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Aula n 19 Fundamentos de Enfermagem, Urgência e Emergência e UTI

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Curso Completo de Enfermagem - Reta Final
Aula n 19 - Fundamentos de Enfermagem, Urgência e Emergência e UT...
____________________________________________________________________________________
NOME[FRANCISCA SIMONE DA SILVA] CPF[073.906.314-65]
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[CURSO RETA FINAL] 
Questões Comentadas de Enfermagem 
 
 
Aula 19 - Fundamentos de Enfermagem, Urgência 
e Emergência e UTI – Aprofundamento e Revisão 
Professor Rômulo Passos 
www.facebook.com/ProfessorRomuloPassos 
Professora Gabriela Portela 
www.facebook.com/pages/Enfermagem-para-concursos 
 
Um novo olhar sobre a preparação para 
concursos na área da Enfermagem. 
www.romulopassos.com.br 2 Página 1/29
Este curso é de uso exclusivo de FRANCISCA SIMONE DA SILVA, CPF: 073.906.314-65. Não é permitida cópia, distribuição,
divulgação, venda ou reprodução, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal (Lei 9610/98).
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Olá, amigo (a) concurseiro (a)! 
Seja bem-vindo (a) mais uma aula do nosso curso “Reta Final - Questões Comentadas 
de Enfermagem”. 
As questões utilizadas nessa aula foram colocadas ao final do arquivo, de modo que 
vocês possam, se preferir, tentar resolvê-las antes de ler os comentários a elas referente. 
Olá, amigo (a) concurseiro (a)! 
Nesta aula, faremos o aprofundamento de alguns assuntos de Fundamentos de 
Enfermagem, Urgência e Emergência e UTI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.romulopassos.com.br 2 Página 2/29
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NOME[FRANCISCA SIMONE DA SILVA] CPF[073.906.314-65]
1. (HU-UFSC/2013) O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado uma das maiores 
causas de morte e de incapacidade adquirida em todo o mundo. Em 2011 foi lançada pelo 
Ministério da Saúde a Portaria n° 665, que institui a linha de cuidado do AVC. Sobre esse 
tema, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Os AVCs podem ser de dois tipos: isquêmico e posterior. 
b) Os AVCs isquêmicos são os que menos ocorrem, porém são os mais graves. 
c) A complicação mais temida com o uso do fibrinolítico é o aumento da glicemia. 
d) Segundo o protocolo, o diagnóstico de AVC deve ser suspeitado sempre que o paciente 
apresentar início súbito de déficit focal, com ou sem alteração do nível de consciência. 
e) Se um paciente com AVC tiver risco para aspiração, durante a alimentação deve-se manter 
a cabeceira a zero grau, observar sinais de cefaleia e avaliar padrões gasométricos. 
COMENTÁRIOS: 
A Portaria nº 665 de 12/04/2012, disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/PRT0665_12_04_2012.html, dispõe sobre os critérios 
de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgência 
aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC), no âmbito do Sistema Único de Saúde 
(SUS), institui o respectivo incentivo financeiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC. 
A Portaria nº 664 de 12/04/2012, disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/PRT0664_12_04_2012.html, aprova o Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Trombólise no Acidente Vascular Cerebral Isquêmico 
Agudo. 
De acordo com esta portaria, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda maior 
causa de morte e a principal causa de incapacidade no mundo. Em 2009, o AVC representou 
1,5% das 11.509.485 internações hospitalares registradas no SUS. 
Os AVCs são classificados como hemorrágico ou isquêmico, sendo este último o mais 
frequente, representando em torno de 85% dos casos. Aterosclerose de pequenas e grandes 
artérias cerebrais é responsável pela maioria dos AVCs, seja hemorrágico ou isquêmico. 
 
 
 
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Clinicamente, tanto o AVC hemorrágico quanto o isquêmico são caracterizados pelo 
aparecimento súbito de deficits neurológicos característicos, de acordo com a região cerebral 
envolvida que, por sua vez, dependerá da circulação afetada. A circulação mais comumente 
afetada (80% dos casos) é a anterior ou carotídea. Nestes casos os pacientes costumam 
apresentar hemiplegia contralateral (com comprometimento predominante de membros 
superiores), perda sensitiva contralateral e hemianopsia homônima1 com desvio conjugado do 
olhar para o lado da lesão. Se o comprometimento for do hemisfério dominante, poderá 
ocorrer afasia global. Comprometimento do hemisfério não dominante pode causar confusão 
mental, apraxia e déficits na orientação espacial. Dependendo do grau de edema cerebral, 
pode haver rebaixamento do nível de consciência e coma. 
Para que seja feito o diagnóstico, o início preciso das manifestações neurológicas e o 
curso desde então (quadro estável versus instável) devem ser minuciosamente analisados. O 
dado mais relevante que remete à hipótese diagnóstica de AVC é o déficit neurológico focal 
de instalação súbita. Cefaleia e crises epilépticas são sintomas mais comuns em AVCs 
hemorrágicos do que em AVCs isquêmicos agudos. A presença de fatores de risco para 
doenças vasculares deve sempre ser investigada (sendo a hipertensão arterial sistêmica o fator 
de risco mais importante para as lesões isquêmicas e hemorrágicas). 
Tratamento: o paciente com suspeita de AVC agudo deve ser encaminhado a um 
hospital que possua recursos apropriados para atendimento adequado, habilitado como Centro 
de Atendimento de Urgência ao AVC. 
O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) agudo é uma urgência vascular. Uma 
vez instalada a obstrução arterial, a necrose progride de uma área central para outras mais 
periféricas, isquêmicas e ainda viáveis. O uso de trombolítico, em tempo hábil, visa 
restabelecer o fluxo arterial e salvar os neurônios da área isquêmica minimizando-se assim as 
sequelas neurológicas decorrentes de sua obstrução. Porém, a complicação mais temida do 
uso do fibrinolítico é o sangramento do sistema nervoso central (SNC). 
 
 
1 Hemianopsia: perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos os 
olhos. 
Hemianopsia homônima: defeito visual que afeta igualmente a ambos olhos, e ocorre tanto à esquerda ou 
direita da linha média do campo visual. 
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Passemos agora para a análise das assertivas da questão: 
a) Incorreta. Os AVCs podem ser de dois tipos: isquêmico ou hemorrágico. 
b) Incorreta. Os AVCs isquêmicos são os mais frequentes, representando em torno de 
85% dos casos. Geralmente, os AVCs hemorrágicos são mais graves. 
c) Incorreta. A complicação mais temida com o uso do fibrinolítico é o sangramento do 
sistema nervoso central (SNC). 
d) Correta. Conforme vimos, segundo o protocolo, o diagnóstico de AVC deve ser 
suspeitado sempre que o paciente apresentar início súbito de déficit focal, com ou sem 
alteração do nível de consciência. 
e) Incorreta. Todo paciente com AVC tem risco para aspiração, devido à alimentação 
por sonda, redução do nível de consciência e depressão do refluxo da tosse/regurgitação. Por 
isso, durante a alimentação, para prevenir refluxo, deve-se manter a cabeceira elevada em 
cerca de 30°. 
Dessa forma, o gabarito é a letra D. 
 
