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RESUMO DAS AULAS PENAL III

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AULA 1
 CRIMES CONTRA A PESSOA. CRIMES CONTRA A VIDA I. Homicídio. (ART.121, do Código Penal)
Identificar o bem jurídico-penal vida, extrauterina e intrauterina, para fins de respectiva tipificação da conduta típica, ilícita e culpável. 
Aplicar, nos casos concretos apresentados, a incidência de conflito aparente de normas ou concurso de crimes com os demais crimes contra a pessoa. 
Analisar as principais figuras típicas do delito de homicídio.
Os artigos. 121, do Código Penal, art. 302, da lei n.9503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) e 1º, da lei n.8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos), 1º,§3º, da lei n.9455/1997 (Lei de Tortura). Verbete de Súmula n. 18, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em: www.stj.jus.br. Verbete de Súmula n. 162 do Supremo Tribunal Federal, disponível em: www.stf.jus.br; ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 1. Homicídio .art. 121, do Código Penal. 1.1. Bem jurídico tutelado. Considerações gerais sobre o início e término da vida extrauterina. 1.2. Análise da figura típica: Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1.3. Desistência voluntária e arrependimento eficaz no delito de homicídio. 1.4. Crime impossível e o delito de homicídio. 1.5. Concurso de pessoas e o delito de homicídio. 2. Figuras típicas 2.1. O homicídio simples.- art.121, caput, do Código Penal. - A atividade típica de grupo de extermínio e o homicídio simples. 2.2. Homicídio Privilegiado. art.121, §1º, do Código Penal. a) Motivo de relevante valor moral. b) Motivo de relevante valor social. c) Sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima. - Privilégio: causa de diminuição de pena: controvérsia - obrigatoriedade ou facultatividade. Verbete de Súmula n. 162 do Supremo Tribunal Federal. 2 3. Homicídio Qualificado. art.121, §2º, do Código Penal. a) Natureza jurídica e incidência da Lei n. 8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos) ? consectários. b) Motivos qualificadores determinantes. c) Meios e modos de execução qualificadores. A interpretação analógica no delito de homicídio qualificado. d) Fins qualificadores .conexão. e) Comunicabilidade das qualificadoras no caso de concurso de pessoas. f) Confronto entre o delito de homicídio qualificado pelo emprego de tortura e o delito de tortura previsto no art. 1°, §3° da Lei n. 9455/1997. Possibilidade conflito aparente de normas e concurso de crimes. g) Concurso entre o homicídio privilegiado e o qualificado. Controvérsia: incidência da Lei n. 8072/1990 .Lei de Crimes Hediondos. 2.4. Homicídio Culposo art.121, §3º, do Código Penal. a) Análise dos elementos normativos caracterizadores do crime culposo. b) Distinção de dolo eventual e culpa consciente no homicídio. c) O instituto da tentativa e o homicídio culposo. d) Majorantes do homicídio culposo - §4º e) Concurso de pessoas. f) Conflito aparente de normas entre o homicídio culposo previsto no Código Penal e no Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9503/1997). g) Perdão Judicial- §5º. - Natureza jurídica. - Obrigatoriedade ou facultatividade de aplicação. - Natureza jurídica da sentença concessiva do perdão judicial. Controvérsia: entendimento dos Tribunais Superiores. Verbete de Súmula n. 18, do Superior Tribunal de Justiça. 3. Concurso de crimes e conflito aparente de normas com os demais delitos contra a vida. 4. A incidência da causa de aumento ao delito de homicídio praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio art.121, §6º, do Código Penal. Questões controvertidas. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: Conceito de Homicídio: é a eliminação da vida extrauterina levada a termo por terceiro. Classificação doutrinária: crime comum, unissubjetivo, de dano, material, de forma livre, instantâneo de efeitos permanentes. O delito pode ser perpetrado por meios físicos (mecânicos, químicos ou patogênicos ? instrumentos perfurantes, substâncias corrosivas, vírus letais); morais ou psíquicos. Consumação: Por tratar-se de delito material, instantâneo e de efeitos permanentes consuma-se com a ocorrência do resultado naturalístico. Para fins de início e término da vida extrauterina deve ser analisado o disposto no art.123, do Código Penal e o art.3º, da lei n.9434/199. O privilégio configura-se como causa de diminuição de pena direito subjetivo do réu 
nos casos em que o agente atua impelido por relevante valor moral e social ou logo em seguida a injusta provocação da vítima. As circunstâncias qualificadoras, por sua vez, classificam-se como subjetivas, objetivas ou de conexão conforme digam respeito, respectivamente, aos motivos determinantes do crime, aos modos e maneiras de execução ou aos fins qualificadores. Ao homicídio culposo, no qual a conduta do agente atua com a quebra do dever objetivo de cuidado e produz o resultado morte que era objetivamente previsível, aplica-se o instituto do perdão judicial, direito Público Subjetivo do réu de caráter unilateral, no qual o Estado-juiz deixa de aplicar a pena em circunstâncias expressamente previstas em lei. Por fim, cabe salientar a controvérsia acerca da aplicação da causa de aumento prevista no §6º, do art.121 (homicídio praticado por milícia privada ou grupo de extermínio) qual seja, a caracterização de bis in idem no caso de aplicação da referida causa de aumento à conduta de homicídio qualificado por motivo torpe.
AULA 2
 CRIMES CONTRA A VIDA II. INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO E AUXÍLIO AO SUICÍDIO. INFANTICÍDIO. ABORTO. (Art.122 a 128, CP)
 Identificar as figuras típicas de induzimento, instigação e auxílio ao suicídio; infanticídio e aborto. 
Diferenciar, nos casos concretos apresentados, as condutas de infanticídio dos delitos de abandono de incapaz e abandono de recém-nascido, qualificados pelo resultado morte. 
Diferenciar, nos casos concretos apresentados, as condutas típicas aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante e os delitos previstos no art. 129, §§ 1° e 2°, incisos IV e V do Código Penal.
 Os artigos. 122 a 128, 133,§2º e 134,§2º, todos do Código Penal. ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 1 Induzimento, instigação e auxílio ao suicídio Art.122, do Código Penal. 1.1. A autolesão e o sistema jurídico-penal vigente. 1.2. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. 1.3. Consumação e tentativa. Natureza jurídica do resultado lesão corporal grave ou morte; controvérsia: elementar do tipo penal ou condição de punibilidade. 1.4. Figuras típicas a) Figura simples. b) Figuras majoradas: motivo egoístico, menoridade da vitima (capacidade de discernimento) e vítima com capacidade de resistência diminuída. 1.5. Questões controvertidas. a) O pacto de morte: caracterização; distinção do delito de homicídio. b) A conduta omissiva e a caracterização do tipo penal. c) A figura do médico como agente garantidor quando sua conduta for contrária à vontade do paciente ou de seus responsáveis legais. d) análise da conduta de induzimento, instigação e auxílio ao suicídio quando resultado for de lesão corporal leve. 2 Infanticídio. Art.123, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2. Questões controvertidas. a) natureza jurídica do estado puerperal. b) distinção entre o delito de infanticídio e outras figuras típicas, tais como: homicídio e crimes de perigo (abandono de incapaz e abandono de recém-nascido, qualificados pelo resultado morte). c) concurso de pessoas no delito de infanticídio: possibilidade e comunicabilidade do estado puerperal (art. 30 do Código Penal). 3 Aborto 3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 3.2. Figuras típicas. a) Autoaborto. Art.124, do Código Penal. b) Aborto provocado por terceiro com o consentimento da gestante. Art.126, do Código Penal. c) Aborto provocado por terceirosem o consentimento da gestante. Art.125, do Código Penal. - dissenso real e presumido. A capacidade para consentir. d) Aborto qualificado pelo resultado lesão corporal de natureza grave ou morte. Art.127, do Código Penal. e) Aborto necessário natureza jurídica. Art.128, do Código Penal. f) Aborto humanitário natureza jurídica. Art.128, do Código Penal. 3.3. Questões Controvertidas a) Tipificação das condutas e a teoria adotada acerca do concurso de pessoas. b) Confronto com os delitos de lesão corporal qualificada pelo resultado previstas nos §§ 1° e 2°, incisos IV e V, todos do art. 129 do Código Penal. c) Aplicação de analogia para a figura prevista no art.128, II do Código Penal. d) Aborto de feto anencefálico: entendimentos doutrinários e jurisprudenciais. e) Aborto qualificado pelo resultado e resultado diverso do pretendido. f) Aborto e Lei de Biossegurança. 3.4. Confronto com outras figuras típicas contra a pessoa. Conflito aparente de normas e Concurso de crimes. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: A partir da premissa de que o sistema jurídico-penal vigente não sanciona a conduta de destruir a própria vida por questões de Política Criminal e do princípio da alteridade, a conduta de quem induz, instiga ou auxilia a outrem a suicidar-se configura infração penal, sendo indispensável para sua caracterização: que o sujeito passivo seja pessoa certa e determinada, tenha capacidade de discernimento. Ainda, podemos questionar a natureza jurídica da produção de lesões corporais graves ou morte do sujeito passivo: elementares do tipo ou condições de punibilidade. Com relação ao delito de infanticídio, no qual a mãe puérpera, durante o parto ou logo 
após, elimina a vida de seu filho, o estado puerperal caracteriza-se como elementar do tipo, razão pela qual surgem controvérsias acerca do requisito temporal do puerpério, bem como sobre a admissibilidade ou não do concurso de pessoas para a prática desta infração penal. No delito de aborto, tutela-se a vida intrauterina e somente haverá relevância jurídico-penal a conduta de abortamento quando da eliminação dolosa da vida intrauterina. O aborto pode ser praticado pela própria gestante (autoaborto) ou por terceiro (com ou sem seu consentimento e neste último caso, a gestante também configura sujeito passivo da infração penal). Há todavia, situações nas quais, a lei expressamente permite a conduta de aborto, quais sejam: nos denominados aborto necessário e humanitário.
