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O USO DA TECNOLOGIA BIM EM ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA DE TERESINA-PI

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O USO DA TECNOLOGIA BIM EM ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA 
EM TERESINA - PI 
 
FILHO, ALDIR G. A. de M.(1); MOURA, AMANDA A.(2); ARAÚJO, DANILO S.(3). 
 
(1) Faculdade Estácio-CEUT 
Av. dos Expedicionários, 700- Recanto das Palmeiras. 
 Residencial Jardins do Leste – Quadra E / Casa 11 / CEP: 64057-378 
agamf@hotmail.com 
(2) Faculdade Estácio-CEUT 
Av. dos Expedicionários, 700- Recanto das Palmeiras. 
CEP: 64082-550 
amandaazevedo14@hotmail.com 
(3) Faculdade Estácio-CEUT 
Av. dos Expedicionários, 700- Recanto das Palmeiras. 
CEP: 64082-550 
danilo_servio@yahoo.com 
 
 
RESUMO 
 
BIM (Building Information Modeling ou Building Informativo Model) significa Modelagem da 
Informação da Construção ou Modelo da Informação da Construção e é uma plataforma que 
contém um conjunto de dados gerados e associados a modelos 3D, auxiliando durante 
todas as fases projetuais de uma edificação com riquezas de detalhes, e, acima de tudo 
praticidade por proporcionar a integração de diversos aspectos e informações na 
construção. Buscando uma evolução dos softwares de formato CAD (Computer Aided 
Design), o BIM teve origem em 1992, criado por G. A. van Nederveen e F. Tolman. Ganhou 
força e utilização ao redor do mundo, chegando no Brasil em meados do ano de 2000, e em 
Teresina, capital do Piauí, e sua utilização deu-se início no ano de 2007 de maneira tímida 
por parte de alguns arquitetos. Hoje, é difundido no meio acadêmico através de cursos, e 
profissionalmente, pela exigência do mercado visto sua rapidez e eficiência. Este artigo 
abordará uma análise da progressão do uso e disseminação da plataforma BIM em 
escritórios de arquitetura, com base em pesquisas bibliográficas e em seguida uma 
pesquisa quantitativa colhendo informações através de questionários de múltipla escolha a 
serem aplicados em uma amostragem não probabilística de arquitetos que utilizam essa 
tecnologia no dia a dia, posteriormente os dados serão analisados e organizados. A 
tecnologia BIM é uma realidade mundial que resulta em projetos com maior qualidade e 
permite a cooperação entre projetistas, construtores e demais partes envolvidas na 
concepção de projetos. 
INTRODUÇÃO 
Conceber, gerenciar e acompanhar o andamento de uma edificação não é tarefa fácil, além 
de proporcionar o entendimento harmonioso, objetivo e uniforme de todos os profissionais 
envolvidos, é importante deixar claro o papel de cada participante para garantir uma boa 
execução da obra. Todos esses fatores são primordialmente garantidos na fase da 
elaboração dos projetos, exigidos de maneira eficiente, rápida, econômica, e de fácil 
compreensão, são algumas das características indispensáveis, principalmente no ramo da 
construção civil. Essa característica vem sendo aperfeiçoadas a cada dia com o uso de 
computadores com softwares cada vez mais amplos em suas funções, desde então a forma 
como se projeta mudou, conforme cita CORBIOLI: 
A tecnologia evoluiu e, logo nos início dos anos 90, o computador e uma 
grande variedade de softwares para arquitetura já estavam em ritmo 
frenético de atualização, com interfaces mais amigáveis e preços mais 
acessíveis. Esse conjunto de fatores consolidou a informática como 
ferramenta de trabalho para a maioria dos arquitetos. Hoje é difícil imaginar 
um projeto que não tenha sido elaborado em computador (CORBIOLI, 
2002). 
 
