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* * PSICOTERAPIA DE ORIENTAÇÃO PSICANALITICA NA INFANCIA - Histórico Psicanálise Infantil: Freud, Anna Freud, Klein Referencial kleiniano: Uso de brinquedos, relação transferencial, interpretação, e aceitação dos conceitos de identificação projetiva e fantasia inconsciente. Análise Infantil X Análise de adultos: mesmo referencial teórico, a diferença está na forma de expressar o material inconsciente. A forma de utilização do brinquedo, a repetição da mesma brincadeira, nos leva ao entendimento e ao que interpretar. * * AVALIAÇÃO DA CRIANÇA O profissional deve conhecer o desenvolvimento normal e a psicopatologia infantil Atendimento a outros profissionais ligados ao caso ENTREVISTAS COM PAIS E RESPONSÁVEIS Forma e origem do encaminhamento Compreensão da dinâmica familiar: quem liga, quem vem à primeira entrevista Sentimentos contra transferenciais no primeiro contato com os pais Sentimentos dos pais: ambivalências, culpas, ansiedades, etc... Observação dos ditos e “não ditos” Anamnese * * Conclusão entrevistas pais: Após a realização de quantos encontros forem necessários para o entendimento da situação, atender a criança. Após o atendimento dos pais, segundo Prego e Silva, podemos falar de 3 crianças: - a “inventada” pelos pais - a “construída” pelo entrevistador - a criança ainda não conhecida pelo entrevistador e que será “vista” no primeiro contato * * A ENTREVISTA COM A CRIANÇA . Setting: a sala Material lúdico: quais , apresentação do mesmo Separação criança/pais na sala de espera Sessão de observação lúdica: como deve ser e seu objetivo Exames complementares quando necessários Testes psicológicos FORMULAÇÃO DIAGNÓSTICA : levar em conta todo material colhido durante o processo- pais, outros profissionais, criança. É necessária uma hipótese diagnóstica para o processo terapêutico ser indicado e iniciado. * * INDICAÇÃO TERAPEUTICA - 3 situações básicas a serem levadas em conta, quanto à criança, na conclusão diagnóstica para o encaminhamento em psicoterapia psicanalítica: Sintomas específicos Conflitos interpessoais persistentes Atraso, parada ou regressão no desenvolvimento adaptativo e emocional CONTRAINDICAÇÃO - 3 situações: Pais apresentam “desacordos” quanto à indicação Pais apresentam condutas perversas ou psicopaticas Funcionamento familiar psicótico , não havendo um adulto na família capaz de se encarregar do trabalho * * O PROCESSO DE PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA NA INFÂNCIA FASE INICIAL - Tomada de contato terapeuta/paciente: criação de um setting interno e externo. - Contrato de trabalho com a criança, questão dos limites, etc... ANSIEDADES PERSECUTÓRIAS: são as predominantes no paciente nesta fase e se manifestam por sentimentos de desconfiança e ameaça, e pela tentativa de transformar a situação nova em algo conhecido. - Atividade do terapeuta: varia de acordo com a idade e necessidade da criança. Ex: criança pequena ou deprimida necessita de maior ajuda. - Atividade da criança: varia com a idade e muda durante o processo. OBS: busca de contato físico maior em cr. menor * * FASE INTERMEDIÁRIA Nesta fase acontece um específico, constante e complexo jogo de TRANSFERENCIAS E CONTRA TRANSFERENCIAS. Estas projeções remetem o terapeuta a seus próprios conflitos. Além disso, o terapeuta é alvo de sentimentos transferenciais de toda família durante a terapia infantil. OBS: contra transferência mais acentuada no tratamento infantil que no adulto. Etapa mais longa do processo terapêutico; a criança revela com maior facilidade seus impulsos, mostra seu ódio, raiva, etc... Nesta etapa, as interpretações podem e devem ser mais profundas; crescimento psíquico e maior verbalização. * * FASE FINAL Os critérios de alta variam de acordo com a orientação teórica do terapeuta Para Klein: quando as inibições ao brincar estiverem reduzidas Pode-se falar em 2 possibilidades de término: TERMINOS PREMATUROS: as interrupções causadas pelo paciente, pelo pais , pelo terapeuta ou pelas instituições. TERMINOS TERAPEUTICOS: as altas ( que devem ser decididas pela díade terapeuta/paciente). As altas ocorrem geralmente quando os sintomas diminuem ou desaparecem; quando a criança obtém mais prazer nas gratificações reais que fantasiadas; quando a criança está adaptada ao próprio desenvolvimento, e acredita em si mesma e nos outros. - O término deve se entendido e trabalhado como uma etapa e pode trazer de volta conflitos já elaborados, como uma forma de defesa. * * Referência: ZAVASCHI et al. Psicoterapia de orientação analítica na Infância. In: A.V. Cordioli (Org) Psicoterapias: Abordagens Atuais. Cap.38. p. 697-715. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008; *
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