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Seminário Interdisciplinar 3 Semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Josué trindade da silva júnior
Seminário interdisciplinar II
Cubatão
2017
josué trindade da silva junior
Contabilidade Comercial
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o Portfólio das Atividades Interdisciplinares do 3° semestre.
Prof. Alcides José da Costa Filho
Cubatão
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	1
1.OPERAÇÕES COM MERCARDORIAS COM IMPOSTOS RECUPERÁVEIS.	2
1.1	OS IMPOSTO SOBRE A COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS	2
2. METÓDOS DE CONTROLE DE ESTOQUES	8
2.1	PEPS	9
2.2	UEPS	11
2.3	CUSTO MÉDIO	12
3. ATIVO NÃO CIRCULANTE	13
3.1	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO	13
3.2	INVESTIMENTOS	14
3.3	IMOBILIZADO	14
3.4	INTANGÍVEL	19
CONCLUSÃO	20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	21
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho refere-se a cadeira Produção Textual Interdisciplinar Individual III cujo tema, CONTABILIDADE COMERCIAL, faz parte da avaliação das disciplinas estudadas no 3º semestre do curso de Ciências Contábeis.
A produção textual consiste num dos assuntos mais importante do curso de ciências contábeis que o ramo de atividade comercial, o trabalho aborda as operações com mercadorias, os lançamentos de entradas, saídas, devoluções de mercadorias e a incidência de impostos. 
Assim, foi realizado a comparação sobre os métodos de controles de estoque.
OPERAÇÕES COM MERCARDORIAS COM IMPOSTOS RECUPERÁVEIS.
os impostos sobre a compra e venda de mercadorias
Além dos fatos administrativos como frete, seguro etc. que alteram os valores das mercadorias existem ainda os impostos e as contribuições que incidem sobre as mesmas.
Os impostos mais comuns sobre a compra e venda de mercadorias são: ICMS, IPI, ISS, PIS sobre faturamento e COFINS.
ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (Estadual, alíquota em São Paulo 18%);
IPI – Imposto sobre produtos industrializados (Federal);
ISS – Imposto sobre serviço (Municipal);
PIS – Programa de Integração Social (Federal);
COFINS – Contribuição para o financiamento da Seguridade Social (Federal).
ICMS
Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.
É um imposto de esfera estadual, considerado imposto por dentro, pois seu valor já esta embutido no preço de compra ou venda e é um imposto não cumulativo, isto é, o imposto incidente de uma operação (Compra) será compensado do imposto incidente da operação subseqüente (venda). A alíquota de ICMS interna para o estado de São Paulo é 18%, o valor da alíquota de transações interestaduais para o Sul e Sudeste esse valor é de 12%, operações com estado do Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Espírito Santo têm alíquota de 7%. Produtos importados têm alíquota de 4%.
O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias e determinados serviços, como o de transporte, energia e telecomunicações. Sua regulamentação constitucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.
Na compra o ICMS representa um direito da empresa (ativo) e na venda uma obrigação (passivo) junto ao governo. Deverá ser calculado mensalmente e recolhida a diferença nos primeiros dias do mês subseqüente. Ao final do exercício social serão contabilizado todos os recolhimentos e fechado saldo da conta.
O ICMS é calculado mediante a aplicação de um percentual sobre o valor da mercadoria ou do serviço, podendo variar de acordo com a mercadoria e o Estado. A legislação fiscal determina que o ICMS deva ser contabilizado separadamente do valor da mercadoria, normalmente com as contas: ICMS a recolher, ICMS a recuperar, ICMS sobre vendas e ICMS sobre compras.
