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Questões Prejudiciais 
Resultam de uma confrontação de pontos de direito material discutidos no processo, antecedendo e interferindo no julgamento do mérito e até na própria existência do crime.
Questões Prévias Questões preliminares
		 Questões prejudiciais 
Questões Prejudiciais Questão prejudicante
			 Questão prejudicada
Requisitos para prejudicialidade
	1 Anterioridade Lógica
	2 Autonomia
 Na pratica significa que essas questões podem figurar em ações ou processos autônomos. A prejudicialidade não tem autonomia nenhuma pois trata de questões
	3 Necessariedade
	4 Competência para Apreciação
Art. 92 Prejudicialidade obrigatória/absoluta
Art.93 Prejudicialidade Facultativa Relativa
Sistemas de solução de Prejudicialidade
	1 - Predomínio da jurisdição criminal
	2 - Separação obrigatória
	3 - Separação Facultativa
	4 - Misto/Híbrido
Prejudicialidade - 
		 - interna: a prejudicante e a prejudicada então dentro de um mesmo processo e são solucionadas dentro da sentença Ex.: primeiro se discute a paternidade, para depois se discutir o pagamento de alimentos.	
		 - Externa: a prejudicante e a prejudicada estão em processos diferentes. Ex. discussão acerca da bigamia e discussão acerca da anulação do casamento
		 - Homogênea
		 - Heterogênea
EXCEÇÕES		
Conceito amplo – Defesa direta
 A exceção é o oposto a ação, pois significa defesa. A exceção, num conceito amplo equivale a defesa demérita, que recai sobre os fatos debatidos no processo e sobre a aplicação do direito material
Conceito Restrito – Defesa indireta 
Exceções rituais pois possuem procedimento próprio, incidente processual próprio. É defesa indireta, ou processual, pois ataca-se a validade do processo através de um incidente processual. Trataremos de questões preliminares taxadas na lei, cujos pontos controvertidos são de direito processual, que antecedem mesmo as questões prejudiciais, pois deve-se verificar se o processo está apto a discutir o direito material.
Exceções Dilatórias – São aquelas que dilatam o processo, mas não o extinguem, apenas prolongam o processo, mas não põe um fim nele. São exceções sanáveis, corrigíveis. 
No entanto, na doutrina tem 2 que são pacíficas: a de suspeição e incompetência. As exceções dilatórias, se não forem impugnadas a preliminar (momento de o advogado apresentar a defesa escrita) preclui.
Exceções Peremptórias – Elas são insanáveis, pois eliminam o processo, sendo elas: a litispendência e a coisa julgada. Elas são opostas ao segundo processo.
EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO (art. 252 e art. 254/CPP)
Possui um rito mais elaborado pois o juiz da causa fica no polo passivo do incidente, ele suporta uma pressão feita a ele, pois é tido como suspeito de ser parcial. O que importa é que o juiz se mantenha isento e sereno.
Rito da Suspeição
 O código dá a oportunidade de se afastar do processo quando se entender suspeito, fazendo-o de oficio, remetendo o processo para um substituto legal. O juiz não precisa declinar razoes para isso, ele decide com base no sistema da intima convicção, ou seja, ele não precisa explicar o porquê ele se auto declara suspeito. Tanto é assim que não é possível recorrer da decisão do juiz. Porem pode acontecer de a parte apresentar uma petição recusando o juiz acusando-o suspeito, explanando suas razoes, e o juiz diante desse ato se auto declarar suspeito (ex.: “ah, é mesmo, eu sou suspeito!!”). Isso é possível, pois evita-se conflitos.
Se o juiz opuser resistência a parte que peticionou sua suspeição, ele se torna “excepto”, ou seja ele está se colocando no polo passivo do incidente processual. Como consequência, a ação principal fica suspensa, ele não pode decidir mais nada, o juiz deixa de ser solucionador e passa a ser um caso a ser solucionado. Logo, é uma questão preliminar em que o juiz suspende o processo principal.
O juiz vai autuar essa exceção de suspeição em apartado, e apresenta uma resposta em 3 dias, dando suas razões, bem como as provas e juntada de documentos, assim como um HC, pois ele é uma autoridade, pois ele é uma autoridade, logo não deve se defender, mas apenas responder.
Ele tem 24h para remeter o expediente ao Tribunal de Justiça. Em SP tem uma câmara especial, composta por 5 desembargadores, muito poderosos, é a cúpula do tribunal. 
Ao chegar no tribunal a exceção de suspeição, o desembargador relator pode decidir pela rejeição liminar, que é manifestamente infundada (ele já olha o autos e recusa, dizendo para o juiz tocar o processo) Ex.; quando a exceção de suspeição é forçosa, artificiosa, para manipular, a título de exemplo, na audiência dá um soco na cara do juiz, e usa esse fato para se declarar inimigo do juiz, ocorre a rejeição liminar dessa exceção – art. 256/CP.
