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PROFESSOR: VINÍCIUS PARANHOS PRÁTICA SIMULADA I (CIVIL) Apostila da Disciplina de Prática Simulada I, contendo alguns modelos de peças processuais e outros documentos relacionados à prática advocatícia forense. Belo Horizonte / 1º Semestre de 2014 2 APRESENTAÇÃO Prezado(a)s aluno(a)s, a presente apostila foi elaborada de forma a permitir um melhor aproveitamento das aulas de prática civil. Portanto, procurem levá-la a todas as aulas. É importante ressaltar que os modelos apresentados são básicos e, por conseguinte, devem receber as alterações necessárias ao caso concreto. Procurem elaborar os seus próprios modelos, pois cada um possui a sua forma de expor os fatos e estruturar a petição. Contudo, os requisitos legais não podem ser esquecidos. Cabe ressaltar que alguns modelos contidos na presente apostila foram realizados com base na bibliografia indicada no Programa da Disciplina e no Planejamento do Semestre que estão à disposição para consulta no SINEF. Somente é possível construir conhecimento se houver dedicação tanto do professor quanto do aluno. Prof. Vinícius Paranhos 3 SUMÁRIO PRIMEIRA PARTE 1.1 Petição Inicial de Ação de Indenização (Procedimento Ordinário) – OAB 05 1.2 Petição Inicial de Ação de Indenização (Procedimento Sumário) – OAB 07 1.3 Petição Inicial de Ação de Indenização (Procedimento Especial) – OAB 09 1.4 Petição Inicial de Ação Ordinária 11 1.5 Petição Inicial de Ação de Usucapião Extraordinário 15 1.6 Petição Inicial de Ação de Despejo por Falta de Pagamento 17 1.7 Petição Inicial de Mandado de Segurança 19 1.8 Petição Inicial de Execução de Título Executivo Extrajudicial 24 1.9 Petição Inicial de Ação de Inventário 26 1.10 Petição Inicial de Ação de Alimentos 29 1.11 Petição Inicial de Execução de Alimentos (Procedimento do art. 733, CPC) 32 1.12 Petição Inicial de Execução de Alimentos (Procedimento do art. 732, CPC) 34 1.13 Petição Inicial de Ação de Revisão de Pensão Alimentícia 36 1.14 Petição Inicial de Ação de Investigação de Paternidade 39 1.15 Petição Inicial de Ação de Guarda 41 1.16 Petição Inicial de Ação de Divórcio Litigioso 43 1.17 Petição Inicial de Ação de Divórcio Consensual 45 1.18 Petição Inicial de Ação de Interdição 47 SEGUNDA PARTE 2.1 Defesa do Réu: várias petições 50 2.2 Outro modelo de contestação 59 TERCEIRA PARTE 3.1 Embargos de Declaração 65 3.2 Agravo Retido 67 3.3 Agravo de Instrumento 70 3.4 Apelação 74 3.5 Recurso Especial 77 QUARTA PARTE 4.1 Petição de Ementa à Inicial 83 4.2 Petição de Especificação de Provas 84 4.3 Petição de Arrolamento de Testemunhas 85 4.4 Petição de Renúncia ao Mandato 86 4.5 Petição de Vista dos Autos 87 4.6 Petição de Juntada 88 4.7 Petição de Acordo 89 QUINTA PARTE 5.1 Contrato de honorários pro labore 91 5.2 Contrato de honorários quota litis 93 5.3 Procuração 95 5.4 Substabelecimento 96 5.5 Declaração para fins de obtenção de gratuidade da justiça 97 5.6 Notificação Extrajudicial 98 5.7 Regras de Redação para a 2ª Etapa do Exame de Ordem 99 4 INÍCIO DA 1ª PARTE: petição inicial 5 Ao Juízo da Vara Cível da Comarca de... NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar pelo procedimento ordinário AÇÃO DE INDENIZAÇÃO por danos morais e materiais contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – No dia... do mês... do corrente ano o autor estava almoçando com amigos no Restaurante Come- Come, localizado no enderço..., Município de... 2 – Neste mesmo local e hora encontrava-se também o Réu, em mesa ao lado daquela em que estava o autor. 3 – Ao se levantar da cadeira para ir ao caixa pagar a despesa com o almoço, o autor acabou por esbarrar na cadeira na qual o réu estava sentado, momento em que pediu desculpas pelo ocorrido. Contudo, sem motivo algum, o réu passou a agredir verbalmente o autor. Não satisfeito, lançou um golpe contra o rosto do autor, ocasionando as lesões descritas no laudo de corpo de delito anexado. 4 – O golpe, além das lesões físicas, danificou permanentemente os óculos que o autor utilizava e que havia adquirido há poucos dias, no valor de R$ 900,00. 5 – Os fatos foram testemunhados por várias pessoas e a conduta descabida do réu causou ao autor grande sofrimento e humilhação. 6 – Dessa forma, o autor instaurou o presente procedimento para requerer indenização pelos danos materiais sofridos pela conduta ilícita do réu, bem como para obter a reparação pelos danos morais. II – DO DIREITO O direito do autor em requerer indenização por danos materiais e morais está contido nos arts. 186 e 927 e seguintes do Código Civil e demais dispositivos legais aplicáveis. A obrigação de reparação civil exige que estejam presentes três requisitos: ato ilícito, dano e nexo de causalidade. Conforme a narrativa fática acima, todos estão presentes ao caso em tela, senão vejamos: a) o ato ilícito - a agressão perpetrada pelo réu não é permitida legalmente, constituindo inclusive ilícito penal; b) o dano - as lesões (física e moral) sofridas pelo autor estão devidamente demonstradas e 6 comprovadas nos autos; c) o nexo de causalidade - os danos provocados no autor foram decorrentes das atitudes do réu. O art. 186 do Código Civil assim determina: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. De forma complementar, o art. 927 do mesmo Código estabelece que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Diante disso, possui a pretensão do autor amparo legal. (OBS: Em uma petição real, demonstrar de forma mais completa como os fatos narrados estão entretecidos com as normas – princípio da consubstanciação da causa de pedir). III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos, com a condenação do Réu ao pagamento de R$ 900,00 (novecentos reais) indenizatórios pelo dano material e para condená-lo, ainda, ao pagamento de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) indenizatórios pelos danos morais sofridos. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do réu, no endereço preambular, para apresentar defesa, sob pena de sofrer os efeitos da revelia; - provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas (rol a ser apresentado nos termos da lei), perícia e juntada de documentos; - a condenação do réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. V – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 40.900,00 (quarenta mil reais). (Atenção: verificar os referenciais legais – p. ex., arts. 258 e segs. do CPC) Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 7 Ao Juízo da Vara Cível da Comarca de...NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar pelo procedimento sumário (art. 275 e ss. do CPC) AÇÃO DE INDENIZAÇÃO por danos morais e materiais contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – No dia... do mês... do corrente ano o autor estava almoçando com amigos no Restaurante Come- Come, localizado no enderço..., Município de... 2 – Neste mesmo local e hora encontrava-se também o réu, em mesa ao lado daquela em que estava o autor. 3 – Ao se levantar da cadeira para ir ao caixa pagar a despesa com o almoço, o autor acabou por esbarrar na cadeira na qual o réu estava sentado, momento em que pediu desculpas pelo ocorrido. Contudo, sem motivo algum, o réu passou a agredir verbalmente o autor. Não satisfeito, lançou um golpe contra o rosto do autor, ocasionando as lesões descritas no laudo de corpo de delito anexado. 4 – O golpe, além das lesões físicas, danificou permanentemente os óculos que o autor utilizava e que havia adquirido há poucos dias, no valor de R$ 900,00. 5 – Os fatos foram testemunhados por várias pessoas e a conduta descabida do réu causou ao autor grande sofrimento e humilhação. 