HISTORIA DA ARTE- ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA-PROF. CLARISSA BORGES ESTACIO TERESINA- ARQ E URB

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ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
HISTÓRIA DA ARTE E ARQUITETURA I – PROF.ª CLARISSA BORGES 
Teresina, 26 de maio de 2016 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
AULA DE HOJE ... 
 
PARTE I 
ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
A CORTE DE CARLOS MAGNO COMO CENTRO CULTURAL 
 
PARTE II 
REVISÃO DE CONTEÚDO 
ARTE BIZANTINA E ALTA IDADE MÉDIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTA IDADE MÉDIA 
Séculos V ao X 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
CONTEXTO 
• Divisão do Império Romano: 
Ocidente com capital em Roma 
e Oriente com sede em 
Bizâncio. 
 
• O Império Romano do Oriente 
ou Império Bizantino ( séc. IV 
ao XV) resistiu até 1453 com a 
tomada da cidade de 
Constantinopla pelos Turcos 
Otomanos, dando início a 
Idade Moderna. 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
CONTEXTO 
Após a queda do Império Romano, e 
houve uma fragmentação da arte e 
cultura no ocidente ao passo que no 
oriente foram criadas uma arte e uma 
arquitetura próprias vinculadas à 
cultura e à iconografia árabe, 
denominada bizantina. 
 
A arte e a arquitetura desenvolvida, 
foram basicamente, para cunho 
religioso (TEMPLOS OU IGREJAS 
CRISTÃS, PINTURAS, MOSAICOS, ETC.) 
Igreja redonda do Santo Sepulcro em 
Cambridge (1130) Inglaterra, UK. 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
TEMPLOS OU IGREJAS CRISTÃS 
Uso de formas circulares, octogonais ou em cruz grega. Além disso, as 
coberturas eram feitas com cúpulas e meias cúpulas. 
Planta octogonal da Igreja 
de San Vitale (525). 
Ravenna, Itália. 
Planta em forma de cruz 
grega da Basílica de São 
Marcos (828). Veneza, 
Itália. 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE BIZANTINA 
TEMPLOS OU IGREJAS CRISTÃS 
Tanto a planta em forma de CRUZ LATINA (ocidente) quanto àquelas de 
planta centrada (oriente), o enfoque era destacar o espaço a partir das linhas 
cruciformes que simbolicamente lembra a forma de cruz de Cristo. 
Planta original cruciforme 
(CRUZ LATINA) da Catedral de 
Santiago de Compostela (1075). 
Galícia, Espanha. 
TRANSEPTO 
ÁBSIDE 
ENTRADA 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
IGREJAS BIZANTINAS 
CÚPULAS SOBRE PENDENTES (origem 
etrusco-romana): 
 
