Buscar

Organizações Internacionais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UMC – UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
VITORIA SOUZA DA SILVA
 
 
 
ORGANISMOS INTERNACIONAIS
Apresentado para a disciplina de 
Economia e Geopolítica, no curso de Direito.
 
Orientadora: Prof.ª Joana D’arc.
MOGI DAS CRUZES/SP
2017
SUMÁRIO
ORGANISMOS INTERNACIONAIS........................................................................ Pág. 03
ORGANISMOS INTERNACIONAIS COM SEDE NO BRASIL.................................Pág. 04
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL................................................................ Pág. 05
BANCO MUNDIAL.................................................................................................... Pág. 06
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO ........................................................... Pág. 06
GATT....................................................................................................................... Pág. 07
BLOCOS INFORMAIS............................................................................................. Pág. 08
G7........................................................................................................................... Pág. 08
G20.......................................................................................................................... Pág. 09
BRICS .................................................................................................................... Pág. 10
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... Pág. 12
Organismos Internacionais
Os organismos internacionais, além de serem vistos como instituições supranacionais, são considerados espaços de ampla disputa geopolítica e estratégica.
 Organismos ou organizações internacionais, também chamados de instituições multilaterais, são entidades criadas pelas principais nações do mundo com o objetivo de trabalhar em comum para o pleno desenvolvimento das diferentes áreas da atividade humana: política, economia, saúde, segurança, etc.
Essas organizações podem ser definidas como uma sociedade entre Estados. Constituídas por meio de tratados ou acordos, têm a finalidade de incentivar a permanente cooperação entre seus membros, a fim de atingir seus objetivos comuns. Atuam segundo quatro orientações estratégicas:
Adotar normas comuns de comportamento político, social, etc. entre os países-membros;
Prever, planejar e concretizar ações em casos de urgência (solução de crises de âmbito nacional ou internacional, originadas de conflitos diversos, catástrofes, etc.);
Realizar pesquisa conjunta em áreas específicas;
Prestar serviços de cooperação econômica, cultural, médica, etc.
ONU – Organização das Nações Unidas
 Foi criada pelos países vencedores da 2ª Guerra Mundial e tem como principal objetivo manter a paz e a segurança internacionais. Proíbe o uso unilateral da força, prevendo, contudo, sua utilização - individual ou coletiva - para defender o interesse comum dos seus países-membros. Seu principal objetivo é manter a segurança internacional e pode intervir nos conflitos não só para restaurar a paz, mas também para prevenir possíveis enfrentamentos. Também incentiva as relações amistosas entre seus membros e a cooperação internacional.
UNESCO - Organização das Nações Unidas para educação, ciência e cultura
Foi criada em 1945 pela Conferência de Londres e tem como objetivo contribuir para a paz através da educação, da ciência e da cultura. Visa eliminar o analfabetismo e melhorar o ensino básico, além de promover publicações de livros e revistas, e realizar debates científicos. Desde 1960, atua também na preservação e restauração de espaços de valor cultural e histórico.
OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
É um fórum internacional que articula políticas públicas entre os países mais ricos do mundo. Fundada em 1961, substituiu a Organização Europeia para a Cooperação Econômica, criada em 1948. Sua ação, além do terreno econômico, abrange a área das políticas sociais de educação, saúde, emprego e renda.
OMS - Organização Mundial da Saúde
É uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à ONU. Sua sede é em Genebra, na Suíça. Tem como objetivo principal o alcance do maior grau possível de saúde por todos os povos. 
Para tanto, elabora estudos sobre combate de epidemias, além de normas internacionais para produtos alimentícios e farmacêuticos. 
Também coordena questões sanitárias internacionais e tenta conseguir avanços nas áreas de nutrição, higiene, habitação, saneamento básico, etc.
OEA - Organização dos Estados Americanos
 Criada em 1948, com sede em Washington (EUA), seus membros são as 35 nações independentes do continente americano. Seu objetivo é o de fortalecer a cooperação, garantir a paz e a segurança na América e promover a democracia.
OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte
 Foi criada em 1949, na época da Guerra Fria, como uma aliança militar das potências ocidentais em oposição aos países do bloco socialista. Formada inicialmente por EUA, Canadá, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal e Reino Unido, a OTAN recebeu a adesão da Grécia e da Turquia (1952), da Alemanha (1955) e da Espanha (1982).
BIRD - Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
Com o objetivo de conceder empréstimos aos países membros, o BIRD, também conhecido como Banco Mundial, oferece financiamento e assistência técnica aos países menos avançados, a fim de promover seu crescimento econômico. É formado por 185 países-membros e iniciou suas atividades auxiliando na reconstrução da Europa e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial.
FMI - Fundo Monetário Internacional
Criado para promover a estabilidade monetária e financeira no mundo, oferece empréstimos a juros baixos para países em dificuldades financeiras. Em troca, exige desses países que se comprometam na perseguição de metas macroeconômicas, como equilíbrio fiscal, reforma tributária, desregulamentação, privatização e concentração de gastos públicos em educação, saúde e infraestrutura.
OMC - Organização Mundial do Comércio
Trata das regras do comércio entre as nações. Seus membros negociam e formulam acordos que, depois, são ratificados pelos parlamentos de cada um dos países-membros. Tem como objetivo desenvolver a produção e o comércio de bens e serviços entre países-membros, além de aumentar o nível de qualidade de vida nesses mesmos países.
OIT - Organização Internacional do Trabalho
Tem representação paritária de governos dos seus 182 Estados-membros e de organizações de empregadores e de trabalhadores. Com sede em Genebra, Suíça, a OIT possui uma rede de escritórios em todos os continentes. Busca congregar seus membros em torno dos seguintes objetivos comuns: pleno emprego, proteção no ambiente de trabalho, remuneração digna, formação profissional, aumento do nível de vida, possibilidade de negociação coletiva de contratos de trabalho, etc.
Organismos Internacionais com sede no Brasil
Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC)
Comissão Jurídica Interamericana da Organização dos Estados Americanos (CJI-OEA)
Comissão Jurídica Interamericana da Organização dos Estados Americanos (CJI-OEA)
Instituto Interamericano para Pesquisa em Mudanças Globais (IAI)
Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA)
Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI)
Parlamento Latino Americano (PARLATINO)
Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA)
FMI – Fundo Monetário Internacional
O FMI – sigla para Fundo Monetário Internacional – é uma organização supranacional criada em 1944 pela Conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos. Ele tem por objetivo controlar as finanças e a economia internacional, de forma a evitar problemas econômicos, tais como as Crise de 1929 e qualquer outro tipo de instabilidadefinanceira. Sua sede encontra-se atualmente na cidade de Nova York.
Atualmente, o FMI possui 188 países-membros, cada qual responsável por depositar quantias em dinheiro para o fundo, de modo que aqueles que mais contribuem e detêm mais capital são aqueles que, posteriormente, poderão contrair os maiores empréstimos e também contar com um maior poder de decisão nas votações internas. No momento, os Estados Unidos possuem a maior cota, sendo responsáveis por mais de 25% dos votos totais da organização, fato que gera muitas críticas ao funcionamento do FMI.
Quando um país encontra-se em dificuldades econômicas ou necessita de recursos para adotar algum tipo de política estrutural ou social, ele pode recorrer ao FMI e requisitar um empréstimo. Ao fazê-lo, geralmente, o país deverá adotar uma série de ações recomendada pelo fundo monetário, quase sempre relacionada ao corte de gastos da máquina pública ou a adoção de medidas neoliberais.
Essas medidas colocadas como condição do FMI para a ajuda financeira são conhecidas como políticas de austeridade e são tomadas para reduzir o déficit público com o aumento de juros, controle no consumo, redução dos investimentos sociais pelo Estado, demissões em massa do funcionalismo público e a implantação de rápidas medidas de privatização.
Além de atuar com auxílios financeiros pontuais e temporários, o FMI também tem como função a expansão do crédito equilibrado em nível internacional, a promoção da estabilidade intercambial de divisas, diminuir os desequilíbrios nas balanças comerciais entre países, entre outras questões financeiras e monetárias.
