Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA QUÍMICA GERAL CURSO Engenharia TURMA 3056 DATA 04/09/2017 Aluno/ Grupo Brena Karelly Gomes Silva Cleilson Augusto da Silva Leandro Mendes Lima TÍTULO Teor de álcool na gasolina OBJETIVOS Determinar a densidade da gasolina; Verificar o teor de álcool na gasolina; Verificar se o teor de álcool encontrado está dentro das normas técnicas; INTRODUÇÃO A gasolina é o segundo combustível mais consumido no Brasil, vindo logo atrás do óleo diesel. Sua composição final depende da origem do petróleo, das correntes e dos processos de produção (destilação atmosférica, alquilação, hidrocraqueamento, craqueamento catalítico, entre outros). Os hidrocarbonetos presentes na gasolina pertencem, principalmente, às classes das parafinas (normal ou ramificadas), olefinas, naftênicos e aromáticos, formados por cadeias de 4 a 12 átomos de carbono, com pontos de ebulição variando de 30 ºC a 215 ºC. Na refinaria, durante a produção de derivados de petróleo como a gasolina, são separadas as diferentes frações (correntes) de hidrocarbonetos por faixas de temperatura e outros processos. As correntes são então misturadas para compor os variados produtos que virão a ser comercializados ou utilizados em outros processos de produção. Pode-se dizer, de modo simplificado, que a refinaria produz essencialmente combustíveis (líquidos ou gasosos), solventes e produtos inacabados. Os produtos inacabados podem ser, por exemplo, correntes que se enquadrem em faixas similares às da gasolina e que venham a ser utilizadas para sua produção. Nesse caso, a mistura pode ser feita pela própria refinaria ou por outro agente econômico autorizado pela ANP que adquira as frações de uma refinaria ou de um importador. As gasolinas comercializadas no país são: gasolina A, sem etanol, vendida pelos produtores e importadores de gasolina; e gasolina C, com adição de etanol anidro combustível pelos distribuidores, vendida aos postos revendedores e em seguida ao consumidor final. No posto revendedor, o consumidor pode escolher entre a gasolina comum e a gasolina Premium. Essa última é mais cara e, em geral, destinada a veículos de alto desempenho, pois possui um maior número de octano (ou “octanagem”), permitindo que sejam submetidas a maiores taxas de compressão no motor. Aditivos para a gasolina C Entende-se por aditivos substâncias ou misturas de substâncias utilizadas em pequenas proporções e capazes de agregar benefícios à gasolina, sem, no entanto, comprometer sua qualidade em outros parâmetros de qualidade e segurança. Podem ser constituídos apenas pelo princípio ativo ou estar associados a diluentes e fluidos carreadores. São exemplos de benefícios decorrentes do uso de aditivos: melhoria na combustão, limpeza de válvulas e bicos injetores, aumento do número de octanagem, entre outros. Aditivos para combustíveis rodoviários (etanol, gasolina e óleo diesel dentre eles a gasolina) para serem comercializados em território nacional devem ser registrados na ANP segundo Resolução ANP n° 1/2014. Este regulamento também dispõe sobre a gasolina C aditivada. REAGENTES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Equipamentos: Proveta Bastão de vidro Balão volumétrico Balança analítica Béquer Reagentes: Cloreto de sódio (NaCl) Gasolina tipo C PROCEDIMENTOS Determinação da densidade da gasolina: Pesou-se a proveta vazia e anotou-se a massa correspondente. Depois colocou-se 50 mL de gasolina na proveta e pesou-se a proveta com gasolina anotando a massa correspondente. Calculou-se a massa referente aos 50 mL de gasolina e calculou-se a densidade da gasolina. Determinação do teor de álcool na gasolina: Preparou-se uma solução 10% m/v de NaCl. Adicionou-se à proveta com gasolina do experimento anterior 50 mL da solução de NaCl preparada. Com auxílio de um bastão de vidro misturou-se bem as fases formadas na proveta. Deixou-se em repouso por 15 minutos e depois foi feita a leitura de ambas as fases. Denominou-se o volume da fase aquosa de V’. Calculou-se V” subtraindo de V’ o valor de 50 mL. Isto é, V” = V’ - 50 V” corresponderá à quantidade de álcool presente em 50 mL da amostra de gasolina. Calculou-se o percentual de álcool na gasolina, através da seguinte relação: 50 mL — 100% V" — x % RESULTADOS e DISCUSSÃO Determinação da densidade da gasolina: Ao se pesar a proveta vazia, anotou-se a massa correspondente de 114,5g. Depois de colocar 50mL de gasolina na proveta e pesado novamente obtivemos 151,1g. A massa correspondente a gasolina é a subtração da proveta vazia e da proveta com gasolina, correspondente a 36,6g de gasolina. Para calcularmos a densidade, foi usado os 50mL e a massa correspondente da gasolina, 36,6g. Logo: Determinação do teor de álcool na gasolina: Após preparar uma solução de 10% m/v de NaCl e adicionado à proveta com gasolina do experimento anterior, misturado por aproximadamente 3 minutos, e deixado em repouso por mais 15 minutos, observou-se que a fase aquosa de V’ aumentou sua polaridade, subindo assim seu volume de 50mL para 62mL. Para calcular o teor de álcool na gasolina nesse experimento é necessário calcular V” = V’ – 50. V” corresponderá à quantidade de álcool presente em 50 mL da amostra de gasolina* Então: V’’ = V’ – 50 = 62 – 50 = 12 mL Logo: 50 mL — 100% 12 mL — x % = 24% de álcool na gasolina. Verificando se o valor encontrado está dentro dos limites estabelecidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis): Segundo o site Mundo Educação: ‘’Um dos solventes utilizados com frequência é o etanol (álcool). Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a porcentagem obrigatória de etanol anidro combustível que deve ser adicionado na gasolina é de 25%, sendo que a margem de erro é de 1% para mais ou para menos.’’ Função do cloreto de sódio (NaCl) na mistura com a gasolina: Notamos que no experimento houve a separação do álcool na gasolina em duas fases obviamente claras, a fase de cor amarela (gasolina), na parte superior, e a outra parte meio branca acinzentada (solução de cloreto de sódio 10% m/v), na parte inferior como no procedimento. A função do cloreto de sódio é aumentar a polaridade de álcool na gasolina, ocasionando a tendência de atrações das moléculas, ocorrendo o aumento da solubilidade do álcool. CONCLUSÃO Nesse experimento calculamos a densidade da gasolina e obtivemos um resultado satisfatório de 0,732g/mL, já que na teoria a gasolina tem densidade de 0,72 g/mL a 0,75 g/mL. O teor de álcool na gasolina também foi satisfatório, e está dentro dos limites exigidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). E a função do cloreto de sódio é aumentar a polaridade de álcool na gasolina, ocasionando a tendência de atrações das moléculas, ocorrendo o aumento da solubilidade do álcool. REFERÊNCIAS ANP, Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis. Gasolina. Disponível em: <http://www.anp.gov.br>. Acesso em: 07 set. 2017. Mundo Educação. Química. Determinação do teor de álcool na gasolina. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br>. Acesso em: 09 set. 2017. Ebah. Quantificação do cloreto de sódio na gasolina. Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. Acesso em: 09 set. 2017.
Compartilhar