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PENAL 2 RESUMO

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DIREITO PENAL 2
crime monosubjetivo ou concurso eventual = crime que aceita cometimento por uma pessoaou por várias .
crime plurisubjetivo = tipos penais que tem o concurso de pessoas de forma obrigatória .
Requisítos para a configuração do concurso de pessoas = 1) pluralidade de condutas; b) relevância causal e jurídica das condutas praticadas; 3) liame subjetivo entre os concorrentes.
obs = não pode haver participação culposa em crime doloso, ou vice-versa. As vontades devem ser homogêneas ( dolo + dolo )
espécies de participação :
PARTICIPAÇÃO = Partícipes são todos aqueles que, subjetivamente vinculados ao autor ou aos coautores, praticam uma conduta dotada de relevância jurídica e causal para a produção do resultado criminoso almejado, embora não possam ser igualmente classificado como autores.
1) Perspectiva unitária : não há distinção entre autores e partícipes
2) Perspectivas diferenciadoras ( são 3 )
A) Teoria subjetiva : distingue autor e partícipe com base na vontade do agente; sendo autor aquele que atua com animus auctori, ou seja, com vontade de autor( deseja a infração penal em nome próprio ); já o partícipe é movido pelo animus socii, ou seja, atua em nome alheio, em nome de outrem.
B)Teoria formal-objetiva : autor é quem realiza a ação típica, executando o crime. obs : se duas ou mais pessoas dividem a execução, ou seja , cada um exerce uma parcela dos atos executórios fala-se em coautoria. Partícipe é aquele que apenas planeja o crime.
c)teoria do domínio do fato : Tem o autor como figura central do celito, o que pode ocorrer em três hipóteses * autoria imediata * autoria mediata * autoria funcional.
*AUTORIA IMEDIATA : Consiste no domínio da ação ( realização pessoal do fato ). Autor é quem executa o crime, controlando, dessa forma o acontecimento criminoso .
*AUTORIA MEDIATA : Surge a partir do domínio da vontade alheia. Isso se dá quando o autor, por exemplo, induz uma pessoa ao erro ( erro determinado por terceiro ART 20$ 2º CP; quando conduz o executor à ação criminosa em situação de inexigibilidade de conduta diversa ( ART 22 CP) ; ou quando se vale de inimputavel para a prática criminosa. Em todos esses casos há a figura do Hintermann ( homem de trás ) , que domina a vontade do executor. - Domínio do aparato organizado do poder-.
*AUTORIA FUNCIONAL OU COAUTORIA : Há pessoas que praticam atividades de especial relevância durante a execução do crime, em uma atuação coordenada. Surge o fenômeno da imputação recíproca: a atividade de um dos coautores é imputada ao outro e vice-versa.
outros pontos :
* COAUTORIA ALTERNATIVA = duas ou mais pessoas combinam entre si um resultado criminoso e todas se postam em condições de alcançá-lo, embora de fato, apenas uma delas, ou um grupo limitado irá realiza-lo ( ex : invasão de dois bandidos à casa = autoria funcional )
COAUTORIA SUCESSIVA = o coautor ou um dos coautores ingressa no delito e depois que ele já se iniciou .
AUTORIA COLATERAL = caso em que não há coautoria, em virtude da ausência de liame subjetivo entre os executores .( dois roubos simultâneos em uma mesma loa , cada qual , desconhecendo a conduta da outra ).
AUTORIA INCERTA = espécie do gênero aurotia colateral, na qual é impossível precisar quem produziu o resultado ( *crime tentado ).
espécies de participação
Participação em sentido estrito = é uma atividade acessória e sua punibilidade depende da existência de uma conduta principal. Específicamente no que concerne ao grau de progessão do autor inter criminis ( para que o partícipe seja punido o autor tem que ao menos ingressar nos atos executórios ART 31 CP).
teorias que fundamentam a participação ( quanto a estrutura do delito )
teoria da acessoriedade máxima = a conduta do autor deve ser típica, ilícita ( ou antijurídica ) e culpável .
teoria da acessoriedade mínma =seria suficiênte para fundamentar a participação em sentido estrito um fato típico realizado pelo autor.
teoria da acessoriedade limitada = apenas quando a conduta principal é típica e ilícita é possível a punição do partícipe.
modalidades de participação
induzimento : criação da ideia criminosa.
instigação : ou participação moral , é o fomento ou reforço a uma ideia preexistente
auxílio : presupõe uma atividade material, como o fornecimento de uma arma ou empréstimo de um carro.
obs = partícipe e auto punidos pelo mesmo delito, isso decorre da adoção da teoria monista ART 29 CP
ART 31 CP
ART 29 $ 1º - participação de m menor relevância cabe diminuição de pena.