Críticas ao FMI
Embora existam muitos defensores da existência do FMI, principalmente no mercado financeiro, realizam-se muitas críticas ao Fundo Monetário Internacional. A principal é o próprio funcionamento da instituição, como já mencionamos, que confere maior poder àqueles países que possuem maiores condições financeiras, no caso, os países desenvolvidos.
Além disso, existem as acusações de que o FMI teria sido criado para administrar e expandir os interesses dos Estados Unidos, visto que muitas nações em dificuldades tornam-se “reféns” das exigências impostas pelo fundo que, por extensão, apregoa medidas que interessam mais plenamente os estadunidenses.
Outras críticas ao fundo giram em torno de sua suposta ineficiência para gerir e controlar crises econômicas internacionais, principalmente a partir dos anos 1970. Além disso, muitos economistas questionam a forma com que o FMI procede com suas medidas de condicionalidade, obrigando países a adotarem maior controle orçamentário quando o ideal, na visão de muitos, seria o investimento em estruturas de bem-estar social.
Embora existam todas essas críticas, o FMI continua sendo um dos principais atores econômicos e também geopolíticos internacionais, sendo apontado, por muitos, como o principal organismo internacional responsável pela difusão e predomínio do sistema neoliberal em todo o mundo a partir da segunda metade do século XX.
BANCO MUNDIAL
O Grupo Banco Mundial, uma agência especializada independente do Sistema das Nações Unidas, é a maior fonte global de assistência para o desenvolvimento, proporcionando cerca de US$ 60 bilhões anuais em empréstimos e doações aos 187 países-membros.
O Banco (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD) atua como uma cooperativa de países, que disponibiliza seus recursos financeiros, o seu pessoal altamente treinado e a sua ampla base de conhecimentos para apoiar os esforços das nações em desenvolvimento para atingir um crescimento duradouro, sustentável e equitativo. O objetivo principal é a redução da pobreza e das desigualdades.
O trabalho do Banco em parceria com os países ressalta:
O investimento nas pessoas, especialmente por meio da saúde e da educação básicas;
A criação de um ambiente para o crescimento e a competitividade da economia;
A atenção ao meio ambiente;
O apoio ao desenvolvimento da iniciativa privada;
A capacitação dos governos para prestar serviços de qualidade com eficiência e transparência;
A promoção de um ambiente macroeconômico conducente a investimentos e a planejamento de longo prazo;
O investimento em desenvolvimento e inclusão social, governança e fortalecimento institucional como elementos essenciais para a redução da pobreza.
O Banco Mundial e o Brasil
O Banco Mundial é parceiro do Brasil há mais de 60 anos, e já apoiou o Governo brasileiro, estados e municípios em mais de 430 financiamentos, doações e garantias, que somam quase US$ 50 bilhões. Anualmente, são realizados em média US$ 3 bilhões em novos financiamentos, em áreas como gestão pública, infraestrutura, desenvolvimento urbano, educação, saúde e meio ambiente.
O apoio do Banco a esses projetos busca impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento social, com redução da pobreza e da desigualdade. A parceria vai muito além do aspecto financeiro. O Banco traz conhecimento de ponta e experiência internacional para ajudar o País a lidar com as suas questões mais complexas e transformadoras, e também leva e adapta o conhecimento brasileiro a outros países.
OMC – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO
A Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciou suas atividades em 1º de janeiro de 1995 e desde então tem atuado como a principal instância para administrar o sistema multilateral de comércio. A organização tem por objetivo estabelecer um marco institucional comum para regular as relações comerciais entre os diversos Membros que a compõem, estabelecer um mecanismo de solução pacífica das controvérsias comerciais, tendo como base os acordos comerciais atualmente em vigor, e criar um ambiente que permita a negociação de novos acordos comerciais entre os Membros. Atualmente, a OMC conta com 160 Membros, sendo o Brasil um dos Membros fundadores. A sede da OMC está localizada em Genebra (Suíça) e as três línguas oficiais da organização são o inglês, o francês e o espanhol.