AULA 3
 LESÕES CORPORAIS. DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE. DA RIXA. (Art.129 a 137, CP)
 Reconhecer a tutela jurídico-penal da integridade corporal ou da saúde de outrem e a relevância de sua indisponibilidade por seu titular, salvo em caráter excepcional consoante a aplicação causas excludentes de tipicidade, ilicitude ou culpabilidade. 
- Reconhecer a relevância do estudo dos crimes de perigo à periclitação da vida e da saúde enquanto figuras típicas subsidiárias aos crimes de dano perpetrados contra a pessoa. 
- Avaliar, nos casos concretos apresentados, a incidência de conflito aparente de normas ou concurso de crimes entre as demais figuras típicas contra a pessoa.
 Os artigos. 129, do Código Penal; art. 303, da lei n.9503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro). 
- Os artigos 130 a 136, do Código Penal; art. 1º, III, da lei n.9455/1997 (Lei de Tortura) e art. 76, da lei n.9099/1995 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais). 
- O artigo 137, do Código Penal. 
- Verbete de Súmula n. 18, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em: http://www.stj.jus.br. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
I. Lesão Corporal. Art.129, do Código Penal. 
1.Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2 O conceito de dor e a tipificação da conduta. (In)disponibilidade do bem jurídico tutelado. Aplicação do principio da insignificância. 
3. Figuras típicas. 
a) lesão corporal leve. 
b) lesão corporal qualificada pelo resultado: grave ou gravíssimo. 
c) lesão corporal seguida de morte- delito preterdoloso. 
d) lesão corporal privilegiada. 
e) lesão corporal culposa. f) Causas de aumento de pena. 
3.1 Conflito aparente de normas entre o delito de lesão corporal culposa prevista no Código Penal e no Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9503/1997). 
4. Perdão Judicial. 
a) Natureza jurídica. 
b) Obrigatoriedade ou facultatividade de aplicação. 
c) Natureza jurídica da sentença concessiva do perdão judicial. Controvérsia: entendimento dos Tribunais Superiores. Verbete de Súmula n. 18 STJ. 
5. Conflito aparente de normas e Concurso de crimes com demais figuras típicas contra a pessoa. 
- confronto entre a contravenção penal de vias de fato, crime de lesão corporal leve e injúria qualificada, crime de perigo de transmissão de moléstia grave, autolesão e estelionato, autolesão e crime militar. 
6. A representação como condição de procedibilidade da ação penal para o delito de lesões corporais leves e culposas. 
7. Questões controvertidas 
a)Distinção entre violência doméstica e violência de gênero discriminatório contra a mulher ? confronto entre o art. 129, §§, 9°, 10 e 11 do Código Penal e art.5° da Lei n. 11340/2006 ( Lei Maria da Penha). 
b) O consentimento do ofendido em cirurgias estéticas, transexuais (mudança de sexo, transplante de órgãos, transfusão de sangue e violência desportiva). 
c) A ação penal nos crimes de lesão corporal leve e culposa praticadas nos casos de violência doméstica contra a mulher. 
II. Da Periclitação da Vida e da Saúde. 
Crimes de perigo e sua distinção dos crimes de dano. 
1. Perigo de contágio venéreo. Art.130, do Código Penal. 
1.1 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas: simples e qualificada. 
1.2. Concurso de crimes ou conflito aparente de normas com os delitos contra a dignidade sexual. 
1.3. O delito de perigo de contágio venéreo e a Lei n. 9099/1995. 
2. Perigo de contágio de moléstia grave. Art.131, do Código Penal. 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas. 
2.2. Concurso de crimes ou conflito aparente de normas com o delito previsto no art. 267 do Código Penal ? crime de perigo à incolumidade pública. 
2.3. Confronto entre o perigo de contágio venéreo e o delito de perigo de contágio de moléstia grave. 
2.4. Confronto entre o perigo de contágio de moléstia grave e o delito de lesões corporais. 
2.5. O delito de perigo de contágio de moléstia grave e a Lei n. 9099/1995. 
3. Perigo para a vida ou a saúde de outrem. Art.132, do Código Penal. 3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas: simples e majorada. 
3.2. Concurso de crimes ou conflito aparente de normas com outros delitos previstos no Código Penal. Confronto com o delito de maus- tratos. 
3.3. Concurso de crimes ou conflito aparente de normas com os delitos previstos na Lei n. 10826/2003, Estatuto do Desarmamento e na Lei n. 9503/1997, Código de Trânsito Brasileiro. 
4. Abandono de incapaz. Art.133, do Código Penal. 
4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas: simples, qualificada e majorada. 
4.2. Concurso de crimes ou conflito aparente de normas com os delitos contra a pessoa previstos no Código Penal. 
4.3. O delito de abandono de incapaz e o Estatuto do Idoso, Lei n. 10741/2003. 
5. Exposição e abandono de recém-nascido. Art.134, do Código Penal. 
5.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas: simples, qualificada e qualificada. 
5.2. Concurso de crimes ou conflitoaparente de normas com os delitos contra a pessoa previstos no Código Penal. 
- a figura qualificada pelo resultado morte e o delito de infanticídio ? confronto: elemento subjetivo do tipo. 
- a figura simples confrontada com o abandono de incapaz ? figura privilegiada em relação a este. 
5.3. O delito de exposição e abandono de recém - nascido e concurso de pessoas. 
6. Omissão de socorro. Art.135, do Código Penal. 
6.1 Distinção entre crimes omissivos próprios e impróprios; a figura do agente garantidor. 
6.2. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas: simples e majorada. 
6.3. Confronto entre o delito de omissão de socorro e lesões corporais e homicídio qualificados ou majorados pela omissão de socorro. 
6.4. Confronto entre o delito de omissão de socorro previsto no Código Penal e na Lei n. 9503/1997, Código de Trânsito Brasileiro. 
6.5. Confronto entre o delito de omissão de socorro previsto no Código Penal e na Lei n. 10741/2003, Estatuto do Idoso. 
7. Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial. Art.135-A, do Código Penal. 
8. Maus tratos Art.136, do Código Penal. 
9.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Concurso de pessoas no delito de rixa. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas: simples, qualificada e majorada. 9.2. Confronto entre o delito de maus tratos e o delito de tortura previsto no art. 1°, inciso II da Lei n. 9455/1997. 
III. Da Rixa. Art.137, do Código Penal. 
1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas: simples e qualificada. 
2. Confronto com os delitos de ameaça, lesão corporal e homicídio: concurso de crimes ou conflito aparente de normas. 
3. O delito de rixa e a legítima defesa (real ou putativa). 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: 
I. Lesão Corporal. 
Nesta figura típica o bem jurídico-penal é a Integridade física, fisiológica e psíquica do ser humano e não se restringe à normalidade anatômica contemplando toda a funcionalidade do corpo. 
Como visto nas aulas anteriores, face ao princípio da alteridade, a autolesão não é punida pelo ordenamento jurídico, salvo nos casos expressamente previstos em lei. 