Exemplo:
Uma empresa comprou R$ 100.000,00 em mercadorias com ICMS de R$ 20.000,00. Posteriormente vendeu toda mercadoria comprada por R$ 250.000,00 com ICMS de R$ 50.000,00.
a) registro da compra
D – estoque = 80.000
D – ICMS a recuperar = 20.000
C – Banco = 100.000
b) registro da venda
D – caixa = 250.000
D – CMV = 80.000
D – ICMS sobre vendas = 50.000
C – ICMS a recolher = 50.000
C – estoque = 80.000
C – vendas de mercadorias = 250.000
De acordo com o exemplo esta empresa teve como despesa com o ICMS na operação um valor de R$ 50.000,00, contudo como havia pagado R$ 20.000,00 no 0momento da compra somente deverá recolher aos cofres públicos a diferença de R$ 30.000,00. Este direito é caracterizado pela não cumulatividade do imposto.
ICMS 
Imposto por dentro;
Recuperável ou não cumulativo;
Na compra gera um direito – Icms a recuperar;
Na venda gera uma dedução de receita e uma obrigação – Icms sobre vendas e Icms a recolher;
Tributo de incidência estadual.
PIS E COFINS
Plano de Integração Social / Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins é o faturamento mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores:
Das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero);
Das vendas canceladas;
Dos descontos incondicionais concedidos;
Do IPI;
Do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário;
Das reversões de provisões;
Das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas;
Dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido;
Dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita;
Das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente.
Segundo a legislação especifica o PIS/COFINS pode ter um regime de incidência cumulativa (não recuperável) ou não cumulativa (recuperável), com alíquotas diferenciadas de acordo com o regime adotado.
As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, no regime de incidência cumulativa, ou seja, não recuperável são, respectivamente, de sessenta e cinco centésimos por cento (0,65%) e de três por cento (3%).
As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, com a incidência não-cumulativa, ou seja, recuperável, são, respectivamente, de um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento (1,65%) e de sete inteiros e seis décimos por cento (7,6%).
A apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins serão efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. O pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.
No registro da apuração do PIS/COFINS sobre faturamento as contas serão apresentadas na DRE como dedução das receitas e terão como contrapartida uma obrigação no passivo circulante.
Exemplo:
Uma empresa faturou no mês R$ 5.000.000,00 e terá que recolher como PIS/COFINS 3,65%.
D – Pis/Cofins sobre faturamento = 182.500
C – Pis/Cofins a recolher = 182.500
PIS/COFINS
Podem ser recuperáveis ou não;
Se recuperáveis na compra geram um direito – Pis/Cofins a recuperar;
Se não recuperáveis serão considerados custo na compra;
Na venda são deduções das receitas e geram uma obrigação – Pis/cofins sobre vendas e Pis/Cofins a recolher;
Tributos de incidência federal.
REGIME ACUMULATIVO E REGIME NÃO ACUMULATIVO
 O IPI e o ICMS são conhecidos como tributos que incidem sobre a circulaçãode bens e serviços em inúmeras etapas da cadeia econômica, ou seja, a tributação destes impostos pressupõe operações de uma mesma cadeia produtiva ou circulatória de bens e serviços.
A não-cumulatividade visa justamente evitar o efeito "cascata" da tributação destes impostos. Quando há um ciclo econômico composto de várias etapas, a incidência de um imposto em uma operação servirá como base de cálculo do imposto incidente na etapa posterior, e assim sucessivamente, gerando a cumulatividade da tributação.
Portanto, a sistemática da não cumulatividade concebida para o IPI e o ICMS (hoje também para o PIS e a COFINS nas empresas tributadas pelo Lucro Real) possui como finalidade a neutralização da incidência em cascata, através da técnica de compensação de débitos com créditos.
Na prática isto se traduz pela apuração linear: Saldo anterior (credor) mais os créditos oriundos das compras (sujeitas a incidência do tributo) no mês, menos o débito resultante das vendas tributadas no mês será igual ao novo saldo a ser pago (se devedor) ou credor para o mês subsequente.
Como regra geral, as empresas tributadas pelo Lucro Presumido calculam o PIS e a COFINS pelo princípio da Cumulatividade e as tributadas pelo Lucro Real o fazem pelo princípio da Não-Cumulatividade.
