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PEQUENOS PROVEDORES DE ACESSO À INTERNET 
Análise dos fatores críticos e oportunidades do mercado. 
xxx 
 
RESUMO 
O setor de telecomunicações vem se tornando um dos mais dinâmicos da 
economia, sendo peça fundamental para o desempenho econômico de um 
país. os pequenos provedores estão se tornando importantes atores neste 
setor, trazendo para as economias locais, avanços na qualidade de 
atendimento e serviços, proporcionando maior acesso à informação, cidadania 
e tecnologia. em vista de um mercado altamente competitivo, entre grandes e 
pequenas empresas, este trabalho visa demonstra a importância das micro e 
pequenas empresas do setor. bem como, contextualizar o segmento dos 
provedores de acesso à internet no mercado brasileiro quanto à sua atuação, 
regulação e importância. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Internet, Tecnologia, Provedores 
 
INTRODUÇÃO 
 
A humanidade passou por três momentos importantes e distintos: o primeiro foi a 
era agrícola, onde o poder estava concentrado na terra; o segundo foi a era industrial, 
onde o poder estava concentrado no capital; o terceiro e atual é a era da informação, 
cujo poder está concentrado no conhecimento e na capacidade de armazenar e utilizar 
as informações. 
A evolução tecnológica que vem ocorrendo no mundo está acontecendo numa 
velocidade nunca antes vista. As mudanças que nós vivenciamos nos últimos dez 
anos foram maiores que todas já presenciadas pelo mundo. 
Os provedores de serviços de Internet são atores fundamentais para o 
funcionamento da Internet no Brasil e no mundo. O setor de provimento desempenha 
um papel relevante tanto para a ampliação da oferta de acesso à rede quanto no 
provimento de serviços de acesso de qualidade. À medida que operam e mantêm uma 
parte crítica da infraestrutura de Internet, consolidam-se como um meio crucial para 
garantir a conectividade entre pessoas, organizações, governos e todos os 
participantes da rede mundial de computadores. 
 O setor de provedores de serviços de internet é formado por um grupo de 
empresas que presta uma diversificada gama de serviços de Internet. As categorias 
desse grupo vão desde os provedores de backbone até os provedores de conteúdo, 
passando pelos provedores de acesso, provedores de hospedagem, entre outros. Os 
serviços de provimento de acesso à Internet, particularmente, representam o tipo de 
serviço mais ofertado, e, de certo, o segmento de mercado no qual há o maior volume 
de empresas atuando. 
As empresas do sec. XXI estão buscando estratégias de gerar riqueza com 
menos esforço e uma das ferramentas que mais tem revolucionado o comércio é o 
uso da internet, pois é possível atingir um mercado em grande amplitude estando 
presente na internet do que não estando. 
A internet é a maior rede que existe no mundo e as tecnologias estão sendo 
aprimoradas, com cada vez mais computadores sendo inseridos, com as classes 
sociais inseridas e um crescimento muito grande nos próximos 5 anos com relação ao 
acesso à internet a partir de dispositivos móveis. Em alguns casos a mídia da internet 
está substituindo as mídias antigas, em outros casos um produto virtual pode nunca 
substituir um produto físico, como é o caso dos livros, pois há pessoas que preferem 
ler um livro físico. O uso da internet cresceu expressivamente, principalmente a partir 
da década de 90 e no Brasil cresceu muito o comércio pela internet e uso de redes 
sociais. 
As empresas que souberem fazer uso destas tecnologias, viabilizando-se de 
tantas ferramentas, que o acesso à internet, oferece para alavancar as empresas, 
certamente terão mais oportunidades de conquistar mais mercado. O investimento 
para entrar na internet depende de qual tipo de inserção a empresa deseja, podendo 
ser um custo mínimo (taxa mensal de banda larga) até um comércio virtual com 
profissionais de marketing contratados. Quem entra na internet deverá ter cuidado 
para oferecer a mesma qualidade nos produtos virtuais que com os físicos. Deve-se 
ter muito cuidado pois uma reclamação de um cliente insatisfeito na internet pode ter 
uma repercussão a nível nacional 
A Internet avança rápido. Acessar a Internet tornou-se um hábito diário na vida de 
muitas pessoas, mudando seus hábitos, na busca por mais e mais informações e 
conhecimentos que venham facilitar suas vidas. Não há tempo a perder. A inserção 
brasileira na era digital já está ocorrendo e não pode seguir adiante de forma tímida. 
O Brasil terá que se esforçar para fazer parte do elenco principal, debatendo 
questões importantes que definirão, no enredo da nova economia, sua posição no 
mercado mundial. 
Diante do exposto é importante considerar que os provedores de acesso à internet 
são estreitamente importantes, na era da tecnologia, em um contexto onde o papel e 
a caneta foram substituídas por mensagens instantâneas, por aplicativos e diversos 
softwares, que na velocidade da luz, levam e trazem informações, dinamizando as 
relações e vivencias. 
Este projeto se faz necessário para dar embasamento em todas as colocações 
expostas, surgindo como refletor para pesquisas futuras, a fim de ampliar o acesso e 
dinamizar a compreensão no que tange aos provedores de acesso à internet. 
Este estudo baseou-se em uma estratégia qualitativa de pesquisa, de caráter 
exploratório, por meio de uma pesquisa de bibliográfica. Visa-se demonstrar os 
procedimentos metodológicos para o tipo de pesquisa utilizado. Onde serão 
abordados também os critérios para a construção do universo de estudo, o método de 
coleta de dados, a forma de tratamento desses dados e, por fim, as limitações do 
método de pesquisa escolhido. 
Tomando como ponto de partida o objetivo desta pesquisa que é investigar a 
importância dos pequenos provedores de internet no Brasil, optou-se por utilizar o 
método de pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, pois considerou-se o mais 
adequado para o tipo de análise que se objetiva realizar. Antes, porém, é preciso 
contextualizar o tipo de pesquisa escolhido para um melhor entendimento a respeito 
da escolha. 
 