 Dessa necessidade de aperfeiçoar eficientemente as diversas etapas de uma construção, 
surgiu, em 1992, a tecnologia BIM. Criado por G.A van Nederveen e F.Tolman compreende 
uma plataforma que evoluiu dos softwares CAD (Computer Aided Design), que segundo 
SCHEER et al (2007) é uma das evoluções mais importantes na área de construção civil. 
Este também comenta que há três gerações diferentes entre si no uso do computador em 
arquitetura: a primeira onde o desenho é assistido pelo computador, à segunda trata-se de 
uma modelagem geométrica já a terceira a modelagem do produto, estas características 
aliadas com acessos colaborativos durante todas as fases de um projeto de construção 
compõe a tecnologia BIM (Building Information Modeling). Também comumente chamada de 
plataforma ou tecnologia BIM, este processo contém um conjunto de dados gerados e 
associados a modelos 3D, auxiliando durante todas as fases projetuais de uma construção 
com riquezas de detalhes, e, acima de tudo praticidade por proporcionar a integração de 
diversos aspectos e informações desta. A principal diferença entre o CAD e o BIM é que 
neste último a elaboração do projeto se dá através de objetos, diferentemente do CAD que 
são por linhas. O BIM abrange várias propriedades predefinidas pelo próprio sistema ou pelo 
projetista, conforme nos cita ALDER, 2006. 
A definição da plataforma BIM, é ampla e pode ser entendido de diversas maneiras, tal qual 
cita o NBIMS, 2007, pode ser compreendida em três vertentes: um produto, como uma 
ferramenta e ainda um processo. Como um produto, o BIM diz respeito ao modelo da 
edificação, uma entrega do processo de projeto criada a partir de ferramentas de tecnologia 
da informação. Como ferramenta, a BIM faz alusão aos softwares que criam, agrega e extrai 
informações do modelo da edificação. O BIM pode ser entendido também como um 
processo colaborativo, de forma que podem ser obtidas as informações necessárias às 
atividades desenvolvidas durante todo o ciclo de vida da edificação. 
Quanto à adoção do sistema BIM, Tobin (2008), classifica- o em: 
 BIM 1.0: caracterizam-se por mudança do projeto bidimensional CAD, para 3D 
parametrizados, onde se restringe apenas aos projetistas sem a interferência de 
outros profissionais. 
 BIM 2.0: compreende mais profissionais envolvidos englobando projetos 
arquitetônico, estruturais e instalações prediais, além de acrescentar os dados de 
tempo (4D), financeiro (5D), manutenção da obra (6D), e sustentabilidade (7D). 
 BIM 3.0: fase da troca de informações entre os profissionais no desenvolvimento do 
projeto e permite uma colaboração a partir de um banco de dados, que em 
perspectiva poderá permitir que este banco de dados possam estar disponíveis na 
internet. 
Hoje a plataforma BIM é constantemente atualizada e mantida pela empresa Autodesk e é 
utilizada por arquitetos e engenheiros ao redor do mundo, principalmente através dos 
softwares Revit e Archicad. Em países como Estados Unidos existe o National Institute of 
Building Sciences buildingSMART alliance®, instituto que normatiza a utilização da 
tecnologia no país, sendo lançada a sua última versão em julho de 2015. No EUA, desde 
2006, todas as obras custeadas pela General Services Administration (GSA) devem ter seus 
projetos pela plataforma . A partir deste ano na Noruega as licitações públicas já utilizam o 
plano executivo BIM da Penn State University como base, já em nosso país contamos 
apenas com incentivos do governo federal em Santa Catarina, Exército Brasileiro, BNDES 
(Banco Nacional do Desenvolvimento), e etc., mas o seu principal uso tem se dado em 
escritórios particulares, predominantemente na zona sul do país, como Rio de Janeiro e São 
Paulo. 
A característica de modelagem de produto ainda é recente, data do final da década de 70, 
devido primordialmente a fatores econômicos, globalização, e exigências do mercado. A 
modelagem baseia-se na integração dos sistemas envolvidos no desenvolvimento do 
produto e na utilização da tecnologia como suporte para esses processos (AYRES, 2009). 
Entre as vantagens do BIM, podemos citar, agilidade no desenvolvimento de projetos de 
arquitetura, engenharias e outros, fácil compatibilização de projetos até mesmo de forma 
simultânea, facilidade em possíveis alterações em projetos em andamento, grande base dedados internos que o programa parametriza, suporte a orçamentos e cálculos precisos de 
áreas. 
A implantação de novas tecnologias baseadas em BIM, no entanto, pressupõe a 
