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Revisão para AV2 Direito Processual Civil IV

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Direito Processual Civil IV
Revisão para AV2
- Título Executivo 
O título executivo, sendo judicial ou extrajudicial, conterá uma obrigação (de pagar, de fazer/não fazer ou de entregar a coisa) certa, líquida e exigível.
 Judicial (art. 515 do CPC)
Quando não há o título executivo, o interessado (autor) entrará com uma Ação de conhecimento, através de uma decisão judicial se criará o título executivo. Na mesma Ação, porém em outra fase do processo, o magistrado determinará o cumprimento de sentença (fase de execução).
Ps. Há a exceção da sentença arbitral no qual o título não é confeccionado por um magistrado.
Extrajudicial (art. 784 do CPC)
Quando se há um título executivo extrajudicial, é muito mais célere entrar diretamente com a Ação de execução.
- Fase de Liquidação de Sentença (arts. 509 a 512 do CPC)
Em regra, na petição, o pedido será certo e determinado, mas há a exceção que a própria lei recepciona que pode o autor da demanda fazer um pedido genérico. 
Ao fazer um pedido genérico, no final da primeira etapa, o juiz proferirá uma sentença líquida ou excepcionalmente ilíquida quando for o caso.
Nos casos da decisão ilíquida, o exequente não conseguirá executar o executado, necessitando então, passar por uma fase intermediária denominada de fase de liquidação de sentença.
- Modalidades da liquidação de sentença
Arbitramento
Também conhecida de perícia por arbitramento, realizada por um exper.
Procedimento Comum
É realizada quando há a necessidade de se observar uma prova nova ou fato novo (novo não por que nasceu agora, já existia antes, mas que somente agora, por certas contingencias, o exequente conseguiu trazer para o processo).
Na fase de liquidação de sentença, o exequente não poderá inovar em razão do “an debeatur” (decisão), mas sim o “quantum debeatur” (quantia devida). Sendo assim, cabe à decisão interlocutória o recurso de agravo de instrumento.
Nos juizados especiais, é possível, excepcionalmente, que se faça um pedido genérico, mas não é possível que o juiz profira uma sentença ilíquida, pois em tal juizado não há fase de liquidação de sentença.
- Particularidades da Obrigação de Pagar
Título Executivo Judicial
Na fase de cumprimento de sentença, o executado será intimado para em 15 dias realizar o pagamento, caso o executado não realize o pagamento dentro do prazo estabelecido o mesmo sofrerá uma multa de 10% mais 10% de honorários advocatícios. Caso o executado queira questionar a fase de cumprimento de sentença, poderá fazê-lo através do instrumento processual denominado impugnação à execução, prazo de 15 dias, independe da garantia do juízo, não tem efeito suspensivo (como regra). 
Título Executivo Extrajudicial
Via processo de execução (autônomo), o executado será citado para pagar em 3 dias, se pagar dentro desse prazo, o mesmo cumpre a obrigação e terá a “benesse” (privilégio) de redução da metade dos honorários advocatícios da outra parte.
Caso o executado não tenha o valor na íntegra, mas queira realizar o pagamento, o mesmo poderá dar uma entrada de 30% do valor devido e parcelar o restante em até 6x, no prazo de 15 dias (art. 916 do CPC).
Caso o executado não queira pagar de nenhuma alguma, mas deseja questionar tal execução, o instrumento processual adequado será embargos à execução, prazo de 15 dias, independe da garantia do juízo, não tem efeito suspensivo (em regra).
Ps. Os embargos à execução tem natureza jurídica de Ação, no qual, consequentemente, cabe sentença. O recurso cabível será Apelação (art. 1012, §1º do CPC) e terá apenas efeito devolutivo.
- Obrigações de Pagar Específica (Executando a Fazenda Pública)
Titulo Executivo Judicial
A Fazenda Pública será intimada para apresentar impugnação à execução no prazo de 30 dias.
Titulo Executivo Extrajudicial
A Fazenda Pública será citada para apresentar embargos à execução no prazo de 30 dias.