2. (HU-UFSC/2013) Intubação endotraqueal é um procedimento pelo qual se insere um 
tubo/cânula nas vias aéreas para manter a ventilação/oxigenação adequada diante da 
ineficiência ou ausência de ventilação/respiração. Quanto a esse assunto, considere as 
afirmativas a seguir e assinale V para as VERDADEIRAS e F para as FALSAS. 
( ) São complicações da intubação: trauma da arcada dentária, dos tecidos moles, da boca ou 
do nariz e das cordas vocais; vômitos, podendo causar broncoaspiração. 
( ) Salvo em situações de emergência, antes da intubação deve-se observar quando o paciente 
recebeu a última refeição ou ingeriu líquidos e atentar para distensão gástrica, pois pode 
ocorrer risco de broncoaspiração. 
( ) Durante o procedimento de intubação é indicado que a saturação de O2 (oxigênio) ao 
oxímetro não caia a menos de 90%. Se isso ocorrer, o paciente deve ser ventilado com 
máscara-bolsa-válvula conectada ao oxigênio a 2 litros/min. 
( ) Após o procedimento, deve-se fixar o tubo endotraqueal com cadarço ou material de rotina 
da instituição. 
( ) É indicado que a fixação do tubo endotraqueal seja feita abaixo das orelhas bilateralmente 
para prevenir a oclusão da veia jugular. 
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Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. 
a) V – V – F – V – F 
b) F – V – V – F – V 
c) F – F – V – V – V 
d) V – F – F – V – V 
e) V – V – F – F – F 
COMENTÁRIOS: 
A intubação endotraqueal é um procedimento avançado de manutenção das vias aéreas 
no qual um tubo é inserido diretamente na traqueia. O procedimento poderá ser realizado em 
razão de: anestesia geral, necessidade de assistência ventilatória com pressão positiva, nos 
casos de obstrução das vias aéreas ou insuficiência respiratória decorrentes de lesão por 
inalação, asma grave, exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica, edema agudo de 
pulmão, tórax instável grave ou contusão pulmonar e proteção das vias aéreas contra 
broncoaspiração ou devido à necessidade de suporte ventilatório prolongado (paciente de 
estômago cheio), coma e parada respiratória e/ou cardíaca. A técnica utilizada é sofisticada, 
requer um treinamento avançado, como também o uso de equipamentos e materiais 
adequados para a realização do procedimento, de acordo com a estatura do paciente. 
Conhecimentos necessários: 
 Utilizar oximetria de pulso durante a intubação endotraqueal para detecção precoce 
da hipoxemia; 
 Antes da intubação endotraqueal, utilizar oxigênio a 100%, por 3 a 5 minutos, 
através de uma máscara com bolsa reservatória de oxigênio (Ambú); 
 O procedimento de intubação não deve ultrapassar 30 segundos; 
 Escolher o tamanho da cânula adequado ao paciente; 
 A intubação endotraqueal pode ser realizada por via oral ou nasal. A habilidade em 
executar a intubação e as condições clínicas do paciente serão as condições 
determinantes para a escolha da via; 
 Os pacientes com suspeita de lesão em coluna cervical devem ser mantidos com a 
cabeça em linha reta durante a intubação endotraqueal. A intubação por via nasal 
é preferida nesses casos; 
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 Técnica imprópria de intubação pode resultar em trauma de arcada dentária, tecidos 
moles, na boca ou nariz e cordas vocais; 
 O tubo endotraqueal pode também permitir a administração de medicações de 
emergência (epinefina, atropina, naloxone). 
As complicações das vias aéreas associadas à intubação endotraqueal são frequentes e 
muitas vezes graves. A incidência dessas lesões pode diminuir a partir do conhecimento da 
sua fisiopatologia, o que nos permite adotar medidas profiláticas que devem ser do 
conhecimento de todos os profissionais de saúde que dão assistência ao paciente intubado. A 
intubação endotraqueal pode ser de curta ou longa duração. A presença de tubos oro ou 
nasotraqueais em contato direto com as estruturas das vias aéreas pode provocar lesões de 
mucosa, decorrentes, principalmente, de intubações traumáticas e prolongadas, da utilização 
de tubos de grande calibre e da elevada pressão no balonete das sondas. Observa-se também 
prejuízo ao condicionamento do ar, uma vez que as fossas nasais, não entrando em contato 
com o ar inalado, por causa da presença do tubo, ficam impedidas de realizar o importante 
papel de filtração, umidificação e aquecimento dos gases inalados. 
Existem diversas lesões de mucosa das vias aéreas superiores decorrentes da intubação 
endotraqueal, causadas por intubações difíceis, traumáticas e prolongadas ou pela compressão 
da mucosa pelo balonete da cânula. As várias lesões podem ser relacionadas em três 
categorias: 
1- lesões ocorridas durante a introdução da cânula de intubação; 
2- lesões secundárias ao contato da cânula ou de seu balonete sobre as estruturas das 
vias aéreas; 
3- lesões decorrentes do prejuízo ao condicionamento do ar inalado. 
 
Assistência de enfermagem: 
 Separar o material de intubação endotraqueal necessário; 
 Lavar as mãos e colocar o equipamento de proteção individual; 
 Conectar a sonda de aspiração ao sistema de aspiração a vácuo e deixar o respirador 
preparado para a posterior utilização; 
 Testar o cuff do tubo endotraqueal com seringa de 20 ml; 
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 Avaliar o posicionamento do paciente, hiperestender a cabeça e flexionar o pescoço 
(afastar a possibilidade de trauma cervical); 
 Retirar próteses dentárias e realizar aspiração das secreções na cavidade nasal e oral se 
necessário; 
 Realizar oxigenação a 100% para prevenir hipoxemia utilizando máscara com 
reservatório de oxigênio de 3 a 5 minutos antes da intubação, através de movimentos 
respiratórios frequentes e lentos (reduz o escape de ar para o estômago, que facilita a 
distensão gástrica, e facilitam a entrada de ar nos pulmões). A oxigenação adequada 
com Ambú deve ser mantida até a obtenção de uma via aérea artificial; 
 Uma vez inserido e posicionado o tubo endotraqueal, confirmar local e oxigenar o 
paciente com 100 % de O2. A tentativa de intubação não deve ultrapassar 30 segundos. 
Pacientes que apresentam dificuldade no ato de intubar devem ser oxigenados entre as 
tentativas de realização do procedimento; 
 Auscultar região do epigástrio, no sentido de identificar intubação errônea. Atentar 
para distensão abdominal; 
 Auscultar bases e ápices dos pulmões, bilateralmente, buscando sons respiratórios. Na 
ausência de sons respiratórios à esquerda, tracione de 1 a 2 cm a cânula endotraqueal e 
reavalie ausculta pulmonar e posicionamento; 
 Observar simetria e movimentos da caixa torácica; 
 Avaliar saturação do oxigênio por oximetria de pulso não invasiva; 
 Conectar o tubo endotraqueal ao sistema de ventilação mecânica; 
 Fixar o tubo endotraqueal com cadarço ou fita adesiva; 
 Reconfirmar, após a fixação o correto posicionamento do tubo; 
 Observar e registrar o posicionamento do tubo (na altura da arcada dentária em cm): 
homens 23 cm e mulheres 21 cm; 
 Realizar aspiração de secreções endotraqueais se necessário, oxigenar a 100% durante 
o procedimento, utilizando técnica asséptica; 
 Confirmar o posicionamento do tubo endotraqueal através da radiografia de tórax; 
 Realizar ausculta pulmonar a intervalos regulares de 4 horas; 
 Manter a pressão do cuff em torno de 20 a 25 mmHg. 
 