6 – Dessa forma, o autor instaurou o presente procedimento para requerer indenização pelos danos materiais sofridos pela conduta ilícita do réu, bem como para obter a reparação pelos danos morais. II – DO DIREITO O direito do autor em requerer indenização por danos materiais e morais está contido nos arts. 186 e 927 e seguintes do Código Civil e demais dispositivos legais aplicáveis. A obrigação de reparação civil exige que estejam presentes três requisitos: ato ilícito, dano e nexo de causalidade. Conforme a narrativa fática acima, todos estão presentes ao caso em tela, senão vejamos: a) o ato ilícito - a agressão perpetrada pelo réu não é permitida legalmente, constituindo inclusive ilícito penal; b) o dano - as lesões (física e moral) sofridas pelo autor estão devidamente demonstradas e comprovadas nos autos; c) o nexo de causalidade - os danos provocados no autor foram decorrentes das atitudes do réu. O art. 186 do Código Civil assim determina: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 8 De forma complementar, o art. 927 do mesmo Código estabelece que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Diante disso, possui a pretensão do autor amparo legal. (OBS: Em uma petição real, demonstrar de forma mais completa como os fatos narrados estão entretecidos com as normas – princípio da consubstanciação da causa de pedir). III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos, com a condenação do Réu ao pagamento de R$ 900,00 (novecentos reais) indenizatórios pelo dano material e para condená-lo, ainda, ao pagamento de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) indenizatórios pelos danos morais sofridos. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do réu para comparecer a audiência a ser designada por este Juízo, nos termos dos arts. 277 e 278 do Código de Processo Civil; - provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas (abaixo arroladas e cuja intimação fica desde já requerida), perícia e juntada de documentos. Rol de testemunhas: - Juventina de Jerusalém, brasileira, casada, comerciante, residente na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Belo Horizonte/MG e com endereço profissional na Rua ..., nº ..., Bairro..., Belo Horizonte/MG; - Jorgina Fernandes, brasileira, solteira, funcionária pública, residente na Rua..., nº..., Bairro..., Belo Horizonte/MG e com endereço profissional na Rua..., nº..., Bairro..., Belo Horizonte/MG. - a condenação do Réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. V – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 35.900,00 (trinta e cinco mil e novecentos reais). (Atenção: verificar os referenciais legais – p. ex., arts. 258 e segs. do CPC) Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 9 Ao Juízo do Juizado Especial Cível da Comarca de... NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar pelo procedimento da Lei nº 9.099/95 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO por danos morais e materiais contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – No dia... do mês... do corrente ano o autor estava almoçando com amigos no Restaurante Come- Come, localizado no enderço..., Município de... 2 – Neste mesmo local e hora encontrava-se também o réu, em mesa ao lado daquela em que estava o autor. 3 – Ao se levantar da cadeira para ir ao caixa pagar a despesa com o almoço, o autor acabou por esbarrar na cadeira na qual o réu estava sentado, momento em que pediu desculpas pelo ocorrido. Contudo, sem motivo algum, o réu passou a agredir verbalmente o autor. Não satisfeito, lançou um golpe contra o rosto do autor, ocasionando as lesões descritas no laudo de corpo de delito anexado. 4 – O golpe, além das lesões físicas, danificou permanentemente os óculos que o autor utilizava e que havia adquirido há poucos dias, no valor de R$ 900,00. 5 – Os fatos foram testemunhados por várias pessoas e a conduta descabida do réu causou ao autor grande sofrimento e humilhação. 6 – Dessa forma, o autor instaurou o presente procedimento para requerer indenização pelos danos materiais sofridos pela conduta ilícita do réu, bem como para obter a reparação pelos danos morais. II – DO DIREITO O direito do autor em requerer indenização por danos materiais e morais está contido nos arts. 186 e 927 e seguintes do Código Civil e demais dispositivos legais aplicáveis. A obrigação de reparação civil exige que estejam presentes três requisitos: ato ilícito, dano e nexo de causalidade. Conforme a narrativa fática acima, todos estão presentes ao caso em tela, senão vejamos: a) o ato ilícito - a agressão perpetrada pelo réu não é permitida legalmente, constituindo inclusive ilícito penal; b) o dano - as lesões (física e moral) sofridas pelo autor estão devidamente demonstradas e comprovadas nos autos; c) o nexo de causalidade - os danos provocados no autor foram decorrentes das atitudes do réu. O art. 186 do Código Civil assim determina: aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 10 De forma complementar, o art. 927 do mesmo Código estabelece que aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Diante disso, possui a pretensão do autor amparo legal. (OBS: Em uma petição real, demonstrar de forma mais completa como os fatos narrados estão entretecidos com as normas – princípio da consubstanciação da causa de pedir). III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos, com a condenação do réu ao pagamento de R$ 900,00 (novecentos reais) indenizatórios pelo dano materiale para condená-lo, ainda, ao pagamento de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) indenizatórios pelos danos morais sofridos. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do réu, no endereço preambular, para comparecer a audiência a ser designada por este Juízo, nos termos do art. 20 e seguintes da Lei nº 9.099/95; - provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas (rol a ser apresentado na forma da lei) e juntada de documentos; - a condenação do Réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios, nos termos da Lei nº 9.099/95; V – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 20.900,00 (vinte mil e novecentos reais). (Atenção: verificar os referenciais legais – p. ex., arts. 258 e segs. do CPC) Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 11 AO JUÍZO DA VARA DE FAZENDA PÚBLICA ESTADUAL E AUTARQUIAS DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., propor AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA contra o ESTADO DE MINAS GERAIS, representado pela ADVOCACIA GERAL DO ESTADO, situada no endereço..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I - DOS FATOS O autor tem hoje 44 anos de idade sendo portador de asma grave desde a sua infância, fator que o impede de exercer atividade profissional e conseqüentemente buscar sua independência sócio-econômica. O quadro asmático já foi responsável por várias internações e tem evoluído de forma persistente prejudicando o adequado controle clínico do autor, mesmo fazendo uso de medicamentos específicos. Os sintomas da doença apresentaram uma piora acentuada nos últimos dois anos, comprometendo até os afazeres simples e diários do autor, mesmo com uso de medicamentos por período ininterrupto de 24 meses. Acrescenta-se ainda que não há nenhuma co-morbidade contribuindo para a piora acentuada desta doença, concluindo-se, portanto, que se trata de evolução de quadro sintomático exigindo mudanças medicamentosas urgentes. O médico, especialista no assunto, que acompanha o quadro clínico do autor, Dr. __________________, reforça que as condições ora apresentadas pelo Paciente preenchem TODOS os critérios para uso do medicamento OMALIZUMABE. Além disso, especifica URGÊNCIA na utilização de tal medicação, que, sem a mesma, pode ser acometido com risco de morte. Este medicamento não é comercializado para o público em geral, não se classifica como medicamento disponível pelo Ministério da Saúde do Brasil e Secretarias de Saúde, sendo patenteado apenas para Hospitais e Clínicas. O preço sugerido pelo laboratório para fornecimento de 01 ampola contendo 150mg deste medicamento (dosagem prescrita para o autor) é de R$2.146,19 (dois mil, cento e quarenta e seis reais e dezenove centavos), não havendo substituto no mercado até o presente momento, segundo o médico que o prescreve. O autor reside com sua mãe e irmã e não é alfabetizado, conforme se pode verificar na procuração anexa. Vive sob dependência financeira da mãe que percebe um salário mínimo de aposentadoria e tem hoje 70 anos de idade. São, portanto, totalmente incompatíveis as condições financeiras da família para o custeio do medicamento necessário. 