Agora, se o juiz decidir que é causa de prosseguimento do procedimento, ele vai remeter a Fase de Instrução, baseada em prova testemunhal ou documental, não tem perícia, logo a instrução é rápida. Depois é repassado o processo para o MP (em 2º instância) dar um parecer com “custos legis”, pois tem interesse público, acerca do acolhimento ou não da exceção de suspeição.
Acordão – quando é de improcedencia da exceção fica mais facil, pois e só oficiar o juiz para ele retomar o curso do processo que estava suspenso.
Agora quando o acordão é julgado procedente, anula-se todos os atos decisórios praticados pelo juiz (efeito “ex-tunc”, ou seja, para trás) e o acordão vai determinar a remessa do juiz substituto. O terceiro efeito do acordão é fazer o juiz arcar com as custas processuais, ou seja, com os ônus da sucumbência. Ele paga as custas pois ele é o causador. Dessa decisão não cabe recurso.
EXCEÇÃO 
Essas 4 exceções são compostas por simples petição interposta:
1 - Exceção de Incompetência do juízo:
A incompetência do juiz é o primeiro vício, pois basta substituir o juiz por outro, é uma exceção dilatória. Se a incompetência é relativa/territorial, se não se opuser a exceção “exceptio fori” sofre prorrogação voluntária (prorrogação voluntaria implícita – o juiz presume que ele pode continuar com o processo).
Agora, se a incompetência for absoluta, não há prorrogação, pois estamos diante de matéria de ordem pública, norma cogente, interesse da jurisdição, logo o juiz/o tribunal pode reconhecer de oficio.
Obs.: quando há uma exceção de incompetência absoluta do juiz, estamos diante de uma exceção peremptória.
2 - Exceção de Ilegitimidade de parte: 
É uma ilegitimidade “ad causam”, como condição da ação, ou seja, o autor não tem o direito de ação pois a lei não lhe deu esse direito naquele crime Ex.: MP propor ação penal privada, a lei não lhe deu este direito.
O juiz quando acolhe essa exceção, ele anula absolutamente por ilegalidade. Também é matéria de ordem pública, logo o juiz pode conhecer de ofício e anular o processo.
3 – Litispendência:
Tanto na litispendência quanto na coisa julgada há a repetição de demandas idênticas, ou seja, as que possuem as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. Essa ação, na litispendência deve ser manejada na demanda subsequente, ou seja, na segunda ação (parágrafo único do art. 75 /CPP).
O juiz que primeiro tomar conhecimento do inquérito, ou seja, esse artigo traz o critério para distinguir qual é a primeira e a segunda ação idêntica, ou seja, o inquérito que primeiro parar numa vara criminal.
4 - Coisa Julgada:
É a pretensão (a causa de pedir mais o pedido).
(16/10/2017)
(Para a prova de 7 cai a partir de “Provas em Espécie”, que se encontra na pág. 39 da apostila do Kleber)
MEDIDAS ASSECURATÓRIAS
(Art. 125 até 144/CPP) trata dos temas: SEQUESTRO, HIPOTECA LEGAL E ARRESTO.
São medidas dotadas de cautelar idade, servem para resguardar o resultado prático do processo penal, do ponto de vista patrimonial. Logo todas essas medidas assecuratórias recaem sobre bens móveis e imóveis.
Aspectos gerais
O processo penal se preocupa com o patrimônio quando este é mais um elemento que serve de base para a prática de crime. Logo a prisão cautelar por si só não é suficientecomo medida pessoal, cautelar, é necessário utilizar medidas cautelares reais, para empobrecer o crime, desarticular economicamente o crime.
Outra razão de se ter cautelares patrimoniais está no fato de buscar assegurar a indenização do dano decorrente da prática do crime.
Essas medidas assecuratórias do processo penal equivalem as tutelas provisórias do Processo Civil pois se baseiam tanto na urgência quanto na evidencia, e mais do que isso, essas medidas assecuratórias são revogadas a qualquer tempo, não fazendo coisa julgada material, enquanto não julgar o mérito da ação penal, elas não fazem coisa julgada material e podem ser revogadas, pois servem para atender o processo.
MEDIDAS CAUTELARES (Cautelaridade)
Pessoais: são as prisões em geral e os seus substitutivos (art.319/CPP). São aquelas que refletem no comportamento de um indivíduo cerceando seus direitos individuais, como por exemplo, direito de liberdade. 
Ex.: Pode ser por exemplo a proibição de frequentar determinados lugares.

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