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Dito isto, vejamos as afirmativas da questão em relação à intubação: 
Item I. Verdadeiro. São complicações da intubação: trauma da arcada dentária, dos 
tecidos moles, da boca ou do nariz e das cordas vocais; vômitos, podendo causar 
broncoaspiração. 
Item II. Verdadeiro. Salvo em situações de emergência, antes da intubação deve-se 
observar quando o paciente recebeu a última refeição ou ingeriu líquidos e atentar para 
distensão gástrica, pois pode ocorrer risco de broncoaspiração. 
Item III. Falso. Durante o procedimento de intubação é indicado que a saturação de O2 
(oxigênio) ao oxímetro não caia a menos de 90%. Se isso ocorrer, o paciente deve ser 
ventilado com máscara-bolsa-válvula conectada ao oxigênio a 8 a 10 litros/min. 
Item IV. Verdadeiro. Após o procedimento, deve-se fixar o tubo endotraqueal com 
cadarço ou material de rotina da instituição. 
Item V. Falso. É indicado que a fixação do tubo endotraqueal seja feita abaixo das 
orelhas bilateralmente para prevenir a oclusão da veia jugular. 
De acordo com Potter & Perry (8ª ed.), a fixação do tubo deve ser feita ao redor da 
cabeça, de bochecha a bochecha, abaixo das orelhas. Evitar acima das orelhas pois causa 
ferida por pressão. Mas, não para prevenir a oclusão da veia jugular. 
Nessa esteira, a alternativa correta é a A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. (HU-UFSC/2013) Assinale com V para VERDADEIRO e com F para FALSO nas 
afirmativas abaixo sobre os procedimentos de enfermagem. 
( ) É contraindicada a administração de medicamentos por via intramuscular na região glútea 
em idosos ou pessoas imobilizadas no leito, cujo músculo glúteo esteja deteriorado, em 
pessoas excessivamente magras e em crianças menores de 1 ano. 
( ) Pode-se verificar se a sonda está no estômago com os seguintes testes: aspirar a sonda com 
auxílio de seringa (caso venham suco gástrico ou restos alimentares, a sonda está no 
estômago) e/ou introduzir ar com o auxílio de seringa de 20 mL e auscultar a região 
hipogástrica concomitantemente (se a sonda estiver no estômago, auscultam-se ruídos 
hidroaéreos). 
( ) São cuidados de enfermagem na punção do cateter totalmente implantado para tratamento 
quimioterápico: a utilização de técnica asséptica com máscara e luvas estéreis, a antissepsia 
da pele no local de punção com clorexidina, a completa inserção da agulha tipo Huber e o 
curativo fixado à pele que proteja totalmente a agulha. 
( ) Durante a alimentação por sonda nasogástrica ou nasoenteral é correto posicionar o frasco 
do alimento no lado oposto ao do soro, a fim de evitar um acidente, como, por exemplo, 
conectar o equipo da alimentação à veia do cliente. 
( ) Conforme a finalidade, as sondas vesicais podem ser introduzidas por um curto período de 
tempo e removidas logo em seguida (sondas de Nelaton ou de alívio) ou podem ser mantidas 
no local por períodos prolongados (sondas de Foley ou de demora). 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. 
a) F – V – F – V – V 
b) V – F – F – V – F 
c) F – F – V – F – F 
d) V – V – V – V – V 
e) V – V – V – F – V 
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Vamos responder a questão analisando cada uma das assertivas: 
Item I. Verdadeiro. É contraindicada a administração de medicamentos por via 
intramuscular na região glútea em idosos ou pessoas imobilizadas no leito, cujo músculo 
glúteo esteja deteriorado, em pessoas excessivamente magras e em crianças menores de 1 ano. 
A via IM é utilizada para a introdução de medicamentos no interior do músculo; para isto, o 
músculo deve apresentar como principais características corpo bem desenvolvido, fácil 
acessibilidade e, principalmente, ausência de grandes vasos e nervos situados 
superficialmente . Por ser um procedimento invasivo, a introdução de medicamentos por via 
IM, requer como principal observação certos cuidados: tipo e irritabilidade do fármaco; 
atividade e idade do paciente/cliente; espessura do tecido adiposo; calibre e comprimento da 
agulha; compatibilidade entre estruturamuscular e volume a ser injetado. 
Item II. Verdadeiro. Pode-se verificar se a sonda está no estômago com os seguintes 
testes: aspirar a sonda com auxílio de seringa (caso venham suco gástrico ou restos 
alimentares, a sonda está no estômago) e/ou introduzir ar com o auxílio de seringa de 20 mL e 
auscultar a região hipogástrica concomitantemente (se a sonda estiver no estômago, 
auscultam-se ruídos hidroaéreos). Brunner & Suddarth (11ª ed.) recomendam ainda realizar 
exame radiográfico, e a combinação de três métodos: medição do comprimento da sonda, 
avaliação do visual aspirado e medição do pH aspirado. 
Item III. Verdadeiro. De acordo com Brunner & Suddarth (11ª ed.), são cuidados de 
enfermagem na punção do cateter totalmente implantado para tratamento quimioterápico: a 
utilização de técnica asséptica com máscara e luvas estéreis, a antissepsia da pele no local de 
punção com clorexidina, a completa inserção da agulha tipo Huber e o curativo fixado à pele 
que proteja totalmente a agulha. 
Item IV. Verdadeiro. Durante a alimentação por sonda nasogástrica ou nasoenteral é 
correto posicionar o frasco do alimento no lado oposto ao do soro, a fim de evitar um 
acidente, como, por exemplo, conectar o equipo da alimentação à veia do cliente. 
 