Regime de incidência cumulativa a base de cálculo é o total das receitas da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos.
Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins são, respectivamente, de 0,65% e de 3%.
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa.
As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não-cumulativa, submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no art. 10, VII a XXV da Lei nº 10.833, de 2003.
As receitas de venda de álcool para fins carburantes, de venda de produtos sujeitos à substituição tributária, de venda de veículos usados, de energia elétrica e outras dispostas em lei também são considerados de incidência cumulativa, apenas por não estarem alcançadas pela incidência não-cumulativa estabelecida pelas Leis nº 10.637, de 2002, e nº 10.833, de 2003, embora tenham características próprias de incidência. 
Regime de incidência não-cumulativa regime de incidência da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins instituídos em Dezembro de 2002 e Fevereiro de 2004, respectivamente.
O diploma legal da Contribuição para o PIS/Pasep não-cumulativa é a Lei nº 10.637, de 2002, e o da Cofins a Lei nº 10.833, de 2003.
Permite o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%.
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no lucro real estão sujeitas à incidência não-cumulativa, exceto;
As instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei nº 7.102, de 1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo).
As pessoas jurídicas submetidas à incidência não-cumulativa integram a essa incidência as receitas obtidas nas vendas de bens submetidos a alíquotas diferenciadas, excetuadas as receitas de venda de álcool para fins carburantes, que permanecem excluídas da incidência não-cumulativa. 
2. METÓDOS DE CONTROLE DE ESTOQUES
O termo “estoque” designa o “conjunto” dos itens materiais de propriedade da empresa que: são mantidos para venda futura; encontra-se em processo de produção; ou são correntemente consumidos no processo de produção de produtos ou serviços a serem vendidos.
As empresas comerciais – tendo como função a revenda de bens adquiridos prontos de seus fornecedores- têm avaliação de seus estoques simplificada.
Os estoques limitam-se, em geral, ao estoque de produtos destinados à comercialização e ao estoque de materiais diversos ou auxiliares que, referindo-se a itens adquiridos prontos.
As empresas industriais, por sua vez, transformando matérias-primas e acoplando componentes para compor o produto final, apresenta, além dos estoques encontrados nas empresas comerciais, os estoques de matérias-primas para produção e os estoques de produtos em processamento, cujos itens, uma vez concluídos, são transferidos para o estoque de produtos acabados, correspondente ao estoque de bens para venda das empresas comerciais.
O maior objetivo do custeio do estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado.
O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se incluam no custo dos materiais, além do preço, todos os outros custos decorrentes da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações eventuais recebidas.
O método de avaliação escolhido afetará o total do lucro a ser reportado para um determinado período contábil. Permanecendo inalterados outros fatores, quanto maior for o estoque final avaliado, maior será o lucro reportado, ou menor será o prejuízo. Quanto menor o estoque final, menor será o lucro reportado, ou maior será o prejuízo.
Considerando que vários fatores podem fazer variar o preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais compras (inflação, custo do transporte, procura de mercado, outro fornecedor, etc.), surge o problema de selecionar o método que se deve adotar para avaliar os estoques.
Os métodos mais comuns são:
PEPS
UEPS
CUSTO MÉDIO
Para ilustrar numericamente, suponha-se que uma empresa, no início do mês de março, possua um estoque (inicial) de 20 unidades de certa mercadoria avaliada a R$ 20 cada uma, ou seja, um total de R$ 400 de Estoque Inicial. A movimentação dessa mesma mercadoria em março é a seguinte:
Suponha as seguintes informações:
As 10 unidades vendidas dia 11/mar, saíram do lote comprado dia 5/mar;
As 20 unidades vendidas dia 17/mar, saíram do estoque inicial;
As 10 unidades vendidas dia 29/mar, saíram do lote comprado dia 23/mar.