Em relação aos fins, a forma de investigação adotada para a prática do estudo 
qualitativa enquadra-se como exploratória. Ela é realizada em áreas na qual há 
pouco entendimento acumulado e sistematizado. Por sua classe de 
investigação, não comporta hipóteses que, entretanto, poderão advir ao longo 
ou ao final do estudo. (VERGARA 2009, p. 42) 
 
Na investigação qualitativa, o pesquisador reúne informações que não 
conseguem ser expressas em números. De acordo com Tesch (1990, p. 55), 
entretanto, a estudo qualitativa pode adicionar outras informações além das palavras, 
como pinturas, fotografias e desenhos, por exemplo. 
O estudo bibliográfico é realizado através da pesquisa de referências teóricas 
já analisadas, e publicadas por bens escritos e eletrônicos, como livros, artigos 
científicos, páginas de internet sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com um 
estudo bibliográfico, que permite ao cientista conhecer o que já se estudou sobre o 
assunto. 
 
 
EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 
 
 Com o passar dos tempos, naturalmente a tecnologia da informação foi 
fortemente influenciada. Para Kotler (2002, p. 89) “Para fins didáticos, costuma-se 
dividir os momentos relativos à esta evolução em dois estágios, antes da internet e 
após a internet”. 
Há cinco anos, quando os primeiros brasileiros se conectaram à Internet, a 
tarifa de acesso era quase proibitiva. Os provedores, empresas que surgiram para 
fazer a ligação entre as casas e o mundo virtual, cobravam, em média, o equivalente 
a 45 dólares por mês. A concorrência, a chegada de grupos estrangeiros e o 
surgimento de novas tecnologias estão fazendo o país entrar no ano 2.000 com uma 
mensalidade média de 12 dólares. Menor que nos Estados Unidos, onde esse valor 
chega a 20 dólares.(DELL, 1999). 
O cenário atual é de alta competitividade, isso tem feito com que as empresas 
mudem sua forma de atuação em relação a seus clientes, colaboradores, sócios, 
comunidade, sociedade. Com os avanços tecnológicos casa vez mais acessíveis, tem 
feito com que as empresas busquem por novas alternativas para expansão de 
mercados. 
Por exigência do mercado interno e externo as empresas buscam ampliar seus 
mercados, e a alternativa tem sido optar por investimentos em estratégias de 
marketing. Porém com tais avanços tecnológicos hoje temos a internet como um 
grande meio de comunicação, que atrelada a uma boa gestão de marketing pode 
trazer resultados satisfatórios para a lucratividade da empresa. 
A internet deve ser uma ferramenta estratégica empresarial, ou seja, deve-se 
descobrir antes como a rede pode reduzir custos operacionais da empresa, para daí 
então pensar como ganhar dinheiro, os benefícios a serem alcançados são inúmeros 
e satisfatórios, como por exemplo, o aumento das receitas e agilidade nas 
negociações com fornecedores e parcerias comerciais. (DELL, 1999). 
Partindo do pressuposto de que a Internet é um conglomerado de redes em 
escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet 
que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. 
A internet é um diferencial competitivo, um aspecto inovador e de muita 
qualidade que se faz muito importante para driblar a concorrência. A nossa vida hoje 
está sendo muito influenciada pela internet, pois afeta a empresa onde trabalhamos, 
afeta os locais onde estudamos (escola, faculdade, universidade, etc.), e assim como 
em vários outros pontos da nossa vida. Enfim, a internet faz algo pequeno virar gigante 
e faz algo desconhecido se tornar mundialmente reconhecido. Temos hoje um novo 
mercado, um mercado mundial. (DELL, 1999). 
A internet pode ser vista como oportunidade para aqueles que adotarem a 
internet como um diferencial de competitividade indispensável em seu negócio e 
também como ameaça para os que ficarem parados, esperando passivamente pelos 
acontecimentos. Assim como a internet significa potencial de sucesso para uns, para 
outros significa fracasso, isto é, algumas empresas se veem obrigadas a entrar na 
Internet, mesmo que tardiamente, para tentar recuperar sua participação de mercado. 
A revolução provocada pela internet está provocando uma mudança similar à 
que ocorreu com a Revolução Industrial. Em somente cinco anos depois da Word 
Wide Web, a economia da internet já atingiu resultados que em setores como energia, 
automotivo e telecomunicações, foram necessários dezenas de anos para atingir o 
mesmo na velha economia. (ALVES, 2002). 
A internet tornou-se peça fundamental em qualquer estratégia de negócios, seu 
surgimento é a soma de pequenas conquistas tecnológicas feitas por cientistas 
extraordinários. 
 