Configura-se como delito comum, de dano e material e admite a modalidade culposa. Saliente-se que as figuras de lesões corporais leves, graves e gravíssimas (art.129, caput, §§1º e 2º, do Código Penal) só se aplicam às condutas dolosas. 
Da mesma forma que o homicídio culposo, a lesão corporal culposa, prevista no Código Penal, bem como a praticada na condução de veículo automotor (CTB) será passível de perdão judicial, causa extintiva de punibilidade expressamente prevista em lei. 
II. Da Periclitação da Vida e da Saúde. 
Neste capítulo, por questões de política e através da adoção de técnicas legislativas nas quais o legislador se antecipa e tipifica conduta de perigos a fim de evitar a produção de danos, algumas figuras típicas surgem como tipos subsidiários em relação aos crimes de dano. 
Desta forma, diferencia-se crime de perigo de crime de dano, face à exposição, pela conduta do agente, a perigo de lesão ao bem jurídico-penal tutelado, enquanto no crime de dano, há a efetiva lesão ao bem jurídico-penal protegido. 
III. Da Rixa. 
Infração penal na qual há a conduta de mais de três pessoas brigando entre si, sendo todas, concomitantemente, sujeitos ativo e passivo do delito, não sendo possível a individualização de cada conduta, razão o objeto jurídico é a incolumidade pública, ao passo que, objeto material, a pessoa que sofre a agressão.
AULA 4
 CRIMES CONTRA A HONRA (Art. 138 a 145, CP). 
 Reconhecer a relevância da tutela penal do bem jurídico honra: objetiva e subjetiva. 
- Identificar as disposições gerais aos crimes contra a Honra, quais sejam: Pedido de explicações em Juízo, Retratação, Exclusão do crime e Causas de aumento. 
- Aplicar nos casos concretos apresentados, a espécie de honra tutelada e respectiva adequação típica da conduta lesiva.
 Os artigos. 138 a 145, do Código Penal. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
1. Crimes contra a honra 
1.1. Bem jurídico tutelado. Conceito de Honra. Disponibilidade para fins de atipicidade da conduta ou perdão judicial. 
1.2. Distinção entre honra objetiva e subjetiva. 
2. Calúnia. Art.138, do Código Penal. 
2.1. Honra tutelada. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Exceção da verdade no crime de calúnia. 
2.3. Confronto entre os delitos de calúnia e denunciação caluniosa. 
3. Difamação. Art.139, do Código Penal 
3.1. Honra tutelada. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
3.2. Exceção da verdade no crime de difamação ? funcionário público no exercício de suas funções. 3.3. Semelhanças e dessemelhanças entre calúnia e difamação. 
4. Injúria. Art.140, do Código Penal 
4.1. Honra tutelada. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
4.2. Espécies: simples, real, discriminatória. 
4.3. Perdão Judicial. 
4.4. Semelhanças e dessemelhanças entre calúnia, difamação e injúria. 
5 ? Disposições gerais aos crimes contra a Honra 
5.1. Pedido de explicações em Juízo. Art.144 do Código Penal. 
5.2. Retratação. Art.143, do Código Penal. 
5.3. Exclusão do crime. Art.142, do Código Penal. 
5.4. Causas de aumento. Art.141, do Código Penal. 
5.5. Ação Penal nos crimes contra a Honra. Art.145, do Código Penal. Questões controvertidas: a ação penal de iniciativa pública condicionada, nos casos de injúria real, injúria discriminatória e quando perpetradas contra a honra do Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro. 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: 
A honra integra o direito de personalidade ( art.5º, X, da CRFB/1988) e divide-se em honra objetiva e subjetiva conforme relacione-se à maneira com a qual é visto pela sociedade, por ex. sua reputação, ou, respectivamente, à sua dignidade e decoro, ou seja, de acordo com a idéia que possui sobre si mesmo dentro do contexto social no qual vive. 
Desta forma, por configurarem crimes de dano, os crimes contra a honra são tipificados em calúnia e difamação, quando lesionarem a honra objetiva e, injúria, a honra subjetiva. 
Interessante salientar que, na esfera penal, a honra configura-se como bem jurídico-penal disponível, razão pela qual o consentimento do ofendido, seja prévio à ofensa, seja no curso de uma ação penal e prévio à sentença penal condenatória terá relevância para fins da exclusão de responsabilidade jurídico penal. 
Significa dizer que, salvo situações excepcionais previstas em lei, a regra é que a ação penal seja de iniciativa do ofendido, mediante oferecimento de queixa-crime São situações nas quais, entretanto, a lei prevê a propositura de ação penal de iniciativa pública mediante representação da vítima ou requisição do Ministro da Justiça: nos casos em que sujeito passivo do delito contra a honra seja Presidente da República, chefe de governo estrangeiro, funcionário público, em razão de suas funções; nas situações nas quais, a conduta seja motivada por discriminação decorrente de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, ou ainda, quando da ofensa for realizada por meio empregado do qual advenha lesão corporal.
AULA 5
 CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL. CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. INVASÃO DE DISPOSITIVO INFORMÁTICO (Art.146 a 149- A, 150, 154-A e 154-B, do Código Penal)
 Reconhecer a natureza subsidiária dos delitos contra a liberdadeindividual. 
Aplicar, nos casos concretos apresentados, as espécies de crimes contra a liberdade individual e respectiva adequação típica da conduta lesiva. 
Avaliar, nos casos concretos apresentados, a ocorrência de conflito aparente
 
Os artigos. 146 a 149-A, 150, 154-A e 154-B, do Código Penal. 
 A lei n.13344/2016, que dispõe sobre o tráfico interno e internacional de pessoas. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
1. Crimes contra a Liberdade Pessoal. 
1. Bem jurídico tutelado. Considerações gerais. Natureza subsidiária dos delitos. 
1.2. Constrangimento ilegal. Art.146, do Código Penal. 
a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas 
b) Concurso com crimes praticados com violência. 
c) Causas excludentes de ilicitude. 
1.3. Ameaça. Art.147, do Código Penal. 
a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
b) Concurso com crimes praticados com violência. 
c)Ação Penal. 
1.4. Sequestro. Art.148, do Código Penal. 
a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
b)Concurso com crimes praticados com violência. 
c) Distinção do delito de extorsão mediante sequestro. 
d) Concurso entre os delitos de sequestro e roubo. 
1.5. Redução a condição análoga à de escravo. Art.149, do Código Penal. 
a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
b) Concurso com crimes praticados com violência. 
1.6. A figura do Art.149-A e a Lei n.13344/2016. 
2. 2. Violação de domicílio. Art.151, do Código Penal. 
a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
b) Conflito aparente de normas e concurso de crimes com demais delitos previstos no Código Penal e na Legislação Extravagante. 
3. Invasão de dispositivo informático. (Lei Carolina Dieckmann) Art.154-A, do Código Penal. 
3.1. Delitos de informática: crimes cometidos com o computador e crimes cometidos contra o computador. 
3.2. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo: descritos, subjetivos e normativos. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras majoradas e qualificadas. 
3.3.Confronto com os delitos contra a honra, patrimônio e dignidade sexual praticados pela rede de computadores 
3.4. Ação Penal
AULA 6
 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO I. Furto (art. 155, CP).
 Identificar o bem jurídico tutelado pelo Direito Penal; 
-Reconhecer a aplicação dos princípios da lesividade, insignificância e proporcionalidade para os delitos contra o patrimônio; 
- Identificar as figuras típicas do crime de furto, diferenciando-as e reconhecendo as circunstâncias que as fazem incidir;
 O conteúdo será apresentado com base no Material Didático de Direito Penal III, entre as páginas 295 e 316 (Prado, Luiz Regis Curso de Direito Penal Brasileiro vol. 2 . Parte Especial arts. 121 a 249, editora: Revista dos Tribunais. Segunda Parte. Crimes contra o Patrimônio. I. Furto). Antes da aula, não esqueça de ler : 
O artigo. 155, do Código Penal. 
Verbetes de Súmula n. 442 e 511, do Superior Tribunal de Justiça. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
1. Crimes contra o Patrimônio. 
1.1 Conceito de patrimônio para o Direito Penal. 
1.2 Aplicabilidade do princípio da insignificância aos crimes contra o patrimônio. 
2. Furto. Art.155, do Código Penal. 
2.1 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo: descritos, subjetivos e normativos. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Coisas que não podem ser objeto de furto. 
2.3. Furto de uso. 
2.4 Figuras típicas: furto simples, furto noturno, furto privilegiado, furto de energia e furto qualificado. 
2.5 Distinção entre o delito de furto e demais figuras típicas contra o patrimônio : apropriação indébita, estelionato, receptação e roubo. 
