Buscar

anotações direito sucessório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS SUCESSÕES
- apenas pessoas naturais. Não tem caráter sucessório os preceitos estatutários.
- fundamento do direito sucessório: depende do contexto histórico. Socialistas viam a herança como óbice a justiça social, distribuição de riquezas. O capitalismo vai de encontro ao direito de herança – proteção da livre iniciativa e da propriedade. Seria também expressão do direito de família.
- ausente: sucessão provisória=> sucessão definitiva após dez anos da abertura da sucessão, com duração de 10 anos. Se o ausente tiver 80 anos e desapareceu há 5 anos (sucessão definitiva). Morte presumida sem decretar ausência => apenas por ação declaratória, não por mera justificação judicial.
- legatários: devem requerer frente aos herdeiros. Estes s são obrigados a entregar após a partilha. Bem infungível: entregue desde abertura da sucessão. Fungíveis: só depois da partilha.´
- comoriência: um não herda do outro. Não é necessário que as mortes ocorram no mesmo local.
- transmissão da herança. Herdeiro deve existir ao tempo da delação e ter capacidade para herdar.
- o herdeiro pode continuar ações possessórias propostas pelo autor da herança. Em princípio a ação cabe ao inventariante, mas o herdeiro pode intentá-la sobre os bens do espólio. 
- a lei regente da sucessão é aquela vigente ao tempo da abertura. Princípio da saisine – transmissão automática dos bens faz direito adquirido, n pode ser desfeito por lei nova. Mas as disposições testamentárias regem-se pela lei vigente quando da feitura do testamento.
- súmula 112, STF: a alíquota do imposto de transmissão rege-se pela vigente na AdS. 
- bens não abrangidos em testamento se transmitem aos herdeiros legítimos.
- após a meação, a parte disponível em testamento equivale à metade do valor após a meação. Na comunhão universal equivale, pois, a 1\4. Da mesma forma quanto ao companheiro, cogita-se da parte disponível após meação dos bens adquiridos onerosamente durante a união estável. 
- a sucessão legítima é sempre a título universal. A testamentária pode ser a título universal ou singular (quando dispor de bem certo e determinado). Legado apenas a título singular. 
- é valida a partilha feita pelos pais entre os descendentes, desde de que ressalvado o direito dos herdeiros necessários.
- sucessão anômala ou irregular: é regulada por lei próprias e peculiares. Não se transmite a enfiteuse, o direito de preferencia na compra e venda. Sobre os direito autorais, acrescer-se-ão os direitos dos coautores se não houver sucessores do falecido. Se não há coautor, é de domínio público. Transmite-se metade a mulher e metade aos filhos o benefício de seguro de vida, se não forem nomeados beneficiários. Pecúlios da Previdência: aos herdeiros e ao conjugue. 
- inventários conjuntos: morrendo o conjugue supérstite antes da partilha do pré-morto, será competente o mesmo foro, desde que hajam os mesmos herdeiros. 
- falecido herdeiro no curso do inventário, se não tiver outros bens além da herança, poderá ocorrer a partilha dos bens do herdeiro falecido no mesmo foro dos bens do monte. 
- ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional, a competência será da autoridade brasileira se os bens forem situados no Brasil. 
- o juízo do inventário atrai todas as ações que lhe sejam relacionadas.
ADMINSTRAÇÃO DA HERANÇA
- antes da partilha, não há direito individualizado sobre bens determinados aos HERDEIROS. Após a partilha, ato declaratório, o direito dos herdeiros sobre seu quinhão retroagem a AdS
- antes da partilha o herdeiro só pode alienar ou ceder sua fração ideal ou uma parte desta. Necessita de escritura pública e outorga uxória, pois até então a herança é bem imóvel. 
- o herdeiro deve provar o excesso das obrigações sobre a herança, a não ser que o inventário a escuse, com discriminação do valor dos bens herdados.
- poderá haver cessão gratuita ou onerosa de direitos hereditários ou do quinhão (quando já houver aceitado), contanto que não persista cláusula de inalienabilidade. Após a partilha não há cessão, mas alienação ou doação. 
-a cessão é feita por escritura pública. O direito de acrescer e a substituição presumem-se não abrangidos pela cessão, podendo ser acordado diferentemente. Na escritura pública deve expressar se a disposição ocorre gratuito ou onerosamente e se sobre todo ou parte do quinhão ou da herança, se for único herdeiro.
- é ineficaz a cessão de bem do acervo hereditário quando pendente a indivisibilidade, não houver autorização judicial. 
- não responde o cedente pela evicção, pois este garante a existência do direito e não a extensão ou quantidade de bens. É nula a cessão de direitos hereditários sobre imóveis, envolvendo interesses de incapaz, sem assistência, e efetivado por instrumento particular
- os demais herdeiros não estão obrigados a concordar com a cessão de bem determinado tomado como integrante da quota-parte, mas podem anuir se desejarem.
- poderá haver alienação de determinado bem pelo espólio, também mediante autorização judicial, como por exemplo para o pagamento de dívidas da herança. O produto será repartido entre os herdeiros, na proporção de suas quotas. 
- direito de preferência -> se não respeitado, pode o herdeiro depositar judicialmente o valor e haver para si a quota cedida onerosamente a estranho, até 180 dias da transmissão. Se mais de um herdeiro pretender o bem, a solução se dará com base nas proporções das quotas hereditárias.
- O retardamento na proposição do inventário pode gerar multa sobre o imposto a recolher. Súmula 542, STF. 
- prazo para instaurar inventário> C.C 30 dias da AdS. CPC 60 dias, nos 23 meses subsequentes, podendo ser prorrogado pelo juiz de ofício ou a requerimento. 
- requerimento para o inventário é instruído com certidão de óbito e procuração do advogado. 
- inventariante: pessoa capaz e sem interesses contrários ao espólio. Presunção de fé pública. Em princípio deve o juiz atender a ordem legal, mas se houverem razões relevantes , devidamente explicitadas, pode o juiz desatendê-la. 
- mais de 1 herdeiro na posse da herança e não há conjugue ou este está impedido: opção pelo mais idôneo e capaz a administrar. Se houver mais de 1 nestas caraterísticas, passará ao mais velho.
- nem o herdeiro menor, nem seu tutor podem ser inventariantes, salvo se n houverem outros
- tem preferência o herdeiro necessário ao testamentário universal e este aos colaterais.
- havendo inventariante dativo, todos os herdeiros e sucessores participam como partes nas ações da herança. O cessionário do direito só pode ser inventariante, se n houver outros herdeiros.
- natureza jurídica da inventariança: depositário ou encargo público
 - inventariante pode ser removido, a requerimento de qualquer interessado: a) não realizar as primeiras e as últimas declarações, b) andamento irregular do inventário, suscitando dúvidas ou protelando, c) se por culpa sua, forem lesados bens do espólio, d) não evitar as medidas necessários de direitos, não cobrar dívidas ou não defender o espólio quando citado, e) não prestar contas ou prestá-las mal, f) sonegar, desviar ou ocultar os bens. Meramente exemplificativa. É preciso que a demora seja por culpa do inventariante. A remoção pode ser de ofício. O despacho de remoção deve ser fundamentado. 
- até a nomeação do inventariante, o espólio permanece na posse de administrador provisório. Administrador que obrou em prejuízo do espólio pode ser substituído pelo juiz. Este poderá nomear a mesma pessoa. 
VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
- presume-se a legitimidade passiva, e não a ilegitimidade.