- Obrigações de Pagar Específica (A Fazenda Pública Executando)
A Fazenda Publica executará através do título executivo extrajudicial denominado de Certidão da Divida Ativa (CDA). Tal execução fiscal pode ser oriunda de dívida tributária ou não tributária, que está na lei 6.830/80.
Na CDA a lei supra dispõe que o devedor será citado para pagar no prazo de 5 dias (vide princípio da especialidade). 
Caso o executado queira questionar a cobrança, poderá assim fazê-lo através de embargos à execução, prazo de 30 dias, depende da garantia do juízo (vide princípio da especialidade, art. 16 da lei 6.830/80).
Exceção de Pré-executividade ou Objeção de Não Executividade
É possível na execução fiscal, quando o executado não tem como garantir o juízo para apresentar embargos, se for uma questão em que o magistrado possa se manifestar de ofício e que não dependa de dilação probatória, que se lance mão da exceção de pré-executividade ou objeção de não executividade.
Outra situação “Sui Generis” (Peculiar)
Se a execução fiscal, na sentença, não ultrapassar a 50 OTN, dessa sentença, pelo frio da lei, o recurso cabível não será apelação e sim embargos infringentes de alçada, prazo de 10 dias, quem analisará será o próprio magistrado que prolatou aquela decisão. (art. 34 da LEF).
- Obrigações de Pagar Específica (Quando Envolve Alimentos)
Na obrigação de alimentos, o devedor tem o prazo de 3 dias para cumprir a obrigação, caso o mesmo não cumpra no prazo e não justifique tal descumprimento, acarretará o risco de sofrer a uma prisão civil (prisão civil pelo inadimplemento de prestação alimentícia), vide lei 5.478/68.
- Particularidades das Obrigações de Fazer/ Não Fazer e de Entregar a Coisa 
Quando o magistrado profere uma decisão, pode o mesmo de ofício ou a requerimento, impor multa (astreintes) pelo descumprimento da outra parte no prazo determinado. A multa será periódica, se a mesma ficar exagerada, pode o magistrado rever a periodicidade e o valor para que não ocasione o enriquecimento sem causa da parte adversa.
Se uma obrigação for fungível, pode o magistrado autorizar o cumprimento a expensas de um terceiro. Já a obrigação infungível, por se tratar de obrigação personalíssima, não há a possibilidade de um terceiro cumprir tal obrigação, o descumprimento dessa obrigação gera perda e danos.
Se tratando de bem móvel, o juiz expedirá o mandado de busca e apreensão do bem caso o executado não cumpra a obrigação no devido prazo legal.
Se tratando de bem imóvel, o juiz expedirá o mandado de imissão na posse caso o executado não cumpra a obrigação no devido prazo legal.
A Fazenda Pública quando é executada, envolvendo uma obrigação de fazer/ não fazer ou de entrega de coisa, não terá as prerrogativas do art. 910 do CPC. “ É como se a Fazenda fosse qualquer outra pessoa” à cumprir a obrigação.
- Expropriação dos Bens do Executado
Na fase de Expropriação dos bens do executado, há uma ordem a ser respeitada para ficar com o bem.
Exemplo das formas:
1º Adjudicação: é quando o credor adjudica o bem do executado, podendo ser um outro bem no lugar do valor a ser percebido, embasado no principio da razoabilidade.
2º Alienação Particular: é quando o credor, por ex. contrata os serviços de um corretor para alienar o bem a ser percebido e com a venda do bem o valor atribuído será repassado ao magistrado e consequentemente ao credor, também será observado a razoabilidade.
3º Alienação em Hasta Pública (judicial): é quando, primeiramente, a avaliação do bem é feita por um oficial de justiça, na primeira hasta o inicio do lance será o da avaliação, na segunda hasta a lei permite que o início do lance seja abaixo do valor da avaliação, desde que não seja considerado um preço vil (preço inferior a 50% do da avaliação). 
Se envolver o bem imóvel de um incapaz, será considerado preço vil o valor abaixo de 80% do da avaliação.

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