12 II - DO DIREITO A dignidade da pessoa humana é ponto incontestável nos preceitos constitucionais e, entre tantos, a educação e a saúde são fatores de relevância nos direitos sociais ali contidos: Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (grifo nosso) Na carta magna fica ainda expressamente declarada a responsabilidade do Estado quanto à questão da saúde da população: Art. 196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (grifo nosso) A LEI 8.080/90 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.(...) Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social. (grifos nossos) Entende-se por saúde não só os aspectos do sintoma/diagnóstico da doença, mas as repercussões que estes podem proporcionar aos acometidos e necessitados por tratamentos, como é o caso em tela. Não deixa dúvida, portanto, a parcela de comprometimento com o dever de prestação pelo Estado aos seus cidadãos, principalmente aos necessitados. Recentes julgados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais são condescendentes desses entendimentos, vejamos uma delas: EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIÇOS DE SAÚDE PELO SUS. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. O ESTADO deve assegurar a todos os cidadãos o direito fundamental à saúde, porque decorrente de preceitos rígidos da Constituição Federal. Demonstrada a necessidade de uso de medicamentos por paciente necessitado e portador de doença grave, impõe-se ao ente público o custeio do tratamento indicado, porque é imperiosa a preservação da vida, em obséquio da proteção aos direitos fundamentais que, como frutos da própria natureza humana, são anteriores ao ESTADO e inerentes à ordem jurídica brasileira. Recurso não provido. N° 1.0024.07.487270-6/001- COMARCA DE BELO HORIZONTE (...). 4ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais– 24/11/2009. Deste acórdão, merecem destaque e transcrição parte do voto do Relator Des. Almeida Melo: “Ainda que o OMALIZUMABE não conste expressamente da Portaria do Ministério da Saúde, ao ESTADO cabe o FORNECIMENTO gratuito dos remédios considerados excepcionais, dentre os quais se incluem os de alto custo. 13 Anoto que, se é possível a ocorrência de prejuízo às finanças do ESTADO, muito mais intenso será o dano decorrente da omissão ilegitimamente baseada no princípio da economicidade, porquanto, na hipótese de não ser fornecido o medicamento solicitado, será difícil conservar bens mais valiosos, que são a saúde e a vida. A existência de limitação de valores ou de serviços a serem custeados pelo SUS não afasta a obrigação constitucionalmente imposta aos entes políticos. (...)” O caso em referência neste acórdão tem semelhanças com a realidade vivenciada pelo autor no que tange às tentativas de outros medicamentos passíveis de aplicação, porém, sem os resultados adequados ao seu convalescimento. Resta como última alternativa para o autor, a aplicação do medicamento OMALIZUMABE, conforme prescrição médica em ___/___/____. III - DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA Pretende o autor a antecipação de tutela por apresentar o seu quadro clínico, características que implicam mais comprometimentos respiratórios e risco de morte, ou seja, difícil reparação. Conforme se pode observar no relatório médico, as prerrogativas que indicam a antecipação de tutela são claras e inequívocas: “Esta medicação é de necessidade urgente, pois o paciente podeapresentar crises graves de asma, que podem acarretar internação hospitalar com risco de morte.” Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II – fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (grifo nosso) A jurisprudência é clara quanto à aplicação de antecipação de tutela nos casos como o em tela: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA - FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO - DIREITO À SAÚDE - REQUISITOS DEMONSTRADOS - ARTIGO 461, §3º DO CPC - DECISÃO MANTIDA. Deve ser mantida a decisão que antecipou a tutela pleiteada em ação de obrigação de fazer, estando comprovados a relevância do fundamento e o justificado receio da ineficácia do provimento final, a teor do artigo 461, §3º do CPC, atentando-se para a previsão constitucional de ser a saúde um direito de todos e dever do ESTADO, nos termos dos artigos 6º e 196 da CR/88, dispositivos de aplicabilidade imediata. AGRAVO DE INSTRUMENTO CÍVEL N° 1.0145.09.562390-9/001, COMARCA DE JUIZ DE FORA - 30/09/2010 Neste acórdão, merece transcrição o voto da Des. Tereza Cristina da Cunha Peixoto: (...) Assim, havendo prescrição de médico da Rede Pública sobre a imprescindibilidade desse MEDICAMENTO, inclusive sob pena de morte, não pode ESTADO negá-lo, a assertiva de ausência de previsão em listas, tendo em vista o dever constitucional de garantir o direito à saúde, não havendo demonstração nos autos, de outro lado, de que o fármaco faça parte de tratamento 14 experimental ou de que haja conluio entre os interessados na sua disponibilização (...). (...) A manutenção da decisão agravada, então, é medida que se impõe, inclusive na parte em que fixou MULTA diária de R$500,00 (quinhentos reais) no caso do descumprimento da obrigação (fl. 41), estando a determinação albergada pela legislação processual, visando atingir a finalidade de compelir o ente público ao cumprimento da decisão judicial, mostrando-se condizente com o caso em concreto (...). IV - DOS PEDIDOS Isto posto, requer: 1- Seja deferida, em antecipação de tutela o fornecimento do medicamento OMALIZUMABE ao autor na dosagem mensal de 150 mg, gratuitamente até o final da prescrição médica; 2- Ao final, seja julgado procedente o pedido da presente Ação para condenar o Réu a fornecer gratuitamente ao autor o medicamento OMALIZUMABE (XOLAIR) na forma descrita no item acima. 3- Em caso de descumprimento da obrigação de fazer, sejam tomadas providências previstas no art. 461, §5º do CPC. V - DOS REQUERIMENTOS 1- A citação do Estado de Minas Gerais, na pessoa de seus procuradores, para, querendo, oferecer contestação, sob pena dos efeitos de revelia; 2- A condenação do Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios; 3- Provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal, oitiva de testemunhas, perícia e juntada de novos documentos; 4- Concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos da Lei 1.060/50 e da declaração anexa. Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 15 Ao Juízo da Vara de Registros Públicos da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão... e NOME DA AUTORA, estado civil..., profissão..., residentes e domiciliados no endereço..., Município de..., vêm, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO contra NOME DO RÉU, estado civil e profissão desconhecidos, residente e domiciliado em local incerto e não sabido, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – Os Autores são casados (doc. anexo) e, há aproximadamente 30 (trinta) anos, têm a posse mansa, pacífica e ininterrupta do imóvel localizado no lote 32, quadra 11-A, loteamento antes conhecido por Vila Formosa, atual Rua General Lindolfo, nº 151, Bairro Novos Horizontes, nesta Capital, com área de 198 m², conforme documentos anexados. 2 – O imóvel usucapiendo serve de moradia para o casal desde 1978 e encontra-se completamente delimitado por muros. 3 – Desde então os Autores possuem o imóvel com animus domini, razão pela qual nele construíram a sua residência. 4 – O imóvel usucapiendo confronta: do lado direito com o imóvel pertencente a Juventina de Jesus (brasileira, solteira, residente na Rua Garbro, nº 21, Bairro Novos Horizontes, Belo Horizonte); do lado esquerdo com o imóvel pertencente ao José Ataulfo (brasileiro, solteiro, residente na Rua Nove, nº 36, Bairro Novos Horizontes, Belo Horizonte); aos fundos com o imóvel pertencente a Maristela Alvarenga (brasileira, solteira, residente na Rua São Camilo, nº 784, Bairro Novos Horizontes, Belo Horizonte). II – DO DIREITO O direito dos Autores em requerer a aquisição da propriedade do imóvel descrito está contido no art. 1.238 do Código Civil, art. 941 e seguintes do CPC e demais dispositivos legais aplicáveis. (Atenção: VIDE LEI 10.257/01 NOS CASOS DE USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO). (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). 