 
 
 
 
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Item V. Verdadeiro. Conforme a finalidade, as sondas vesicais podem ser introduzidas 
por um curto período de tempo e removidas logo em seguida (sondas de Nelaton ou de alívio) 
que são cateteres de plástico usados apenas para uso intermitente já que são pouco flexíveis; 
ou podem ser mantidas no local por períodos prolongados (sondas de Foley ou de demora) 
que podem ser cateteres de látex/borracha (permanecem por até três semanas) ou cateteres de 
silicone puro ou teflon (permanecem por 2 a 3 meses). 
Dessa forma, o gabarito é a letra D. 
 
4. (Prefeitura de Cachoerinha-RS/Fundatec/2013) Em relação ao débito, que é o resultado 
da multiplicação do volume de ejeção sistólica (VES), em milímetros, pela frequência 
cardíaca (FC), em batimentos por minuto, o VES, entre outros fatores, depende da pré-carga, 
que pode ser definida como a força de estiramento da fibra cardíaca durante seu estado de 
relaxamento (CINTRA, NISHIDE, & NUNES, 2010). Na prática diária, a pré-carga pode ser 
estimada pela mensuração da pressão venosa central e da pressão de artéria pulmonar ocluída 
com o uso do cateter balão de 
a) Foley duas vias. 
b) Foley três vias. 
c) DOBBHOFF. 
d) Swan-Ganz. 
e) Triplo lúmen. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos aproveitar essa questão para fazer uma revisão sobre o débito cardíaco. 
O coração consiste em duas câmaras que recebem o líquido (os átrios) e duas câmaras 
que predominantemente o bombeiam (os ventrículos). A função dos átrios é receber e 
acumular o sangue, de tal modo que os ventrículos possam ser preenchidos Embora seja um 
órgão único, o coração na verdade tem dois subsistemas. O átrio direito, que recebe o sangue 
da circulação sistêmica, e o ventrículo direito, que bombeia o sangue para os pulmões, são 
chamados de “coração direito”. O átrio esquerdo, que recebe o sangue oxigenado dos 
pulmões, e o ventrículo esquerdo, que bombeia o sangue para a circulação sistêmica, são 
chamados de “coração esquerdo”. 
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A pré-carga (volume de sangue que entra no coração) e a pós-carga (pressão contra a 
qual o sangue tem de interagir ao ser comprimido para fora do ventrículo) dos sistemas de 
bombeamento do lado direito do coração (pulmonar) e do lado esquerdo do coração 
(sistêmica) são importantes conceitos a serem compreendidos. O sangue é forçado pelo 
sistema circulatório através da contração do ventrículo esquerdo. Este súbito aumento de 
pressão produz uma onda de pulso para empurrar o sangue através do sistema. O pico de 
aumento de pressão é a pressão sistólica e representa a força da onda de pulso produzida pela 
contração ventricular (sístole). A pressão em repouso nos vasos, entre as contrações 
ventriculares é a pressão diastólica e representa a força que persiste nos vasos sanguíneos e 
continua a mover o sangue através deles, enquanto o ventrículo é novamente enchido para o 
próximo pulso de sangue (diástole). A diferença entre as pressões sistólicas e diastólicas é 
chamada pressão de pulso. Esta é a pressão do sangue ao ser empurrado na circulação; é a 
pressão sentida com a ponta do dedo na checagem do pulso. 
Débito cardíaco (DC) = Frequência cardíaca (FC) x Volume sistólico (VS) 
Para que o coração trabalhe de forma eficaz, um volume de sangue adequado deve estar 
presente na veia cava e nas veias pulmonares, para encher os ventrículos. A lei de Starling do 
coração é um importante conceito que explica o funcionamento desta relação. Esta pressão 
que enche o coração (pré-carga) distende as fibras musculares miocárdicas. Quanto maior o 
enchimento dos ventrículos, maior a força de contração do coração, até o ponto de 
superdistensão. Se a pressão de enchimento do coração for muito alta, as fibras musculares 
cardíacas são superdistendidas e podem ser incapazes de prover um volume sistólico 
satisfatório. A resistência ao fluxo sanguíneo que o ventrículo esquerdo deve superar para 
bombear sangue para o sistema arterial é chamada pós-carga, ou resistência vascular 
sistêmica (RVS). Com o aumento da vasoconstrição arterial periférica, a resistência ao fluxo 
sanguíneo é elevada, e o coração tem que gerar mais força para bombear o sangue para o 
sistema arterial. Por outro lado, a vasodilatação periférica disseminada reduz a pós-carga. A 
circulação sistêmica contém mais capilares e uma extensão maior de vasos sanguíneos do que 
a circulação pulmonar. Portanto, o sistema do coração esquerdo trabalha com maior pressão e 
suporta uma carga de trabalho maior do que o coração direito. 
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Em síntese, o Débito Cardíaco (DC) é a quantidade de sangue bombeado pelo coração 
por minuto. Os fatores que influenciam no débito cardíaco são a frequência cardíaca (FC) e o 
volume sistólico (VS). Quanto maior for qualquer uma dessas variáveis, maior será o DC. 
DC = FC x VS 
Quanto maior o débito cardíaco e/ou a resistência periférica total, maior será a pressão 
arterial. 
O volume sistólico é a quantidade desangue que será bombeado pelo coração em uma 
contração. 
O tratamento do paciente crítico envolve a monitorização e a avaliação hemodinâmica. 
O cateter de Swan-Ganz é um cateter flexível e fabricado em poliuretano que, 
introduzido através de uma veia central de adequado calibre, chega às estruturas cardíacas e 
pulmonares. É inserido para obter dados muito precisos e indicado na terapêutica para o 
controle do estado hemodinâmico do paciente crítico e, sobretudo, para avaliar o estado de 
choque, situação em que o catéter encontra sua máxima indicação. Pode ser usado também 
para a obtenção de amostras de sangue venoso-misto para gasometria que, ao ser analisado 
juntamente com a gasometria arterial e mediante fórmulas específicas, determina a fração de 
extração de oxigênio do paciente. É utilizado ainda para detectar falhas cardíacas, monitorar a 
terapia aplicada e avaliar o efeitos das drogas administradas. 
Os dados hemodinâmicos obtidos por meio do cateter de artéria pulmonar (CAP) são 
utilizados para determinar, monitorizar e modificar a terapia do paciente em estado grave. O 
CAP convencional fornece parâmetros de forma direta e de forma indireta, por meio de 
cálculos matemáticos. Observe a tabela abaixo: 
Parâmetros fornecidos de forma direta 
pelo CAP 
Parâmetros fornecidos de forma indireta 
pelo CAP e gasometria arterial 
 
PVC 
Pressão da Artéria Pulmonar (PAP) 
Pressão de Oclusão da Artéria Pulmonar 
(PAOP) 
Débito Cardíaco (DC) por termodiluição 
Saturação Venosa Mista (SVO2) 
CaO2 (conteúdo arterial de O2) 
CvO2(conteúdo venoso de O2) 
DO2 (oferta de O2) 
VO2 (consumo de O2) 
Taxa de Extração de O2(TEO2) 
 
 
 
 
 
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Agora, vamos conhecer um cateter de Swan-Ganz: 
 
Cateter de Swan-Ganz Cateter de Swan-Ganz 
 
 
 
Nessa tela, o gabarito só pode ser a letra D. 
 