2.6. Distinção entre o delito de furto e demais figuras típicas contra a Administração Pública: peculato-furto, exercício arbitrário das próprias razões e favorecimento real. 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: 
Nesta aula inauguraremos o estudo sobre os crimes contra o patrimônio, compreendido este para fins penais, como o conjunto de relações jurídicas que possam ser economicamente apreciáveis, não abrangendo, entretanto, o patrimônio negativo. 
O delito de furto apresenta-se como elemento disparador da análise das demais figuras típicas contra o patrimônio, tais como apropriação indébita, roubo e estelionato. 
Classificação doutrinária: Configura-se como crime comum; subjetivamente complexo (doloso); material; instantâneo, monossubjetivo e plurissubsistente. 
Figuras Típicas: Por tratar-se de crime subjetivamente complexo, apenas admite condutas dolosas e apresenta as seguintes figuras típicas: simples, majorada pelo repouso noturno, privilegiada pelo pequeno valor da res e primariedade do agente, qualificada por circunstâncias objetivas e subjetivas, bem como a figura equiparada em decorrência da subtração de energia elétrica ou outra forma de energia que tenha valor econômico. 
Consumação: Com relação ao momento consumativo surgem quatro teorias, a saber: contrectatio, amotio, ablatio e illatio, sendo o entendimento dominante no sentido que a consumação ocorre no momento em que há a inversão da posse, não sendo necessário que ela seja mansa e pacífica ? teoria da amotio. 
Desta forma, avaliaremos as questões controvertidas na doutrina e jurisprudência sobre as condutas típicas do delito de furto.
AULA 7
 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO II. ROUBO, EXTORSÃO E EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO. (art.157, 158 ,159 e 160, do Código Penal).
 Identificar o bem jurídico-penal tutelado. 
Aplicar, nos casos concretos apresentados, a incidência de conflito aparente de normas ou concurso de crimes com os demais crimes contra o patrimônio. 
Diferenciar os delitos de extorsão, extorsão mediante sequestro e extorsão indireta entre si e dos demais crimes contra o patrimônio.
 Antes da aula, não esqueça de ler : Os artigos. 157, 158, 159 e 160, do Código Penal. O artigo 1º, da lei n.8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). Verbetes de Súmula n.96 e 443, do Superior Tribunal de Justiça. Verbetes de Súmula n.603, 610 e 711 do Supremo Tribunal Federal. ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 1 Roubo. Art.157, do Código Penal 1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo: descritos, subjetivos e normativos. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. 1.2. Roubo de uso. 1.3 Distinção entre roubo próprio e impróprio. 1.4 Consumação e tentativa - controvérsias acerca do momento consumativo. 1.5 Figuras típicas - roubo simples, roubo majorado e roubo qualificado 1.6. Roubo qualificado pelo resultado morte (latrocínio) - incidência da Lei 8.072/90; consumação e tentativa (Súmula 610, do STF); competência para julgamento (Súmula 603, do STF). 2. Extorsão. Art.158, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. 2.2. Consumação e tentativa. 2.3 Figuras típicas - simples, majoradas e qualificadas. - A figura do sequestro relâmpago: questões sobre a incidência da Lei 8.072/90 quando ocorre o resultado morte; distinção com a extorsão mediante sequestro e o roubo majorado pelo sequestro. 2.4. Incidência da Lei 8.072/90; 3. Extorsão mediante sequestro. Art.159, do Código Penal 3.1. . Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. 3.2. Consumação e tentativa. 3.3. Figuras típicas - simples e qualificadas. 3.4. Delação premiada. 3.5. Incidência da Lei 8.072/90. 4. Extorsão indireta. Art.160, do CódigoPenal 4.1 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. 4.2 Consumação e tentativa; 4.3 Distinção com as demais figuras típicas contra o patrimônio e com a denunciação caluniosa. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: I. Roubo. Art.157, do Código Penal. Delito complexo na medida em que contempla duas figuras típicas, quais sejam furto e as decorrentes do emprego da violência ou grave ameaça à pessoa. Configura-se como delito comum, subjetivamente complexo, unissubjetivo, plurissubsistente, material e instantâneo, diferenciando-se do furto pelo emprego de violência, grave ameaça à pessoa ou qualquer outro meio que reduza à impossibilidade de resistência da vítima. Questão controvertida versa sobre o momento consumativo do delito de roubo, sendo discutidas as mesmas teorias vistas no delito de furto. Classifica-se em roubo próprio e impróprio conforme o momento no qual se aplica a violência contra a vítima. Ainda, apresenta como figuras típicas o roubo simples, circunstanciado e qualificado . Denomina-se roubo circunstanciado o previsto no §2º do art.157, pois apresenta situações nas quais a pena poderá ser majorada de terço até metade. Já o roubo é qualificado, seja pelo resultado lesão de corporal grave ou morte, este último denominado latrocínio, pois apresenta uma nova escala penal (pena abstrata). II. Extorsão. Art.158, do Código Penal. Configura-se como delito comum, subjetivamente complexo, formal, unissubjetivo, plurissubsistente. e instantâneo e, como o roubo, apresenta-se como delito pluriofensivo na medida em que lesiona mais de um bem jurídico, quais sejam : patrimônio e integridade física e psíquica (PRADO, Luiz Regis, pp 330). A descrição típica contempla as figuras de constranger alguém mediante o emprego de violência (física) ou grave ameaça (psíquica), a fazer, tolerar que se faça ou deixar de 
fazer alguma coisa. Por tratar-se de delito formal, consoante entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça ? Verbete n.96, se consuma independentemente da obtenção da vantagem indevida. Desta forma, investigaremos sobre a possibilidade de caracterização da modalidade tentada na referida figura típica. A figura qualificada do sequestro relâmpago, prevista no §3º, foi inserida pela lei 11923/2009 e ocorre nos casos em que o agente restringe a liberdade da vítima como condição necessária para a obtenção da vantagem econômica. III. Extorsão Mediante Sequestro. Art. 159, do Código Penal. Delito complexo na medida em que contempla duas figuras típicas, quais sejam: a extorsão e o sequestro. Configura-se como delito comum, permanente, formal, de dano, subjetivamente complexo, unissubjetivo e plurissubsistente. Consumação: Por tratar-se de delito formal, consuma-se no momento em que a vítima é arrebatada, independentemente da obtenção da vantagem indevida que configuraria mero exaurimento da conduta do agente. Classifica-se em simples e qualificado pelo resultado lesão corporal de natureza grave, morte ou nos casos em que o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o sequestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por associação criminosa. Interessante destacar a causa de diminuição de pena denominada delação premiada aplicável no caso de concurso de pessoas quando um dos concorrentes denunciar à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado sendo, portanto, imprescindível a relação de causalidade entre a delação e a libertação da vítima. I. Extorsão Indireta Art. 160, do Código Penal. Configura-se pela conduta de exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro e possui como objeto material o documento utilizado pelo autor da conduta, seja ele qualquer documento instrumental, podendo ser qualquer escrito, público ou particular, fixado por uma pessoa, através de meio apto a transmitir o seu pensamento, vontade etc [...] (PRADO, Luiz Regis, pp 342). Configura-se como delito próprio, formal (questão controvertida), instantâneo, unissubjetivo e plurissubsistente. Consuma-se no momento da exigência ou do recebimento do documento em garantia de dívida.
AULA 8
 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO III. DANO. APROPRIAÇÃO INDÉBITA. ESTELIONATO. RECEPTAÇÃO. ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS (Art.163, 168, 168-A,169 171, 180, 181 a 183, do Código Penal)
 Identificar o delito de receptação e diferenciá-lo dos delitos de favorecimento pessoal e real. 
- Diferenciar os delitos de furto, estelionato e apropriação indébita. 
- Aplicar as escusas absolutórias e as imunidades relativas aplicáveis aos crimes contra o patrimônio
 Antes da aula, não esqueça de ler : 
Os artigos 163, 168, 168-A, 167, 169, 171, 180, 181 a 183, do Código Penal, do Código Penal. 
Verbete de Súmula n. 17, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br 
Verbete de Súmula n. 554, do Supremo Tribunal Federal, disponível em http://www.stf.jus.br 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
1. Dano. Art.163, do Código Penal. 
1.1 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas. 
1.2. O delito de dano e o consentimento do ofendido: natureza jurídica. 
2. Apropriação Indébita. Art.168, do Código Penal. 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas. 
1.2. Distinção com outros crimes contra o patrimônio. 
1.3. Apropriação Indébita Previdenciária. Art.168-A, do Código Penal. 
1.4. Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza. Art.169, do Código Penal. 