A TECNOLOGIA: PEQUENOS PROVEDORES DE ACESSO A INTERNET 
COMO FACILITADORES DA RELAÇÃO PRODUTO-CLIENTE-EMPRESA 
 
 A internet revolucionou e permitiu que os modelos de negócios tradicionais 
significativamente a forma que as pessoas consomem produtos, serviços e 
conteúdo. 
Segundo Alves (2002, p. 62) “[...] os serviços do B2B têm como ponto central a 
introdução de facilidades e de recursos que permitem a realização de transações de 
negócios on-line entre as companhias.” Pode representar uma grande oportunidade 
de redução de custos e ganhar vantagens competitivas pelo compartilhamento da 
economia de escala da cadeia de suprimentos, com a integração de fornecedores 
de produtos e serviços, provedores de redes de valor agregado e da Internet. Tal 
categoria permite que empresas pequenas sejam visíveis pelo mercado global sem 
as barreiras de fronteira e possam, efetivamente, fazer parte dele. Por meio de 
aplicativos B2B uma pequena empresa familiar pode negociar com uma grande da 
rede de varejo. Por outro lado, a rede de varejo elimina intermediários que não 
agregam valor e que incrementam custos (ALVES, 2002). 
 Mediante a intensa revolução digital, tem impactado os negócios, é 
importante compreender que são os pequenos provedores de acesso à internet 
também responsáveis por este ocorrido. 
As novas tecnologias trazem para o cotidiano das pessoas uma avalanche de 
informações, imagens, sons, transformando todas as formas de se aprender e 
conhecer. Castells cita Sabbah para avaliar essas novas tendências: “...a nova mídia 
determina uma audiência segmentada, diferenciada que, embora maciça em termos 
de números, já não é uma audiência de massa em termos de simultaneidade e 
uniformidade da mensagem recebida. A nova mídia não é mais mídia de massa no 
sentido tradicional do envio de um número limitado de mensagens a uma audiência 
homogênea de massa. Devido à multiplicidade de mensagens e fontes, a própria 
audiência tornou-se mais seletiva. A audiência visada tende a escolher suas 
mensagens, assim aprofundando sua segmentação, intensificando o relacionamento 
individual entre o emissor e o receptor” (CASTELLS, 1999, p.242). 
Alguns economistas acreditam que o Brasil terá de fazer um grande esforço 
para melhorar a educação, já que o ingresso para se juntar à revolução da 
informação depende de profissionais qualificados. "O grande desafio da Internet é 
conectar quem está fora dela por motivos econômicos ou ideológicos” (DELL, 1999). 
 Mediante a intensa revolução digital, tem impactado os negócios, é 
importante compreender que são os pequenos provedores de acesso à internet 
também responsáveis por este ocorrido. 
 Estas mudanças não passam somente pela atualização tecnológica dos 
atuais consumidores, mas por um novo estilo de vida, a internet já faz parte da vida 
de muitos no mundo inteiro, de forma direta ou indireta tem afetado positivamente 
todo o contexto das relações entre a empresa – cliente – produto. 
Os indivíduos são todos intercambiáveis, se definem somente por um estado a 
tal momento, de tal maneira que as operações locais se coordenam e o 
resultado final global se sincroniza independentemente de uma instância 
central. (DELEUZE, GUATTARI, 1996, p. 27). 
 Os gestores de provedores precisam cada vez mais estar orientados ao 
universo de dados, que estão muitas vezes disponíveis, mas não são processados 
para apoiar a tomada de decisão. 
Estes dados, uma vez tratados, permitem, por exemplo, que a área de 