* coautora e participação em crimes culposos ? Sim - Paulo Queiroz a) teoria monista art 29 , não refuta o concurso de pessoas nos crimes culposos B) deve ser observada a derência a ação culposa praticada conjuntamente. C) recusa ao recohecimento do concurso de pessoas em crimes culposos poderia determinar impunidade ( p ex partícipe que induz motorista a conduzir o veículo descuidadamente , )
ART 29 $ 2 º
ART 30 CP
concurso de pessoas ART 29,30,39 CP
pag 26.
CONCURSO DE CRIMES =ART 69,70,71 È a prática mediante uma ou mais condutas ( ação ou omissão ) de duas ou mais infrações penais em um mesmo contexto jurídico.
CONCURSO MATERIAL = presupõe a existênca de duas ou mais codutas acarretando igualmente dois ou mais crimes, que podem ser idênticos ( previstos no mesmo tipo penal - homogêneo ) ou não ( previstos em tipos penais disintos - heterogêneo ). As penas dos diversos crimes são aplicadas de acordo com o sistema de cúmulo material . Isso significa dizer que elas serão somadas na sentença codenatória
PENA = É a consequência jurídico penal da prática de uma infração penal por pessoa imputável, imposta através de sentença judicial condenatória e consistente em uma restrição estatal tão direito de fator liberdade de locomoção patrimônio etc. Espécie do gênero sanção . Outras espécies são : 1 medida de segurança , medidas alternativas à pena e medidas sócio educativas .
Teorias sobre a pena
retributiva = também chamadas de absolutas dela a pena ter conseguido unicamente como instrumento de castigo ou seja cuidasse de uma forma de se retribuir o criminoso o mal por ele causado. Apenas importando justificasse mesmo não possui nenhuma outra finalidade que não seja ser justa. Immanuel Kant.
Teorias preventivas = apenas serve como prevenção de novos delitos, a imposição de uma pena almejaria um aproveitamento concreto. Uma vez violada a ordem jurídica pela prática de me façam penal, a aplicação da sanção corresponde o crime praticado teria o escopo de evitar novas violações
-Teoria da prevenção negativa= tem apenas como coação psicológica, oposta à coletividade, operando-se em dois momentos 1anteriormente a prática do crime com a combinação abstrata da sanção penal que serviria de avisar sociedade sobre Estado reagir a violação da ordem jurídica e2 posteriormente o crime com a concreta violação da pena cominada evidenciando-se à disposição dos Estado em fazer cumprir a ameaça da sanção .
- Teoria da prevenção especial = ao contrário da prevenção geral a teoria especial não se voltar a sociedade mas sim um indivíduo ou seja a pessoa delinquente. Busca-se evitar que determinada pessoa voltar praticar ilícitos penais.
- teoria da prevenção geral positiva = além de criar o medo do sancionamento ( prevenção negativa) a pena também é uma forma de reafirmar a confiança social na autoridade do estado bem como na eficácia do ordenamento jurídico penal .E essa com algumas variações, é a sustentação teórica desenvolvida pelos adeptos positiva entre os quais se encontram de Jakobs Figueiredo dias.
Teorias unificadora , ecléticas ou mistas = união entre as teorias
Teoria agnóstica da pena = Nega a validade das teorias anteriores considera a pena como a manifestação de um poder político e não jurídico de modo que a ordem jurídico penal deve existir para sua contenção efetivando os direitos e garantias fundamentais.
princípios relativos a pena = legalidade, humanidade das penas, personalidade, interrogabilidade , proporcionalidade( necessidade , adequação e proporcionalidadeem sentido estrito )
Espécies de pena = CF 5 XLVI
1penas privativas de liberdade: aqui são colocadas penas de reclusao e detenção e prisão simples. A prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas e limitação de fim de semana de certa forma também são privadas de liberdade ainda que assim não sejam classificadas pelo Código Penal.
2 penas restritivas de direito: a saber, prestação pecuniária, prestação e inonimada, perda de bens e valores, prestação de serviço à comunidade ou entidades públicas, limitação de fim de semana, interdição temporária de direitos e outros previstas de leis diversas.
3 pena pecuniária = multa .
Pena base : circunstâncias judiciais = culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, personalidade do agente, os motivos, as circunstâncias, as consequências do crime e o comportamento da vítima.
motivos preponderante: motivos determinantes, personalidade, reincidência

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