- não podem ser beneficiados animais, a não ser indiretamente, havendo encargo de cuidado do animal. Tambpem não são beneficiados os santos e as entidades místicas. Neste último caso, as disposições testamentárias consideram-se feitas à diversa igrejas. Admite-se a nomeação de pessoas jurídicas, de direito público ou privado.
- não nascendo o nascituro, opera-se como se nunca tivesse existido a disposiçãotestamentária. O direito deste passa ao substituto, se houver, ou aos herdeiros legítimos.
- é preciso que os concepturos sejam filhos para serem legitimados a suceder. Apenas se nascerem os filhos da pessoa indicada, e esta estiver viva quando da AdS, caso contrário caduca a disposição testamentária. A curatela cabe ao pai ou mãe do nascituro e sucessivamente aos do art. 1775:. O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro, quando interdito. §1o Na falta do cônjuge ou companheiro, é curador legítimo o pai ou a mãe; na falta destes, o descendente que se demonstrar mais apto. § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem aos mais remotos. § 3o Na falta das pessoas mencionadas neste artigo, compete ao juiz a escolha do curador.
- se o testador instituir outros herdeiro e prole eventual, a partilha opera-se sob condição resolutiva. Os bens caberão aos herdeiros legítimos se a prole eventual nascer morto.
- art. 1.800: Art. 1.800. No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão confiados, após a liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz.
§ 1o Salvo disposição testamentária em contrário, a curatela caberá à pessoa cujo filho o testador esperava ter por herdeiro, e, sucessivamente, às pessoas indicadas no art. 1.775.
§ 2o Os poderes, deveres e responsabilidades do curador, assim nomeado, regem-se pelas disposições concernentes à curatela dos incapazes, no que couber.
§ 3o Nascendo com vida o herdeiro esperado, ser-lhe-á deferida a sucessão, com os frutos e rendimentos relativos à deixa, a partir da morte do testador.
§ 4o Se, decorridos dois anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos.
- o adotivo pode receber herança e legado, como os demais filhos
- inseminação post mortem: em princípio, a doutrina inclina-se pelo entendimento de que não herda. Em face de equiparação constitucional dos filhos e do dispositivo do C.C de que os filhos por inseminação post mortem entendem-se como concebidos quando do casamento, não se justifica a exclusão dos direitos sucessórios. 
- podem ainda receber a pessoa jurídica empresária, de direito público ou privado, externa ou interna. Se for externa, há algumas restrições: não pode receber imóvel, a não ser os necessários ao seu estabelecimento no país.
- na pessoa juridica cuja organização foi determinada pelo autor da herança sob a forma de fundação, criada por escritura pública ou por testamento. Por testamento: ainda não instituída; os bens permanecem sobre a administração provisória da pessoa incubida de institui-la, até o registro de seu estatuto. Parcela da doutrina entende que deve ter existência legal, ou seja, registro do ato constitutivo, o que afastaria a possibilidade para sociedades de fato e associação. A tendência, no entanto, é o paralelismo com a situação da prole eventual. Não pode o devedor arguir sua a irregularidade de sua constituição para obstar a cobrança em juízo, na qual a sociedade de fato ou associação será representada pelo administrator dos bens. 
- Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
Não se trata de incapacidade relativa, mas de falta de legitimação. O art. 1.802 considera nulas as disposições testamentárias em favor dos descendentes destes sem legitimação.
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;
II - as testemunhas do testamento; 
Ainda que nada saibam sobre o testamento.
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos;
Apenas se ainda estiver casado. Se for divorciado, viúvo ou solteiro pode beneficiar a concubina.
IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.
Proíbe-se a disposição testamentária em favor de não legitimado através de interposta pessoas. Faz presunção absoluta de interpostas pessoas os ascendentes, descendentes, os irmão e o conjugue ou companheiro destes. É nulo o negócio jurídico simulado, conquanto possam permanecer seus efeitos se válido na substância e na forma. Admite-se a prova da simulação apenas por indícios e suposições.
Fora destes casos não existe presunção legal, o que não obsta o reconhecimento da simulação.
Se o filho da concubina é também filho do testador, não há presunção legal.
Se a concubina já faleceu, a contemplação dos casos elencados não faz presunção legal.
ACEITAÇÃO E RENÚNCIA
- não depende a aquisição de direitos da aceitação, pois trata-se apenas de confirmação
- a aceitação tem efeito retro-operante à AdS
- aceitação não precisa ser comunicada a quem quer que seja – não receptícia.
- expressa: declaração escrita, pública ou particular. Tácita: conduta do herdeiro. Presumida: silêncio.
- não importa em aceitação a cessão gratuita, pura e simples a outros herdeiros ou o requerimento de abertura da sucessão
-pode renunciar ao benefício do inventário ainda que assuma toda a dívida da herança, ainda que superiores a seu ativo. 
- tácita: apossamento de bens do espólio, intervenção no inventário representado por advogado, concordando com as primeiras declarações; defesa dos interesses do espólio
- enquanto não intimado a manifestar-se em prazo certo, pode deliberar pela aceitação ou não por até 10 anos. Não o fazendo, a herança é adquirida, extinguindo-se a possibilidade de optar
- aceitação indireta: pelos seus sucessores, desde que não sujeita a condição suspensiva, ainda não verificada. Se morre antes de aceitar, recebe o direito de aceita-la ou não que passa a seus sucessores, e não o direito à herança. Estes, antes porém devem aceitar a segunda herança.
 O mandatário e o gestor de negócios podem aceitar. Apenas aceita o gestor de negócios, quando a não aceitação puder prejudicar o herdeiro em sua faculdade de optar.
Aceitação pelo curador ou tutor de heranças, legados ou doações, representando o incapaz, mediante autorização judicial.
Aceitação pelos credores: desde que não cerrado o inventário e mediante autorização judicial, sendo aquinhoados no curso da partinlha. O saldo é entregue aos demais herdeiros, não ao renunciante. Prazo de 30 dias do conhecimento do fato. Encerrado o prazo ou a partilha, apenas pode pedir em outra ação judicial . os herdeiros beneficiados com a renúncia podem insurgir-se contra os credores, afirmando que há outras dívidas ou que estas já foram pagas. Independe de prova de má-fé do herdeiro. Não admitida quando se tratar de legado!
- a aceitação não pode sujeitar-se a condição ou termo, nem pode ser parcial.
- se receber também legado pode aceita-lo e renunciar a herança, ou vice-versa. Do mesmo modo, se receber mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode aceitar uns e outros não.
- aceitação e renúncia são irretratáveis. 
Renúncia
- retroage a data da AdS
- o renunciante pode representar o de cujus na sucessão de terceira pessoa
- expressamente, por instrumento público ou termo judicial. A renúncia à meação admite as 2 formas. Não é tácita, nem presumida. A renúncia por termo nos autos independe de homologação judicial, por sentença, segundo a jurisprudência dominante. Pela própria parte ou por procurador especial.
- pode renunciar em favor de terceiro. 
- não se admite promessa de renúncia.
 - renúncia abdicativa: n indica favorecido. Translativa: alguns entendem que não há renúncia, mas cessão ou desistência, uma aceitação seguida de doação.
- na renúncia abdicativa o imposto devido é o causa mortis. Na translativa, é também o inter vivos
- necessária plena capacidade jurídica, inclusive a de alienar. Portanto, não pode renunciar o incapaz ainda que representado, pois não pode alienar. Exceto mediante autorização judicial, ficando provada a necessidade ou evidente utilidade para o requerente. 
A renúncia por mandatáriodeve apresentar procuração especial para alienar.
