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FUNDAMENTOS DE DIREITO DO TRABAL. E PREVIDENCIÁRIO7

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(TRT 21R (RN) - 2012 - TRT - 21ª Região) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma função comissionada no Banco Brasileiro S/A. Afastou-se do cargo efetivo e da função comissionada para exercer o cargo de presidente do sindicato dos bancários. Durante o período de 08 (oito) anos, em que esteve afastado do emprego, por causa do exercício de dois mandatos sindicais, recebeu remuneração paga pelo Banco, na qual estava incluída a gratificação de função comissionada, por força de previsão em acordo coletivo de trabalho. Ao término do segundo mandato sindical, João Felix retornou ao serviço no Banco, que o reverteu para o cargo de carreira, com perda da função comissionada. João Felix requereu judicialmente a incorporação da gratificação de função comissionada suprimida. De acordo com a jurisprudência pacificada do TST, há fundamento jurídico para a pretensão de João Felix?
Sim, porque o empregado recebeu a gratificação de função por 13 (anos) anos e há direito à incorporação de gratificação de função percebida por 10 (dez) anos, ou mais, e suprimida sem justo motivo pelo empregador;
(FCC - 2012 - TST) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras ¿Good Luck¿ exercendo a função de auxiliar administrativo no departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o salário mensal de Valdo, oferece, ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e materiais didáticos, bem como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo,
As utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a sua remuneração.
Definindo doutrinariamente salário é todo pagamento feito diretamente pelo empregador ao empregado, como contraprestação do serviço feito ou da mão de obra colocada à disposição. Que pode ser pago em dinheiro ou bens, existindo três formas de pagamento:
Por unidade de tempo: considera o tempo que o empregado fica à disposição do empregador, não ligado diretamente ao resultado. Por unidade da obra: considera o resultado do trabalho ou a produção do empregado. Misto: considera os dois fatores, isto é, tempo e produtividade. Ex.: Salário por tarefa.
Camila labora no supermercado X, a quem a sua empregadora pretende pagar parte do salário contratual através de produtos alimentícios. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, em se tratando de salário in natura, o percentual legal permitido para alimentação fornecida como salário-utilidade não pode exceder:
20% do salário contratual.
Considerando que a definição de empregado está no artigo 3º da CLT, como sendo: toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário. Questiona-se: O elemento salário é o pagamento do trabalho executado pelo empregado que está ligado com a:
Natureza alimentar para subsistência do empregado e seus familiares.

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