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ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO (1)

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO	�
84	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
9REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Objetivo do trabalho e abordar um tema que apresenta inúmeros problemas e desafios. Há uma dificuldade imensa em atribuir uma única expressão à prática ilegal de exploração do trabalho humano nos dias de hoje, são atribuídas inúmeras expressões, tais quais: “escravidão contemporânea,” “condições análogas à escravidão”, “trabalho forçado”, dentre outras. Todavia, a mais utilizada ao longo deste trabalho é “trabalho em condições análogas de escravidão”. 
Além de tratar sobre o problema terminológico, abordaremos um panorama histórico, do trabalho escravo em diversas épocas e sociedades, nos cenários rurais e urbanos do Brasil e do mundo. 
As formas de abuso no trabalho humano evoluíram da escravidão, passando pela servidão e corporações de ofício, surgindo à relação de emprego, principalmente com o advento da Revolução Industrial.
Na Grécia, Roma e Egito da Antiguidade, o regime da escravidão era a principal forma de exploração do trabalho humano.
Os escravos, os quais, juridicamente, eram considerados objeto de direito, trabalhavam nas tarefas braçais mais árduas, as quais não eram consideradas virtuosas ao cidadão livre. 
Apresentaremos ainda as possíveis e reais soluções de erradicação do trabalho escravo. O nosso trabalho tem como objetivo mostrar como a violação de direitos e garantias fundamentais do trabalhador, causa inúmeros danos à sua dignidade, liberdade, intimidade, entre tantos outros problemas decorrentes da submissão destes às condições análogas à de escravo. 
ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO
O trabalho vem de um conjunto de atividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos, com o objetivo de atingir uma meta. O trabalho também pode ser abordado de diversas maneiras e com enfoque em várias áreas, como na economia, na física, na filosofia, a evolução do trabalho na história. Entretanto, a história demonstra que é o trabalho que faz com que o indivíduo demonstre ações, iniciativas, desenvolva habilidades. É com o trabalho que ele também poderá aperfeiçoá-las. O trabalho faz com que o homem aprenda a conviver com outras pessoas, com as diferenças, a não ser egoísta e pensar na empresa, não apenas em si. 
Assim, é importante definir que o trabalho também possibilita ao homem concretizar seus sonhos, atingir suas metas e objetivos de vida, além de ser uma forma de expressão. 
O conceito do trabalho pode ser abordado a partir de diversos enfoques. A sua definição básica indica que é a medida do esforço feito pelos seres humanos. Na visão neoclássica da economia, por exemplo. 
Ao longo da história, a forma predominante do trabalho foi à escravidão (trabalho forçado, em que um homem domina outro, impedindo-o de tomar decisões livremente). A partir de meados do século XIX, a escravidão começou a diminuir e foi declarada ilegal. Desde então, o trabalho assalariado passou a ser a forma dominante do trabalho.
Esta concepção do trabalho indica que um indivíduo realiza certa atividade produtiva pela qual aufere um salário, isto é, o preço do trabalho dentro do mercado laboral. A relação de trabalho (relação laboral) entre a entidade patronal e o empregado está sujeita às leis e convenções, embora também exista aquilo a que se chama de trabalho ao negro (aquelas contratações realizadas de forma ilegal e que permitem explorar os interesses do trabalhador). 
Como a escravidão é basicamente a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro, ao qual é imposta condição por meio da força. Em algumas sociedades de antigamente os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. 
Começou na pré-história onde sempre teve fins econômicos, todo escravo era propriedade de seu senhor, realizando um trabalho sem ter direito a pagamento. Entre muitos povos também se tornava escravo quem não pudesse pagar as suas dívidas, ou ás vezes vendia a sua pessoa ou os seus filhos e familiares. 
A escravidão era uma situação aceita e logo se tornou essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos. 
Na Grécia o trabalho escravo acontecia nas mais variadas funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força de proteção como arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc. 
Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não tinham direito de voto, muitos dos soldados do antigo império romano eram eis escravos.
Durante muito tempo, na Idade Média, houve a questão da escravidão. Os escravos eram explorados pelos seus senhores através de meios coercitivos, eles trabalhavam em troca de alimentos, ou seja, para sua própria sobrevivência. Com o passar do tempo, através de ideologias, houve um declínio na agricultura, no comercio e no espaço demográfico; e com isso os grandes proprietários foram forçados a ceder parte de suas terras para famílias em troca de parte da produção. Em cada um desses períodos históricos coexistiram mais de um tipo de regime de trabalho de escravidão como no Oriente Médio, no Império Otamaro, na Polônia, nos Estados Cruzados, na Ibéria cristã e escravidão muçulmana na Península Ibérica.
Mas tudo isso começou a mudar e no Brasil a parti das criações das leis.
Os três seguintes artigos fazem defesa para combater o trabalho escravo no BRASIL. 