- deve constar anuência do conjugue ou companheiro, a não no regime de separação absoluta ou o da participação final nos aquestos com cláusula de livre disposição dos bens imóveis particulares. Mas há divergência doutrinária sobre a necessidade de outorga uxória ou marital. A lei fala a exige quando da alienação, e não especificamente na renúncia a herança. Na renúncia translativa, tem se admitido para que a torne eficaz, a inexistência apenas faz anulável o ato, sujeito à ratificação. Recusa injusta do conjugue, o juiz pode supri-la.
- a renúncia não pode prejudicar os credores
- efeitos: exclusão da herança; acresce a parte dos herdeiros da mesma classe. O renunciante e suas estirpe são considerados como se nunca tivessem existido. Se o renunciante for o único de sua classe, devolve-se a herança à classe subsequente. (filho renuncia, devolve aos ascendentes, em concorrência com o concjugue. 
Proibição da sucessão por direito de representação, em lugar de parente mais próximo.
É ineficaz a pedido de credores, com suspensão temporária de seus efeitos, os quais não precisam propor ação revocatória ou anulatória. Anulabilidade absoluta: não respeito das formalidades legais ou incapacidade do renunciante; erro, dolo ou coação; não anuência do cônjuge. 
EXCLUSÃO DA SUCESSÃO
POR INDIGNIDADE
- incutiu nas causas legais, não houve reabilitação pelo autor da herança e procedeu ação de declaração de indignidade. 
- instigação ao suicídio equipara-se ao homicídio
- afasta a indignidade em ação absolvitória penal por inexistência do fato ou da autoria, legítima defesa, estado de necessidade ou exercício regular do direito. A prescrição da pretensão executória de condenação não retira a força executiva desta, sendo importante não confundir com a prescrição punitiva. 
-apenas homicídio doloso. Não há indignidade na aberratio ictus (erro na execução ou erro sobre acidente) e erro sobre a pessoa, pois falta o quesito voluntariedade. 
- denunciação caluniosa ou crime contra sua honra, ou a de cônjuge ou companheiro. A imputação ao crime deve ter sido feita em juízo CRIMINAL, NÃO O CÍVEL. Não basta qualquer acusação perante a polícia ou outra repartição pública, na esfera administrativa ou em palestras, jornais ou livros. Prescinde de condenação criminal. Não recai indignidade na comunicação falsa de crime, pois o sujeito não apresenta autor determinado. Em ambos a regra atinge a ofensa ao conjugue ou companheiro.
Crimes contra a honra: calúnia, difamação e injúria. A ofensa a honra de ascendente e ascendente não foi contemplada. 
Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. É punível a calúnia contra os mortos.   § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
 I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;
        II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;
        III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
        Difamação- Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.
        Exceção da verdade - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
        Injúria - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.
- óbice a realização do testamento ou de sua execução. Atentado a liberdade de testar por violência, dolo, coação ou artifício. Também quando obsta a vontade de revogar testamento. A violência e a fraude ensejam decretação de nulidade do testamento. 
- deserdação versus indignidade: a indignidade impede a conservação da herança, pois o indigno pode haver a herança ou legado e transmitir o direito adquirido, se posterior a declaração de indignidade.
indignidade incide na sucessão legítima, podendo alcançar o legatário. A deserdação atinge apenas o herdeiro necessário, também chamados reservatários ou legitimários.
se o testamento for nulo, a deserdação não se efetiva, mas se causa legal também pertencer a indignidade os herdeiros podem pleitear a exclusão do sucessor. O fato do de cujus não promover a deserdação no testamento, havendo simultaneidade de caos, não implica em perdão do indigno. 
na indignidade é pleiteada é ação própria e obtida por sentença judicial. A deserdação será por disposição testamentária. 
- malgrado entendimento doutrinário contrário, predomina na doutrina ser necessária a proposição em ação própria no juízo cível, ainda que conste sentença penal condenatória transitada em julgado
- tem interesse na proposição da ação o Município, DF ou a União na ausência de sucessores.
- interessado é aquele que se beneficiar diretamente da exclusão. O irmão do falecido, quando seus filhos puderem receber a herança não tem interesse direto, por exemplo. Também não o possuem os credores daqueles que receberiam o acréscimo com a indignidade. 
- ministério público não pode pleitear a ação se os outros herdeiros preferirem manter-se silentes. Também não justifica a legitimidade do MP quanto a interessados menores, uma vez que assistidos por representante ou na inexistência de herdeiros. Neste caso o interessado será o Município ou DF ou a União.
- omissão do C.C sobre adoção de rito sumário ou do ordinário. 
- morrendo o acusado, extingue-se a ação, pois é eminentemente pessoal. Possibilita, assim, a transmissão dos bens a seus sucessores se extinto o processo pela morte do indigno antes da declaração de indignidade.
A ação tem prazo DECADENCIAL de 4 anos, contados da abertura da sucessão. 
- o perdão é ato solene, necessariamente expresso. Por instrumento público ou particular, autenticado por escrivão. Não tem valor escritura particular; declaração verbal ou de próprio punho, ainda que perante testemunhas ou atos que revelem propóstio de clemência. Só poderá ser tácito na via testamentária quando, já sabendo da causa de indignidade, contemplar o indigno que pode suceder nos limites da disposição testamentária.
- perdão em testamento nulo só aproveita de adotada a forma pública.
- efeitos da exclusão: os descendentes do excluído sucedem, como se este morto fosse antes da sucessão. Os filhos do indigno não sucedem na herança que caberia a este, pois a indignidade acresce aos herdeiros legítimos e\ou testamentários. Os descendentes do indigno só serão chamados a herdar se houver disposição legal para o indigno herdar. Somente os descendentes do indigno herdam por estirpe ou representação.
Denominam-se bens ereptícios aqueles retirados do indigno. 
O indigno é obrigado a restituir frutos e rendimentos, tendo direito sobre as despesas para conservação do bem, assemelhando-se ao possuidor de má-fé. 
- não tem direito ao usufruto e administração dos bens herdados por seus filhos menores. Se os filhos morrerem ao indigno, este não tem direito a herdar sobre os bens adquiridos por este sobre aquela herança ou sub-rogados. 
- é válida a alienação a terceiros de boa-fé, ressalvado o direito à indenização por perdas e danos dos herdeiros ao indigno. Os efeitos da sentença de indignidade operam ex nunc. É necessário para tanto que o negócio seja a título oneroso. A ciência pelo terceiro adquirente torna necessária a devolução do bem a herança, da mesma forma de a alienação for gratuita. 
- herdeiro aparente que de boa-fé houver pago um legado, não está obrigado a pagar o equivalente ao verdadeiro sucessor, ressalvado a este o direito de proceder contra quem o recebeu. 
HERANÇA JACENTE E HERANÇA VACANTE
- quando todos os chamados a suceder renunciam, há herança VACANTE. Não há fase de jacência nesse caso
- herança jacente: não há herdeiro determinado, não se sabe da existência dele ou há repúdio a herança. Não tem natureza jurídica, nem é patrimônio autônomo sem sujeito, pois a aceitação retroage à AdS. Tem legitimidade passiva e ativa para comparecer em juízo. Difere do espólio, no qual há conhecimento dos herdeiros legítimosou testamentários
- a lei assegura o direito dos credores do falecido quando da herança jacente.
- administrada por um CURADOR até que se habilitem herdeiros ou seja declarada vacância.
JACENTE:
- sem testamento: 2 casos -> inexistem herdeiros conhecidos ou renúncia de todos. Com testamento: herdeiro instituído não existir ou não aceitar, não havendo outros herdeiros. Existe também jacência quando nomear filho já concebido mas ainda não nascido de determinada pessoa. Também enquanto se aguarda a constituição de pessoa jurídica ou quando instituir herdeiro sob condição suspensiva, enquanto pender a condição.