reestruturação das empresas através da reorganização dos processos, da implementação 
de uma nova forma de organização do trabalho e de um novo modo de pensar o processo 
de projeto, visto agora de forma totalmente integrada. Além disso, o uso do BIM requer 
novas qualificações do profissional, aquisição de novos equipamentos, e uma nova forma de 
lidar com os demais agentes no processo (JUSTI, 2008). 
OBJETIVOS 
Neste âmbito, o presente artigo tem como objetivo analisar como a utilização de tecnologia 
BIM é realizada em escritórios de arquitetura na cidade de Teresina, durante a fase 
projetual. Em sua primeira etapa, foi desenvolvida uma revisão bibliográfica acerca dos 
temas de interesse. Em seguida, foram desenvolvidos e aplicados questionários sobre a 
utilização da plataforma BIM, e a partir destes, foram analisados os dados oriundos de 
perguntas de múltipla escolha, e as informações coletadas examinadas, catalogadas e 
produzidas gráficas para melhor compreensão dos resultados obtidos. 
Objetivos Específicos 
- Localizar empresas e escritórios de arquitetura na cidade de Teresina, que utilizem ou 
não, ou ainda que tenham interesse em utilizar a plataforma BIM; 
- Investigar o nível de conhecimento e aplicação da tecnologia nos escritórios 
pesquisados aplicada na cidade de Teresina para mensurar seu uso na cidade; 
- Constatar e examinar os obstáculos no uso e na implantação do BIM; 
- Fomentar a pesquisa acadêmica de forma investigativa e prática por meio da aplicação 
de questionário e visitas in loco. 
METODOLOGIA 
Para este trabalho, inicialmente foi realizada ampla pesquisa bibliográfica, através de sites, 
artigos, livros e publicações bem como conversas informais com profissionais da área, além 
de produzidas pesquisas baseadas em entrevistas com escritórios de arquitetura da cidade 
de Teresina, Piauí. A seleção das empresas ocorreu através da indicação de professores do 
curso de Arquitetura da instituição de ensino Estácio de Teresina, no Piauí. 
Podemos classificar a natureza da pesquisa como quantitativa buscando abranger o maior 
número possível de entrevistados, pois “como, na pesquisa quantitativa, as respostas de 
alguns problemas podem ser inferidas para o todo, então, a amostra deve ser muito bem 
definida; caso contrário, podem surgir problemas ao se utilizar a solução para o todo 
(MALHOTRA, 2001, p.150)”. 
O levantamento de dados desenvolveu-se através da aplicação de um questionário 
impresso outrora eletrônico, onde o entrevistado preenchia os campos no papel ou no 
arquivo digital. A confecção das questões deu-se a partir da análise de estudos similares no 
contexto nacional e através de conversas com mestres e doutores. As questões 
apresentam-se em múltipla escolha permitindo mais de uma resposta, sem número máximo 
de marcações. 
Na visita aos escritórios, seguiu-se a ordem do questionário aplicado. A priori perguntas a 
respeito do porte da empresa, atuação no mercado e tipologia de projetos, em seguida mais 
específicas quanto ao uso da tecnologia BIM. 
ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS 
Configurações das empresas pesquisadas 
O presente artigo coletou informações de 28 escritórios de arquitetura situadas na cidade de 
Teresina. Caracterizando-se em empresas de pequeno porte, onde 92,85% dos escritórios 
entrevistados possuem de 1 a 3 arquitetos, apenas 7,14% dos pesquisados possuem de 4 a 
6 arquitetos. Abordou-se também o tempo de atuação da empresa no mercado de trabalho, 
onde 42,85% dos entrevistados já estão ativos no mercado entre 1 a 5 anos, configurando 
um perfil de empresas novas e 24,99% estão com escritórios ativos entre 6 a 10 anos (ver 
Gráfico 01). 
Áreas de atuação e tipologia de projetos 
Entre as nove áreas de atuação perguntadas aos entrevistados, 25,9% utilizam da 
tecnologia para desenvolvimento de “projetos arquitetônicos”, 24,05% desenvolvem 
“projetos de interiores” e 14,8% usam a tecnologia diretamente na “construção civil”, o item 
com menor índice faz referência aos trabalhos com “patrimônio”, com apenas 1,85%. 
Quando perguntado quais os tipos de projetos elaborados com maior frequência, 39,99% 
assinalou “empreendimento residenciais” e 29,99% assinalou “empreendimentos 
comerciais” a maioria dos escritórios pesquisados produzem projetos residenciais, tendo em 
vista principalmente a grande expansão econômica da cidade de Teresina (campo da 
pesquisa), principalmente nas regiões sul e leste (ver Gráfico 01). 
 
