RELATÓRIO IV

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Universidade Federal do Maranhão / Campus Balsas
Curso: Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
Disciplina: Química Experimental
Turma: 01
Professora: Drª Regina M. M. Oliveira
 ADALBERTO DA SILVA AMORIM
TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Balsas-MA
2017
ADALBERTO DA SILVA AMORIM
TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Relatório submetido a disciplina de Química Experimental como parte dos requisitos para obtenção da nota das respectivas avaliações.
Balsas-MA
2017
SUMÁRIO
Introdução………………………………………………………………………...4
Objetivo……………………………………………………………………………..6
Parte Experimental……………………………………………………………7
 3.1 Materiais e Reagentes………..…………………………………….7
 3.2 Métodos…...…………..…………………………………………………..7
Resultado e Discussão………………………………………………………...8
Conclusão………………………………………………………………………….9
Referências ………………………………………………………………………10
INTRODUÇÃO
A maior parte de todos os elementos encontrados na natureza não são substâncias puras, isto é: não são compostas por um único tipo de partícula. Em procedimentos experimentais, várias técnicas de separação são comumente empregadas para que seja separado as impurezas e se obtenha somente a substância desejada. Estas misturas, como é chamada a associação de duas ou mais substâncias diferentes, são divididas em três tipo: As homogêneas, heterogêneas e as coloidais.
As misturas homogêneas são aquela cujas substâncias constituintes não podem ser identificadas em sua macroestrutura, pois as substâncias na qual a mistura é composta possuem idênticas propriedades em toda a sua extensão. Essas substâncias se dissolvem entre elas e apresentam somente uma fase. Isso quer dizer que toda mistura homogênea é uma solução, ou seja, mistura homogênea é um conjunto de substâncias solúveis entre si.
Já as misturas heterogêneas possuem mais de uma fase. Isso acontece devido as substâncias presentes na mistura não se dissolverem e assim formarem um aspecto como a presente na Figura 1.
 Além disso, é importante ressaltar que elas devem ser homogêneas até mesmo ao olhar em um ultramicroscópio. A olho nu, o leite e o sangue, por exemplo, podem parecer homogêneos, mas no ultramicroscópio vemos que, na verdade, são heterogêneos.[1]
Figura 1: Ilustração de um dos exemplos mais comuns de mistura heterogênea: a água e o óleo.
Para cada tipo de mistura, existe uma forma diferente para a separação das substâncias. Para separação de misturas heterogêneas existe a decantação, levigação, ventilação, flotação, a dissolução fracionada, separação magnética, centrifugação, a filtração simples e filtração a vácuo.
Para a separação de misturas homogêneas são usadas técnicas um pouco diferente. A fusão fracionada, sublimação fracionada, cristalização fracionada, destilação simples e fracionada e a liquefação. Observamos que grande maioria são feitas de maneira fracionada, isso se deve ao fato de apresentarem propriedades físicas distintas. Como no caso da destilação da mistura água e Etanol(ilustrada na Figura 2), no qual o Etanol se evapora antes da água por ter o seu ponto de ebulição menor que o da água.
Figura 2. Ilustração da destilação simples de uma substância, na qual a mistura presente no balão de destilação é a água e o etanol. [2]
As técnicas de separação de misturas que foram usadas neste relatório incluem tanto as técnicas usadas em misturas heterogêneas quanto as técnicas usadas em misturas homogêneas.
A destilação simples foi uma das utilizadas. Ela consiste em separar as misturas que tem temperatura de ebulição diferente uma da outra e isso é muito importante para que a destilação simples seja efetuada. A solução é colocada em um balão de destilação, feito de vidro com fundo redondo e plano, que é esquentado por uma chama. A boca do balão é tampada com uma rolha, junto com um termômetro. O balão possui uma saída lateral, inclinada para baixo, na sua parte superior. Nessa saída é acoplado o condensador.[3]
A filtração foi usada para separar um sólido de um líquido e consiste em passar a mistura por uma superfície porosa, fazendo com que o sólido fique ali depositado.
E a decantação é usada para separar uma mistura que contenha substância de densidades diferentes, para isso, é necessário usar um funil de decantação no qual a substância mais densa fica presente no fundo e é retirada primeiro do funil de decantação. Esse mesmo processo é também utilizado logo após a centrifugação, por exemplo, do sangue no qual quando é centrifugado os glóbulos vermelhos ficam depositados no interior do recipiente, como ilustrada na Figura 3.
Figura 3: Sangue logo após passar pelo processo de centrifugação.
2 Objetivo
Separar misturas homogêneas e heterogêneas utilizando diferentes técnicas de separação.
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Materiais e Reagentes
Almofariz, cadinho, espátula, bastão de vidro; béquer de 80 mL, funil, papel filtro, funil de decantação, erlenmeyer de 100 mL, proveta, garras, suporte universal, balão de destilação, giz, água, etanol, iodo, óleo vegetal. Manta de aquecimento; Condensador reto; Termômetro, estufa, bomba de aquário.