3. Receptação. Art.180, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas. 
3.2. Questões relevantes: 
a) Modalidade culposa. 
b) Caracterização como delito acessório e sua autonomia em relação à punibilidade da conduta relativa à infração precedente. 
c) Confronto com os delitos de favorecimento pessoal e real. 
4. Estelionato. Art.171, do Código Penal. 
4.1 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipoSujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas. 
4.2 Questões relevantes: 
a) Torpeza bilateral. 
b) Fraude para recebimento de indenização de seguro. 
c) Confronto com os crimes de apropriação indébita, furto mediante fraude e curandeirismo. 
d) O cheque pós datado como garantia de dívida. Pagamento com cheque pós datado e a caracterização da fraude prévia. 
d) Estelionato e falsidade documental : concurso de crimes e conflito aparente de normas- Verbete de Súmula n. 17, do Superior Tribunal de Justiça. 
5. Escusas aplicáveis aos crimes contra o patrimônio. Art.181 a 183, do Código Penal. 
5.1 Conceitos ? Imunidade Absoluta e Imunidade Relativa. 
5.2 Incidência. 
5.3 Inaplicabilidade da isenção de pena e da condição de procedibilidade. 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: 
O delito de Apropriação Indébita contempla a ação de apropriar-se o agente e coisa alheia móvel da qual tenha a posse ou detenção, desta forma se consuma no momento em que o agente inverte o ?animus? sobre a posse ou detenção da res e passa a tratá-la como se proprietário fosse. Configura-se como delito comum, subjetivamente complexo, dano, material, unissubjetivo e plurissubsistente. 
O delito de Estelionato apresenta como requisitos: emprego de fraude (para induzir ou manter a vítima em erro, vantagem ilícita e prejuízo alheio. A vantagem ilícita não necessita ser patrimonial (econômica), mas o prejuízo alheio, sim. Configura-se como delito comum, subjetivamente complexo, material, dano, instantâneo, unissubjetivo e plurissubsistente e consuma-se com a obtenção da vantagem ilícita e produção deprejuízo alheio. 
Com relação ao delito de Receptação a configuração da conduta típica possui como pressuposto a existência de um crime anterior sendo, todavia, autônomo em relação ao delito anterior. Desta forma, não obstante o delito de receptação seja um delito acessório em relação ao delito anterior, a receptação será punida ainda que haja a extinção de punibilidade em relação aquele face à sua autonomia. Tal entendimento encontra-se previsto expressamente no art.108, do Código Penal. 
As denominadas Imunidades Absolutas e Relativas configuram, respectivamente, condições pessoais negativas pessoais de punibilidade e condições de procedibilidade da ação penal de iniciativa pública. São condicionadas aos delitos contra o patrimônio nos quais a conduta não tenha sido praticada com violência ou grave à grave ameaça, bem como não se aplicam nos casos em que a vítima possui idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
AULA 9
 CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL. DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL. DISPOSIÇÕES GERAIS. (ART.213, 215 e 216-A ; 217-A, 218, 218-A e 218-B, 225 e 226 Código Penal)
 Identificar as condutas lesivas à liberdade sexual. Avaliar os reflexos advindos da reforma penal de 2009 pela Lei n.12.015 para fins de tipificação das condutas e conseqüente conflito de Direito Intertemporal. 
Analisar a incidência dos institutos repressores da Lei n. 8.072/90 nos delitos contra a dignidade sexual.
 Antes da aula, não esqueça de ler : Os artigos. 213, 215 e 216-A, 217-A, 218, 218-A e 218-B, 225, 226 e 111, V, do Código Penal Art. 1º, V, VI e VII, da lei n.8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). Verbete de Súmula n.711, do Supremo Tribunal Federal. ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: I. DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL. 1 Estupro - art. 213, do Código Penal 1.1 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1.2. Classificação do delito após a alteração promovida pela Lei 12.015/09; 1.3 Figuras típicas - simples e qualificada pela idade da vítima, pela lesão grave ou pela morte; 1.4 Questões relevantes: a) O princípio da proporcionalidade das penas e o confronto entre a contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor, o delito de ato obsceno e o delito de estupro. b) A revogação do art. 214, do CP e a não ocorrência de abolitio criminis (a junção do antigo crime de atentado ao pudor ao atual crime de estupro). c) A classificação do estupro como tipo misto alternativo ou cumulativo e os critérios de aplicação de pena no caso da prática de mais de uma conduta no mesmo contexto fático. d) O conflito de leis no tempo - retroatividade da Lei 12.015/09 aos casos anteriores de concurso entre atentado violento ao pudor e estupro contra a mesma vítima em um mesmo contexto; e) A hediondez do delito de estupro em qualquer de suas formas (art. 1 °, inciso V, da Lei 8.072/90). f) A qualificadora relativa à idade da vítima - maior proteção ao indivíduo menor de 18 anos; g) As qualificadoras relativas ao resultado mais grave (lesão grave e morte) - ausência de dolo na configuração do resultado. 1.5 Distinção entre o estupro e outras figuras típicas contra a dignidade sexual. 2. Violação sexual mediante fraude art. 215, do Código Penal 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2.. Figuras Típicas. 3. Assédio Sexual - art. 216-A, do Código Penal 3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. a) Ausência de violência ou grave ameaça; b) Desnecessidade da obtenção de vantagem patrimonial - crime formal; 3.3. Figuras típicas - simples e majorada pela idade da vítima. 3.4. Questões relevantes: a) A superioridade hierárquica ou ascendência como elementares do tipo; b) A relação empregatícia ou o exercício de cargo ou função pública como elementares do tipo; c) Assédio sexual nas relações empregatícias domésticas. d) Conflito aparente entre o assédio sexual e outros crimes contra a dignidade sexual. e) Conflito aparente entre o assédio sexual e o crime de constrangimento ilegal e a contravenção penal de importunação ofensiva ao pudor. f) Concurso de pessoas no assédio sexual - artigo 30, do CP. II. DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL. 1. Estupro de Vulnerável - art. 217-A, do Código Penal 1.2 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas 1.3 Conceito de vulnerável para fins penais. 1.4. Questões relevantes: a) A revogação do art. 224, do Código Penal e a irretroatividade da Lei 12.015/09. c) A classificação do estupro de vulnerável como tipo misto alternativo ou cumulativo e os critérios de aplicação de pena no caso da prática de mais de uma conduta no mesmo contexto fático. d) A prática do estupro com violência presumida em continuidade delitiva, estendendo- se para além da entrada em vigor da Lei 12.015/09 e o enunciado n° 711, da Súmula do STF. e) A hediondez do delito de estupro de vulnerável em qualquer de suas formas (art. 1 °, inciso VI, da Lei 8.072/90). f) As qualificadoras relativas ao resultado mais grave (lesão grave e morte) - ausência de dolo na configuração do resultado. 1.4. Distinção entre o estupro de vulnerável e as demais figuras típicas contra a dignidade sexual. 1.5. Termo inicial da prescrição antes de transitar em julgado a sentença final. 2. Corrupção de menores - art. 218, do CP 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2. Questões relevantes: a) Revogação da Lei 2.252/54 e a alteração promovida na Lei 8.069/90; b) Distinção com outros crimes contra a dignidade sexual; 3. Satisfação da lascívia mediante presença de criança ou adolescente - art. 218-A, do CP 3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 3.2. Ação Penal. 4. Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável - art. 218-B, do CP. 4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 4.2. Questões Relevantes: a) Inclusão no rol de delitos hediondos pela Lei n. 12.978, de 2014. b) Distinção com outros crimes contra a dignidade sexual. III. Disposições Gerais 1. Formas de Promoção da Ação Penal nos crimes contra a liberdade sexual e nos crimes sexuais contra vulnerável ? art.225, do Código Penal. 2. Causas de aumento de pena nos crimes contra a Dignidade Sexual ? art.226, CP. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: I. DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 1. Estupro Inaugura o estudo sobre os crimes contra a dignidade sexual e tem como bem jurídico-penal a proteção da liberdade sexual ? integridade e autonomia sexual, juridicamente relevante com base no direito fundamental à intimidade, previsto no art. art.5º, X, da CRFB/1988. Análise da figura típica: a descrição típica contempla o emprego da violência ou grave ameaça com o fim de praticar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso com a vítima. Desta forma, excetuando a conduta de conjunção carnal cuja vítima somente pode ser a mulher, as demais condutas podem ser praticadas contra qualquer pessoa. Face à pluralidade de verbos constantes no tipo penal e, consequente pluralidade de condutas, classifica-se em tipo misto. Questão que ainda gera grande divergência doutrinária e jurisprudencial relaciona-se à classificação da infração penal de estupro, após a entrada em vigor da lei n.12015/2009, como tipo misto alternativo ou cumulativo nos casos das condutas praticadas após a alteração normativa do art.213, do Código Penal. Classificação doutrinária: delito comum, de dano, material, subjetivamente complexo,de forma livre, instantâneo unissubjetivo, plurissubsitente.. Ainda, insta salientar que se configura como delito hediondo, ainda que na forma simples, por força de expressa previsão do art.1º, V, da lei n.8072/1990. 