As origens da OMC remontam à assinatura do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), em 1947, mecanismo que foi responsável, entre os anos de 1948 a 1994, pela criação e gerenciamento das regras do sistema multilateral de comércio. No âmbito do GATT, foram realizadas oito rodadas de negociações comerciais, que tiveram por objetivo promover a progressiva redução de tarifas e outras barreiras ao comércio. A oitava rodada, conhecida como Rodada Uruguai, culminou com a criação de OMC e de um novo conjunto de acordos multilaterais que formaram o corpo normativo da nova Organização.
 A OMC herdou do GATT um conjunto de princípios que fundamentam a regulamentação multilateral do comércio, dentre os quais se destacam:
o da nação-mais-favorecida, segundo o qual um Membro da OMC deve estender a todos os seus parceiros comerciais qualquer concessão, benefício ou privilégio concedido a outro Membro;
o do tratamento nacional, pelo qual um produto ou serviço importado deve receber o mesmo tratamento que o produto ou serviço similar quando entra no território do Membro importador;
o da consolidação dos compromissos, de acordo com o qual um Membro deve conferir aos demais tratamento não menos favorável que aquele estabelecido na sua lista de compromissos; e
o da transparência, por meio do qual os Membros devem dar publicidade às leis, regulamentos e decisões de aplicação geral relacionados a comércio internacional, de modo que possam ser amplamente conhecidas por seus destinatários.
A OMC é composta por diversos órgãos, sendo os principais:
	
a Conferência Ministerial, instância máxima da organização composta pelos Ministros das Relações Exteriores ou de Comércio Exterior dos Membros;
o Conselho Geral, órgão composto pelos representantes permanentes dos Membros em Genebra, que ora se reúne como Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) e ora como Órgão de Revisão de Política Comercial;
o Conselho para o Comércio de Bens;
o Conselho para o Comércio de Serviços;
o Conselho para os Aspectos dos Direitos de PropriedadeIntelectual relacionados ao Comércio;
os diversos Comitês, entre eles os Comitês de Acesso a Mercados, Agrícola e de Subsídios, entre outros; e
o Secretariado, que tem por função apoiar as atividades da organização e é composto por cerca de 700 funcionários, dirigidos pelo Diretor-Geral da OMC.
Até o presente momento, já foram realizadas nove Conferências Ministeriais da OMC, sendo elas: Singapura (1996); Genebra (1998); Seattle (1999); Doha (2001); Cancun (2003); Hong Kong (2005); Genebra (2009); Genebra (2011); Bali (2013) e Nairóbi (2015).
Especialmente relevante, entre estas, foi a Conferência Ministerial de Doha, que estabeleceu o mandato para o lançamento da Rodada de Doha, primeira rodada negociadora realizada no âmbito da OMC, cujas negociações seguem em curso.
GATT
GATT é a sigla correspondente a "General Agreement on Tariffs and Trade" (significado em português: Acordo Geral de Tarifas e Comércio), referente a uma série de acordos de comércio internacional destinados a promover a redução de obstáculos às trocas entre as nações, em particular as tarifas e taxas aduaneiras entre os membros signatários do acordo.
Sua sede, até sua substituição pela OMC (Organização Mundial do Comércio), em 1995, localizava-se em Genebra, na Suíça, dividindo-se em certos órgãos intercomunicáveis, sendo os principais o Secretariado, o Conselho de Representantes e uma Assembleia anual.
O GATT é na verdade o resultado do insucesso das conversações entre os países para formar a Organização Internacional de Comércio (a futura OMC, que surgiria só em 1995); tal insucesso é em grande parte creditado aos Estados Unidos, cujos líderes não tinham interesse em criar um instituto que inibisse de algum modo o enorme e importante fluxo comercial internacional que ajudava a economia norte-americana a obter resultados positivos constantes. A Organização Internacional de Comércio deveria ser o terceiro pilar da administração da economia e comércio mundiais, funcionando em conjunto com o FMI e o Banco Mundial.