5. (Prefeitura de Arapiraca-AL/FUNDERP/2013) Sobre o Acidente Vascular Cerebral 
(AVC), analise as assertivas a seguir. 
1) O AVC é caracterizado pela perda súbita da função cerebral decorrente da interrupção do 
fluxo sanguíneo para determinada área do encéfalo. 
2) Os transtornos cerebrovasculares têm diferentes etiologias: trombose, embolia, isquemia e 
hemorragia. 
3) Os quadros trombóticos ou embólicos apresentam-se de forma súbita, com rápida evolução 
clínica e de prognóstico favorável. 
4) Os sinais e sintomas que caracterizam os quadros hemorrágicos incluem: diplopia, náuseas, 
cefaleia moderada, perda localizada de movimentos. 
5) As disfagias e as disartrias são disfunções motoras de grande repercussão emocional para 
os pacientes acometidos de AVC. 
Estão corretas, apenas: 
a) 1, 2 e 4. 
b) 2 e 3. 
c) 1, 4 e 5. 
d) 1, 3 e, 4. 
e) 1, 2 e 5. 
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COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS/AHA), o acidente 
vascular cerebral (AVC), também conhecido como acidente vascular encefálico (AVE), é um 
termo genérico e refere-se ao comprometimento neurológico agudo que se segue à interrupção 
no suprimento sanguíneo em uma para específica do cérebro. Os principais tipos de AVC são: 
 AVC isquêmico: responsável por 85% de todos os AVCs; é geralmente causado 
pela oclusão de uma artéria para uma região do cérebro. 
 AVC hemorrágico: responsável por 15% de todos os AVCs; ocorre quando um 
vaso sanguíneo no cérebro rompe subitamente, liberando sangue para os tecidos 
circunvizinhos. 
O diagnóstico diferencial entre AVC isquêmico e hemorrágico é uma etapa fundamental 
para o tratamento na fase aguda, devendo ser confirmado obrigatoriamente e no período mais 
rápido possível pela tomografia computadorizada de crânio ou sequências específicas de 
ressonância magnética. 
AVC isquêmico: um AVC isquêmico ocorre quando um vaso sanguíneo é bloqueado, 
frequentemente pela formação de uma placa aterosclerótica ou pela presença de um coágulo 
que chega através da circulação de uma outra parte do corpo. A arteriosclerose produz a 
formação de placas e progressiva estenose do vaso. As suas sequelas são então a estenose, 
ulceração das lesões arterioscleróticas e trombose. A trombose cerebral refere-se à formação 
ou desenvolvimento de um coágulo de sangue ou trombo no interior das artérias cerebrais, ou 
de seus ramos. Os trombos podem ser deslocados, “viajando” para outro local, sob a forma de 
um êmbolo. Os êmbolos cerebrais são pequenas porções de matéria como trombos, tecido, 
gordura, ar, bactérias, ou outros corpos estranhos, que são libertados na corrente sanguínea e 
que se deslocam até as artérias cerebrais, produzindo a oclusão e enfarte. O AVC pode ainda 
ocorrer por um ataque isquêmico transitório (AIT), que é a temporária interrupção do 
suprimento sanguíneo ao cérebro. 
AVC hemorrágico: um AVC hemorrágico (acontece em 15% dos AVC’s) ocorre 
devido à ruptura de um vaso sanguíneo, ou quando a pressão no vaso faz com que ele se 
rompa devido à hipertensão. A hemorragia pode ser intracerebral ou subaracnóideia. Em 
ambos os casos, a falta de suprimento sanguíneo causa enfarto na área suprida pelo vaso e as 
células morrem. 
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Sinais e sintomas AVC 
AVC isquêmico AVC hemorrágico 
- dormência ou fraqueza da face, do braço ou 
da perna 
- confusão ou alteração do estado mental 
- dificuldade de falar ou compreender a fala 
- distúrbios visuais 
- dificuldade de caminhar 
- cefaleia 
- vômitos 
- cefaleia súbita extraordinariamente forte 
- diminuição nível de consciência 
- rigidez de nuca 
- perda visual 
- diplopia 
- ptose palpebral 
- zumbidos, tonteiras, hemiparesia 
Fonte: Brunner & Suddarth 11ª ed. 
 
O tratamento de AVC isquêmico deve seguir um protocolo, no qual se inclui o uso de 
rtPA (ativador do plasminogênio tissular) intravenoso se houver critérios específicos e a 
apresentação clínica tiver duração menor do que 3 horas. Já os pacientes com diagnóstico de 
hematoma cerebral necessitam de monitorização contínua da pressão arterial com manejo 
específico. 
O pronto reconhecimento do AVC isquêmico é importante, pois o tratamento com 
fibrinolíticos deve ser realizado nas primeiras 3 horas do início dos sintomas. A maioria dos 
AVCs ocorreem casa, e os pacientes frequentemente negam ou tentam racionalizar os seus 
sintomas. Os 7 Ds dos cuidados do AVC enfatizam os principais passos no diagnóstico e 
tratamento do AVC e os pontos fundamentais em que pode ocorrer algum atraso. 
 
 
 
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Os 7 Ds dos cuidados do AVC: 
1. Detecção do início dos sinais e sintomas de AVC; 
2. Despacho do serviço de emergência (telefonando para 192 ou Resgate); 
3. Destino: transporte com a notificação pré-hospitalar avançada para um 
hospital capaz de fornecer cuidados para AVC agudo; 
4. Departamento de Emergência, incluindo a chegada e a triagem de urgência no 
pronto socorro; 
5. Dados, incluindo a tomografia computadorizada (TC) e a interpretação desse 
exame; 
6. Decisão relacionada ao tratamento, incluindo os fibrinolíticos; 
7. Droga: administração (conforme adequado) e monitorização pós-
administração. 
Os sinais e sintomas de AVC podem ser sutis: dormência ou fraqueza súbita na face, 
braço ou perna, principalmente em apenas um lado do corpo; confusão mental súbita; 
dificuldade para falar ou compreender; dificuldade súbita para enxergar com um ou ambos os 
olhos; dificuldade súbita para andar; tontura ou perda do equilíbrio ou da coordenação 
motora; dor de cabeça súbita e muito intensa, sem causa conhecida. Os profissionais de saúde 
devem ser treinados para reconhecer o AVC usando uma ferramenta de avaliação neurológica 
pré-hospitalar breve e validada, como a Escala de AVC Pré-Hospitalar de Cincinnati. 
 Escala de AVC Pré-Hospitalar de Cincinnati 
Teste Achados 
Desvio de rima/queda facial: peça ao 
paciente para mostrar os dentes ou sorrir 
 