São construções em plantas quadradas 
através de um sistema de arcos: 
sobre as paredes erguiam-se quatro arcos, 
os vãos entre eles formavam triângulos 
curvilíneos, que juntos acondicionavam o 
apoio da base circular necessária para a 
construção da cúpula acima do conjunto. 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
IGREJAS OU TEMPLOS BIZANTINOS 
Havia uma variação da técnica 
da cúpula sobre pendentes, 
que utilizava um “TAMBOR” 
ENTRE A BASE CIRCULAR E A 
CÚPULA, propiciando as 
construções uma MAIOR 
VERTICALIDADE. 
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 
LINTERNA 
CÚPULA 
TAMBOR 
PECHINAS 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
IGREJAS BIZANTINAS 
Um dos maiores símbolos da arte e arquitetura 
Bizantina. Idealizada por Constantino em 360 e 
reconstruída por Justiniano (532 a 537). 
BASÍLICA DE SANTA SOFIA 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
IGREJAS BIZANTINAS 
Basílica de Santa Sofia 
ESTRUTURA : 
Foram utilizados quatro arcos 
que formam um quadrado 
que por sua vez sustenta 
pendentes de abóbadas 
esféricas. Esse conjunto ainda 
apoia o imenso domo, em 
cuja base foi instalada 
quarenta janelas em arco, 
que permitem a entrada de 
luz, dando leveza à estrutura. 
QUADRADO FORMADO 
POR 4 ARCOS 
CONTRAFORTES 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
IGREJAS BIZANTINAS 
BASÍLICA DE SANTA SOFIA 
CÚPULA 
PENDENTE 
ÁBOBADA DE ARESTA 
CONTRAFORTES 
ABÓBADA 
SEMI-CÚPULA 
ARCOS 
Planta baixa na forma 
de cruz grega 
ÊXEDRA 
PÓRTICO 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
PRIMEIRO 
ÁTRIO 
ARTE BIZANTINA E A ALTA IDADE MÉDIA 
PILARES 
ÁBSIDE 
MEIA 
CÚPULA 
PECHINAS 
CÚPULA CENTRAL 
VENTANAS 
MEIA CÚPULA 
ÁTRIO 
CORTE LONGITUDINAL 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
IGREJAS BIZANTINAS 
Basílica de Santa Sofia 
Minaretes, cúpula central com linterna e meias cúpulas 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
IGREJAS BIZANTINAS 
Basílica de Santa Sofia 
Meias cúpulas com ventanas 
Cúpula central com ventanas 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
MOSAICOS 
A arte bizantina em geral foi 
marcada pelo uso intensivo de 
mosaicos multicoloridos e 
materiais que refletiam o 
dourado. A função primordial 
servir à religião e proporcionar 
suntuosidade ao interior dos 
templos. Essa arte se espalhou 
por todo Império Bizantino e 
arredor do Mediterrâneo, se 
tornando a forma de expressão 
artística preferida do início do 
período medieval. 
Mosaico na Igreja de Santa Sofia. 
Istambul, Turquia 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
MOSAICOS 
 
LEI DA FRONTALIDADE 
 
• Regras compositivas rígidas, muito parecidas 
da concepção artística dos egípcios. 
• As imagens das pessoas eram representadas 
de frente e verticalizadas para criar certa 
aparência de espiritualidade, não se usa a 
técnica da perspectiva nem da volumetria. 
• As pastilhas de vidro dourado eram utilizadas 
para enaltecer as imagens, exacerbando suas 
qualidades. 
Detalhe de Mosaico na 
Igreja de Santa Sofia. 
Representação frontal das 
imagens. 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
MOSAICOS 
 TÉCNICA MOSAICA 
 
• Consiste na colocação, lado a lado, de 
pequenos pedaços de diferentes minerais, 
vidros de diferentes colorações, sobre 
uma superfície de gesso ou uma espécie 
de argamassa. 
• Assentadas de acordo com um desenho 
pré-determinado, obtendo um resultado 
semelhante à pintura. 
Mosaico da Igreja de Santa 
Sofia. Istambul, Turquia. 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
MOSAICOS 
Os mosaicos bizantinos não se 
assemelham plasticamente aos 
mosaicos romanos, uma vez que eram 
confeccionados a partir de técnicas e 
temáticas diferentes e, além disso, 
seguiam convenções compositivas que 
ordenavam também a produção dos 
afrescos. 
Afresco com figura 
representada de 
frente 
Mosaico 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
MOSAICOS DE RAVENNA 
A cidade portuária italiana de Ravenna, desenvolveu um estilo que fundiu 
elementos latinos e orientais, onde se destacam as igrejas: Basilica di 
Sant'Apollinare in Classe e Basilica di San Vitale. 
Interior da Basilica di Sant'Apollinare 
(549) Ravenna, Itália. 
Painel da Basilica di San Vitale (547) 
Ravenna, Itália. 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
 ÍCONES BIZANTINOS: pintura em têmpera e encáustica 
Ícones (imagens) Bizantinos eram quadros 
que representam figuras sagradas como 
Cristo, a Virgem, os apóstolos, santos e 
mártires. Em geral, são bastante luxuosos, 
conforme o gosto oriental pela 
ornamentação suntuosa. 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
 Ícones Bizantinos: pintura em têmpera e encáustica 
RECURSOS TÉCNICOS utilizados nos ícones: 
 