Art. 149 - Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto. Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho. Pena - detenção, de um ano a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do território nacional. Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
As propostas condizentes com os direitos humanos que contribuam para a erradicação do trabalho forçado no Brasil. 
A CONATRAE, Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.
Tem como objetivo organizar e avaliar e implementar. As ações previstas no Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Também compete à Comissão acompanhar a medidas de projetos de lei no Congresso Nacional e avaliar a proposição de estudos e pesquisas sobre o trabalho escravo no país.
Organização Internacional do Trabalho tem por missão Colocar em evidência oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, igualdade, segurança e dignidade.
OIT em 1999, condensar a sua missão histórica de promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter um trabalho produtivo e de qualidade, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerada condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável.
A OIT no Brasil tem mantido representação desde a década de 1950, com programas e atividades que consideram os objetivos da Organização ao longo de sua história, com a promoção permanente das Normas Internacionais do Trabalho.
A maneira como as civilizações exploravam as formas de trabalho que foram de uma forma se desenvolvendo de trabalho escravo, para trabalho servil e o corporativismo, que é uma relação entre empregado e patrão, em muitos casos ainda vê muitaexploração no trabalho, ou seja, mudasse as formas ou nomes porem o sistema é o mesmo.
Em civilizações como o Egito antigo, Grécia, Roma, o trabalho escravo era uma atividade de exploração do trabalho humano, tendo em vista a sistematização de suas economias.
Os escravos por sua vez que trabalhavam neste período eram considerados como objetos ou ferramentas de trabalho e eram sujeitados as a trabalhar nas tarefas mais duras e em muitas das vezes em condições desumanas.
O termo trabalho análogo a condições de escravo, mesmo que em épocas diferentes ao da escravidão, associa-se a todo trabalho que não de direitos ou condições dignas ao trabalhador, mesmo que este seja assalariado, consideremos que o trabalho análogo ao de escravo tem uma diferença quando olhamos que na escravidão os escravos eram propriedades do seu dono já no termo análogo o trabalhador não pertence a um dono porem fica como escravo por circunstâncias de sua pouca renda ou pelo seu pouco desenvolvimento não conseguem outra coisa a fazer. A escravidão que teve no Brasil, por exemplo, foi abolida em 13 de maio de 1888, chamada de lei Aurea trousse um fim parcial a escravidão porem não sua totalidade.
Entendemos que os dois modos nos dão o entendimento de que qualquer forma de trabalho que não estabeleça dignidade ou valorização ao trabalhador deve ser combatida.
Podemos também falar que o trabalho análogo ao de escravo em nossos dias é todo trabalho que tem péssimas condições de trabalho, sem segurança alguma, e o mínimo de condições de saúde ao trabalhador.
Portanto o trabalho escravo ou análogo a condições de escravidão determina-se a todo trabalho forçado, em condições desumanas, sem providencias básicas de saúde, sem segurança, sem moradia, higiene, alimentação isso tudo deve ser previsto ao trabalhador.
Mesmo na época em que vivemos o trabalho escravo já não é uma pratica comum aceita pela sociedade, e nos dias atuais é até considerado crime, mas estudos recentes mostram, que no Brasil, por exemplo, a muitas regiões com práticas de trabalho nessas condições, os estados de Minas gerais, Pará, São Paulo, Mato grosso, são os estados com o maio número de inquéritos correspondentes ao trabalho escravo, corresponde a 49% do total em todo o Brasil. Os principais tipos de trabalho forçado estão em canaviais, laranjais, fabricas de roupas, e em carvoarias.
Em nosso estado Minas gerais que está entre os estados com maior índice de trabalho escravo podemos destacar o grande número de empregados nesta condição que trabalha em carvoarias em sua maioria situada no norte do estado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conquista dos direitos ao trabalhador obtido ao longo da história tem como objetivo garantir condições dignas, sustentáveis e seguras a todo trabalhador independente de sua função, visando um propósito absoluto de evitar abusos autoritário de quem simplesmente se importa somente com os lucros, se esquecendo do bem-estar do trabalhador.
Não pode ser aceito pela sociedade atual, tais práticas de trabalho que são absurdas e inaceitáveis constitucionalmente, pois vai contrário aos direitos humanos e sociais.
Entendamos, que, qualquer forma de legitimar ou legalizar e até mesmo apoiar tais práticas, é favorecer um retrocesso social e legislativo, pois de certo modo atitudes como estas é contrário aos primórdios constitucionais. 
REFERÊNCIAS
MECANISMOS DE COMBATE AO “TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO”
Disponível em < www.ambito-juridico.com.br> Acesso em 25 de abril. 2017
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO TRABALHO 89ª Reunião 2001. Disponível em <http://www.oitbrasil.org.br, www.ilo.org/brasília/conheca-a-oit-no-brasil> Acesso em 25 de abril. 2017
Fonte - História Medieval-página 25 parágrafos 3 e 4.
Fonte-Escravidão na Europa Medieval, enciclopédia livre.

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