3.2 Filtração
a) Moeu-se no almofariz uma pequena quantidade de giz e transferiu-se para um béquer contendo 30mL de água com o auxílio do bastão de vidro;
b) Agitou-se a mistura, novamente com o bastão de vidro nos auxiliando;
c) Filtrou-se a solução preparada, utilizando a técnica de filtração simples;
d) Colocou-se o papel-filtro no cadinho e deixou-se secar na estufa;
3.3 Decantação
a) Adicionou-se 10mL de óleo vegetal em um béquer de 80mL e transferiu-se para o funil de decantação;
b) Logo após, adicionou-se 20mL de água no funil de decantação;
c) Agitou-se o funil e esperou-se a decantação;
d) Decorreu-se um tempo e abriu-se a torneira do funil de decantação. Deixou-se escoar a fase mais densa para dentro de um béquer de 80mL.
e) Manteou-se a fase interfase dentro do filtro de decantação, desprezando-a.
3.4 Destilação
a) Montou-se um sistema de destilação simples, semelhante ao presente na Figura 2. Colocou-se as mangueiras no condensador e a mangueira de saída em um béquer de 1000mL e acrescentou-se cubos de gelo e água gelada.
b) Verificou-se se a bomba de aquário estava submersa na água e logo após confirmar, ligou-se a bomba.
c) Colocou-se 100mL de álcool em um erlenmeyer e logo após transferiu-se para o balão de destilação com o o auxílio de um funil.
d) Fechou-se a boca do balão com uma rolha de borracha conectada ao termômetro.
e) Ligou-se o aquecimento do sistema
f) Logo após ligar, não houve tempo para se concluir o experimento.
4 RESULTADO E DISCUSSÕES
Antes de iniciarmos o experimento, buscou-se analisar a bancada e identificar cada um dos materiais e reagentes ali disponíveis.
4.1 Filtração
Ao usar esse método de separação, percebeu-se que a separação ocorria com somente a força da gravidade atuando sobre ela e que é um processo lento, para que o processo fosse concluído foi necessário esperar em torno de 5 minutos. Quando o processo terminou, retirou-se o filtro de papel do funil e colocou-se o em um cadinho, ficou retido no filtro de papel somente o giz que tinha sido anteriormente triturado e depois misturado na água. Deixou-se o filtro de papel dentro da estufa e ficou lá durante 30 minutos, não foi observado o resultado após retirá-lo da estufa.
4.2 Decantação
Para fazer o processo de decantação, utilizou-se o funil de decantação, óleo vegetal de buriti e água destilada. Esse processo foi bem rápido e simples, colocou-se água e o óleo no funil de decantação e logo após agitou-se a mistura, percebeu-se que a mistura ficou com uma única fase durante pouco tempo, porém, ao deixar sem mexer durante alguns minutos, percebeu-se que tornou-se novamente com duas fases. Ao acontecer isso, deixou-se o líquido mais denso escoar primeiro, que o caso é a água e separou-seem um béquer de 80mL, o óleo ficou mantido no funil de decantação. 
Percebeu-se que a água que, anteriormente era limpa, ficou com uma coloração amarelada devido alguns componentes coloridos do óleo são solúveis na água e por isso manteou-se a coloração amarelada dela.
4.3 Destilação
Foi feita uma mistura de álcool 70% (o vendido comercialmente) e água. Essa mistura foi colocada no balão de destilação e ligou-se o sistema de aquecimento. Como todo esse processo foi feito em tempo insuficiente para ser concluído, não houve sucesso para observar o processo de condensação do álcool ao passar pelo condensador. Mas, houve a condensação de alguns pingos de álcool a partir de 68ºC marcada no termômetro.
5 CONCLUSÃO
Ao realizar o experimento, pode-se concluir que não há dificuldades complexas, nas misturas aqui experimentadas, para fazer a separação dessas misturas. Observou-se que filtração retira os sólidos dos líquidos, a decantação consegue ser feita se for tomada cuidado para das duas substâncias não caírem juntas do funil de decantação, e para a destilação também é possível retirar uma substância que tem temperatura de ebulição diferente do outro nela, entretanto que não foi observado neste experimento por não ter dado tempo. Os resultados obtidos foram satisfatórios quando compara-os com resultados obtidos da internet e de literaturas científicas. Os objetivos propostos foram alcançados.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Brasil Escola - Tipos de misturas. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/tipos-misturas.htm>. Acesso em 20 de outubro de 2017
[2] WIKIMEDIA COMMONS – Destilação.flash.png - <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Destilacao-flash.png>. Acesso em 21 de outubro de 2017.
[3] InfoEscola – Destilação simples - <https://www.infoescola.com/quimica/destilacao-simples/>. Acesso em 21 de outubro de 2017.
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