vendas do provedor possa definir novas formas de abordagem comercial para 
potenciais clientes de uma determinada região carente de serviços diferenciados. 
Ou ainda, com o uso da automação de serviços e de tecnologias preditivas, possa 
antecipar a resolução de ocorrências como serviços instáveis causados por 
intempéries ou terceiros. 
A internet provocou mudanças nas relações entre governos e cidadãos em todo 
mundo. Embora muitos serviços já estejam disponíveis, a utilização é tímida, mas isso 
vem mudando. 
Em virtude das rápidas mudanças as empresas que queiram competir no 
ambiente virtual, terão de remodelar as suas formas de efetuar negócios. Para àquelas 
organizações que desejam comercializar seus produtos e serviços na Internet, a 
realização de mudanças estruturais em seus ambientes internos através do 
desenvolvimento das estratégias de negócios inovadoras é mandatória (RAMOS, 
2007). 
A realidade econômica atual demonstra que a econômica exigirá ainda mais 
investimentos para atender a demanda por novos serviços e mais conectividade, 
diante disto uma diferença que se destaca entre essas as empresas de provedoras 
de internet é as perspectivas econômicas para classificar o tamanho das empresas, 
seja faturamento, capacidade de investimento, abrangência geográfica, número de 
clientes, estrutura de capital, elas estão entre as consideradas grandes. 
Por intermédio dos pequenos provedores, a expansão da internet tem chegado 
aos lugaresmais remotos. 
Quando o cliente de uma grande operadora precisa de ajuda, ele 
provavelmente terá de enfrentar um atendimento automático e esperar alguns minutos 
antes e falar com um atendente de verdade. (RAMOS, 2007). 
 Os serviços de atendimento dos pequenos provedores, não são robotizados, o 
que deixa o cliente mais satisfeito. 
 Sobre as disputas com as grandes operadoras, a maturidade do mercado de 
acesso à internet e a consolidação dos serviços de banda larga, levaram à 
concentração de mercado e à gradual perda de margens de lucro para os provedores 
de pequeno porte. 
 A partir da privatização das telecomunicações em 1997 e da consolidação, nos 
anos seguintes, de operadoras de grande porte e cobertura regional, capazes de 
oferecer pacotes integrados com telefonia, TV por assinatura e acesso em banda 
larga, os pequenos provedores foram deslocados para o mercado nicho, assim 
atendendo as cidades de pequeno porte, que são centros urbanos em que é pouco 
compensador para as grandes operadoras implantar infraestrutura local própria 
completa, os pequenos operadores exploram a oferta de banda larga por enlace via 
rádio ou malha de cabeamento próprio. 
 Segundo Lévy (1996, p.177): “As árvores de conhecimentos são um método 
informatizado para o gerenciamento global das competências nos estabelecimentos 
de ensino, empresa, bolsas de emprego, coletividades locais e associações”. 
O objetivo declarado de todos é a preferência do usuário final. Em um contexto 
de competição, de permanente busca pela diferenciação com cultivo de práticas 
inovadoras possibilitada pelas novas tecnologias, assim como novas formas de 
manejo e uso das tecnologias antigas, propiciam um ambiente fértil para estudos 
organizacionais. 
Assim, introduz-se uma visão geral do cenário entre os pequenos provedores 
de acesso a internet, enquanto facilitador do processo. “O mundo da interconexão de 
sistemas passou a conviver com a grande heterogeneidade de padrões, sistemas 
operacionais, e equipamentos. “(PINHEIRO, 2006, p .89). 
 