2. Violação sexual mediante fraude. Insere-se no capítulo de crimes contra a liberdade sexual, logo também tutela a integridade e autonomia sexual. O tipo penal contempla a prática de conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso mediante o emprego de fraude, ardil ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima. Desta forma, o agente não emprega violência ou grave ameaça contra a vítima. Configura-se como delito comum, de dano, material, doloso, de forma livre, instantâneo unissubjetivo e plurissubsitente.. 3. Assédio Sexual. Inserido no capítulo de crimes contra a liberdade sexual, configura-se como delito próprio na medida em que o sujeito ativo da infração prevalecendo-se da sua superioridade hierárquica ou ascendência decorrentes de emprego, cargo ou função constrange a vítima com o especial fim de obtenção de vantagem ou favorecimento sexual. Configura-se como delito próprio, subjetivamente complexo, de forma livre, instantâneo, formal, unissubjetivo, pode ser unissubsistente ou plurissubsitente. IV. DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL. 1. Estupro de Vulnerável Diferencia-se do delito de estupro por força do sujeito passivo da infração penal na medida em que considera vulnerável os menores de 14 anos as pessoas e condições fáticas elencadas no art.217 ? A, caput e §1º, CP, razão pela qual revogou o disposto no art.224, do Código Penal ? presunção de violência e trouxe um tratamento mais severo ao delito de estupro praticado contra vulnerável. Identifica-se como vulnerável o grupo de indivíduos que ?por questões ligadas a gênero, idade, condição social, deficiência e orientação sexual, tornam-se mais suscetíveis à violação de seus direitos?. (AGUDO, Luis Carlos. Considerações sobre a Lei nº 12.015/09 que altera o Código Penal. Disponível em: www.ibccrim.org.br ). 2. Corrupção de menores. A ação nuclear prevê a conduta de induzimento, aliciamento do menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem. Configura-se como delito comum, material, de forma livre, unissubjetivo e plurissubsitente. 3. Satisfação da lascívia mediante presença de criança ou adolescente . A ação nuclear descreve a satisfação de lascívia com a presença de criança ou adolescente e comporta duas possibilidades, a saber: a prática, na presença de menor de 14 anos, de conjunção carnal ou ato libidinoso ou induzimento de menor de 14 anos a presenciar conjunção carnal ou ato libidinoso. Configura-se como delito comum, formal, subjetivamente complexo, de forma livre, unissubjetivo e plurissubsitente. 
4. Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável. Nesta figura típica, o legislador considerou vulnerável o menor de 18 anos e configura-se como tipo misto face à pluralidade de condutas. A ação nuclear visa ao favorecimento à prostituição, logo recai sobre um número indeterminado de pessoas, diferentemente do que ocorre nas infrações previstas nos artigos 218 e 218-A. Importante salientar que a conduta típica foi incluída no rol de delitos hediondos pela Lei n. 12.978, de 2014.
AULA 10
 DO LENOCÍNIO . DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR (227 a 230,225 e 226, 231 e 231-A, 233 e 234, do Código Penal.)
 Reconhecer a subsunção das normas infraconstitucionais à força normativa da Constituição e seus princípios norteadores. 
Identificar os reflexos advindos da reforma penal de 2009 (Lei 12.015, que alterou o Título VI, do Código Penal) sobre a 
tipificação dos delitos contra a dignidade sexual e consequentes conflitos de Direito Intertemporal. 
Analisar criticamente a necessidade de tipificação das condutas de ultraje público ao pudor e a incidência do princípio da adequação social.
 Antes da aula, não esqueça de ler : Os artigos 227 a 230, 233 e 234, do Código Penal. A lei n.13344/2016, que dispõe sobre o tráfico interno e internacional de pessoas. ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: I. DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL. 1. Mediação para servir à lascívia de outrem - art. 227, do Código Penal. a. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas. 
b. Questões relevantes: ofensa ao princípio da lesividade quando o induzimento tem por objeto pessoa maior de 18 anos e não ocorre violência ou grave ameaça. 2. Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual - art. 228, do Código Penal. a. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. b. Conceito de prostituição e a ilicitude da prática da sua exploração. 3. Casa de prostituição - art. 229, do Código Penal. a. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. b. Questões relevantes: 4. A habitualidade do delito. 5. A prostituição na própria residência e a não ocorrência de crime. 6. O concurso de pessoas entre o proprietário e a pessoa que usa o imóvel como casa de prostituição - locador e locatário. 7. Desnecessidade de finalidade lucrativa. 4. Rufianismo - art. 230, do Código Penal. 4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 4.2. A habitualidade do delito. II. DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR. 1. Ato obsceno - art. 233, do Código Penal. 1.1 Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1.2 Questões relevantes. a) A razoabilidade na aplicação do dispositivo legal. b) A adequação social de determinadas condutas que anteriormente poderiam ser classificadas como obscenas - Topless; Beijo lascivo; micção em público e outros exemplos. 2. Escrito ou objeto obsceno - art. 234, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2. Questões relevantes: a) Princípio da adequação social; b) Conflito aparente com os delitos da Lei 8.069/90 (E.C.A.). c) A inconstitucionalidade do art.234, CP. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: I. DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL. 1. Mediação para servir à lascívia de outrem. Nesta infração penal tutela-se a integridade e autonomia sexual, não sendo exigida a 
habitualidade da conduta. Discute-se se o referido tipo penal afronta o princípio da lesividade quando o induzimento tem por objeto pessoa maior de 18 anos e não ocorre violência ou grave ameaça. Configura-se como delito comum, material, subjetivamente complexo, instantâneo unissubjetivo, plurissubsitente. 2. Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual. O sistema penal vigente visa proteger a moralidade sexual pública (NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal, 10 ed., pp 856), razão pela qual a conduta de prostituição é atípica e considera-se típica a conduta de quem (terceiro) a explora. Configura-se como delito comum, formal, subjetivamente complexo, habitual, unissubjetivo e plurissubsitente. Por ser um delito habitual não admite a modalidade tentada. 3. Casa de Prostituição. Nesta figura típica o bem jurídico extrapola a liberdade/autonomia sexual e passa-se a tutelar o interesse da coletividade de modo a evitar a proliferação de todas as formas de lenocínio (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal.8.ed.v.2, pp 652). Configura-se como delito comum, habitual, subjetivamente complexo, unissubjetivo e plurissubsitente. Da mesma forma que o delito de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual não admite a modalidade tentada. 4. RufianismoConfigura-se como delito permanente e habitual e a ação nuclear contempla a exploração econômica, direta ou indireta, da prostituição alheia. É plenamente possível a incidência de concurso de crimes com a figura prevista no artigo 229, do Código Penal. II. DO ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR. As figuras típicas deste capítulo tem por objeto jurídico o pudor público, ou seja, a compreensão da sociedade sobre a moralidade sob o aspecto sexual. Questiona-se a incidência dos princípios da intervenção mínima, fragmentariedade e adequação social para fins de exclusão do delito de ato obsceno. Já em relação ao delito de escrito ou objeto obsceno objeto de discussão versa sobre seu confronto com o disposto no art.5º, IV, da CRFB/1988.
AULA 11
 DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA. CRIMES CONTRA O CASAMENTO. CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO. CRIMES CONTRA A ASSISTÊNCIA FAMILIAR. CRIMES CONTRA O PODER FAMILIAR, TUTELA E CURATELA. (Artigos 235 a 249, do Código Penal)
 Identificar o início da contagem do prazo prescricional nos crimes de falsificação de assentamento de registro civil. Identificar as situações de concurso de pessoas, concurso de crimes e conflito aparente de normas, envolvendo os crimes contra a família. Aplicar as circunstâncias que permitem a incidência do perdão judicial nos crimes de parto suposto e subtração de incapazes.