VACÂNCIA 
- publica editais -> declaração de vacância com 01 ano da primeira publicação -> herança vacante -> é devolvida ao Município, DF (bens localizados em suas circunscrições) ou União (localizado em território Federal) -> após 5 anos da AdS há aquisição definitiva.
- não se habilitando até a declaração de vacância ficam os colaterais excluídos da sucessão.
- a sentença que declara a vacância provoca a transferência resolúvel dos bens ao poder público. Transitada em julgado, os herdeiros necessários só podem requerer por ação direta. 
- apenas após a declaração de vacância, a herança se torna insuscetível de aquisição por usucapião
PETIÇÃO DE HERANÇA
-nem sempre a omissão do nome do herdeiro nas primeiras declarações ou no curso do inventário enseja a petição de herança. O herdeiro que se julgar preterido pode requerer sua admissão no inventário, desde que antes da partilha. Após a partilha, apenas pode requerer por petição de herança, proibindo-se a abertura de inventário já encerrado. 
- predomina na doutrina o entendimento de que é ação real. Sua carg principal é condenatória. Não é ação de estado. Ação de estado será a demanda destinada a declarar a qualidade de herdeiro, como a investigação de paternidade, porém quando têm o objetivo de recepção de direitos sucessórios, de caráter pecuniário, é ação real. 
- é ação universal: n pretende o recebimento de coisas determinadas e destacadas, mas do patrimônio hereditário por inteiro
- pode o herdeiro mover ação reivindicatória, pretendendo determinado bem em posse de outrem. Neste caso não se exige o registro de partilha ou carta de adjudicação, sendo suficiente a qualidade sucessória. Deve provar o autor que houve de quem era proprietário e que adquiriu a propriedade da coisa, diferindo assim da PH.
- legitimados: sucessor com ou sem testamento, sucessor ordinário, o reconhecido por ato voluntário dos pais e o assim declarado por investigação de paternidade. Não tem legitimidade o legatário que só pode reivindicar por ação específica. 
- legitimidade passiva: aquele que se julga herdeiro ou que não sendo herdeiro, possui como tal a herança ou coisa hereditária; ou ainda aquele que não possui título.
- cumulação com investigação de paternidade: figuram como partes => possuidor dos bens hereditários, cessionário, todos os herdeiros do falecido, assim como aqueles que tenham renunciado a herança ou feito a cessão, mas não o espólio.
- procedência da ação: torna ineficaz a partilha. Basta o simples pedido de retificação da partilha. Tem efeitos distintos sobre o herdeiro aparente e ao terceiro adquirente
A responsabilidade do herdeiro aparente rege-se pelas regras da posse de boa ou de má-fé. De boa-fé responde pelos frutos que colheu; paga indenização por perdas e danos; recebe o devido pelas benfeitorias necessárias e úteis realizadas; direito de retenção; direito de levantar as voluptuárias. Má-fé: apenas as benfeitorias necessárias. Necessário o título de herdeiro para a aquisição dos frutos. 
Terceiro adquirente: alienação gratuita -> não tem validade, os bens são dados aos herdeiros desde logo. 
Onerosa: é válida se estiver o terceiro de boa-fé. Não o obriga a restituir, neste caso. Se for de má-fé deve restituir o bem. 
- herdeiro aparente é aquele que embora não tenha direito sucessório, foi considerado como legítimo por erro invencível e comum. P.ex: indigno excluído, nulidade do testamento que o institui como herdeiro, reconhecimento de paternidade extrapatrimonial post mortem.
Se limitou-se, de boa-fé, a cumprir os legados que o testador instituiu, está isento de responsabilidade, pois cumpriu a vontade do testador, cingindo-se sua atuação a entrega ao verdadeiro herdeiro dos bens hereditários, que ficou sem poder. Mas cabe ao verdadeiro herdeiro a tarefa de insurgir-se ao contra legatário. 
- a ação é imprescritível para parcela doutrinária. Pode ser intentada a qualquer tempo. PORÉM, O STF já decidiu na Súmula 149 que é prescritível a PH, mas não a ação de investigação de paternidade. O status de parentesco é imprescritível, mas não a pretensão econômica. Tem como termo inicial a AdS. 
Não corre prescrição contra o absolutamente incapaz. Mas se depender do reconhecimento de paternidade, correrá o prazo apenas após o reconhecimento da mesma. 
- pode ser alegada a usucapião na ação de petição de herança, se decorrido o prazo legal, não fazendo efeito, nestes casos a PH. O prazo para a usucapião será o referente a bens imóveis, quando ainda não houver a partilha, não sendo possível usucapião para bens singulares da massa hereditária em prazo inferior a 15 anos. 
DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS
- é o descendente, ascendente ou cônjuge não excluído da sucessão. Também chamado de legitimário, reservatário, obrigatório ou forçado.
- aos herdeiros necessários cabe a legítima, constituindo metade do patrimônio do falecido, ou sua quarta parte, nos casos em que houver meação. 
- calcula-se a legítima sobre os bens existentes na AdS, abatidas as dívidas e as despesas do funeral, adicionando-se em seguida os bens sujeitos à colação. Vem à colação os bens doados à descendentes, mas os doados aos ascendentes. 
- herdeiro necessário a quem o testador instituir legado ou deixar sua parte disponível não fica prejudicado na legítima. 
- os colaterais podem ser excluídos da sucessão quando o testador não contempla-os em testamento
- desde que respeitadas as quotas estabelecidas, pode o testador indicar os bens a compor os quinhões hereditários, em vida ou por testamento. Se houver cônjuge sob o regime da comunhão universal, a indicação dos bens será considerada mera indicação, pois o cônjuge tem preferencia de escolha sobre os bens a serem partilhados, cuja metade já lhe pertence por conta da meação. 
- proibição da conversão dos bens da legítima em outros de espécie diversa. P.ex.: vedação a venda de imóveis pertencentes à legitima para compra de ações. 
- Proíbe clausulas de inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, salvo se houver, neste caso, justa causa declarada em testamento. Vigora a regra apenas ao testador e a legítima, podendo impor inalienabilidade sobre a parte disponível. 
- cláusula de inalienabilidade: apenas durante a vida do herdeiro. Pode ser absoluta – prevalece em qualquer caso e contra qualquer pessoa – ou relativa. 
- incomunicabilidade: a legítima não entra na comnhão do regime de bens no casamento. Não faz inalienáveis os bens. Não atinge os frutos e rendimentos do bem.
- impenhorabilidade: impede a execução do bem em ação judicial. Atinge os frutos e rendimentos do bem, ainda que conste cláusula de inabilienadade
É admitida a sub-rogação dos bens, mediante autorização judicial e havendo justa causa. 
- Os pais podem ser excluído da administração e usufruto dos bens, pelo testador.
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
- é chamado a receber em lugar de parente mais próximo do autor da herança, porém pré-morto, ausente ou incapaz de suceder.
- diferentemente, a sucessão por herdeiro de transmissão ocorre quando, passando a herança ao herdeiro do sucedendo, e por morte deste a seus sucessores. 
- é restrita à sucessão legítima, não se aplica a testamentária.
-requsitos: o representado deve ter falecido antes do representante, salvo os casos de ausência, indignidade e deserdação. 
- admite-se representação quando houver comoriência. 
- o representante deve ser descendente dorepresentado. 