PEPS
Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS). 
Com base nesse critério, dá-se saída no custo da seguinte maneira: o primeiro que entra é o primeiro que sai (PEPS). A primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida. Dentro desse procedimento, o estoque é representado pelos mais recentes preços pagos apresentando, dessa forma, uma relação bastante significativa com o custo de reposição. Obviamente, com a adoção desse método, o efeito da flutuação dos preços sobre os resultados é significativo, as saídas são confrontadas com os custos mais antigos, sendo esta uma das principais razões pelas quais alguns contadores mostram-se contrários a esse método.
As vantagens do método são:
Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles de maneira lógica e sistemática;
O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas;
O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e ordenada, representa uma condição necessária para o perfeito controle dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitos a deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc. Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS).
Agora vejamos como registrar a movimentação físico-financeira:
uEPS
O UEPS (último a entrar, primeiro a sair) é um método de avaliar estoque muito discutido. O custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) (primeiro a sair). 
Supõe-se, portanto, que o estoquefinal consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. O método UEPS também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações futuras da empresa.
O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico, porque são debitados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total de reposição de todos os itens utilizados.
As vantagens e desvantagens do método UEPS são:
É uma forma de se custear os itens consumidos de maneira sistemática e realista; 
Nas indústrias sujeitas a flutuações de preços, o método tende a minimizar os lucros das operações;
Em períodos de alta de preços, os preços maiores das compras mais recentes são apropriados mais rapidamente às produções reduzindo o lucro;
O argumento mais generalizado em favor do UEPS é o de que procura determinar se a empresa apurou, ou não, adequadamente, seus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordo com o UEPS, o estoque é avaliado em termos do nível de preço da época, em que o UEPS foi introduzido.
Aplicando-se o método UEPS aos dados do exemplo anterior, os seguintes resultados são obtidos:
cUSTO MÉDIO
Este método, também chamado de método da média ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e usado amplamente.
Aplicando-se o método CUSTO MÉDIO aos dados do exemplo anterior, os seguintes resultados são obtidos:
3. ATIVO NÃO CIRCULANTE 
Realizável a Longo Prazo
São classificáveis no realizável a longo prazo contas da mesma natureza das do ativo circulante que, todavia, tenham sua realização, certa ou provável, após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, siginifica realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.
De acordo com a lei das sociedades por ações, por seu art. 179, temos a definição de seu conteúdo, ao mencionar que no ativo as contas serão classificadas do seguinte modo:
“II - No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedade coligadas ou controladas (art. 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. ”
O significado de “direitos” dado pela lei nº 6.404/76 é bastante amplo, incluindo contas e títulos a receber, estoques, créditos, valores etc. e que são classificados no longo prazo quando de realização superior a um ano.
Exemplo: As contas que aparecem em um Balanço Patrimonial apurado dia 31/12/12, no grupo Ativo Não Circulante, poderão ser transformadas em dinheiro somente após o dia 31/12/13, pois encontram-se no longo prazo. Nesse caso a venda de mercadorias no valor de R$ 4.500,00, a ser paga em 32 parcelas. Uma parte dessas parcelas serão pagas no longo prazo, sendo assim, serão classificadas na conta Clientes a longo prazo no grupo Realizável a longo prazo.
INVESTIMENTOS
O art. 179 da Lei nº 6.404176, em seu item III, estabelece que se classificam "Em Investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa".
A Lei nº 6.404176, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, introduziu critérios contábeis de avaliação de investimentos mais adequados que os até então praticados (art. 183, I, III e VI e § 1', art. 243, §§ 1', 2', 3' e 4'). Para fins contábeis passaram a existir três métodos de avaliação de investimentos: Método de Custo, Método de Valor Justo e Método da Equivalência Patrimonial.