Gráfico 01: Perfil das empresas 
Fonte: próprio autor 
 
Uso e relação com a tecnologia BIM 
Quando perguntado se as empresas conhecem e fazem uso da tecnologia BIM, 39,28% 
afirmaram conhecer e fazer uso, 35,71% das empresas não conhecem e 27,99% conhecem 
mas não fazem uso, cruzando as informações, podemos 
perceber que mesmo com 67,27% dos entrevistados conhecendo a tecnologia, 63,70% não 
fazem uso dos programas parametrizados. 
Analisando as perguntas voltadas para os entrevistados que usam os softwares com BIM, 
81,81% fazem uso diariamente e 18,18% esporadicamente. O software mais 
utilizado é o REVIT, com 83,33%. A plataforma BIM possui níveis específicos de uso, que 
varia do nível 3D apenas para desenvolvimento e visualização em perspectiva, nível 4D, que 
é complementado com cronograma de obra, nível 5D, que possibilita orçamento de obra, 
nível 6D, que vai até manutenção de obra e nível 7D que aborda até a sustentabilidade. Dos 
entrevistados 63,63% usam somente as possibilidades oferecidas até o nível 3D. 
Revelando que os escritórios que utilizam o BIM faziam uso do Auto Cad, 81,81% migraram 
da plataforma do CAD para programas como RIVIT e outros. A pesquisa também mostrou 
que o uso da tecnologia é algo recente, no qual 72,72% fazem uso de 0 a 2 anos. E que 
81,81% precisaram fazer cursos de capacitação para usar os programas. 
 