 
4. O ATUAL CENÁRIO DOS PROVEDORES DE INTERNET NO BRASIL 
Na medida em que os provedores de serviços de internet (PSI) são 
responsáveis pela oferta desse serviço, o desempenho do setor também é um vetor 
importante para que seja possível traçar o panorama da inclusão digital no Brasil. 
 A internet, viabilizada por massivos investimentos, está criando uma plataforma 
global cuja onipresença está mudando a informação digital. Esta infraestrutura 
possibilitará uma verdadeira centralização da mobilidade de usuários permitindo a 
qualquer hora e em qualquer lugar o acesso de banda larga sem restrições de 
tecnologias, provedores ou mesmo terminais (hardware de mobilidade pessoal). Lévy 
(1996, p. 55) acrescenta que, “[...] se transmito a você uma informação, não a perco, 
e se a utilizo, não a destruo. Como a informação e o conhecimento estão na fonte das 
outras formas de riqueza e como figuram entre os bens econômicos principais de 
nossa época, podemos considerar a emergência de uma economia da abundância, 
cujos conceitos, e sobretudo as práticas, estariam em profunda ruptura com o 
funcionamento da economia clássica.” 
Este cenário de mercado habilitara aos cidadãos (usuários) o acesso 
instantâneo e de alta qualidade a informações multimídia através do mundo e o uso 
de uma grande variedade de produtos e serviços locais e remotos esteja onde estiver. 
 Uma larga demanda por aplicações baseadas em multimídia em redes públicas 
de telecomunicações tem provocado as maiores transformações da última década. 
Estas transformações puderam ser viabilizadas por tecnologias recentes que 
permitiram o uso de vários tipos de comunicações, tais como as orientadas a conexão, 
a chaveamento de circuitos, ou mesmo aquelas que fazem uso da infraestrutura de 
telefonia digital, sendo o transporte predominante baseado no uso de protocolo 
orientado a pacotes de dados, que tem ótima compatibilidade com a Internet. (DELL, 
1999). 
No Brasil entre dez contribuintes do imposto de renda seis entregam sua 
declaração via Internet. Advogados e clientes com interesses nas decisões do 
Supremo Tribunal Federal, podem receber por correio eletrônico, a íntegra dos votos 
dos ministros. A polícia aceita o relato de ocorrências pelo computador e manda 
prontamente, por fax, um documento útil para o cidadão. Essa realidade só tem sido 
possível com a revolução digital. Com o uso inteligente da Internet, muitas repartições 
públicas brasileiras chegaram ao futuro antes da virada do milênio. As experiências 
da burocracia virtual são ainda ilhas de eficiência no mar de atraso que caracteriza o 
serviço público no País. Mas a tecnologia, cada vez mais barata e acessível, está 
alterando este processo. Não faz muito tempo, entregar a declaração de renda era um 
sufoco para o contribuinte. A partir de 1997, tudo começou a mudar, foi quando a 
Receita Federal passou a aceitar a remessa das declarações via Internet. O resultado 
no primeiro ano foi surpreendente: mais de 700 mil usuários utilizaram o novo sistema. 
O crescimento nos anos seguintes foi inevitável, passando de 4,4 milhões em 1998 
para 11 milhões em 1999, significando um crescimento de 62%. (DELL, 1999). 
A grande utilização da Internet, que já é caracterizada como “cultura da 
internet”, deixa clara a responsabilidade social de quem contribui para seu 
desenvolvimento. 
“... o conhecimento das múltiplas linguagens e meios através dos quais se 
concretiza a comunicação pessoal, grupal e social. Abrange também a formação de 
senso crítico, inteligente, sobre os processos comunicativos e sobre suas mensagens 
para descobrir os valores 4 culturais próprios e a verdade”. (1992, 
CENECA/UNICEF/UNESCO, apud APARICI, 2010:9) 
Além de diversas oportunidades de negócios, ela já suporta, entre outras, 
aplicações relacionadas à educação, entretenimento, saúde, cultura, política, noticia 
etc. Para que o crescimento da internet seja sustentável, estão sendo desenvolvidas 
tecnologias apropriadas para o atendimento das demandas dos usuários. 
 Os pequenos provedores, ou ISPs, estão alavancando o crescimento da banda 