16 III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos, com a declaração do domínio dos Autores sobre o imóvel usucapiendo e a conseqüente aquisição formal da propriedade, expedindo-se o competente mandado de transcrição para o Cartório do ... Ofício de Registro de Imóveis. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do Réu e de terceiros interessados, incertos e não sabidos, por edital, para que, querendo, possam contestar a presente ação; - a citação dos confinantes indicados no item 04 desta peça para, querendo, oferecerem resposta; - a intimação dos representantes das Fazendas Públicas para manifestarem se possuem interesse na causa; - a intimação do representante do Ministério Público, nos termos do art. 82 e 944 do CPC. V – DAS PROVAS Requerem provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial a oitiva de testemunhas, perícia e juntada de documentos. VI - DA JUSTIÇA GRATUITA Requer, outrossim, sejam concedidos aos Autores os benefícios da justiça gratuita, diante da declaração anexa e do disposto na Lei nº 1.060/50. VII – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 17 Ao Juízo da Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO C/C AÇÃO DE COBRANÇA contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – O Autor celebrou contrato de locação residencial com o Réu no dia ... do mês ... do ano de ..., porum período de 30 (trinta) meses, com valor locatício de R$ 1.000,00, com vencimento para todo o dia 10 de cada mês. 2 – Conforme cláusula ... do contrato de locação a esta anexado, o Réu (locatário) assumiu também a obrigação de pagar as despesas com a taxa de condomínio e imposto predial relativos ao imóvel durante todo o período de vigência do contrato. 3 – Contudo, o Réu não vem cumprindo com as suas obrigações contratuais, estando em mora com os aluguéis e acessórios vencidos desde o mês ... de .... 4 – Previamente à instauração da presente ação, o Autor notificou o Réu para que efetuasse o pagamento dos valores devidos no prazo de 5(cinco) dias, mas este quedou-se inerte. 5 – Isto posto, não restou outra alternativa ao Autor senão instaurar a presente ação. II – DO DIREITO O direito do Autor em requerer a rescisão contratual e o conseqüente despejo por falta de pagamento está contido na Lei nº 8.245/91 em seus arts. 9º, III e 62, I e demais dispositivos legais aplicáveis à espécie. (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). 18 III – DO VALOR DEVIDO Mês Aluguel IPTU Índice de Correção Juros de 1% a.m. Valor atualizado III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos, com a decretação da rescisão do contrato de locação por falta de pagamento do aluguel e acessórios, determinando o conseqüente despejo, com a expedição do mandado competente. Requer, ainda, seja condenado o Réu, ao pagamento do valor atualizado dos aluguéis e acessórios vencidos no valor de R$... acrescido daqueles que vencerem desta data até aquela em que ocorrer a desocupação do imóvel. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do Réu, no endereço preambular, por oficial de justiça, autorizando-se, desde logo, em face da urgência que o caso suscita, a adoção dos expedientes previstos no art. 172 do CPC, para, querendo, oferecer contestação, sob pena de aplicação dos efeitos da revelia – o que desde já igualmente se requer; - a intimação dos fiadores (qualificá-los) do contrato de locação para conhecimento do presente feito; - a condenação do Réu ao pagamento das custas e honorários advocatícios; - provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas, perícia e juntada de documentos. VII – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 12.000,00. (Atenção: verificar os referenciais legais – art. 58, III da Lei nº 8.245/91) Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 19 Algumas notas sobre o MS: a) utilizado para assegurar direito líquido e certo violado por autoridade coatora (poder público); b) não admite dilação probatória; c) incabível contra ato do qual possa ser apresentado recurso administrativo com efeito suspensivo; d) incabível contra decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; e) serão impressas 04 cópias da inicial: a original com os documentos, a cópia-contrafé com os documentos, a cópia-contrafé sem os documentos para a pessoa jurídica interessada e a cópia do impetrante; f) prazo de 120 dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Ao Juízo da Vara de Fazenda Pública Estadual e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DA AUTORA, estado civil..., profissão..., residente e domiciliada no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., impetrar, nos termos do art. 5°, LXIX da Constituição Federal/1988 e da Lei n° 12.016/09 o presente MANDADO DE SEGURANÇA com pedido de LIMINAR INAUDITA ALTERA PARTE contra ato do Chefe do Departamento de Trânsito do Estado de Minas Gerais – Detran/MG, com endereço na..., autoridade integrante do serviço público do Estado de Minas Gerais, os fatos e fundamentos a seguir expostos: Dos Fatos 1 – No dia _____ a Impetrante iniciou as fases do procedimento para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação - CNH, conforme documento em anexo. 2 – No dia _____ a Impetrante se submeteu ao exame de aptidão física e mental, cujo resultado a considerou apta para a condução de veículo automotor. Ressalte-se que o laudo médico possui validade de 5 (cinco) anos, ou seja, declara a aptidão da Impetrante até o dia ________. 3 – No dia ______ a Impetrante foi aprovada no exame escrito (sobre legislação de trânsito), demonstrando o seu conhecimento sobre as normas de trânsito de forma que, a partir daí, poderia realizar as aulas práticas de condução, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro - CTB. 4 – No dia ______ a Impetrante realizou o seu primeiro exame de direção veicular, tendo sido reprovada. 20 5 – No dia _______ foi protocolizado requerimento ao Impetrado para a designação de data para que a Impetrante se submetesse a um novo exame de direção veicular. Contudo, o referido requerimento foi indeferido, sob o argumento de que os exames até então realizados pela Impetrante haviam sido cancelados no sistema. 6 – Após buscar informações diretamente na sede do DETRAN/MG, a Impetrante foi informada de que o indeferimento ocorreu com base na Resolução n° 168, de 14/12/2004, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, na Portaria n° 15 do Departamento Nacional de Trânsito- DENATRAN e na Instrução Normativa n° 01/2006 do DETRAN/MG, segundo a qual: “Os processos de habilitação inicial, iniciados anterior a 25/07/2005, mesmo estando com o exame médico em dia, serão desativados do sistema no dia 25/07/2006 .” 7 – O indeferimento ao requerimento da Impetrante causou-lhe os seguintes danos: 7.1 - impossibilidade de continuar no procedimento de habilitação que havia iniciado; 7.2 - cancelamento de todos os exames de aptidão física, mental e de conhecimento da legislação correlata, aos quais foi a Impetrante considerada absolutamente apta e aprovada; 7.3 - prejuízo financeiro, pois para realizar as etapas do procedimento de habilitação, até a presente data, a Impetrante arcou com gastos no total de R$ _______, referente a taxas do Detran-MG, auto-escola, dentre outros; 7.4 - obrigatoriedade de ter que iniciar novo procedimento de habilitação, tendo que fazer novamente todas as etapas às quais já havia sido devidamente aprovada, bem como pagar os valores correspondentes. 