Gráfico 02: Índices de satisfação 
Fonte: próprio autor 
 
Motivos da adoção da tecnologia e índices de satisfação 
Entre os motivos mais votados que relatam o porquê da adoção da tecnologia, estão a 
busca para diminuir os prazos de entrega do produto, melhorar a qualidade dos projetos e a 
compatibilização de projetos. 
A maior parte dos usuários estão muito satisfeitos ou satisfeitos com a utilização da 
tecnologia, resultando 90,09% dos escritórios que fazem uso. Quanto as desvantagens do 
uso da plataforma, os itens mais votados foram, custo das máquinas (computadores) e 
pouca mão de obra qualificada. Na seleção de estagiários ou funcionários, 81,81% dos 
escritórios possuem exigência do conhecimento do BIM. 
Análise dos dados obtidos aos que não usam a tecnologia 
Do total de entrevistados 60,71% não fazem uso da tecnologia BIM, e trabalham 
principalmente com os programas Auto Cad e Sketchup. Os principais motivos pelo qual 
essa parcela não usa a plataforma, é a dificuldade em encontrar mão de obra capacitada, 
problemas na compatibilização de projetos entre os projetistas envolvidos e o 
desconhecimento da tecnologia. 
Dos entrevistados que não usam a plataforma apenas 17,64% afirmaram não conhecer o 
BIM, e que 76,44% pretendem migrar para a plataforma. 
QUESTIONÁRIO APLICADO COM RESULTADOS 
1. QUAL O NOME DA EMPRESA? 
____________________________________________________________________ 
2. QUAL A QUANTIDADE DE ARQUITETOS? 
a) (92,85% ) DE 1 A 3 
b) (7,14% ) DE 4 A 6 
c) (0% ) DE 7 A 9 
d) (0% ) MAIS DE 9 
3. QUAL A ÁREA DE ATUAÇÃO? 
a) (25,9 %) PROJETO ARQUITETÔNICO 
b) (7,4%) PROJETO DE URBANISMO 
c) (24,05%) PROJETO DE INTERIORESd) (7,4%) PAISAGISMO 
e) (12,02%) CONSULTORIAS 
f) (2,77%) ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
g) (1,85%) PATRIMÔNIO 
h) (14,8%) CONSTRUÇÃO CIVIL 
i) (3,7%) EVENTOS 
4. QUAIS OS TIPOS DE PROJETO ELABORADOS COM MAIOR FREQUÊNCIA? 
a. (39,99%) EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS 
b. (29,99%) EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS 
c. (9,99%) EMPREENDIMENTOS EDUCACIONAIS 
d. (9,99%) EMPREENDIMENTOS DE SAÚDE 
e. (9,99%) EMPREENDIMENTOS DE LAZER 
5. QUAL O TEMPO DE ATUAÇÃO DA EMPRESA NO MERCADO? 
a) (42,85%) DE 1 A 5 ANOS 
b) (24,99%) DE 6 A 10 ANOS 
c) (10,71%) DE 11 A 15 ANOS 
d) (10,71%) DE 16 A 20 ANOS 
e) (10,71%) ACIMA DE 20 ANOS 
6. A EMPRESA CONHECE E FAZ USO DA TECNOLOGIA BIM? 
a. (24,99%) SIM, PORÉM NÃO FAZ USO. 
b. (39,28%) SIM, E FAZ USO. 
c. (35,71%) NÃO. * (PULE PARA A PERGUNTA DE NÚMERO 13) 
6.1 (CASO SIM FAZ USO): QUAL A RELAÇÃO COM ESTE PROGRAMA? 
a) (81,81%) DIARIAMENTE 
b) (0%) SEMANALMENTE 
c) (18,18%) ESPORADICAMENTE 
6.2 QUAIS OS SOFTWARES UTILIZADOS? 
a) (83,33%) REVIT 
b) (8,33%) ARCHICAD 
c) (8,33%) OUTROS. QUAL? ________________ 
6.3 ATÉ QUE NÍVEL A PLATAFORMA BIM, É UTILIZADA EM SEU ESCRITÓRIO? 
a) (63,63%) ATÉ A 3D (DESENVOLVIMENTO E VISTUALIZAÇÃO EM PERSPECTIVA) 
b) (9,09%) ATÉ 4D ( CRONOGRAMA DA OBRA) 
c) (27,27%) ATE 5D (ORÇAMENTO DA OBRA) 
d) (0%) ATÉ 6D ( MANUTENÇÃO DA OBRA) 
e) (0%) ATÉ 7D (SUSTENTABILIDADE) 
6.4 O SEU ESCRITÓRIO MIGROU DO AUTOCAD PARA ALGUM PROGRAMA DA 
PLATAFORMA 
BIM? 
a. (81,81% ) SIM 
b. (18,18%) NÃO 
7. APROXIMADAMENTE HÁ QUANTOS ANOS A EMPRESA FAZ USO DA PLATAFORMA 
BIM? 
a. (72,72% ) 0 A 2 ANOS 
b. (18,18%) 3 A 5 ANOS 
c. (9,09%) 6 A 8 ANOS 
8. FOI FEITO ALGUM CURSO PARA A CAPACITAÇÃO DOS COLABORADORES DA 
EMPRESA EM RELAÇÃO AO BIM? 
a) (81,81%) SIM 
b) (18,18%) NÃO 
9. QUANTO À SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS E EMPREGADOS, HÁ ALGUMA EXIGÊNCIA 
QUANTO À CAPACITAÇÃO (BIM) DOS MESMOS? 
a) (81,81%) SIM 
b) (18,18%) NÃO 
10. QUAIS FORAM OS OBJETIVOS PARA ADOTAR A TECNOLOGIA? 
a. (19,56%) DIMINUIR PRAZOS DE ENTREGA 
b. (19,56%) MELHORAR A QUALIDADE DOS PROJETOS 
c. (15,21%) MELHORAR A APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 
d. (15,21%) AUXILIAR MODIFICAÇÕES 
e. (6,52%) AUTOMATIZAR FLUXOS DE TRABALHO 
f. (17,39%) COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS 
g. (6,52%) EXIGÊNCIA DO CLIENTE 
h. (0%) OUTROS: _______________________ 
11. QUAL OU QUAIS AS DESVANTAGENS DO USO DA PLATAFORMA BIM? 
a) (25,92%) POUCA MÃO DE OBRA QUALIFICADA 
b) (14,81%) INCOMPATIBILIDADE COM PROJETOS COMPLEMENTARES DE 