- representante deve ter legimidade para herdar do representado desde a abertura da sucessão. Tal legitimação é aferida em relação ao falecido e não ao representado. P.ex. o filho pode representar o pai na sucessão do avô, ainda que excluído da sucessão do pai. Esta é a opinião predominante na doutrina.
- que não haja solução de continuidade no encadeamento dos graus entre representante e representado. P.ex. o neto, não pode saltar a sucessão do pai vivo sobre herança do avô, salvo de ausente, indigno ou deserdado. Não se dá a representação com omissão de uma geração. 
- deve haver pelo menos 1 filho do de cujus ou 1 irmão do falecido, pois não havendo o neto e o sobrinho, respectivamente herdam por direito próprio. 
- da representação não obsta a concorrência com o cônjuge.
- dentro de cada estirpe o quinhão é dividido igualmente entre os seus membros. 
- não herdam os filhos de sobrinhos – sobrinhos-netos. Também não há direito de representação se não for sucessão de tio, como no caso de único primo-irmão, se outro primo-irmão for pre´-morto seus filhos não herdam por representação, mas sim tão somente o primo-irmão
- não há direito de representação para herdeiro renunciante.
- o representante não está obrigado pelas dívidas do representado, mas apenas pelas do de cujus. 
- os netos representantes devem levar à colação os bens que os filhos receberam por doação do avô, ainda que não componham objeto da herança. Mas se herdam por direito próprio não é relevante se seus pais receberam doações do autor. 
DESERDAÇÃO
- exclusão por testamento do herdeiro necessário
- vontade presumida do de cujus , alcança também o legatário – indignidade x vontade expressa, apenas o herdeiro necessário – deserdação
- requisitos: expressa declaração da causa; existência de herdeiros necessários; testamento válido. 
Não pode ser deserdado por qualquer outro meio como codicilo, escritura particular, instrumento particular autenticado. O perdão só se dá em novo testamento ou quando feito novo testamento, não for reiterada a deserdação (perdão implícito)
- proposição de ação ordinária por aqueles a quem a deserdação aproveitar, provando a veracidade da causa expressa pelo testador. Prazo decadencial de 4 anos da AdS. Ao deserdado haverá sempre a possiblidade de impugnarem contenciosamente a causa da deserdação. Se todos os herdeiros foram deserdados por concorrerem no ato e o testador não instituir legado, a herança vai para o poder público, a este competindo a proposição da ação de deserdação.
- o rol das causas legais é taxativo, não se admitindo outra causa ainda que por analogia
- o legislador não previu a deserdação do cônjuge, gerando controvérsias. Nesse caso parcela doutrinária entende que não cabe deserdação, mas apenas indignidade. 
- ofensa física: ainda que lesão leve, independente de condenação criminal. Não exige reiteração. Não se aplicam as excludentes de ilicitude, como legítima defesa.
- injúria grave: exige-se que seja direcionada a pessoa do testador. Entretanto, nas causas de indignidade admite-se quando houver injúria ao cônjuge ou companheiro. Pedido de interdição do testador não constitui injúria; ter o herdeiro se insurgido contra doação e contra o testador ter proposto ação.
- relações ilícitas com madrasta ou padrasto: não exige hajam relações sexuais. Também deserda se a relação ilícita ocorreu com sua companheira (o). 
- falta de assistência, espiritual, material ou moral, a não ser que o descendente não tenha condições financeiras para ajudar. Alienação mental, após o testador recuperar o juízo. 
- o deserdado é excluído como se pré-morto fosse. A deserdação tem apenas efeitos pessoas, não atingindo terceiros. 
- não há previsão legislativa sobre a possibilidade de administrar os bens e a eventual sucessão quando estes bens couberem a seus sucessores. 
- a doutrina dominante entende que a administração dos bens até a deserdação cabe a depositário judicial ou a inventariante. 
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
- expressar e manifesta vontade em testamento ou codicilo. Pode reconhecer filhos naturais, nomear curadores para seus filhos menores. 
- ato personalíssimo. Não admite seja feito por procurador especial. Não pode deixar ao arbítrio de terceiro o valor do legado ou a instituição, nem cometida a terceiro a designação da identidade de herdeiro ou legatário, ou atribuída a vontade de outrem a eficácia da instituição. 
- proibição do testamento conjunto (feitura conjunta no mesmo instrumento) seja ele simultâneo – disposição conjunta em favor de terceiro, recíproco – beneficiando reciprocamente um ao outro ou correspectivo – instituições em retribuição de outras correspondentes. Nada obsta que um casal teste simultaneamente se em diferentes instrumentos, ainda que perante o mesmo tabelião, pois não é conjunto, cada um preserva sua autonomia.
- é solene. Não pode postergar as formalidades sob pena de nulidade do ato, salvo no testamento nuncupativo (oral)
- é gratuito, ainda que disponha encargos ao interessado
- é revogável, sendo inválida a cláusula que proíbe revogação. Não contamina o testamento, considerando-se não escrita. Somente é irrevogável na parte em que reconhece filho fora do matrimonio 
- é ato causa mortis. Diferentemente de ato inter vivos, não exige registro para valer contra terceiros, tendo seu registro outra finalidade.
CAPACIDADE DE TESTAR
- exige agente capaz, objeto lícito e determinável, forma prescrita e não defesa em lei
- não podem testar os que, no ato, não tenham discernimento e os incapazes
- podem testar os maiores de 16. Entende-se prescinde de assistência dos pais ou de representante legal para testar
- podem testar o cego, o analfabeto o falido. Não podem: as pessoas jurídicas.
- consideram-se portadores de doença mental os perturbados mentalmente, os afetados por doenças psíquicas capaz de obstar seu discernimento. Se houver interdição, há presunção de incapacidade. Mas a declaração de interdição é desnecessária para reconhecer a nulidade. Após a interdição é nulo de pleno direito, antes dela depende de prova inequívoca da insanidade. Não havendo interdição presume-se a capacidade do agente. Na dúvida opta-se pela validade do ato. 
- o legislador não admite os intervalos lúcidos. 
- também há incapacidade os que não tiverem pleno discernimento no momento de testar. O simples enfraquecimento de memória não obsta o testamento. 
- tanto os absolutamente incapazes como os relativamente não podem testar, ressalvado o caso do maior de 16 anos. 
Relativamente incapazes: ébrio habituais, os viciados em tóxicos e os que por deficiência mental tenham o discernimento reduzido. A incapacidade destes é sujeita a presunção absoluta, salvo de na sentença que decidir pela curatela o juiz ressalvar a possibilidade de testar ou circunscreve-los as restrições impostas ao pródigos. 
A surdo-mudez só causa incapacidade se prejudicar a manifestação de vontade. O surdo não mudo pode testar. Não se equipara ao mudo o que se faz entender ainda que com dificuldade e o surdo que ouve com dificuldade. 
A senectude ou idade avançada não impede de testar, salvo se houverem condições patológicas prejudicando o discernimento. 
Não causam incapacidade:
- enfermidade grave ou dores agudas, salvo se prejudicar o discernimento
- pessoa irada, encolerizada ou fortemente emocionada
- o testador suicida
- falido, insolvente e o ausente
- os índios
- não invalida do testamento a incapacidade superveniente. Da mesma forma o testamento do incapaz não se valida com a capacidade superveniente se ao tempo do testamento era incapaz. Neste último caso, se pretende confirmar o testamento anterior deve testar de novo
- a lei que regula o testamento é a vigente ao tempo da feitura do mesmo
- somente com a morte do testador se pode questionar sobre a invalidade do testamento
- prazo de 5 anos para impugnar a validade do testamento. Após esse prazo, mesmo que eivado de nulidade, não pode ser invalidado. 