8 – Considerando a justificativa para o indeferimento ao requerimento da Impetrante e diante do prejuízo acima demonstrado, pode-se afirmar a ilegalidade do ato impugnado, pelos fundamentos legais a seguir demonstrados. Do Direito – Inicialmente cabe afirmar que o presente Mandado de Segurança é tempestivo, pois o prazo legal de 120 dias teve início em __/__/__, data do conhecimento por parte da Impetrante do ato impugnado, conforme documento em anexo. – Nos termos do art. 147, § 2° da Lei n° 9.503/97 (CTB), todos os candidatos que iniciavam o procedimento de habilitação, possuíam 5 (cinco) anos para realizar os exames e serem aprovados nas fases obrigatórias. – As normas citadas no item 06 desta petição fizeram com que os procedimentos dos candidatos à habilitação ficassem ativados nos departamentos de trânsito pelo prazo máximo de 12 meses, contados da data do requerimento do candidato, reduzindo de 5 anos para 1 ano aduração máxima do procedimento da habilitação. – Ocorre que as referidas normas não podem atingir o direito da Impetrante em continuar o procedimento de habilitação já iniciado, tendo em vista que: *O prazo de 05 anos para a conclusão do procedimento de habilitação era adotado por força do art. 147, § 2° da Lei n° 9.503/97 (CTB), não podendo as referidas normas modificarem qualquer dispositivo da lei federal, por simples questão hierárquica de normas e de competência. O aludido § 2° assim dispõe: “O exame de aptição física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos (...).” 21 *O art. 22, XI, § único da Constituição Federal/1988 estabelece que “compete privativamente à União legislar sobre: (...) trânsito e transporte; (...).” *Celso Antônio Bandeira de Mello assim ensina: “É, pois, à lei, e não ao regulamento, que compete indicar as condições de aquisição ou restrição de direito. Ao regulamento só pode assistir à vista das condições preestabelecidas, a especificação delas. E esta especificação tem que conter ao interior do conteúdo significativo das palavras legais enunciadoras do teor do direito ou restrição e do teor das condições a serem preenchidas. Deveras, disciplinar certa matéria não é conferir a outrem o poder de discipliná-la. Fora isto possível, e a segurança jurídica de que ‘ninguém poderá ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’ deixaria de se constituir em proteção constitucional.” (Curso de Direito Administrativo. 13ª edição, Editora Malheiros, 2001, p. 321). *O § 3° do art. 2° da Resolução n° 168/2004 do CONTRAN versa que: “O processo do candidato à habilitação ficará ativado no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data do requerimento do candidato.” *O caput do art. 1° da Portaria n° 15/2005 do DENATRAN estabelece que: “O processo de primeira habilitação não concluído no prazo de que trata o § 3° do art. 2° da Resolução 168, deverá ser cancelado.” *O item 1 da Instrução Normativa n° 001/2006 do DETRAN/MG determina que: “Os processos de habilitação inicial, iniciados anterior a 25/07/2005, mesmo estando com o exame médico em dia, serão desativados do sistema no dia 25/07/2006 .” *Dessa forma, as Resoluções n° 168/2004 e 169/2005 do CONTRAN, a Portaria n° 15/2005 do DENATRAN e a Instrução Normativa n° 001/2006 do DETRAN/MG, extrapolam a competência regulamentar conferida por lei, ao criarem novo prazo para a conclusão do procedimento de habilitação, ignorando o prazo de 05 anos que até então prevalecia, por força do art. 147, §2° do Código de Trânsito Brasileiro. *Considerando que a Impetrante iniciou o procedimento de habilitação antes da entrada em vigor dos referidos atos normativos, não podem estes retroagir para prejudicar o direito da Impetrante em continuar na fase final (exame de condução veicular), sob pena de ferir direito adquirido (o prazo do procedimento de habilitação para a Impetrante é de 5 anos) e ato jurídico perfeito (não pode a resolução mencionada simplesmente cancelar sem qualquer fundamento legal os exames já realizados pela Impetrante e nos quais foi considerada apta e aprovada). *Nos termos do inciso XXXVI do art. 5° da Constituição Federal/1988: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;.” Portanto, nenhuma lei posterior poderá retroagir seus efeitos para prejudicar as situações jurídicas consolidadas no tempo. *O Supremo Tribunal Federal ao apreciar atos normativos administrativos que extrapolam o poder regulamentar, assim se manifestou: “Se a interpretação administrativa da lei que vier a consubstanciar-se em decreto executivo divergir do sentido e do conteúdo da norma legal, que o ato secundário pretendeu regulamentar, quer porque tenha este se projetado ultra legem, quer porque tenha 22 permanecido citra legem, quer, ainda, porque tenha investido contra legem, a questão caracterizará sempre, típica crise de legalidade.” (STF, ADIN n° 996-6 DF, Pleno, unân. Rel. Min. Celso de Melo). *A realização e aprovação pela Impetrante dos exames de aptidão física, mental e prova escrita, à época do início do procedimento de habilitação são atos jurídicos perfeitos, estando materializado o direito adquirido da Impetrante de concluir o procedimento pelo prazo de 05 anos, ou seja, até o dia _____, sem ter que realizar novamente os exames em foi considerada apta e aprovada. *Não obstante tudo o que até aqui foi exposto, cabe ainda ressaltar que em momento algum foi assegurado à Impetrante o direito constitucional de apresentar resposta ao indeferimento de seu requerimento, em desrespeito ao art. 5°, inciso LV da Constituição Federal/1988, segundo o qual: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.” *Portanto, está configurada a ilegalidade do ato do Impetrado que indeferiu o requerimento (direito líquido e certo) da Impetrante para marcar novo exame de condução veicular, sob o argumento de que estariam cancelados no sistema os exames até então realizados. Atente-se que contra esse indeferimento não há previsão para o cabimento de recurso administrativo. – A lesão ao direito da Impetrante encontra-se devidamente comprovada nas afirmações apresentadas, no fundamento legal indicado e na documentação em anexo, não necessitando de instrução probatória. – Indubitável também é a presença dos requisitos para a concessão do presente writ, liminarmente, pois a urgência na concessão da medida está no fato de que desde quanto tomou conhecimento do ato ilegal, está a Impetrante impedida de realizar novos exames de condução veicular e, até mesmo, impedida de realizar mais treinamentos em auto-escola, pois uma vez cancelados os seus exames no sistema do DETRAN/MG, não lhe é concedida licença para fazer o treinamento prático na via pública. Dos Pedidos e Requerimentos Isto posto, requer a Impetrante: a) a concessão da medida liminar, inaudita altera parte, para ordenar à Autoridade Coatora que se abstenha de cancelar os exames já realizados pela Impetrante, permitindo que esta possa continuar o procedimento iniciado no dia ____, para obter a sua habilitação, podendo realizar os exames de condução veicular até a sua aprovação, considerando o limite de 5 (cinco) anos que se findará em _______; b) ao final, seja julgado in totum procedente o pedido, para conceder definitivamente a segurança pleiteada nos termos do item “a” desta petição; c) seja notificada a Autoridade Coatora para, querendo, apresentar informações no prazo legal; d) seja intimado o Estado de Minas Gerais, por sua Advocacia-Geral, para, querendo, ingressar no feito; e) a intimação do Ministério Público, nos termos da Lei n° 12.016/09; 23 f) requer provar o alegado pelos documentos a esta anexados, requerendo desde já a sua juntada aos autos. Do Valor da Causa Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 24 Ao Juízo da Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DO EXEQUENTE, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL contra NOME DO EXECUTADO, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguirexpostos: I – DOS FATOS 1 – No dia ... do mês ... do corrente ano o Exequente vendeu ao Executado um televisor da marca GL (descrever o produto), pelo preço de R$ 2.000,00 (dois mil reais). 2 – O executado realizou o pagamento por meio de um cheque de sua emissão, pós-datado para _________. 3 – Ao comparecer à instituição bancária para receber efetivamente o valor do bem alienado, o Exequente foi informado da inexistência de saldo bancário suficiente para o pagamento do valor descrito no título, conforme cópia do documento anexo. 4 – Ao procurar o Executado para receber o valor que lhe é devido, este recusou-se a pagar. 5 – Dessa forma, o Exequente instaurou o presente procedimento para requerer o cumprimento da obrigação. 6 – Até a presente data, o valor devido atualizado é de R$ 2.123,56, conforme cálculos abaixo: Valor devido Data do vencimento Índice de correção* Juros de 1% a.m. Valor corrigido e com juros R$ 2.000,00 ... 