ENGENHARIA. 
c) (7,40%) DEMANDA DE TEMPO NA MODELAGEM INICIAL. 
d) (29,62%) CUSTO DE MÁQUINAS (COMPUTADORES). 
e) (22,22%) ALTO VALOR FINANCEIRO DOS PROGRAMAS ORIGINAIS. 
f) (0%) OUTROS: _____________________ 
12. QUAL A ALTERNATIVA MELHOR REPRESENTA A SUA SATISFAÇÃO COM O 
EMPREGO DO 
BIM? 
A. (54,54%) MUITO SATISFEITO 
B. (36,36%) SATISFEITO 
C. (9,09%) POUCO SATISFEITO 
D. (0%) INSATISFEITO 
E. (0%) MUITO INSATISFEITO 
13. QUAIS OS PROGRAMAS VOCÊ MAIS UTILIZA EM SUAS ATIVIDADES 
PROFISSIONAIS 
COMO ARQUITETO E URBANISTA? 
a) (38,63%) AUTOCAD 
b) (9,09%) PROMOB 
c) (36,36%) SKETCHUP 
d) (6,81%) LUMION 
e) (6,81%) 3D MAX 
f) (0%) SIMLAB 
g) (0%) ARMEDIA 
h) (2,27%) OUTROS:______________________ 
14. POR QUAIS MOTIVOS VOCÊ NÃO UTILIZA A TECNOLOGIA BIM? 
a) (20%) DESCONHECIMENTO DA TECNOLOGIA 
b) (16%) ALTOR VALOR DOS SOFTWARES 
c) (12%) DIFICULDADE DE UTILIZAÇÃO 
d) (24%) DIFICULDADE EM ENCONTRAR MÃO DE OBRA CAPACITADA 
e) (24%) PROBLEMAS NA COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS ENTRE OS 
PROJETISTAS 
ENVOLVIDOS 
f) (4%) OUTROS:_________________________ 
15. VOCÊ CONHECE AS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA BIM? 
a) (82,36%) SIM 
b) (17,64%) NÃO 
16. SUA EMPRESA TEM INTENÇÃO EM MIGRAR PARA O BIM? 
a) (35,28%) SIM, EM CURTO PRAZO. 
b) (11,76%) SIM, EM MÉDIO PRAZO 
c) (29,4%) SIM, EM LONGO PRAZO 
d) (23,52%) NÃO 
17. CASO TENHA INTENÇÃO DE MUDAR PARA A PLATAFORMA BIM, QUAIS MOTIVOS 
O LEVAM A ESSA MUDANÇA? 
a) (33,32%) ECONOMIA DE TEMPO 
b) (20,83%) MELHORIA NA QUALIDADE DOS PROJETOS 
c) (20,83%) COMPATIBILIDADE DE PROJETOS 
d) (4,16%) EXIGÊNCIA DE CLIENTES 
e) (20,83%) COMPETITIVIDADE 
f)(0%) OUTROS:_________________________ 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Reconhecendo as plataformas BIM como uma evolução na maneira tecnológica de 
elaboração de projetos, identificamos que a maioria dos escritórios pesquisados, totalizando 
60,71% ainda não utilizam a plataforma, no qual destes, 76,44% pretendem migrar dos 
atuais programas que utilizam para o BIM. 
O objetivo deste artigo foi almejado com sucesso, visto os resultados obtidos através da 
pesquisa, que é uma das poucas no estado referente à tal tecnologia. Pôde ser observado 
quais os escritórios que utilizam programas da plataforma, com predominância do REVIT. 
Em casos de não utilização, os programas mais predominantes são o AUTOCAD e com 
38,63% SKETCHUP. 
 Vale ressaltar que os escritórios exigem uma demanda de estagiários e funcionários com 
uma capacitação em relação à tecnologia, visto os 81,81% obtidos a partir dos escritórios 
que utilizam esse meio. Um ponto negativo observado é a falta de mão de obra capacitada 
no território teresinense, com 25,92% de desvantagem segundo análise, dificultando a 
capacitação de demais profissionais e estudantes que precisam viajar para determinados 
estados em busca desta. Na área de interiores (24,05%), a grande parte das empresas que 
trabalham nessa área não apresentam sinais de progresso e adesão à novos programas. 
O uso do BIM é uma tendência para o futuro que deve ser adotada de antemão. Teresina 
encontra-se em fase de transição para com a plataforma em estudo. A importância dessa 
análise é propor um futuro estudo referente à evolução do uso dos softwares BIM na cidade, 
que está em constante evolução. Com um mercado cada vez mais exigente e uma 
necessidade maior de troca de informações e rapidez nos projetos devido a globalização. 
Esse estudo seguirá uma sequência de pesquisas posteriores, abrangendo um maior 
número de escritórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BILIOGRAFIA 
ALDER, M. A. Comparing time and accuracy of building information modeling to 
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COELHO, SÉRGIO SALLES; NOVAES, CELSO CARLOS. 
Modelagem de Informações para Construção (BIM) e ambientes colaborativos para 
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São Paulo: Wiley, 2008. 490 p. 
 
JUSTI, ALEXANDER RODRIGUES 
Implantação da plataforma Revit nos escritórios brasileiros: relato de uma experiência. 
 
MALHOTRA, N. Pesquisa de marketing. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

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