 Antes da aula, não esqueça de ler : Os artigos 235 a 249, do Código Penal, do Código Penal. Os artigos 232, 237, 238, 239 e 240, da Lei n. 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: I. DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO 1. Bigamia. Art.235, do Código Penal. 1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1.2. Confronto entre os delitos de bigamia e falsidade ideológica. 1.3. Questões relevantes: a) A causa de exclusão de tipicidade prevista no art.235, §2º, CP. b) Termo Inicial da prescrição antes de transitar em julgado a sentença final previsto no art.111, IV, do CP. 2 Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento. Art.236, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2. Questão relevante: forma de propositura da ação penal e a condição específica de procedibilidade da ação penal. 3. Conhecimento de impedimento prévio. Art.237, do Código Penal. 3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 4. Simulação de autoridade para celebração de casamento. Art.238, do Código Penal. 4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 4.2. Questões relevantes: a) a subsidiariedade do delito; confronto com o delito de usurpação de função publica. 5. Simulação de casamento. 5.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 5.2. Questões relevantes: a) a subsidiariedade do delito; confronto com o delito de violação sexual mediante fraude. II. DOS CRIMES CONTRA O ESTADO DE FILIAÇÃO 1. Registro de nascimento inexistente - art. 241, do Código Penal. 1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1.2. Questão relevante: Início da contagem do prazo prescricional. 2. Parto Suposto - art. 242, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2. Questões relevantes a) Início da contagem do prazo prescricional. b) A adoção à brasileira e o perdão judicial. 3. Sonegação de estado de filiação - art. 243, do Código Penal. 3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2. Questão relevante: Início da contagem do prazo prescricional. III. DOS CRIMES CONTRA A ASSISTÊNCIA FAMILIAR 1. Abandono material - art. 244, do Código Penal. 1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1. 2. Questões relevantes: a) A figura equiparada do parágrafo único. b) A classificação como tipo misto cumulativo e a ocorrência de concurso de crimes quando a conduta afeta vários membros da família. c) A justa causa como um conceito aberto. 2. Entrega de filho menor a pessoa inidônea - art. 245, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2. 2. Questões relevantes: Conflito aparente de normas com as figuras típicas previstas nos artigos 238 e 239, da Lei 8.069/90. 3. Abandono intelectual- art. 246, do Código Penal. 3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 3. 2. Questões relevantes: a) A justa causa como elemento normativo do tipo - conceito aberto. b) O conceito de idade escolar para fins de caracterização da elementar do tipo. c) Tempo necessário para caracterizar o abandono intelectual. 4. Abandono moral- art. 247, do Código Penal. 4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 4. 2. Questões relevantes: a) Controvérsia acerca da habitualidade do delito. b) Conflito aparente com a figura do art. 247, inciso II e o art. 240, da Lei 8.069/90. c) Conflito aparente com a figura do art. 247, inciso III e o art. 229, do Código Penal. d) Conflito aparente com a figura do art. 247, inciso IV e o art. 232, da Lei 8.069/90. IV. DOS CRIMES CONTRA O PODER FAMILIAR, TUTELA E CURATELA. 1. Induzimento a fuga, entrega arbitrária ou sonegação de incapazes - art. 248, do Código Penal. 1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1. 2. Questões relevantes: A justa causa como elemento normativo do tipo - conceito aberto. 2. Subtração de incapazes- art. 249, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2. 2. Questões relevantes. a) Conflito aparente com o crime previsto no art. 237, da Lei 8.069/90. b) Os pais, tutores e curadores como sujeitos ativos do delito (art. 249, §1°, do CP) . c) Perdão judicial. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: Os crimes previstos neste título, conforme se depreende da leitura da Exposição de Motivos da Parte Especial do Código Penal buscavam expurgar o fenômeno da desintegração e desprestígio da família na sociedade brasileira da década de 1940. 
A concepção de família foi ampliada pela Constituição da República de 1988 com vistas à efetivação dos direitos e garantais fundamentais na medida em que reconheceu o pluralismo familiar e passou a considerar como entidade familiar não só a advinda do casamento formal, mas, também, a união estável e a família monoparental. Desta forma, todas as condutas típicas descritas neste Título deverão ser analisadas sob a filtragem constitucional desta nova realidade. Entretanto, especificamente em relação aos Crimes contra o Casamento, por força dos princípios da dignidade humana, intervenção mínima, legalidade, proporcionalidade das penas, dentre outros, deverá ser interpretado o conceito de família em sua concepção clássica a fim de se evitar a denominada analogia in malam partem. Os Crimes contra o Estado de Filiação possuem como bem jurídico imediatamente tutelado é o estado de filiação, a organização familiar e, mediatamente, a fé pública. A figura típica de registro de nascimento inexistente contempla a inscrição,no Registro Civil de nascimento inexistente, ou seja, da pessoa não concebida ou natimorto. O delito de parto suposto, por sua vez, pressupõe o nascimento, entretanto, há a falsidade sobre a filiação do nascituro. Este tipo penal possui uma figura típica privilegiada sendo possível o perdão judicial nos casos em que a infração tiver sido praticada por motivo de reconhecida nobreza ? a denominada adoção à brasileira. Ainda, o capítulo estabelece a conduta de sonegação de estado de filiação, na qual do abandono em locais expressamente previstos em lei advém a inexistência de qualquer forma de identificação da criança. Os crimes contra a assistência familiar dividem-se em Abandono material, Entrega de filho menor a pessoa inidônea, Abandono intelectual e Abandono Moral, este último não sendo o nomen iuris da figura típica. Por fim, os crimes contra o poder familiar, tutela e curatela ainda denominados pelo Código Penal de crimes contra o pátrio poder, tutela, curatela, previstos nos artigos 248 e 249, do Código Penal, visam à proteção da família, em especial das crianças e adolescentes e interditos sendo, desta forma, irrelevante para o consentimento do menor de 18 anos ou do interdito.
AULA 12
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA. DOS CRIMES DE PERIGO COMUM. DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA (Art. 250 a 258 ; Art. 273, 282, 283 e 284 e 285, todos do Código Penal)
 Identificar a subsidiariedade dos crimes de perigo comum. 
Diferenciar os delitos de perigo comum das demais figuras típicas previstas no Código Penal e na Legislação Extravagante. 
Diferenciar os crimes de exercício ilegal da medicina, charlatanismo e curandeirismo.
 Antes da aula, não esqueça de ler : 
Os artigos Art. 171, 250 a 258 ; Art. 269, 273, 282, 283 e 284, todos do Código Penal. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
I. DOS CRIMES DE PERIGO COMUM. 
1. Incêndio - art. 250, do Código Penal. 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
1.2. Questões relevantes: 
a) Modalidade culposa 
b) Distinção com os crimes previstos no art. 41, da Lei 9.605/98 e no art. 20, da Lei 7.170/83. 
c) Conflito aparente de normas ou concurso de crimes com o delito de estelionato, previsto no art.171, do Código Penal. 
2. Explosão - art. 251, do Código Penal. 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Questões relevantes: 
a) Modalidade culposa 
b)Formas qualificadas pela lesão grave e pela morte (art. 258, do CP). 
c) Distinção com os crimes previstos no art. 16, parágrafo único, III, da Lei 10.826/03 e no art. 20, da Lei 7.170/83. 
3. Uso de gás tóxico ou asfixiante - art. 252, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
3.2. Questões relevantes: 
a) Modalidade culposa 
b)Formas qualificadas pela lesão grave e pela morte (art. 258, do CP). 
4. Fabrico, fornecimento, aquisição, posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico ou asfixiante - art. 253, do Código Penal. 
4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
4.2. Questões relevantes: 
a) Distinção do crime previsto no art. 16, parágrafo único, III, da Lei 10.826/03. 
5. Inundação - art. 254, do Código Penal. 
5.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
6. Perigo de inundação - art. 255, do Código Penal. 
6.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
6.2. Distinção do crime previsto no art.254, CP. 
7. Desabamento ou desmoronamento - art. 256, do Código Penal. 
7.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
7.2. Conflito aparente de normas ou concurso de crimes com o delito de estelionato, previsto no art.171, do Código Penal. 
7.3. Distinção das contravenções penais previstas nos art. 29 e 30, do Decreto-Lei 3.688/41. 
8. Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento - art. 257, do Código Penal. 