- são anuláveis as disposições testamentáriaeivadas de erro, dolo ou coação. Extingue-se em 4 anos o direito de anular a disposição a contar do conhecimento do vício. 
- a simples captação da ontade do testador na tentativa de se fazer estimar por ele não é vedada. Mas sim a captação dolosa como: as calúnia sobre herdeiro legítimo, abuso de influência e de autoridade, impedimento de acesso a membros da família e amigos, despedida de criados de confiança, a ingerência descabida e constante sobre os negócios, etc. a captação dolosa apenas faz anulável o testamento.
SUBSTITUIÇÕES
O testador pode nomear substituto, caso herdeiro ou legatário nomeado não possam ou não queiram aceitar; ou se o fideicomissário sobreviver ao fiduciário. Trata-se de instituição subsidiária. 
- substituição vulgar ou ordinária: o testador nomeia uma ou mais pessoas para substituir herdeiro ou legatário que não puder ou não quiser aceitar o benefício. Presume-se que o testador atribuiu a substituição para as duas hipóteses ainda que só a uma se refira no testamento. A pré-morte do herdeiro ou legatário beneficia o substituto. Não se admite a substituição de herdeiro necessário, salvo na parte excedente de sua quota reservatária ou seja da legítima, como no caso de ser lhe atribuída a meação disponível do testador. 
Pode ser simples ou singular – apenas um substituto. Coletiva ou plural – mais de 1. Ou reciproca, quando nomeia 2 ou mais beneficiários que se substituem reciprocamente. Na substituição recíproca, a proporção entre as quotas fixadas na primeira instituição presume-se repetida na substituição. Herdeiros recebem por igual: substituto recolhe em igualdade a cota do que vier a falta. Herdeiros recebem em cotas diferentes: substituto exerce seu direito na mesma proporção do herdeiro faltoso. 
Na substituição coletiva: os substitutos recebem em partes iguais. Não são convocados um depois do outro, mas recebem simultaneamente. O legislador proibiu substituição além do 2º grau. Admite-se porém que seja designados mais de um substituto sucessivo. 
- substituição fideicomissária: designa o favorecido e desde logo determina um substituto que recolherá a herança depois daquele. Consiste em vocação dupla: direta para o herdeiro ou legatário, e indireta para o substituto. Nomeados em ordem sucessiva. 
Fideicomisso vitalicio -> dá se a substituição com a morte do fiduciário. Fideicomisso A termo -> ocorre em momento fixado pelo testador. Fideicomisso condicional -> se depender do implemento de condição resolutiva. 
Universal: incide sobre toda a herança. Particular: incide sobre coisa certa. 
- diferentemente da substituição vulgar, na fideicomissária, ambos fiduciário e fideicomissário se tornam titulares da herança, mas em momento diverso. Na vulgar, o substituto herda diretamente do de cujus,não do substituído.
- o fideicomisso só pode ser instituído sobre parte disponível da herança. Na substituição fideicomissária a substituição em favor de pessoas ainda não concebidas ao tempo da morte do testador. 
- há obrigação de conservar para depois restituir. 
- até que se opere a substituição, o fiduciário é proprietário sob condição resolutiva. O fideicomissário é proprietário sob condição suspensiva. 
- se o fideicomissário já existir quando morrer o testador, adquire as propriedade dos bens fideicomitidos, convertendo-se em usufruto o direito do fiduciário. 
- é admitida a substituição vulgar do fideicomissário quando não quiser ou n puder aceitar – substituição compendiosa. 
- pode o testador autorizar o fiduciário a alienar os bens, desde que o remanescente seja transferido ao fideicomissário – fideicomisso residual
- fiduciário: deve ter capacidade testamentária passiva que é regida pela lei vigente ao tempo da abertura da sucessão. Nada obsta a instituição de fiduciários conjuntos, quando apenas a extinção de todos implicará em substituição, salvo disposição testamentária em contrário. 
Pode exercitar os direitos inerentes ao domínio. Pode alienar, hipotecar, penhorar, salvo se imposta cláusula de inalienabilidade. Como seu domínio é resolúvel, a substituição pelo fideicomissário permite a este reivindicar a coisa em poder de quem a detenha, salvo quando a disposição de bens ocorrer em prol da satisfação das necessidades pessoais do fiduciário, assim como as feitas por determinação do testador. 
Recebe indenização pelas benfeitorias úteis e necessárias. 
Pode renunciar expressamente ao fideicomisso, por temo judicial ou escritura pública. Salvo disposição em contrário do testador, defere-se ao fideicomissário o poder de aceitar. 
Poderá fazer sub-rogação do fideicomisso, desde que o fideicomitido consinta.
Ajuizar ações que caibam ao herdeiro, inclusive petição de herança
É obrigado a : proceder ao inventário dos bens gravados, prestar caução de restituir os bens, quando o exigir o fideicomissário; responder pelas despesas de inventário e pagar o imposto de trsnmissão causa mortis; conservar e administrar o bem; e restituir a coisa fideicomitida no estado em que se achar, não respondendo pelas deterioração pelo uso regular da coisa, mas deve indenizar as advidas do dolo ou culpa. 
- fideicomissário: direitos-> ajuizar medidas cautelares de conservação do bem; exigir que o fiduciário proceda ao inventário; receber, se aceitar a herança, a parte que a fiduciário acrescer ; recolher a herança se o fiduciário renunciar, for excluído ou se a condição pela qual foi este instituído não ocorrer; recolher o valor de seguro ou da desapropriação, no qual se sub-roga o bem fideicomitido, ocorrendo destruição ou desapropriação. 
Deveres: responder pelos encargos da herança aos quais o fiduciário não pode satisfazer e que restarem ao sobrevir a sucessão.
- caducidade não fideicomisso: a vontade do testador não influi sobre a caducidade. Há recusa, falta de legitimação do fideicomissário (indignidade ou morte), ou perda da coisa. 
Quando morre o fideicomissário depois do tstador, mas antes do fiduciário -> os bens ficam sobre domínio pleno do fiduciário, salvo disposição em contrário do testador. 
Na recusa do fidei, há domínio pleno ao fidu, salvo se não puder receber ou disposição testamentária em contrário. 
- havendo renúncia pelo fidu, o fidei recebe como se se tratasse de substituição vulgar.
- se o fideicomisso é instituído a termo e o fidu morre, seus herdeiros o sucedem até o implemento do termo, quando passam ao fidei
- se o fideicomisso é vitalício, a morte do fidu resulta em resolução do domínio em favor do fidu
- são nulos os fideicomissos instituídos pelas legítima, bem como os que ultrapassam o segundo grau. É causa de nulidade, pode o juiz decretar de ofício. Nula é apenas no excesso. 
- é permitido o fideicomisso conjunto. Se um dis fidei morrer, caduca a parte que lhe concerne. – controvérsia doutrinária sobre a possibilidade de fideicomisso inter vivos. 
- ainda que o legislador fale em usufruto, entende-se fideicomisso quando designar substitutos a suceder sucessivamente. 
FORMAS ORDINÁRIAS DE TESTAMENTO
- a lei delimita as formas de testamento, não se pode crair novas.
-a cédula perdirda ou destruída não comporta reconstrução, mas sim restauração, salvo no testamento público em que o traslado é mera cópia. 
Público
-é externado em leitura perante tabelião, por declaração previamente anotada ou verbal, desde que declare que esta contém sua declaração de última vontade. 