Normal – ambos os lados da face se movem 
simetricamente (de maneira igual); 
Anormal – um lado da face não se mexe da 
mesma forma que o outro. 
Queda do braço: o paciente fecha os olhos e 
mantém ambos os braços estendidos, com as 
palmas das mãos para cima, por cerca de 10 
segundos 
Normal – ambos os braços se mexem ou ficam 
imóveis (outros achados, como uma pronação, 
podem ser úteis); 
Anormal – um braço não se mexe ou cai, em 
comparação ao outro. 
Fala anormal: peça para o paciente dizer: “o 
rato roeu a roupa do Rei de Roma” 
Normal – paciente usa corretamente as palavras 
sem alteração/fala pastosa; 
Anormal – paciente mistura as palavras, usa 
palavras erradas ou não é capaz de falar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Desvio de rima/queda facial Queda do braço 
 
Figura - Sintomas do AVC. 
 
 
Após compreensão geral do tema, vamos detalhar as assertivas da questão: 
1) Correta. O AVC é caracterizado pela perda súbita da função cerebral decorrente da 
interrupção do fluxo sanguíneo para determinada área do encéfalo. 
2) Correta. Os transtornos cerebrovasculares têm diferentes etiologias: trombose, 
embolia, isquemia e hemorragia. 
3) Incorreta. Os quadros hemorrágicos apresentam-se de forma súbita, com rápida 
evolução clínica e de prognóstico desfavorável. 
4) Incorreta. Os sinais e sintomas que caracterizam os quadros hemorrágicos incluem: 
diplopia, náuseas/vômitos, cefaleia súbita extraordinariamente forte, hemiparesia. 
5) Correta. As disfagias (dificuldade de deglutição) e as disartrias (incapacidade de 
articular as palavras de maneira correta) são disfunções motoras de grande repercussão 
emocional para os pacientes acometidos de AVC. 
Diante do exposto, o gabarito só pode ser a letra E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. (HUOC/UPE/2013) Sobre sondagem vesical de demora (SVD), é CORRETO afirmar que 
a) o teste do balão do cateter de demora deve ser realizado após a introdução deste na bexiga, 
o que facilita a semiotécnica e minimiza o trabalho do enfermeiro. 
b) a higiene ao redor do meato urinário não deve ser realizada diariamente em pacientes com 
cateter de demora, para evitar a saída deste. 
c) deve ser realizada com luvas estéreis e conectada a um sistema coletor fechado com fluxo 
de urina desobstruído com a bolsa afastada do assoalho para evitar infecção bacteriana. 
d) o tubo coletor de urina deve ser colocado acima do nível da bexiga, especialmente quando 
o paciente estiver deambulando. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar cada uma das afirmativas: 
a) Incorreta. O teste do balão do cateter de demora 
deve ser realizado antes da introdução deste na bexiga. 
Não se pode correr o risco de realizar o procedimento e, ao 
final, quando for insuflar o balão do cateter, perceber que 
ele está furado. 
b) Incorreta. A higiene ao redor do meato urinário deve ser realizada diariamente em 
pacientes com cateter de demora, para evitar a contaminação e a infecção urinária. 
c) Correta. A sondagem vesical de demora deve ser realizada com luvas estéreis e 
conectada a um sistema coletor fechado com fluxo de urina desobstruído com a bolsa afastada 
do assoalho para evitar infecção bacteriana. 
d) Incorreta. O tubo coletor de urina deve ser colocado abaixo do nível da bexiga, 
especialmente quando o paciente estiver deambulando. 
e) Incorreta. A lavagem das mãos antes e após a SVD é indispensável para evitar a 
contaminação, uma vez que as luvas estéreis não substituem tal ação. 
Diante disso, o gabarito é a letra C. 
 
 
 
 
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7. (HUOC/UPE/2013) Ao avaliar um paciente recém-admitido em uma enfermaria de Clínica 
Médica, a(o) enfermeira(o) do horário juntamente com o médico plantonista identificaram a 
necessidade de se instalar sonda nasogástrica para lavagem gástrica, pois o referido paciente 
apresentava história de alguns episódios de vômito com presença de sangue há três dias e 
presença de melena. Para realizar o procedimento de SNG, a(o) enfermeira(o)deve observar 
as etapas da técnica para que o procedimento apresente um excelente resultado. Qual o 
objetivo da solicitação em pacientes indicados, para que tomem água, chupem gelo ou 
simplesmente deglutam durante a realização da sondagem? 
a) O procedimento de deglutição fecha a parte superior da via aérea até a traqueia e abre o 
esôfago. 
b) A deglutição fecha a epiglote acima da traqueia e ajuda a movimentar a sonda para dentro 
do estômago assim como a água auxilia na redução do reflexo de vômito e sufocamento. 
c) A deglutição evita o acúmulo de secreção na cavidade oral, porém auxilia o reflexo de 
vômito. 
d) O uso do gelo diminui o reflexo de tosse, causando um efeito protetor acima da traqueia, 
favorecendo a anestesia local através do processo de vasoconstricção causado pelo uso local 
do gelo. 
e) A deglutição da água abre a epiglote e fecha a parte superior da via aérea até a traqueia e 
abre o esôfago. 
COMENTÁRIOS: 
A deglutição normal é uma atividade neuromuscular complexa e dinâmica que depende 
de um jogo de comportamentos fisiológicos que resultem no movimento eficiente e seguro de 
líquidos e sólidos da boca até o estômago. 
O ato da deglutição pode ser dividido nas fases oral, faríngea e esofágica. 
A fase oral (inicial) é voluntária. A fase faríngea consiste em diversas ações 
coordenadas para transportar o alimento da orofaringe para o esôfago, sem aspiração. Uma 
vez acionada, a fase faríngea é involuntária e automática, enquanto que a fase esofágica é 
involuntária e está controlada pelo sistema nervoso autônomo. 
 
 
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Funcionalmente, ocorre ainda o fechamento da laringofaringe pela inclinação posterior 
da epiglote, e a glote se fecha por contração dos músculos. O orifício superior da laringe 
aplica-se contra a base da língua, fechando-se as vias aéreas e suspendendo a respiração 
momentaneamente, o que vai evitar a ocorrência de asfixia por aspiração. 
Desta forma, durante a introdução de uma sonda nasogástrica, solicitamos aos pacientes 
para que tomem água, chupem gelo ou simplesmente deglutam, para que ocorra o fechamento 
da epiglote acima da traqueia e ajude a movimentar a sonda para dentro do estômago, assim 
como a água auxilia na redução do reflexo de vômito e sufocamento. 
Diante do exposto, o gabarito é a letra B. 
 