larga fixa no Brasil. Juntas, as 2.200 empresas que fazem parte dessa categoria 
totalizam 2.413.000 acessos no país, sendo que as 10 maiores têm 350.000 
assinantes, e 1.050 atuam em somente um município. Somente em março deste ano, 
elas avançaram 5,5%, tirando o país da desaceleração que se encontrava no 
segmento, sendo responsáveis pela adição de 126.800 acessos em março, enquanto 
a América Móvel - formada por Claro, Embratel e NET (a última, líder de mercado 
atualmente) - fechou março com a adição de 40 mil acessos. Esses pequenos 
provedores crescem por conta própria, e poderiam proporcionar ainda mais acessos 
se o governo concedesse os incentivos necessários. 
O pequeno empreendedor do Brasil tem o dever de estar a cada dia mais 
familiarizado com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Em um 
mundo empresarial de competição cada vez mais globalizado, aquele que não criar 
mecanismos adequados para a gestão dos negócios tende a desaparecer de uma vez 
do mercado 
O governo, juntamente com entidades privadas, tem proporcionado diversas 
iniciativas para oferecer condições necessárias as distantes localidades do interior do 
Brasil acessem as diversas fontes de informações disponibilizadas para o 
desenvolvimento dos seus negócios. Para isso, serão necessários a habilidade e o 
treinamento dos usuários, caso contrário haverá uma enorme brecha digital. (CLETO, 
2009). (NIVALDO, 2010). 
O setor de provimento de serviços de internet desempenha um papel muito 
relevante para o desenvolvimento da internet no país, sobretudo no que se refere ao 
atendimento à populaçãoque vive em regiões mais afastadas dos grandes centros 
urbanos e com baixa atratividade de mercado para os grandes provedores. 
Diante das considerações da importância dos provedores de acesso à internet 
no contexto empresarial, transparece a relação da importância dos provedores no 
contexto administrativo e empresarial. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Esse estudo se justifica pela importância que os pequenos provedores de 
acesso à internet, vem adquirindo na expansão da banda larga, para além do 
perímetro urbano, onde além de movimentarem a economia local atuam como 
promotores da inclusão social. 
 Com o estudo efetuado foi possível verificar que para se abrir um novo 
empreendimento no comércio eletrônico voltado ao negócio a consumidor há 
inúmeros fatores que devem ser sabidos e estruturados previamente ao início da 
empresa. 
Considera-se que o objetivo geral foi realizado com satisfação, pois os 
resultados esperados na pesquisa demonstraram a disputa acirrada no contexto 
logístico e tecnológico nos dias atuais, indicando o poder veemente que o cliente 
possui. A pesquisa respondeu seu problema com clareza, pois observou-se pela 
pesquisa que não é necessário que um plano de negócios seja estruturado 
previamente o início do empreendimento desde que não tenha necessidade de 
recursos de terceiros. Muito embora, buscar todos os conhecimentos necessários 
tanto de empreendedorismo, gerenciais, e dos aspectos relevantes do comércio 
eletrônico previamente e durante a execução do empreendimento é fundamental para 
obter o sucesso empresarial a longo prazo. 
 Em relação ao aspecto profissional, social e intelectual, como pesquisador e 
aluno, desenvolvi minhas habilidades de pesquisa e de construção de informações, 
de conclusão de ideias e de apresentação das mesmas de forma organizada, concisa 
e de fácil entendimento ao leitor. Também desenvolvi habilidades em comunicação 
com pessoas mais experientes, como meu orientador, e em compreensão de ideias 
de outros indivíduos. 
Conclui-se que em um contexto em que a internet é considerada item 
fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de um país, torna-se relevante 
o entendimento das políticas, ações e estratégias competitivas que vem sendo 
praticadas no mercado, a fim de beneficiar o acesso do cliente/cidadão. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
ALBERTIN, R. M. M. Tecnologia de informação e desempenho empresarial: as 
dimensões de seu uso e sua relação com os benefícios de negócio. 2 ed. São Paulo: 
Atlas, 2010. 
 