- tabelião pode ser substituído por seu substituto legal, assim como autoridades consulares e diplomáticas.
- testemunhas devem conhecer previamente o testador, caso contrário faz nulo o testamento. É requisito intrínseco do ato, mas não permite seja pronunciada de ofício pelo juiz por ocasião do ‘cumpra-se
- não vale o testamento feito unicamente com perguntas de sim e não pelo tabelião
- se a verificação de borrões e rasuras ocorre após as assinaturas devem estas ser repetidas ou então o juiz terá de averiguar o valor probatório do documento
- não pode ser reduzido o numero legal de testemunhas, mas pode ser aumentado
- o analfabeto só pode testarna forma pública
- as testemunhas devem saber a língua nacional
- o testador deve apor sua assinatura habitual, não basta carimbo ou rubrica. Pode usar pseudônimo se puder ser identificado por ele.
- se falece o testador antes de por sua assinatura – o testamento não chegou a existir. Se faleceu após assinar, assinando os demais e certificando o tabelião o fato – o testamento é válido. Da mesma forma, falecendo a testemunha antes de assinar, mas depois do testador ter assinado, certificando o tabelião o ocorrido, o ato permanece válido. 
- não é necessária a declaração pelo tabelião de que o testador estava em suas plenas faculdades mentais, pois quando a põe sua assinatura, implicitamente certifica o cumprimento das formalidades legai. 
- primeiro registra-se o testamento, depois abre-se o inventário. 
- o STF já decidiu que a falta de assinatura da testemunha impede o registro do ato. 
CERRADO
-escrito pelo testador ou por alguém a seu rogo e assinado pelo testador, completado por instrumento de aprovação ou autenticação lavrado pelo tabelião, na presença do disponente e 2 testemunhas.
- se o testador permitir, o oficial pode ler para verificar as formalidades legais
- é revogado se o lacre foi rompido. Presume-se que foi o testador que rompeu
- a escrita pode ser a rogo, mas a assinatura deve ser do testador. Não podem escrever a rogo: o cônjuge ou companheiro, herdeiro instituído ou legatário, ascendentes, descendentes e irmãos. O testador pode escrever a rogo
- para fazer o testamento cerrado tem de saber ou poder ler 
- não pode fazer testamento cerrado, analfabeto, surdo-mudo e cego
- caso não tenha declarado, o tabelião pode questionar o testador se aquele é seu testamento e que deseja aprova-lo
- não é necessário anular, em rápido atendimento telefonio ou para assinatura de documento urgente
- boa parte da doutrina entende que o testamento cerrado nulo, com 3 testemunhas pode ser aproveitado como testamento particular, desde que preenchidas as formalidades para o particular
- exige-se que a abertura ou dilaceração com intuito de fazer revogar o testamento. Não é revogado se aberto pelo próprio testador sem esse intuito ou por terceiro. Em princípio o juiz deve considerar revogado, salvo se comprovado o descuido do testador ou ação de terceiro, dolosa ou acidentalmente
- o juiz apenas verificará na abertura do testamento sobre as formalidades externas, vicio de vontade do testador só são apresentados em inventário ou ação de anulação. 
- uma vez determinado o ‘cumpra-se’ só pelos meios regulares de direito pode ser invalidado, no todo ou m parte
TESTAMENTO PARTICULAR OU HOLÓGRAFO 
- ato escrito e assinado pelo testador, subscrito e lido por 3 testemunhas. Estas deve confirmar sua autenticidade quando da morte do testador. 
- não se admite o testamento hológrafo simplificado – sem as testemunhas, salvo em circunstancias excepcionais, declaradas na cédula e aceito pelo juiz. 
- basta que 1 das testemunhas reconheçam, se as outras faltarem. Se faltarem todas, o ato será prejudicado. 
- como p testamento deve ser lido pelo testador, essa modalidade não se aplica ao mudo e surdo-mudo
- não pode outrem escrever a rogo. O testador deve poder escrever. Deve haver escrita pelo testador, mesmo que alguém o auxilie. 
- se tiver mais 1 folha, todos devem apor suas rubricas.
- não há falar nesse caso de unidade de contexto, mas sim na apresentação a testemunhas
- se as testemunhas forem contestes o testamento é confirmado. As declarações devem harmonizar-se, caso contrário o juiz remeterá as partes a ação ordinária 
Excepcional
- não admite meios mecânicos. O legislador não fixou um prazo de caducidade 
- dispensa testemunhas
Testemunhas
- não podem ser testemunhas: menor de 16 anos; aquele sem o pleno discernimento; cegos e murdos quandoa deficiência prejudicar os atos cujo sentido lhes falta; interessado no litígio; e cônjuges ascendentes, descendentes e colaterais até 3 grau. No entanto, se só essas pessoas conhecem os fatos o juiz pode admiti-las
- o analfabeto não pode, pois tem de assinar e comprovar a assinatura do testador
- se os herdeiros ou legatários forem testemunhas, as disposições hem favor deles não prevalece, estendendo-se a nulidade às pessoas interpostas. 
CODICILO
- atos de última vontade sobre disposições de pequeno valor e recomendações a serem atendidas após a morte
- não é idôneo para instituir herdeiro ou legatário e deserdação
- nomear e substituir testamenteiro
- reabilitar o indigno
- reconhecer filho havido fora do matrimonio
- se o juiz, após feito o codicilo, perceber que aquele dispõe sobre alto valor, pode reduzir o montante a fim de convalidar o ato. A doutrina tem assim entendido em favor da conservação do testamento
- não é mais aceita em nosso direito a cláusula codicilar em que o testador dispunha que se o testamento feito por ele não pudesse valer como tal, se pudesse ser aceito como codicilo, assim se fizesse.
- exige a mesma capacidade de testar que o testador
- a forma é a hológrafa simplificada. Deve ser totalmente escrito, datado e assinado pelo autor. A data, como expressamente exigida, é essencial
- o codicilo pode ser autônomo ou complementar ao testamento
- não se admite assinatura a rogo 
- testamento posterior que não confirma ou modifica codicido, este é tido por revogado
- revogação expressa – por outro codicilo (se contiver cláusula expressa nesse sentido ou quando as duas disposições forem incompatíveis) testamento, tácita – testamento posterior que não confirma ou modifica
- testamento revoga codicilo mas a recíproca n eh verdadeira
- se o codicilo posterior dispõe sobre cláusula do testamento anterior que caiba em sua competência, permite revogar aquela cláusula
- o codicilo é cumprido da mesma foma que o particular. Se estiver cerrado, a abertura te´ra procedimento igual ao do testamento cerrado. 
TESTAMENTOS ESPECIAIS
- NÃO DE ADMITE OUTRA FORMA DE TESTAMENTO ESPECIAL ALÉM DESTAS
- a eles se aplicam os mesmo princípios da capacidade testamentária, além daqueles inerentes a seu aspecto especial
Marítimo
- pode ser elaborado por passageiros ou tripulantes 
- não prevalece se a embarcação estava em pequena viagem ou no curso de um cruzeiro, sendo que ao tempo da confecção do testamento o navio se estava em porto em que podia desembarcar
- deve ser navio nacional
- o testador deve estar a bordo do navio
- forma cerrada ou pública ou particular
- as testemunhas alica-se-lhes os mesmos impedimentos das demais
- o porto de desembarque para a realização de novo testamentos, que assim não caducará, pode ser brasileiro ou não
Aeronáutico: mesmos requisitos do testamento marítimo
Militar
- elaborado por militar e outras pessoas a serviço DAS FORÇAS ARMADAS, como médicos, enfermeiros, engenheiros, telegrafistas
- pode ser feito sem tabelião ou substituto legal, quando não o houver e assinado por 2 testemunhas ou 3, se o testador não puder ou souber faze-lo
- refere-se com Militar a marinha, exército e aeronautica 
- não precisa necessariamente estar em combate, contanto que esteja agindo pela defesa nacional, agregando os voluntários, diplomatas 
- desde que não haja no local tabelionato 
Seja situação de perigo real
- apenas de PRÓPRIO PUNHO, não aceita meios mecânicos 
Testamento vital ou biológico
- declaração de ultima vontade em que pessoa doente em estado incurável ou terminal, aceita ou não ser submetida a procedimento que evite sua morte.