1,015482 ... R$ 2.123,56 * Extraído da tabela da Corregedoria de Justiça de Belo Horizonte. II – DO DIREITO O direito do Exequente está contido no art. 233 e seguintes do Código Civil, art. 566 e seguintes do Código de Processo Civil e demais dispositivos legais aplicáveis. 25 (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). III – DOS REQUERIMENTOS Isto posto requer a citação do Executado para, em 3(três) dias, efetuar o pagamento da dívida, sob pena de penhora. Requer, ainda, seja o Exequente nomeado depositário fiel do cheque, já que anexado a esta petição está tão somente cópia autenticada, ou que seja estabelecido prazo para que o Exequente apresente o título para ficar depositado em cofre da secretaria deste juízo. Requer a condenação do Executado ao pagamento das custas e honorários advocatícios. IV – DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial a juntada de documentos. V – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 2.123,56 (dois mil cento e vinte e três reais e cinqüenta e seis centavos). Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 26 Ao Juízo da Vara de Sucessões e Ausência da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DA AUTORA, estado civil..., profissão..., residente e domiciliada no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE INVENTÁRIO E PARTILHA dos bens deixados por NOME DO FALECIDO, nos seguintes termos: - No dia ... do mês ... do corrente ano faleceu o Sr. José Jorge (doc. anexo), casado com a requerente desde ..., sob o regime da comunhão universal de bens, conforme certidão de casamento a esta anexada. - O de cujus era funcionário público e portava a Carteira de Identidade nº ..., o CPF nº ... e residia e domiciliava na Rua Rua ..., nº ..., Bairro ..., Belo Horizonte/MG, CEP nº .... - Com o falecimento, necessário se faz inventariar e partilhar a metade dos bens do casal, quais sejam: ... - São herdeiros do de cujus os filhos menores ... e os maiores ..., conforme comprovantes anexos. - O falecido não deixou dívidas, testamento ou declarações de última vontade. Diante disso e considerando o disposto no art. 1.991 e seguintes do Código Civil e art. 982 e seguintes do Código de Processo Civil, requer a abertura do inventário do espólio de José Jorge, nomeando a requerente como inventariante e homologando o plano de partilha anexado. Ao final, requer a expedição do competente formal de partilha para os fins legais. Constam em anexo as certidões negativas expedidas pelas Fazendas Municipal, Estadual e Federal, requerendo desde já, prazo para a apresentação da certidão de quitação do ITCD. Requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, assim como a intimação do Ministério Público. Dá-se à causa o valor de R$...(atenção – verificar os referenciais legais – p. ex., arts. 258 e segs.) Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 27 PLANO DE PARTILHA Inventariado: Espólio de José Jorge Cônjuge supérstite:... Inventariante:... Bens a partilhar:... Valor da meação: R$... Valor dos bens a partilhar: R$... Herdeiros: ... Quota parte de cada herdeiro: ... Pagamento a cada herdeiro: R$... Legado: não há. Dívidas: não há. Testamento: não há. Declarações de última vontade: não há. 28 1º Pagamento Herdeiro: Nome do herdeiro e qualificação, indicando os dados do cônjuge e o dispositivo legal que lhe confere o direito de herança. → Quota parte: Ex.: 1/5 da totalidade do imóvel, correspondente a 20 m² e ...% . → Pagamento: R$... Obs: Observar o disposto no art. 1.025, II do CPC. 29 Ao Juízo da Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., neste ato representado por sua genitora NOME, estado civil..., profissão..., residentes e domiciliados no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE ALIMENTOS com pedido de Alimentos Provisórios contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – O Réu é pai do Autor, conforme se comprova através da Certidão de Nascimento em anexo. 2 – Desde o seu nascimento, o Autor não recebe qualquer contribuição do Réu para o seu sustento. 3 – Sabe-se que o Réu exerce a função de vigilante na empresa ..., recebendo mensalmente o salário líquido de R$ 9.000,00 (nove mil reais). 4 – Já o Autor, que atualmente está com 08 (oito) anos de idade, sobrevive com o trabalho de sua mãe, que tem como única fonte de renda a produção de doces que vende em uma feira da região onde reside, conseguindo obter por mês não mais do que R$ 2.000,00 (dois mil reais). 5 – As despesas mensais do Autor, em valores aproximados, com as quais a Sra. ... solitariamente arca são as seguintes, a saber: Alimentação: R$ 190,00. Vestuário: R$ 100,00. Lazer: R$ 100,00. Educação: R$ 420,00. Material escolar, mensalidade e uniforme (doc..., em anexo). Saúde: R$ 50,00. Medicamento ... (doc..., em anexo). Transporte: R$ 140,00. Condução para a escola (doc..., em anexo). Total: R$ 1.000,00. 6 – Portanto, diante do demonstrado nos itens 3, 4 e 5, comprovada está a capacidade do Réu para fornecer alimentos e a necessidade do Autor em recebê-los. II – DO DIREITO A obrigação em prestar alimentos está contida nos arts. 1.694 e seguintes do Código Civil, art. 229 da Constituição Federal e Lei nº 5.478/68. 30 (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). III – DOS PEDIDOS Tendo em vista o disposto no art. 4º da Lei nº 5.478 de 1968, requer o Autor, sejam, desde já, por decisão de V.Exa., fixados Alimentos Provisóriosa serem mensalmente adimplidos pelo Réu até final julgamento, em valor equivalente a 20% do seu salário líquido (este considerado o bruto menos os descontos legais), a serem pagos mediante desconto em folha de pagamento e depositados na conta bancária abaixo indicada. Apreciado o pleito dos provisórios, requer, após acolhidos os requerimentos abaixo formulados e determinados os expedientes necessários ao seu integral cumprimento, seja, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o Réu ao pagamento de pensão alimentícia mensal, no valor correspondente a 20% do seu salário líquido, a serem adimplidos na forma adrede apontada para os alimentos provisórios. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do Réu, no endereço preambular, por oficial de justiça, autorizando-se, desde logo, em face da urgência que o caso suscita, a adoção dos expedientes previstos no art. 172 do CPC, para, querendo, oferecer contestação (ou comparecer à ACIJ a ser designada – art. 5º da Lei nº 5.478/68), sob pena de aplicação dos efeitos da revelia (art. 7º da Lei nº 5.478/68) – o que desde já igualmente se requer; - a intimação do representante do Ministério Público; - a expedição de ofício ao empregador do Réu para que seja realizado o desconto em folha de pagamento do valor referente à pensão alimentícia (provisória e definitiva), observadas as seguintes informações: Empregador: Empresa X, CNPJ nº, situada na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Belo Horizonte/MG. Empregado: Réu, vigilante, portador da Carteira de Identidade nº ..., CPF nº ..., CTPS nº. Conta para depósito: Banco do Brasil, agência nº ..., conta poupança nº ..., titular Sra.... - a condenação do Réu ao pagamento das custas e demais despesas processuais e honorários advocatícios de sucumbência a ser fixado por este juízo, nos termos da lei. V – DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas, perícia e juntada de documentos. VI - DA JUSTIÇA GRATUITA Requer, outrossim, sejam concedidos ao autor os benefícios da justiça gratuita, diante da declaração anexa e do disposto na Lei nº 1.060/50. 31 VII – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$.... (Atenção: verificar os referenciais legais – p. ex., arts. 258 e segs., CPC; no caso dos alimentos, o valor da causa é equivalente a 12 vezes o valor dos alimentos mensais estampados no pedido). Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 32 Ao Juízo da 10ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG Distribuição por dependência os autos nº 1111112-67.2009.8.13.0024 NOME DO EXEQUENTE, estado civil..., profissão..., neste ato representado por sua genitora NOME, estado civil..., profissão..., residentes e domiciliados no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE EXECUÇÃO ALIMENTOS ART. 733 DO CPC contra NOME DO EXECUTADO, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – O Executado foi condenado a pagar ao Exequente pensão alimentícia no valor correspondente a 02 salários mínimos mensais, conforme sentença anexada. 