimação processual. REGRAS SOBRE O DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. * * O Direito Coletivo do Trabalho tem seu surgimento com o reconhecimento do direito de associação dos trabalhadores, após a Revolução Industrial (século XVIII). Com o desaparecimento das corporações de ofício em face das constantes crises surge então a figura do Sindicato. O sindicato tem a sua origem na Inglaterra, em 1720, nas primeiras associações formadas de trabalhadores para reivindicar melhores salários e condições de trabalho, inclusive quanto à questão da limitação da jornada de trabalho. HISTÓRICO DO DIREITO COLETIVO DE TRABALHO * * No Brasil, essa convenção de liberdade de filiação ainda não foi ratificada pelo governo, inclusive porque a atual Constituição estabelece a existência do sindicato único e contribuição sindical instituída por lei, o que se torna incompatível a Convenção de São Francisco. A Declaração Universal dos Direitos do Homem também assegura o “direito à liberdade de reunião e associações pacíficas” (Art. XX). O DIREITO COLETIVO DO TRABALHO NO BRASIL * * O conceito de liberdade sindical está expresso como o direito de os trabalhadores e empregadores se organizarem e constituírem livremente as agremiações que desejarem, no número por eles idealizado, sem que sofram qualquer interferência ou intervenção do Estado, nem uns em relação aos outros, visando à promoção de seus interesses ou de grupos que irão representar. A liberdade sindical também define o direito estar ou não associado, a livre criação de sindicatos. LIBERDADE SINDICAL * * Sua origem remonta nos últimos anos do século XIX e está vinculado ao processo de transformação de nossa economia, cujo centro agrário era o café: substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado. Transferência do lucro do café para a indústria; e poder político nas mãos dos cafeicultores. Suas primeiras formas de organização foram: Sociedades de socorro e ajuda mútua, e: União operária, que com o advento da indústria passou a se organizar por ramo de atividade dando origem aos sindicatos. ORIGENS DO SINDICALISMO NO BRASIL * * No Brasil ainda sob a visão corporativa, fundada na Carta Del Lavoro, de Mussolini, há muito abandonada na Itália, em que se busca a supressão dos conflitos entre capital e trabalho, bem como a colaboração entre os interlocutores sociais e o Estado, com vistas no progresso da nação. A legislação brasileira, em nível constitucional, embora reconheça a liberdade sindical como princípio e direito, impõe-lhe limitações ORIGENS DO SINDICALISMO NO BRASIL * * A carta de 1937, de cunho eminentemente totalitário, foi revogada pela Constituição Federal de 1946, a qual, não obstante sua natureza liberal conservou, em relação à organização sindical, o princípio da unicidade, princípio este que se manteve inalterado nas Constituições de 1967 e 1969, e mesmo causando grande estranheza, permaneceu incólume na Constituição Federal de 1988, de acordo com o comando expresso em seu artigo 8º, inciso II ORIGENS DO SINDICALISMO NO BRASIL * * Para uma corrente, o sindicato é ente de direito privado, pois é criado em razão do interesse de um grupo de pessoas (trabalhadores ou empresários) com o objetivo de defender seus interesses. "O sindicato é pessoa de direito privado, que exerce atribuições de interesse público, em maior ou menor amplitude, consoante a estrutura política do país e segundo o papel, mais ou menos saliente, que lhe seja atribuído". NATUREZA JURÍDICA * * A representação dos trabalhadores no local do serviço é antiga instituição; prevista em várias legislações estrangeiras, no qual temos as categorias sindicais; que é criação do direito coletivo do trabalho, fundado no modelo corporativista, segundo o qual os empregados ou empregadores, exercentes de atividades idênticas, similares ou conexas, fazem parte, cada qual, de uma dada categoria, surgida, a princípio, da atividade desenvolvida pelo empregador. A CLT, em seu art. 511, prevê e define as categorias econômica REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS * * “Categoria é o conjunto de pessoas que têm interesses profissionais ou econômicos em comum decorrentes de identidade de condições ligadas ao trabalho.” “Categoria econômica é a que ocorre quando há solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constituindo vínculo social básico entre as pessoas. REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS * * Similares, são as atividades que se assemelham como as que numa categoria pudessem ser agrupadas por empresas que não são do mesmo ramo, mas de ramos que se parecem, como hotéis e restaurantes. Conexas são as atividades que, não sendo semelhantes, complementam-se, como as várias atividades existentes na construção civil: REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS * * A CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas não define o conceito de sindicato, apenas diz que “é licita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais, de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais, exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas” (art. 511). REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS * * Nesta aula você obteve diversas informações sobre o Direito Coletivo do Trabalho tão importante para um profissional de RH. Analisamos ainda como podemos obter melhor relacionamento com os sindicatos usufruindo de seus benefícios SÍNTESE DA AULA
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