8. (Residência em Enfermagem-UPE/2014) A cateterização da bexiga envolve a introdução 
de uma sonda através da uretra para o interior da bexiga. Sobre o cateterismo vesical de 
demora, leia as afirmativas abaixo: 
 I. A cateterização permanente de longa duração é indicada: na retenção urinária severa, 
úlceras pelo contato com a urina e doença terminal. 
II. Cateteres de plásticos são adequados, apenas, para uso intermitente devido à sua 
inflexibilidade. 
III. Deve-se usar, apenas, água estéril para inflar o balão, porque a solução salina vai 
cristalizar, resultando em deflação incompleta do balão no momento da retirada. 
Está CORRETO o que se afirma em 
a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 
COMENTÁRIOS: 
A sondagem vesical é a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser 
realizada através da uretra ou por via supra-púbica, e tem por finalidade a remoção da urina. 
Pode ser dividida em sondagem vesical de alívio ou de demora. 
Indicações e uso: retenção urinária (bexiga palpável, proeminente); úlceras pelo contato 
com a urina; doença terminal; alívio para obstrução física do fluxo da urina, como no caso de 
cálculos, tumores vesicais e alargamento da próstata; esvaziamento vesical em pacientes em 
pré e pós-operatório; instilação de medicamentos para terapia intravesical local e contrastes 
para realização de exames; remoção de sangue e coágulos; monitoramento de débito urinário 
horário; obtenção de urina asséptica para exame; incontinência urinária; pacientes 
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inconscientes; trauma (em algumas situações); impossibilidade de urinar espontaneamente; 
etc. 
Podem ser confeccionadas como tubos de plástico, latex/borracha ou silicone, com 
cercade 40 cm. 
 cateteres de plástico: são usados apenas para uso intermitente já que são pouco 
flexíveis (inflexibilidade); 
 cateteres de látex/borracha: podem permanecer por até três semanas; 
 cateteres de silicone puro ou teflon: podem permanecer por 2 a 3 meses, já que 
formam menos crostas no meato uretral. 
Sonda de demora Sonda de alívio 
cateter de látex/ borracha cateter de silicone 
puro ou teflon 
catéter de plástico 
 
 
Dentre os cuidados de enfermagem necessários, podemos citar: 
 usar técnica asséptica rigorosa durante a inserção do cateter; 
 usar um sistema de drenagem urinária fechado, pré-montado e estéril; 
 evitar contaminação do sistema fechado: nunca desconectar o equipo; 
 a bolsa de drenagem nunca deve tocar o chão, e também não deve ser amarrada ao 
gradil móvel da cama; 
 se for necessário elevar a bolsa coletora acima do nível da bexiga do paciente é 
necessário clampear o equipo de drenagem; 
 não permitir que o equipo seja dobrado o torcido; 
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 esvaziar a bolsa de drenagem a cada 8 horas; 
 nunca desconectar o equipo para: obter amostra de urina, irrigar o cateter; 
transportar o paciente, que o paciente deambule; 
 não realizar trocas rotineiras do cateter, somente em casos de extravasamento, 
bloqueio ou incrustações; 
 realizar higiene manual antes e depois do manuseio do cateter, equipo ou bolsa de 
drenagem; 
 lavar a área perineal ao menos 2 vezes ao dia evitando movimento do cateter para 
fora e para trás; 
 deve-se usar, apenas, água estéril para inflar o balão, pois a solução salina vai 
cristalizar, resultando em deflação incompleta do balão no momento da retirada. 
Após a introdução inicial, vamos analisar as assertivas: 
I. Correta. A cateterização permanente de longa duração é indicada: na retenção urinária 
severa, úlceras pelo contato com a urina e doença terminal, além de outras situações. 
II. Correta. Cateteres de plásticos são adequados, apenas, para uso intermitente devido à 
sua inflexibilidade. 
III. Correta. Deve-se usar, apenas, água estéril para inflar o balão, porque a soluçãosalina vai cristalizar, resultando em deflação incompleta do balão no momento da retirada. 
Desta forma, o gabarito é a letra E. 
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Bons estudos. 
Até nosso próximo encontro! 
Prof. Gabriela 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. (HU-UFSC/2013) O acidente vascular cerebral (AVC) é considerado uma das maiores 
causas de morte e de incapacidade adquirida em todo o mundo. Em 2011 foi lançada pelo 
Ministério da Saúde a Portaria n° 665, que institui a linha de cuidado do AVC. Sobre esse 
tema, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Os AVCs podem ser de dois tipos: isquêmico e posterior. 
b) Os AVCs isquêmicos são os que menos ocorrem, porém são os mais graves. 
c) A complicação mais temida com o uso do fibrinolítico é o aumento da glicemia. 
d) Segundo o protocolo, o diagnóstico de AVC deve ser suspeitado sempre que o paciente 
apresentar início súbito de déficit focal, com ou sem alteração do nível de consciência. 
e) Se um paciente com AVC tiver risco para aspiração, durante a alimentação deve-se manter 
a cabeceira a zero grau, observar sinais de cefaleia e avaliar padrões gasométricos. 
 
2. (HU-UFSC/2013) Intubação endotraqueal é um procedimento pelo qual se insere um 
tubo/cânula nas vias aéreas para manter a ventilação/oxigenação adequada diante da 
ineficiência ou ausência de ventilação/respiração. Quanto a esse assunto, considere as 
afirmativas a seguir e assinale V para as VERDADEIRAS e F para as FALSAS. 
( ) São complicações da intubação: trauma da arcada dentária, dos tecidos moles, da boca ou 
do nariz e das cordas vocais; vômitos, podendo causar broncoaspiração. 
( ) Salvo em situações de emergência, antes da intubação deve-se observar quando o paciente 
recebeu a última refeição ou ingeriu líquidos e atentar para distensão gástrica, pois pode 
ocorrer risco de broncoaspiração. 
( ) Durante o procedimento de intubação é indicado que a saturação de O2 (oxigênio) ao 
oxímetro não caia a menos de 90%. Se isso ocorrer, o paciente deve ser ventilado com 
máscara-bolsa-válvula conectada ao oxigênio a 2 litros/min. 
( ) Após o procedimento, deve-se fixar o tubo endotraqueal com cadarço ou material de rotina 
da instituição. 
( ) É indicado que a fixação do tubo endotraqueal seja feita abaixo das orelhas bilateralmente 
para prevenir a oclusão da veia jugular. 
 Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. 
a) V – V – F – V – F 
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b) F – V – V – F – V 
c) F – F – V – V – V 
d) V – F – F – V – V 
e) V – V – F – F – F 
 