O GATT foi então planejado para atuar no lugar da natimorta organização, e mesmo assim, temporariamente, enquanto os países não chegavam a um acordo sob a constituição e funcionamento da OIC. O primeiro dos acordos foi estabelecido em 1947, em Genebra, no âmbito da reunião das Nações Unidas por um total de 23 países, entre eles o Brasil, que foi também um dos membros fundadores do acordo. A partir desta inicial, foram ocorrendo outras séries periódicas de acordos para uniformizar as normas do comércio internacional, séries estas que receberiam o nome de "rodadas". São consideradas as mais importantes a "Rodada Kennedy" (1964-1967); a "Rodada Tóquio" (1973-1979) e a "Rodada Uruguai" (1986-1993). Esta foi a última das rodadas, e considerada a mais importante de todas, assinada por 117 países e organizada para reduzir os entraves ao comércio mundial, tornando o sistema mais independente com as sucessivas reduções das pautas aduaneiras. Sua importância reside também no fato de, pela primeira vez em tais séries de conversações, surgirem temas como a situação dos produtos agrícolas e serviços em geral incluídos nos debates.
Durante o tempo em que vigorou, apesar de ser um organismo provisório, contribuiu bastante para que as normas que regulam o comércio internacional se ajustassem ao crescimento astronômico do comércio e a agilidade das operações financeiras. Estima-se que as tarifas mundiais aplicadas às mercadorias industriais tenham diminuído de 40% em 1947 para 5% em 1993, devido às conversações estabelecidas ao longo das diversas rodadas.
BLOCOS INFORMAIS
Em várias partes do mundo, países unem-se por meio de acordos intergovernamentais dando origem a blocos inter-regionais com objetivos políticos ou sociais.
Seu objetivo é aprofundar as relações entre os países-membros, que possuem laços históricos, étnicos e culturais comuns. 
G7 – Grupo dos 7
O G7 ou Grupo dos Sete é um fórum integrado por sete nações que, juntas, representam metade da economia mundial. É compreendido por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O grupo reúne-se periodicamente desde 1976 para discutir as principais questões relacionadas à economia mundial. Em suma, são os representantes desses países que ditam e o ritmo e o rumo da economia dos demais países do mundo.
Além dos países integrantes do grupo, a presidência da União Europeia e o Banco Central Europeu também atuam nas reuniões regulares. O mesmo ocorre com chefes de outras instituições financeiras.
As instituições financeiras que atuam nas discussões do G-7 são: a Comissão Europeia, O Banco Central Europeu, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Eurogrupo.
A capacidade de influência do grupo é a maior de todos os fóruns econômicos, como o G-8 e o G-20, este último integrado também pelo Brasil.
Países-membros do G7
	Alemanha
	Canadá
	Estados Unidos
	França
	Itália
	Japão
	Reino Unido
G20 – Grupo dos 20
Criado em 1999, o Grupo dos 20 (G20) é um fórum que reúne os principais países industrializados e emergentes do planeta. Nos primeiros anos, as nações eram representadas nos encontros periódicos do G20 pelos ministros das finanças e chefes dos bancos centrais.
Foi somente em 2008, no entanto, que surgiu a cúpula do G20, da qual participam os Chefes de Estado dos países-membros. Com o objetivo de enfrentar a crise financeira mundial desencadeada naquele ano, o G20 ganhou relevância e tornou-se o fórum central para a cooperação econômica internacional.
“Nos primeiros dias dramáticos da crise financeira de 2008, rapidamente se tornou evidente que a necessária coordenação de crises só seria possível ao mais alto nível político”, esclarece a página oficial do Grupo. Um ano depois, o principal debate foi a luta contra os paraísos fiscais. Desde então, além das questões estritamente econômicas, o grupo abordou temas como o clima, a energia ou o mercado de trabalho.
O G20 tem a ambição de ser mais representativo que o G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), que reúne apenas os países mais ricos. Juntas, as economias do G20 (19 países + União Europeia) equivalem a dois terços da população mundial, 80% do comércio e 85% da riqueza produzida.