- não se trata de ato mortis causa, o que torna mais compatível a expressão Diretivas Antecipadas de Vontade 
ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA
- apenas na sucessão legítima ou ab intestato
- caráter subsidiário
- havendo só herdeiros necessários, a capacidade de testar restringe-se a quota disponível. Havendo só herdeiros facultativos, a liberdade de testar é plena.
- sendo o falecido estrangeiro, com cônjuge brasileiros bens situados no Brasil, aplica-se-lhe a lei mais favorável
- todos os conceitos sobre ordem de vocação hereditária temcaráter de ordem pública
Descendentes:
Na falta de filhos chamarão os netos e bisnetos, ressalvada a possibilidade de haver representação
- as cláusulas restritivas da legítima só são permitidas se houver justa causa disposta no testamento
- cônjuge separado de fato a mais de 2 anos pode concorrer, desde que não tenha havido culpa sua na separação
- o cônjuge casado em comunhão parcial só concorre se o de cujus tiver deixado bens particulares, ou seja, que já possuía antes de casar ou lhe sobrevieram bens na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar . recebendo a meação, o cônjuge pode suceder na totalidade da herança ¿ predominante parte da doutrina entende que não sucede, limitando a concorrência com os herdeiros nos bens particulares do de cujus
- em suma, estando casado no regime de comunhão parcial e deixando o falecido bens particulares, cônjuge recebe a meação e concorre com os bens particulares junto com os descendentes. Não existindo bens particulares, recebe apenas a meação.
Na separação convencional de bens, participação dos aquestos e comunhão parceial o cônjuge só concorre com descendentes sobre os bens particulares do de cujus e não sobre toda a herança. Os bens da meação do falecido (bens comuns) são partilhados exclusivamente entre os descendentes.
Conjugue que concorrer com os descendentes recebem quinhão igual com os descendentes sobre os bens nos quais for permitido concorrer, não podendo a sua quota ser inferior a quarta parte, quando forem descendentes comuns do casal. A reserva da quarta parte diz respeito a herança possível do conjugue e não à totalidade da herança.
Parcela predominante na doutrina entende que se conjugue concorre com descendentes híbridos – de diferentes pais – não ter direito a reserva da quarta parte. Outra corrente entende que todos os filhos deve ser tratados comuns, possibilitanto a reserva da quarta parte. Uma terceira corrente propõe a divisão proporcional da herança, segundo a quantidade de descendentes de cada grupo: resguarda a 4 parte com filhos comuns, e com os que não são não vale a reserva. 
Companheiro concorrendo com descendente: tem direito a 4 parte se concorre com filhos comuns, se não, recebe metade do que couber a cada um dos herdeiros 
ASCENDENTES
- o direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente. Assim o sucessor de grau mais distante n herda por representação se um dos pais morreu.
- havendo 3 avós: metade vai para cada linha paterna. 
- concorre com o cônjuge sem qualquer limitação ao regime de bens
- concorrendo com ascendente em primeiro grau (pai e mãe) tem direito a um terço. Á metade se concorre com um dos pais, o outro faleceu. Concorre a metade se concorrer com ascendentes de maior grau (avós maternos e paternos, bisavós, etc...)
CONJUGE 
- recebe sozinho na falta de ascendentes e descendentes
- não podem estar eparados de fato a mais de 2 anos por culpa deste, nsem separadaos judicialmente
- morrendo o cônjuge no curso da ação de divórcio, extingue-se o processo. Não há separação judicial, o cônjuge será viúvo. Podem demandar tal afastamento os herdeiros, DESDE QUE comprovem estar o falaecido e o cônjuge separados de fato há mais de 2 anos. A lei admite a presunção de que se separados de fato há mais de 2 anos, não há participação sucessória, a não ser que se prove q esta se deu sem culpa do cônjuge. Constatada a culpa de ambos, consdera-se que ocorreu separação de fato, se há mais de 2 anos.
- o cônjuge será ainda chamado a herdar se o casamento for considerado nulo ou vier a ser anulado, DESDE DE QUE não advinda sentença anulatória 
- a reconciliação judicial dos conjugues declarada es escritura pública, independente de homologação judicial, admite direito sucessório. Também poderá não querer restabelecer casamento, no que consiste em união estável se voltam a morar jundos 
COMPANHEIRO
- direito de habitação¿ certa parcela doutrinaria argumenta em favor do companheiro q a lei que permitia o direito de habitação a este n foi expressamente revogada, utilizando-sede extensão analógica para faze-lo valer.
- direito sucessório restrito aos bens adquiridos durante o casamento ONEROSAMENTE, pelo esforço comum. Não concorre com os descendentes sobre bens particulares, como o fz o cônjuge. 
- concorrendo com descendentes comuns, tem direito a reserva da quota equivalente a que por lei for atribuída ao filho (descendentes).
Com descendentes só do autor da herança: recebe metade do que couber a cada um daqueles
Concorrendo com outros parentes sucessíveis (ascendentes e colaterais) : é resguardado 1\3 da herança
Não havendo outros parentes sucessíveis tem direito à totalidade, ou seja, á totalidade dos bens adquiridos onerosamente na constância da união.
 - a Constituição federal não equiparou a união estável ao casamento
-não entre na sucessão do companheiro o produto da venda de bens particulares. 
- - concorre com descendentes comuns, apenas nos bens quando da constância da união estável adquiridos onerosamente.
- os ascendentes dividem portanto 2\3 da herança, 1\3 cabendo ao cônjuge. Se mortos os pais, passa aos avós, etc... cada linha paterna recebe metade de 2\3 ao concorrer com o cônjuge, aplicando as demais regras a concorrência com o cônjuge. 
- concorrência com o o cônjuge sobrevivente: a participação do companheiro é restrita aos bens adquiridos quando da união estável, ao cônjuge só caberá os bens anteriores ao reconhecimento da união estável
COLATERAIS
- até o 4 grau. São herdeiros legítimos, mas não necessários
- os mais próximos excluem os mais remotos, salvo direito de repsentação do irmão. M=lemre-se que o direito de representação só é concedido aos filhos, assim: morto o irmão e seus filhos, mas não os netos, sobrevivendo outros irmãos, os netos não tem direito de representação sobre o patrimônio do irmão (avô deles) morto. 
- havendo irmão unilaterais e bilaterais, cada um daqueles erdará metado do que a estes couber. Não concorrendo entre os bilaterais, hemdam os irmãos unilaterais, em partes iguais. Da mesma forma com irmão bilaterais ou germanos. 
A lei da preferência aos sobrinhos, antes dos tios.
- concorrendo filhos de irmãos unilaterais com filhos de irmãos bilaterais (sobrinhos), cada um daqueles herdará metade de cada um destes. 
PODER PÚBLICO
Apenas recebe se permanecer o o autor da herança foi ab intestado. Havendo testamento, a herança não pertence ao poder publico

Outros materiais