Investimentos de caráter permanente, ou seja, destinados a produzir benefícios pela sua permanência na empresa, são classificados à parte no balanço patrimonial como Investimento. Investimentos, deverão estar classificados dois tipos de ativos: as participações permanentes em outras sociedades e outros investimentos permanentes. Neste último subgrupo deverão estar classificadas as propriedades para investimento, quando existirem, mas separadamente das participações permanentes em outras sociedades e de outros investimentos permanentes.
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES EM OUTRAS SOCIEDADES
Essas participações são os tradicionais investimentos em outras sociedades, normalmente na forma de participações no seu capital social por meio de ações ou de quotas. Cumpre lembrar que as ações e quotas de capital de uma sociedade (que se constituam em títulos patrimoniais) mantidas por uma empresa, por sua natureza, constituem-se em ativo financeiro (item2 (d) do Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). Para serem classificados no subgrupo investimento, devem ter a característica de permanente, ou seja, incluem-se aqui somente os investimentos em outras sociedades que tenham a característica de aplicação de capital, não de forma temporária ou especulativa.
A - Avaliadas por equivalência patrimonial
a) Valor da equivalência patrimonial
1) Participações em controladas 
2) Participações em controladas em conjunto 
3) Participações em coligadas 
4) Participações em sociedades do grupo 
b) Mais-valia sobre os ativos das investidas
c) Ágio (Goodwill) sobre os investimentos 
d) Perdas estimadas (conta credora)
B - Avaliadas pelo valor justo
a) Participações em outras sociedades 
C - Avaliadas pelo custo
a) Participações em outras sociedades 
b) Perdas estimadas (conta credora)
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO
A companhia pode ter terrenos ou outros imóveis que sejam mantidos com o fim de produção de aluguel ou arrendamento operacional, ou mesmo como especulação tendo em vista uma futura venda a terceiros, ou ambos os objetivos. De acordo com a CPC 28 – Propriedade para Investimento, uma "propriedade para investimento e a propriedade (terreno ou edifício - ou parte de um edifício - ou ambos) mantida (pelo dono ou pelo arrendatário em um arrendamento financeiro) para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e não para: (a) usa na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou (b) venda no curso ordinário do negócio".
Nesse caso, tais ativos devem ser classificados no subgrupo Investimentos, na rubrica de Propriedades para Investimento, já que estão com a empresa para o fim de produção de benefícios futuros pela sua manutenção, mesmo que por um determinado período, e terna característica obrigatória de se tratarem de imóveis (não colocados ainda a venda).
As propriedades para investimento devem, preferencialmente, ser avaliadas ao valor justo, mas podem também ser avaliadas ao custo, por isso aparece essa alterativa no Plano de Contas.
Avaliadas por valor justo
a) Propriedades para Investimento
Avaliadas pelo custo
a) Propriedades para Investimento
b) Depreciação acumulada (conta credora)
c) Perdas estimadas (conta credora)
OUTROS INVESTIMENTOS PERMANENTES
Fazem parte dos Investimentos os imóveis mantidos sem produção de renda e destinados a usa futuro, como no caso de terrenos adquiridos para futuras instalações, quer na forma de expansão das atividades atuais, quer na de transferência de localização da fábrica, dos escritórios etc.
Existem outros investimentos permanentes, tais como: obras de arte, os quais a empresa pretende manter indefinidamente e que não são utilizados nas atividades da empresa. As obras de arte, por exemplo, normalmente não se desvalorizam, podendo inclusive se valorizar. No caso de os valores desses subgrupos serem relevantes, devem ser evidenciados separadamente (o destinado a futura utilização e os demais) no próprio balanço ou, o que talvez seja melhor em muitas circunstancias, nas notas explicativas.
Através da Interpretação Técnica ICPC 10 –Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPC’s 27, 28, 37 e 43 conseguimos diferenciar a classificação do Ativo Imobilizado e Propriedade para Investimo:
“(…) no ativo imobilizado, a figura do aluguel só pode existir quando estiver vinculado a ativo complementar na produção ou no fornecimento de bens ou serviços. Por exemplo, uma fazenda pode ter residências alugadas a seus funcionários, uma extratora de minerais pode construir residências no meio da floresta também para alugar a seus funcionários, etc. Nesse caso, os ativos alugados são, na verdade, parte do imobilizado necessário ao atingimento da atividade-fim da entidade.