8.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
9. Formas qualificadas de crime de perigo comum- art. 257, do Código Penal. 
II. DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA. 
1. Falsificação, corrupção ou adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais - art. 273, do Código Penal. 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
1.2. Questões relevantes: 
a. Incidência da Lei 8.072/90 sobre a modalidade dolosa. 
b. Ofensa ao princípio da proporcionalidade. 
2. Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica - art. 282, do Código Penal. 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Questões relevantes: 
a. Distinção dos crimes charlatanismo e curandeirismo. 
b. A habitualidade como elementar do tipo. 
3. Charlatanismo - art. 283, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
3.2. Questões relevantes: Distinção das figuras típicas do exercício ilegal da medicina e do curandeirismo. 
4. Curandeirismo - art. 284, do Código Penal. 
4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
4.2. Questões relevantes: 
a. Curandeirismo x Liberdade de Culto Religioso. 
b. Conflito aparente entre curandeirismo e estelionato. 
c. Distinção entre curandeirismo, charlatanismo e exercício ilegal da medicina. 
5. As formas qualificadas previstas no art. 285, do Código Penal.
AULA 12
 DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA. DOS CRIMES DE PERIGO COMUM. DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA (Art. 250 a 258 ; Art. 273, 282, 283 e 284 e 285, todos do Código Penal)
 Identificar a subsidiariedade dos crimes de perigo comum. 
Diferenciar os delitos de perigo comum das demais figuras típicas previstas no Código Penal e na Legislação Extravagante. 
Diferenciar os crimes de exercício ilegal da medicina, charlatanismo e curandeirismo.
 Antes da aula, não esqueça de ler : 
Os artigos Art. 171, 250 a 258 ; Art. 269, 273, 282, 283 e 284, todos do Código Penal. 
ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 
I. DOS CRIMES DE PERIGO COMUM. 
1. Incêndio - art. 250, do Código Penal. 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
1.2. Questões relevantes: 
a) Modalidade culposa 
b) Distinção com os crimes previstos no art. 41, da Lei 9.605/98 e no art. 20, da Lei 7.170/83. 
c) Conflito aparente de normas ou concurso de crimes com o delito de estelionato, previsto no art.171, do Código Penal. 
2. Explosão - art. 251, do Código Penal. 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Questões relevantes: 
a) Modalidade culposa 
b)Formas qualificadas pela lesão grave e pela morte (art. 258, do CP). 
c) Distinção com os crimes previstos no art. 16, parágrafo único, III, da Lei 10.826/03 e no art. 20, da Lei 7.170/83. 
3. Uso de gás tóxico ou asfixiante - art. 252, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumaçãoe tentativa. 
3.2. Questões relevantes: 
a) Modalidade culposa 
b)Formas qualificadas pela lesão grave e pela morte (art. 258, do CP). 
4. Fabrico, fornecimento, aquisição, posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico ou asfixiante - art. 253, do Código Penal. 
4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
4.2. Questões relevantes: 
a) Distinção do crime previsto no art. 16, parágrafo único, III, da Lei 10.826/03. 
5. Inundação - art. 254, do Código Penal. 
5.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
6. Perigo de inundação - art. 255, do Código Penal. 
6.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
6.2. Distinção do crime previsto no art.254, CP. 
7. Desabamento ou desmoronamento - art. 256, do Código Penal. 
7.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
7.2. Conflito aparente de normas ou concurso de crimes com o delito de estelionato, previsto no art.171, do Código Penal. 
7.3. Distinção das contravenções penais previstas nos art. 29 e 30, do Decreto-Lei 3.688/41. 
8. Subtração, ocultação ou inutilização de material de salvamento - art. 257, do Código Penal. 
8.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
9. Formas qualificadas de crime de perigo comum- art. 257, do Código Penal. 
II. DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA. 
1. Falsificação, corrupção ou adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais - art. 273, do Código Penal. 
1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
1.2. Questões relevantes: 
a. Incidência da Lei 8.072/90 sobre a modalidade dolosa. 
b. Ofensa ao princípio da proporcionalidade. 
2. Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica - art. 282, do Código Penal. 
2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
2.2. Questões relevantes: 
a. Distinção dos crimes charlatanismo e curandeirismo. 
b. A habitualidade como elementar do tipo. 
3. Charlatanismo - art. 283, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
3.2. Questões relevantes: Distinção das figuras típicas do exercício ilegal da medicina e do curandeirismo. 
4. Curandeirismo - art. 284, do Código Penal. 
4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 
4.2. Questões relevantes: 
a. Curandeirismo x Liberdade de Culto Religioso. 
b. Conflito aparente entre curandeirismo e estelionato. 
c. Distinção entre curandeirismo, charlatanismo e exercício ilegal da medicina. 
5. As formas qualificadas previstas no art. 285, do Código Penal.
AULA 13
 DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA (Art. 286, 287, 288 e 288-A, todos do Código Penal)
 Identificar as figuras típicas dos delitos contra a Paz Pública 
Investigar as medidas de política criminal ensejadoras da criminalização de atos preparatórios como figuras típicas autônomas 
Diferenciar as figuras típicas de associação criminosa previstas no Código Penal, na Lei de Crimes Hediondos, bem como a figura de associação para fins de tráfico de drogas.
 Antes da aula, não esqueça de ler : Os artigos Art. 286, 287, 288 e 288-A, todos do Código Penal. O artigo 8º, da lei n.8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos). O artigo 35, da lei n.11342/2006 (Lei de Drogas). ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: a) DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA. 1. Incitação ao crime. Art. 286, do Código Penal. 1.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 1.2. Questões relevantes: b) Distinção do crime de apologia de crime ou criminoso. c) Incitação feita à pessoa certa e determinada - absorção do delito de incitação ao crime. d) Incitação da prática de contravenção penal - atipicidade da conduta. 2. Apologia de crime ou criminoso. Art. 287, do Código Penal. 2.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 2.2. Questões relevantes: a) Distinção com o delito de incitação ao crime. b) Apologia feita em particular - atipicidade da conduta. c) Apologia feita a acusado de crime - imprescindibilidade do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. d) Apologia de contravenção penal - atipicidade da conduta. e) Protestos, passeatas e outros movimentos sociais. 3. Associação Criminosa. Art.288, do Código Penal. 
3.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 3.2. Questões relevantes: a) Concurso de crimes com outro delito circunstanciado ou qualificado pelo concurso de pessoas. b) Majorante da associação criminosa - utilização de qualquer tipo de arma; desnecessidade de que todos os integrantes estejam armados; imprescindibilidade do uso ostensivo da arma; - participação de criança ou adolescente. c) Associação Criminosa com finalidade de praticar crimes hediondos ou equiparados. d) Associação para o tráfico - distinção com o delito de associação criminosa. e) Delação premiada nos casos de associação criminosa prevista na Lei 8.072/90 (art. 8°, parágrafo único) - controvérsia sobre a aplicação da causa de diminuição de pena. f) Permanência do delito de associação criminosa e o enunciado 711, da Súmula do STF. 4. Constituição de milícia privada. Art.288-A, do Código Penal. 4.1. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. 4.2. Questões relevantes: a) Conceitos de organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão. b) Aplicabilidade somente às condutas previstas no Código Penal. c) Conflito aparente de normas com a associação criminosa prevista no art.8º, da Lei n.8072/1990. UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS: Os delitos previstos neste capítulo tutelam o bem jurídico paz pública, o que significa a tutela da manutenção da tranquilidade pública e a convicção de segurança social (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, v.3, 6.ed, 2010, pp180). Configuram-se como delitos de perigo e vagos. A figura de Incitação ao crime caracteriza-se pela conduta de instigar, induzir seriamente a prática de crime determinado, já no delito de Apologia de crime ou criminoso a conduta é de elogiar, exaltar, enaltecer a prática de fato criminoso, certo, determinado e já concretizado. O delito previsto no art.288, do Código Penal - bando ou quadrilha foi alterado pela Lei 12.850/2013 ? associação criminosa. A nova redação se caracteriza como verdadeira novatio legis in pejus, face à alteração em relação ao número mínimo de agentes de quatro, para três. Configura-se como delito comum, permanente, formal, plurissubjetivo e plurissubsistente. A necessidade dessa associação ter uma natureza estável e permanente é o ponto de distinção para o concurso de agentes, em que a associação é eventual. Por tratar-se de delito formal se consuma independentemente da prática de qualquer crime pelos associados. A figura de constituição de milícia privada, incluída ao Código Penal pela Lei n. 12720/2012, portanto novatio legis incriminadora caracteriza-se como figura especial de associação criminosa e somente se aplica aos crimes previstos no CP, conforme expressa previsão legal deste

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