 3. (HU-UFSC/2013) Assinale com V para VERDADEIRO e com F para FALSO nas 
afirmativas abaixo sobre os procedimentos de enfermagem. 
( ) É contraindicada a administração de medicamentos por via intramuscular na região glútea 
em idosos ou pessoas imobilizadas no leito, cujo músculo glúteo esteja deteriorado, em 
pessoas excessivamente magras e em crianças menores de 1 ano. 
( ) Pode-se verificar se a sonda está no estômago com os seguintes testes: aspirar a sonda com 
auxílio de seringa (caso venham suco gástrico ou restos alimentares, a sonda está no 
estômago) e/ou introduzir ar com o auxílio de seringa de 20 mL e auscultar a região 
hipogástrica concomitantemente (se a sonda estiver no estômago, auscultam-se ruídos 
hidroaéreos). 
( ) São cuidados de enfermagem na punção do cateter totalmente implantado para tratamento 
quimioterápico: a utilização de técnica asséptica com máscara e luvas estéreis, a antissepsia 
da pele no local de punção com clorexidina, a completa inserção da agulha tipo Huber e o 
curativo fixado à pele que proteja totalmente a agulha. 
( ) Durante a alimentação por sonda nasogástrica ou nasoenteral é correto posicionar o frasco 
do alimento no lado oposto ao do soro, a fim de evitar um acidente, como, por exemplo, 
conectar o equipo da alimentação à veia do cliente. 
( ) Conforme a finalidade, as sondas vesicais podem ser introduzidas por um curto período de 
tempo e removidas logo em seguida (sondas de Nelaton ou de alívio) ou podem ser mantidas 
no local por períodos prolongados (sondas de Foley ou de demora). 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo. 
a) F – V – F – V – V 
b) V – F – F – V – F 
c) F – F – V – F – F 
d) V – V – V – V – V 
e) V – V – V – F – V 
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4. (Prefeitura de Cachoerinha-RS/Fundatec/2013) Em relação ao débito, que é o resultado 
da multiplicação do volume de ejeção sistólica (VES), em milímetros, pela frequência 
cardíaca (FC), em batimentos por minuto, o VES, entre outros fatores, depende da pré-carga, 
que pode ser definida como a força de estiramento da fibra cardíaca durante seu estado de 
relaxamento (CINTRA, NISHIDE, & NUNES, 2010). Na prática diária, a pré-carga pode ser 
estimada pela mensuração da pressão venosa central e da pressão de artéria pulmonar ocluída 
com o uso do cateter balão de 
a) Foley duas vias. 
b) Foley três vias. 
c) DOBBHOFF. 
d) Swan-Ganz. 
e) Triplo lúmen. 
 
5. (Prefeitura de Arapiraca-AL/FUNDERP/2013) Sobre o Acidente Vascular Cerebral 
(AVC), analise as assertivas a seguir. 
1) O AVC é caracterizado pela perda súbita da função cerebral decorrente da interrupção do 
fluxo sanguíneo para determinada área do encéfalo. 
2) Os transtornos cerebrovasculares têm diferentes etiologias: trombose, embolia, isquemia e 
hemorragia. 
3) Os quadros trombóticos ou embólicos apresentam-se de forma súbita, com rápida evolução 
clínica e de prognóstico favorável. 
4) Os sinais e sintomas que caracterizam os quadros hemorrágicos incluem: diplopia, náuseas, 
cefaleia moderada, perda localizada de movimentos. 
5) As disfagias e as disartrias são disfunções motoras de grande repercussão emocional para 
os pacientes acometidos de AVC. 
Estão corretas, apenas: 
a) 1, 2 e 4. 
b) 2 e 3. 
c) 1, 4 e 5. 
d) 1, 3 e, 4. 
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e) 1, 2 e 5. 
6. (HUOC/UPE/2013) Sobre sondagem vesical de demora (SVD), é CORRETO afirmar que 
a) o teste do balão do cateter de demora deve ser realizado após a introdução deste na bexiga, 
o que facilita a semiotécnica e minimiza o trabalho do enfermeiro. 
b) a higiene ao redor do meato urinário não deve ser realizada diariamente em pacientes com 
cateter de demora, para evitar a saída deste. 
c) deve ser realizada com luvas estéreis e conectada a um sistema coletor fechado com fluxo 
de urina desobstruído com a bolsa afastada do assoalho para evitar infecção bacteriana. 
d) o tubo coletor de urina deve ser colocado acima do nível da bexiga, especialmente quando 
o paciente estiver deambulando. 
 
7. (HUOC/UPE/2013) Ao avaliar um paciente recém-admitido em uma enfermaria de Clínica 
Médica, a(o) enfermeira(o) do horário juntamente com o médico plantonista identificaram a 
necessidade de se instalar sonda nasogástrica para lavagem gástrica, pois o referido paciente 
apresentava história de alguns episódios de vômito com presença de sangue há três dias e 
presença de melena. Para realizar o procedimento de SNG, a(o) enfermeira(o) deve observar 
as etapas da técnica para que o procedimento apresente um excelente resultado. Qual o 
objetivo da solicitação em pacientes indicados, para que tomem água, chupem gelo ou 
simplesmente deglutam durante a realização da sondagem? 
a) O procedimento de deglutição fecha a parte superior da via aérea até a traqueia e abre o 
esôfago. 
b) A deglutição fecha a epiglote acima da traqueia e ajuda a movimentar a sonda para dentro 
do estômago assim como a água auxilia na redução do reflexo de vômito e sufocamento. 
c) A deglutição evita o acúmulo de secreção na cavidade oral, porém auxilia o reflexo de 
vômito. 
d) O uso do gelo diminui o reflexo de tosse, causando um efeito protetor acima da traqueia, 
favorecendo a anestesia local através do processo de vasoconstricção causado pelo uso local 
do gelo. 
e) A deglutição da água abre a epiglote e fecha a parte superior da via aérea até a traqueia e 
abre o esôfago. 
 
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8. (Residência em Enfermagem-UPE/2014) A cateterização da bexiga envolve a introdução 
de uma sonda através da uretra para o interior da bexiga. Sobre o cateterismo vesical de 
demora, leia as afirmativas abaixo: 
 I. A cateterização permanente de longa duração é indicada: na retenção urinária severa, 
úlceras pelo contato com a urina e doença terminal. 
II. Cateteres de plásticos são adequados, apenas, para uso intermitente devido à sua 
inflexibilidade. 
III. Deve-se usar, apenas, água estéril para inflar o balão, porque a solução salina vai 
cristalizar, resultando em deflação incompleta do balão no momento da retirada. 
Está CORRETO o que se afirma em 
a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 
 
Gabarito: 1 - D; 2 - A; 3 - D; 4 - D; 5 - E; 6 - C; 7 - B; 8 - E. 
 
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