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Caso concreto 2
No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seusdois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seupatrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretendereceber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerandoo enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática,possa receber seu crédito.
Resposta. A fraude à execução é tema de Processo civil artigo 792 do CPC, os interessados são tanto o credor quanto o Estado, possui o elemento eventos damni (dano) , podendo ainda ser declarada de oficio ou por simples petição e é caso de mera ineficácia desta forma como se o ato não existisse, já a Fraude à credores, é tema do direito Civil em seu artigo 158, o interessado é apenas do credor, possui elementos consilium fraudis (má-fé) e EventusDamni (dano), não pode ser reconhecida de ofício a qual possui uma ação própria (Ação Pauliana).
Como já existe um processo de conhecimento em curso a hipótese é de fraude a execução nos moldes do artigo 792, IV, do Código de Processo Civil, podendo o magistrado reconhecer de oficio, bem como a parte poderá ter reconhecida a fraude a execução por mera petição.
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva emexecução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado.
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
b) o responsável tributário, assim definido em lei;
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial;
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei.(artigo 779 CPC)

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