2 – Ocorre que deste julho de 2012 o Executado não cumpri a sua obrigação, deixando o Exequente sem receber a pensão de que tanto necessita. 3 – Abaixo estão os cálculos de atualização do valor devido, cabendo ressaltar que a presente execução versa apenas quanto aos três últimos meses, posto que os anteriores a esses serão executados em procedimento próprio. Mês devido Valor devido(R$) Índice de correção* Juros de 1% a.m. Valor corrigido e com juros dezembro/12 830,00 1,015482 3% janeiro/13 830,00 1,014523 2% fevereiro/13 930,00 1,013254 1% Total: R$ * Extraído da tabela da Corregedoria de Justiça de Belo Horizonte. 4 – Como não houve o pagamento voluntário, não restou outra alternativa ao Exequente senão instaurar o presente procedimento executivo. II – DO DIREITO A pretensão do Exequente possui fundamento no art. 733 do Código de Processo Civil e demais dispositivos aplicáveis à espécie. (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). 33 III – DOS REQUERIMENTOS Após acolhidos os requerimentos abaixo formulados e determinados os expedientes necessários ao seu integral cumprimento, requer a citação do Executado para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o valor de R$ , mais as parcelas vincendas, sob pena de prisão. - a intimação do representante do Ministério Público, nos termos do art. 82 e seguintes do Código de Processo Civil, bem como para apurar a eventual prática de crime de abandono material, previsto no art. 244 do Código Penal; - a condenação do Executado ao pagamento das custas e demais despesas processuais e honorários advocatícios de sucumbência a serem fixados por este juízo, nos termos da lei; - a distribuição por dependência aos autos nº1111112-67.2009.8.13.0024; - requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do executado, oitiva de testemunhas, perícia e juntada de documentos; - requer, outrossim, sejam concedidos ao Exequente os benefícios da justiça gratuita, diante da declaração anexa e do disposto na Lei nº 1.060/50. IV – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 34 Ao Juízo da 10ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG Distribuição por dependência os autos nº 1111112-67.2009.8.13.0024 NOME DO EXEQUENTE, estado civil..., profissão..., neste ato representado por sua genitora NOME, estado civil..., profissão..., residentes e domiciliados no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE EXECUÇÃO ALIMENTOS ART. 732 DO CPC contra NOME DO EXECUTADO, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – O Executado foi condenado a pagar ao Exequente pensão alimentícia no valor correspondente a 02 salários mínimos mensais, conforme sentença anexada. 2 – Ocorre que deste julho de 2012 o Executado não cumpri a sua obrigação, deixando o Exequente sem receber a pensão de que tanto necessita. 3 – Abaixo estão os cálculos de atualização do valor devido, cabendo ressaltar que a presente execução versa apenas quanto aos meses de julho/2008 até novembro/2008, posto que o valor das demais parcelas em atraso é objeto de execução em procedimento próprio. Mês devido Valor devido(R$) Índice de correção* Juros de 1% a.m. Valor corrigido e com juros julho/12 830,00 1,021482 8% agosto/12 830,00 1,020523 7% setembro/12 830,00 1,019254 6% outubro/12 830,00 1,018245 5% novembro/12 830,00 1,017253 4% Total: R$ * Extraído da tabela da Corregedoria de Justiça de Belo Horizonte. 4 – Como não houve o pagamento voluntário, não restou outra alternativa ao Exequente senão instaurar o presente procedimentoexecutivo. II – DO DIREITO A pretensão do Exeqüente possui fundamento no art. 732 do Código de Processo Civil e demais dispositivos aplicáveis à espécie. 35 (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). III – DOS REQUERIMENTOS Após acolhidos os requerimentos abaixo formulados e determinados os expedientes necessários ao seu integral cumprimento, requer a citação do Executado para, no prazo de 03 (três) dias, pagar o valor de R$..., nos termos do art. 652 do CPC. - a intimação do representante do Ministério Público, nos termos do art. 82 e seguintes do Código de Processo Civil, bem como para apurar a eventual prática de crime de abandono material, previsto no art. 244 do Código Penal; - a condenação do Executado ao pagamento das custas e demais despesas processuais e honorários advocatícios de sucumbência a serem fixados por este juízo, nos termos da lei; - a distribuição por dependência aos autos nº 1111112-67.2009.8.13.0024; Atenção: inserir outros requerimentos para assegurar o efetivo recebimento do crédito, tais como indicar bens a serem penhorados – art. 652, § 2º, CPC e requerer o bloqueio on-line – art. 655-A, CPC. IV – DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial a juntada de documentos. V - DA JUSTIÇA GRATUITA Requer, outrossim, sejam concedidos ao Exequente os benefícios da justiça gratuita, diante da declaração anexa e do disposto na Lei nº 1.060/50. VI – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 36 Ao Juízo da 5ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG Distribuição por dependência os autos nº 1111113-67.2009.8.13.0024 NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., neste ato representado por sua genitora NOME, estado civil..., profissão..., residentes e domiciliados no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE REVISÃO DE PENSÃO ALIMENTÍCIA contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – Em decisão judicial proferida nos autos nº..., o Réu foi condenado a pagar ao Autor pensão alimentícia mensal no valor correspondente a 50%(cinqüenta por cento) do salário mínimo. 2 – A referida obrigação foi estabelecida no ano de 2001, quando o Autor possuía apenas 1(um) ano de idade. 3 – Atualmente o Autor possui 8(oito) anos de idade e as despesas com a sua alimentação, vestuário e saúde aumentaram significativamente, conforme demonstrado a seguir. 4 – Ademais, o Autor passou a freqüentar a escola, acrescentando às suas necessidades mais esse gasto, que não existia quando da fixação do valor da pensão. 5 – As despesas mensais do Autor, em valores aproximados, são as seguintes, a saber: Alimentação: R$... Vestuário: R$... Lazer: R$... Educação: R$... Material escolar e uniforme (doc. ..., em anexo). Saúde: R$... Medicamento... (doc..., em anexo). Transporte: R$... Condução para a escola (doc..., em anexo). Total: R$... 6 – Diante do demonstrado e considerando os gastos do Autor apresentados nos autos principais da Ação de Alimentos (doc. anexo), verifica-se que houve um aumento com as suas despesas no importe de R$ ... 7 – Por outro lado, é de conhecimento do Autor que o Réu foi promovido no seu emprego e atualmente recebe quase o dobro do salário que comprovou à época da sua condenação ao pagamento da pensão alimentícia, recebendo atualmente não menos do que R$... por mês. 37 8 - Portanto, diante do demonstrado nos itens acima, comprovado está que houve um aumento na capacidade do Réu para fornecer alimentos e na necessidade do Autor em recebê-los. II – DO DIREITO O direito de rever o valor dos alimentos está contido nos arts. 1.699 e seguintes do Código Civil e demais dispositivos aplicáveis à espécie. (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos para rever o valor da pensão alimentícia e condenar o Réu ao pagamento de alimentos no valor correspondente a 1(um) salário mínimo vigente, equivalente hoje a R$ ...., mantendo-se o desconto em folha de pagamento e a incidência da pensão sobre o 13º salário e férias. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do Réu, no endereço preambular, por oficial de justiça, autorizando-se, desde logo, em face da urgência que o caso suscita, a adoção dos expedientes previstos no art. 172 do CPC, para, querendo, oferecer contestação, sob pena de aplicação dos efeitos da revelia – o que desde já igualmente se requer; - a intimação do representante do Ministério Público; - a expedição de ofício ao empregador do Réu para que seja realizado o desconto em folha de pagamento do valor referente à pensão alimentícia revista, observadas as seguintes informações: Empregador: Empresa X, CNPJ nº, situada no endereço ... Empregado: Réu, vigilante, portador da Carteira de Identidade nº ..., CPF nº ..., CTPS nº... Conta para depósito: Banco do Brasil, agência nº..., conta poupança nº..., titular Sra... - a condenação do Réu ao pagamento das custas e demais despesas processuais e honorários advocatícios de sucumbência a serem fixados por este juízo, nos termos da lei; - a distribuição por dependência aos autos nº 1111113-67.2009.8.13.0024. V – DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas, perícia e juntada de documentos. 38 VI - DA JUSTIÇA GRATUITA Requer, outrossim, sejam concedidos ao autor os benefícios da justiça gratuita, diante da declaração anexa e do disposto na Lei nº 1.060/50. VII – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 39 Ao Juízo da Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., neste ato representado por sua genitora NOME, estado civil..., profissão..., residentes e domiciliados no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – A genitora do Autor manteve relacionamento amoroso com o Réu no período da concepção do Requerente, totalizando 3(três) anos de namoro, de 2003 até 2006. 2 – Em julho de 2006 nasceu o Autor, mas até a presente data o Réu, seu pai, recusa-se a reconhecer a paternidade, injustificadamente. 3 – Não há justificativa para o não reconhecimento espontâneo, pois na época da concepção, a mãe do Autor apenas manteve relacionamento sexual com o Réu.4 – Dessa forma, não houve outra alternativa ao Autor senão instaurar o presente procedimento. II – DO DIREITO O direito do Autor em investigar a sua paternidade está contido nos arts. 1.607 e seguintes do Código Civil, Lei nº 8.560/92 e demais dispositivos legais aplicáveis. (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos para declarar ser o Réu pai do Autor, com a conseqüente expedição do mandado de averbação competente. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação do Réu, no endereço preambular, por oficial de justiça, autorizando-se, desde logo, em face da urgência que o caso suscita, a adoção dos expedientes previstos no art. 172 do CPC, para, querendo, oferecer contestação, sob pena de aplicação dos efeitos da revelia – o que desde já igualmente se requer; - a intimação do representante do Ministério Público; 40 - a condenação do Réu ao pagamento das custas e demais despesas processuais e honorários advocatícios de sucumbência a serem fixados por este juízo, nos termos da lei. V – DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas, perícia (exame de DNA) e juntada de documentos. VI - DA JUSTIÇA GRATUITA Requer, outrossim, sejam concedidos ao autor os benefícios da justiça gratuita, diante da declaração anexa e do disposto na Lei nº 1.060/50. VII – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 41 Ao Juízo da Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DO AUTOR, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE GUARDA contra NOME DA RÉ, estado civil..., profissão..., residente e domiciliada no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS 1 – As partes são os pais da menor.., atualmente com ... anos de idade, conforme certidão de nascimento anexa. 2 – A concepção da menor ocorreu após dois anos de relacionamento afetivo entre os seus pais, que viveram em união estável nos anos de 2000 e 2001. 3 – Até então a menor permaneceu sob a guarda fática da mãe, pois o trabalho do Autor exigia constantes viagens, o que o impossibilitava de estar presente para os cuidados com a sua filha. 4 – Ocorre que atualmente o Autor foi contratado por outra empresa e não mais precisa deixar a sua residência a trabalho. 5 – A Ré, por sua vez, não exerce as suas obrigações com a manutenção da saúde e educação da menor, deixando-a aos cuidados de terceiros para se embriagar constantemente em bares da região onde mora. 6 – É de conhecimento do Autor que, por diversas vezes, a Autora agrediu fisicamente a menor, o que já provocou uma diminuição no seu rendimento escolar. 7 – Diante disso, está demonstrado que o melhor para a menor é viver sob os cuidados do Autor, por possuir condições para suprir as suas necessidades. II – DO DIREITO O direito do Autor em requerer a guarda de sua filha está contido no art. 1.583, § 2º do Código Civil e demais dispositivos legais aplicáveis. (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve ser completa, como demonstrado em outros modelos). 42 III – DOS PEDIDOS Diante disso, requer o autor a total procedência dos pedidos para conceder ao Autor a guarda unilateral da menor ..., com a consequente expedição do termo de guarda. IV – DOS REQUERIMENTOS O autor requer: - a citação da Ré, no endereço preambular, por oficial de justiça, autorizando-se, desde logo, em face da urgência que o caso suscita, a adoção dos expedientes previstos no art. 172 do CPC, para, querendo, oferecer contestação, sob pena de aplicação dos efeitos da revelia – o que desde já igualmente se requer; - a intimação do representante do Ministério Público; - a condenação da Ré ao pagamento das custas e demais despesas processuais e honorários advocatícios de sucumbência a serem fixados por este juízo, nos termos da lei. V – DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios de provas em Direito admitidos, em especial o depoimento pessoal do réu, oitiva de testemunhas, perícia e juntada de documentos. VI – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, requer deferimento. Município de..., data... ADVOGADO... OAB... 43 Ao Juízo da Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG NOME DA AUTORA, estado civil..., profissão..., residente e domiciliada no endereço..., Município de..., vem, por seu advogado, com endereço profissional para receber intimações..., Município de..., instaurar AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO contra NOME DO RÉU, estado civil..., profissão..., residente e domiciliado no endereço..., Município de..., pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DOS FATOS As partes casaram-se no dia..., sob o regime de comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento anexa. Desde o ano de 2005 o casal está separado de fato, sem possibilidade de reconciliação. Como o Réu, injustificadamente, opõe-se à realização consensual do divórcio, outra alternativa não restou à Autora senão instaurar o presente procedimento litigioso. Dos Filhos O casal possui dois filhos menores: ... com 5 anos de idade e ... com 7 anos de idade, que vivem sob a guarda fática da Autora, com a concordância do Réu que os visita livremente. Desde a separação de fato, o Réu não contribui para o sustento dos filhos, motivo pelo qual será proposta ação própria para pleitear alimentos. A Autora, por sua vez, não necessita de alimentos a serem pagos pelo Réu, por possuir renda própria. Dos Bens Na constância do casamento as partes adquiriram um imóvel localizado na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Belo Horizonte/MG, no valor de R$... e um veículo automotor da marca..., modelo..., ano..., placa..., no valor de R$... O imóvel serve de residência para a Autora e para os filhos do casal e o Réu é quem utiliza o veículo. A Autora concorda em deixar a sua meação do imóvel para os seus filhos, desde que o Réu faça o mesmo, devendo o usufruto de todo o imóvel ficar com a Autora. Assim sendo feito, a Autora concorda que o automóvel fique para o Réu. Caso contrário, requer a meação de todos os bens. 44 Do Nome A autora pretende voltar a assinar o nome de solteira, qual seja, ... II - DO DIREITO O direito da Autora em requerer o divórcio está contido no art. 226, § 6º da Constituição da República, no artigo 1.658 e ss. do CCivil para a divisão dos bens, no artigo 1.583 e ss. do CCivil para a guarda e artigo 1.589 do CCivil para as visitas, além dos outros dispositivos legais aplicáveis. (Atenção: nesse modelo foi colocada a fundamentação de forma resumida apenas para não deixar a apostila muito extensa. Conforme já explicado, a demonstração da causa de pedir próxima deve
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