• Eram pintados usando as técnicas da 
têmpera e da encáustica. 
• Revestimento da superfície (madeira ou 
metal) com uma camada dourada, 
sobre a qual pintavam a imagem. 
• Colavam na pintura jóias, pedraspreciosas e coroas de ouro, produzindo 
uma arte suntuosa. 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
 Ícones Bizantinos: pintura em têmpera e encáustica 
 
A TÊMPERA consiste em misturar os 
pigmentos a uma goma orgânica, para 
facilitar a fixação das cores à superfície 
do objeto pintado. A mais comum é a 
gema de ovo. O resultado é uma pintura 
brilhante e luminosa. 
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ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA 
 Ícones Bizantinos: pintura em têmpera e encáustica 
 
A ENCÁUSTICA foi utilizada 
desde a Antiguidade. Os 
gregos usavam-na para 
colorir suas esculturas de 
mármore. O processo consiste 
em diluir os pigmentos em 
cera derretida e aquecida no 
momento do aplicação. Ao 
contrário da têmpera, cujo 
efeito é brilhante, a pintura 
em encáustica é semifosca. 
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A CORTE DE CARLOS MAGNO COMO CENTRO CULTURAL 
Em 800, Carlos Magno é coroado 
imperador do Ocidente pelo papa Leão 
III. O poder real une-se então ao poder 
papal e o rei franco torna-se o protetor 
da cristandade. 
 
Nesse período tem início um 
desenvolvimento cultural mais intenso. 
Em sua corte surge uma academia 
literária e desenvolvem-se oficinas onde 
são produzidos objetos de arte e 
manuscritos ilustrados (ILUMINURAS). 
Carlos Magno. Quadro do pintor 
alemão Albrecht Dürer (1471- 1528) 
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A RENASCENÇA CAROLÍNGEA 
 
As oficinas do palácio foram os principais 
centros de arte e, segundo consta, foi a partir 
delas que se originaram as dos mosteiros, que 
desempenharam importante papel na evolução 
da arte após o reinado de Carlos Magno. 
 
Não foram criadas obras monumentais no 
Império Carolíngio. O pequeno tamanho é a 
característica comum dos objetos produzidos 
nas oficinas de arte, sejam eles pinturas, 
esculturas ou trabalhos em metal. 
 
A oficina do palácio e as oficinas monásticas 
Coroa de Carlos Magno 
ARTE BIZANTINA E ALTA IDADE MÉDIA 
Após a morte de Carlos Magno, a corte 
deixou de ser o centro cultural do Império e 
as atividades intelectuais e artísticas 
centralizaram-se nos mosteiros. 
 
OFICINAS MONÁSTICAS 
Desenvolveram ilustrações de manuscritos. 
Além disso, se interessaram pela 
arquitetura, escultura, pintura, ourivesaria, 
cerâmica, fundição de sinos, encadernação 
e fabricação de vidros. 
A RENASCENÇA CAROLÍNGEA 
A oficina do palácio e as oficinas monásticas 
Iluminuras ou 
manuscritos ilustrados 
ARTE BIZANTINA E ALTA IDADE MÉDIA 
A RENASCENÇA CAROLÍNGEA 
Eram as escolas de arte da época. Ali, os 
jovens artistas se preparavam para, mais 
tarde, trabalhar nas catedrais e nas casas 
das famílias importantes. 
A oficina do palácio e as oficinas monásticas 
Capela de Assis, Itália. 
ARTE BIZANTINA E ALTA IDADE MÉDIA 
QUESTÕES DE SÍNTESE 
Cite as principais características da arte bizantina. 
Como eram feitas as Iluminuras medievais ? (vídeo) 
Obrigado!