As nações que fazem parte do bloco são, por ordem de importância econômica:
Países-membros do G20
	Estados Unidos
	China
	Japão
	Alemanha
	Reino Unido
	França
	Índia
	Brasil
	Itália
	Canadá
	Coreia do Sul
	Rússia
	Austrália
	México
	Indonésia
	Turquia
	Arábia Saudita
	Argentina
	África do Sul
	União Européia
Os críticos do G20 questionam os critérios de formação do grupo, do qual não fazem parte Holanda ou Suíça, que têm economias mais importantes que as de países como Argentina, por exemplo. Também se pondera o fato de o fórum fazer sombra a instâncias internacionais que já tratam de questões econômicas, como o Fundo Monetário Internacional ou o Banco Mundial.
Atribuições do G20
O Grupo é um fórum que discute regularmente assuntos relacionados à estabilidade econômica global, oportunidades de diálogo sobre políticas nacionais e cooperação internacional com as instituições econômico-financeiras internacionais. Ele trata principalmente de temas como crescimento econômico, comércio internacional e regulamentação do mercado financeiro, além de questões adjacentes, como mudanças climáticas, mercado de trabalho, tecnologia, refugiados.
Uma das atribuições dos países do G20 é lutar contra os fluxos financeiros ilegais ou suspeitos através de listas de paraísos fiscais ou de medidas para evitar que as multinacionais escapem do pagamento de impostos. O G20 também está decidido a combater o financiamento ao terrorismo. Em 2016, a França pediu, entre outras coisas, que a comunidade internacional se engajasse na luta contra o tráfico de obras de arte, armazenadas sem nenhum controle nos chamados “portos francos”.
É um canal deliberativo, que visa incentivar a formação deconsenso sobre questões internacionais, tanto na área política como da economia financeira internacional. Por ser um fórum informal e não uma organização internacional, no entanto, as decisões do G20 não têm impacto legal direto.
BRICS
O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: 
	Brasil
	Rússia
	Índia
	China
	África do Sul.
Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.
Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa).
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
BRICS desafiam a ordem econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.
Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.
Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
Histórico do BRICS
A coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) iniciou-se de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2007, o Brasil assumiu a organização do encontro à margem da Assembleia Geral e, nessa ocasião, verificou-se que o interesse em aprofundar o diálogo merecia a organização de reunião específica de Chanceleres do então BRIC (ainda sem a África do Sul).
A primeira reunião formal de Chanceleres do BRIC foi realizada em 18 de maio de 2008, em Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o acrônimo, criado alguns anos antes pelo mercado financeiro, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes, passando o BRICs a constituir uma nova entidade político-diplomática.
Desde 2009, os Chefes de Estado e de Governo dos BRICs se encontram anualmente. Nos últimos nove anos, ocorreram nove reuniões de Cúpula, com a presença de todos os líderes do mecanismo:
I Cúpula: Ecaterimburgo, Rússia, junho de 2009;
II Cúpula: Brasília, Brasil, abril de 2010;
III Cúpula: Sanya, China, abril de 2011;
IV Cúpula: Nova Délhi, Índia, março de 2012;
V Cúpula: Durban, África do Sul, março de 2013;
VI Cúpula: Fortaleza, Brasil, julho de 2014;
VII Cúpula: Ufá, Rússia, julho de 2015; 
VIII Cúpula: Benaulim (Goa), Índia, outubro de 2016; e 
IX Cúpula: Xiamen, China, agosto de 2017.
BIBLIOGRAFIA
https://www.youtube.com/watch?v=ftDoblV-LDM
http://www.forexpro.pt/o-que-e-o-fundo-monetario-internacional-fmi
https://nacoesunidas.org/agencia/bancomundial/
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/diplomacia-economica-comercial-e-financeira/132-organizacao-mundial-do-comercio-omc
http://www.brasil.gov.br/governo/2012/07/confira-os-blocos-politicos-e-economicos-dos-quais-o-pais-participa
http://veja.abril.com.br/mundo/o-que-e-o-g20-e-quais-paises-fazem-parte/
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/mecanismos-inter-regionais/3672-brics
http://www.itamaraty.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5701:organismos-internacionais&catid=222:cerimonial&Itemid=450&lang=pt-BR

Outros materiais