ALVES, Luiz. Vencendo na economia digital. São Paulo: Makron, 2002. 
 
APARICI, R. R. et al (Org.). Educomunicación: más allá Del 2.0. Barcelona, Gedisa, 
2010. 
 
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede – A era da informação: economia, 
sociedade e cultura - Vol. I , 7ª ed., São Paulo, SP, Paz e Terra, 1999. 
 
CLETO, Nivaldo. Inclusão digital dos pequenos e médios empreendedores do Brasil. 
In: CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Pesquisa sobre o uso das 
tecnologias da informação e da comunicação 2009. São Paulo, 2010. 
 
DELEUZE, G; PARNET, C. Diálogos. Lisboa: Relógio D‟água Editores, p. 27, 1996. 
 
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2009. 
 
PINHEIRO, José M. S. Gerenciamento de redes de computadores: uma breve 
introdução. [S.l.], 2006. 
 
RAMOS, Felipe Silveira. E-commerce, uma construtiva estratégia de crescimento. 
26 abr. 2008. Disponível em: 
http://w.artigos.com/artigos/sociais/administracao/vendas/e_commerce,-uma 
construtiva-estrategia-de-crescimento-1576/artigo/>. Acesso em: 26 abr. 2008. 
TESCH, Renata. Qualitative research: analysis types and software tools. 
Basingstoke: The Falmer Press, 1990. 
 
VEJA VIDA DIGITAL, Entrevista com Michael Dell. Abril, São Paulo: N. 51. p. 52, 56 
e 86, Ano 32, 20 dezembro de 1999.

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