Se houver investimento para obter renda por meio de aluguel, em que este é o objetivo final, no qual o imóvel é um investimento em si mesmo, e não o complemento de outro investimento, aí se tem a caracterização não do ativo imobilizado, mas sim de propriedade para investimento. A propriedade para investimento, ao contrário do ativo alugado classificado no imobilizado, tem um fluxo de caixa específico e independente, ou seja, ele é o ativo principal gerador de benefícios econômicos, e não um acessório a outros ativos geradores desses benefícios.”
Ou seja: se o aluguel estiver vinculado à atividade da empresa (residência na floresta para mineradores, casas na fazenda para os trabalhadores rurais, etc) é imobilizado. Se o aluguel não estiver vinculado à atividade da empresa, e se destina apenas a gerar renda, então será classificado como propriedade para investimento.
Imobilizado
A Lei n· 6.404176, mediante seu art. 179, item IV, conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado:
"Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens."
O Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, aprovado pela deliberação CVM nº 583/09 e tornado obrigatório pela Resolução CFC n· 1.177/09 para os profissionais de contabilidade das entidades não sujeitas a alguma regulação contábil, define o Imobilizado como um ativo tangível que: (i) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e que (ii) se espera utilizar por mais de um ano.
Dessas definições, subentende-se que nesse grupo de contas do balanço são incluídos todos os ativos tangíveis ou corpóreos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e de seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.
INTANGÍVEL
Por força da deliberação CVM nº 488/05, foi criado o grupo "intangível", que passou a figurar como um ativo não circulante, assim como o realizável a longo prazo, os investimentos de longo prazo e o ativo imobilizado. Destaque-se que a inclusão do grupo de Intangível já era uma exigência para as companhias abertas
O art. 179 da Lei n' 6.404176, em seu inciso VI, agora determina que serão classificados no intangível:
"os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comercio adquirido".
O CPC 04 exige que a entidade reconheça um item como ativo intangível após ter demonstrado que esse item atendeu à definição e aos critérios de reconhecimento.
Considerados esses pontos iniciais, um intangível só deve ser reconhecido se: (i) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e (ii) o custo do ativo possa ser mensurado com segurança. O ativo intangível deve ser mensurado pelo custo no momento do reconhecimento inicial.
O intangível, como regra geral, abriga marcas, softwares, licenças e franquias, receitas, formulas, modelos, protótipos, gastos com desenvolvimento e outros que atendam aos critérios de reconhecimento, que antes eram tratados no extinto grupo de ativo diferido ou no ativo imobilizado; abriga ainda os direitos autorais, presentes em grande parte na indústria fonográfica e de audiovisual e todo e qualquer direito passível de controle e exploração que gere benefícios incrementais futuros, e que não esteja contemplado em uma norma específica que regule a matéria em particular. 
CONCLUSÃO
Neste estudo podemos ter uma ideia do dia-dia de um contador, como se dá o desenvolvimento da contabilidade dentro e fora das organizações comerciais. Neste trabalho propomos demonstrar a contabilização de entradas, saídas, devoluções e incidência de impostos sobre a venda de mercadorias.
Relatamos os métodos de controles de estoque e demonstramos através de um exemplo a contabilização dos três métodos. Amparamo-nos na questão da escrituração contábil onde a mesma está amparada nas leis que a regem, então deste modo está relacionada aos livros e documentos necessários, sendo uma necessidade nos empreendimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Rogéria Rodrigues Machado; VICTORETTI, Sheila Tonelli Westrupp. Contabilidade comercial I: livro didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2007.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC, Editora Atlas, 2010. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.

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