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O USO DA TECNOLOGIA BIM EM ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA EM TERESINA - PI FILHO, ALDIR G. A. de M.(1); MOURA, AMANDA A.(2); ARAÚJO, DANILO S.(3). (1) Faculdade Estácio-CEUT Av. dos Expedicionários, 700- Recanto das Palmeiras. Residencial Jardins do Leste – Quadra E / Casa 11 / CEP: 64057-378 agamf@hotmail.com (2) Faculdade Estácio-CEUT Av. dos Expedicionários, 700- Recanto das Palmeiras. CEP: 64082-550 amandaazevedo14@hotmail.com (3) Faculdade Estácio-CEUT Av. dos Expedicionários, 700- Recanto das Palmeiras. CEP: 64082-550 danilo_servio@yahoo.com RESUMO BIM (Building Information Modeling ou Building Informativo Model) significa Modelagem da Informação da Construção ou Modelo da Informação da Construção e é uma plataforma que contém um conjunto de dados gerados e associados a modelos 3D, auxiliando durante todas as fases projetuais de uma edificação com riquezas de detalhes, e, acima de tudo praticidade por proporcionar a integração de diversos aspectos e informações na construção. Buscando uma evolução dos softwares de formato CAD (Computer Aided Design), o BIM teve origem em 1992, criado por G. A. van Nederveen e F. Tolman. Ganhou força e utilização ao redor do mundo, chegando no Brasil em meados do ano de 2000, e em Teresina, capital do Piauí, e sua utilização deu-se início no ano de 2007 de maneira tímida por parte de alguns arquitetos. Hoje, é difundido no meio acadêmico através de cursos, e profissionalmente, pela exigência do mercado visto sua rapidez e eficiência. Este artigo abordará uma análise da progressão do uso e disseminação da plataforma BIM em escritórios de arquitetura, com base em pesquisas bibliográficas e em seguida uma pesquisa quantitativa colhendo informações através de questionários de múltipla escolha a serem aplicados em uma amostragem não probabilística de arquitetos que utilizam essa tecnologia no dia a dia, posteriormente os dados serão analisados e organizados. A tecnologia BIM é uma realidade mundial que resulta em projetos com maior qualidade e permite a cooperação entre projetistas, construtores e demais partes envolvidas na concepção de projetos. INTRODUÇÃO Conceber, gerenciar e acompanhar o andamento de uma edificação não é tarefa fácil, além de proporcionar o entendimento harmonioso, objetivo e uniforme de todos os profissionais envolvidos, é importante deixar claro o papel de cada participante para garantir uma boa execução da obra. Todos esses fatores são primordialmente garantidos na fase da elaboração dos projetos, exigidos de maneira eficiente, rápida, econômica, e de fácil compreensão, são algumas das características indispensáveis, principalmente no ramo da construção civil. Essa característica vem sendo aperfeiçoadas a cada dia com o uso de computadores com softwares cada vez mais amplos em suas funções, desde então a forma como se projeta mudou, conforme cita CORBIOLI: A tecnologia evoluiu e, logo nos início dos anos 90, o computador e uma grande variedade de softwares para arquitetura já estavam em ritmo frenético de atualização, com interfaces mais amigáveis e preços mais acessíveis. Esse conjunto de fatores consolidou a informática como ferramenta de trabalho para a maioria dos arquitetos. Hoje é difícil imaginar um projeto que não tenha sido elaborado em computador (CORBIOLI, 2002). Dessa necessidade de aperfeiçoar eficientemente as diversas etapas de uma construção, surgiu, em 1992, a tecnologia BIM. Criado por G.A van Nederveen e F.Tolman compreende uma plataforma que evoluiu dos softwares CAD (Computer Aided Design), que segundo SCHEER et al (2007) é uma das evoluções mais importantes na área de construção civil. Este também comenta que há três gerações diferentes entre si no uso do computador em arquitetura: a primeira onde o desenho é assistido pelo computador, à segunda trata-se de uma modelagem geométrica já a terceira a modelagem do produto, estas características aliadas com acessos colaborativos durante todas as fases de um projeto de construção compõe a tecnologia BIM (Building Information Modeling). Também comumente chamada de plataforma ou tecnologia BIM, este processo contém um conjunto de dados gerados e associados a modelos 3D, auxiliando durante todas as fases projetuais de uma construção com riquezas de detalhes, e, acima de tudo praticidade por proporcionar a integração de diversos aspectos e informações desta. A principal diferença entre o CAD e o BIM é que neste último a elaboração do projeto se dá através de objetos, diferentemente do CAD que são por linhas. O BIM abrange várias propriedades predefinidas pelo próprio sistema ou pelo projetista, conforme nos cita ALDER, 2006. A definição da plataforma BIM, é ampla e pode ser entendido de diversas maneiras, tal qual cita o NBIMS, 2007, pode ser compreendida em três vertentes: um produto, como uma ferramenta e ainda um processo. Como um produto, o BIM diz respeito ao modelo da edificação, uma entrega do processo de projeto criada a partir de ferramentas de tecnologia da informação. Como ferramenta, a BIM faz alusão aos softwares que criam, agrega e extrai informações do modelo da edificação. O BIM pode ser entendido também como um processo colaborativo, de forma que podem ser obtidas as informações necessárias às atividades desenvolvidas durante todo o ciclo de vida da edificação. Quanto à adoção do sistema BIM, Tobin (2008), classifica- o em: BIM 1.0: caracterizam-se por mudança do projeto bidimensional CAD, para 3D parametrizados, onde se restringe apenas aos projetistas sem a interferência de outros profissionais. BIM 2.0: compreende mais profissionais envolvidos englobando projetos arquitetônico, estruturais e instalações prediais, além de acrescentar os dados de tempo (4D), financeiro (5D), manutenção da obra (6D), e sustentabilidade (7D). BIM 3.0: fase da troca de informações entre os profissionais no desenvolvimento do projeto e permite uma colaboração a partir de um banco de dados, que em perspectiva poderá permitir que este banco de dados possam estar disponíveis na internet. Hoje a plataforma BIM é constantemente atualizada e mantida pela empresa Autodesk e é utilizada por arquitetos e engenheiros ao redor do mundo, principalmente através dos softwares Revit e Archicad. Em países como Estados Unidos existe o National Institute of Building Sciences buildingSMART alliance®, instituto que normatiza a utilização da tecnologia no país, sendo lançada a sua última versão em julho de 2015. No EUA, desde 2006, todas as obras custeadas pela General Services Administration (GSA) devem ter seus projetos pela plataforma . A partir deste ano na Noruega as licitações públicas já utilizam o plano executivo BIM da Penn State University como base, já em nosso país contamos apenas com incentivos do governo federal em Santa Catarina, Exército Brasileiro, BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), e etc., mas o seu principal uso tem se dado em escritórios particulares, predominantemente na zona sul do país, como Rio de Janeiro e São Paulo. A característica de modelagem de produto ainda é recente, data do final da década de 70, devido primordialmente a fatores econômicos, globalização, e exigências do mercado. A modelagem baseia-se na integração dos sistemas envolvidos no desenvolvimento do produto e na utilização da tecnologia como suporte para esses processos (AYRES, 2009). Entre as vantagens do BIM, podemos citar, agilidade no desenvolvimento de projetos de arquitetura, engenharias e outros, fácil compatibilização de projetos até mesmo de forma simultânea, facilidade em possíveis alterações em projetos em andamento, grande base dedados internos que o programa parametriza, suporte a orçamentos e cálculos precisos de áreas. A implantação de novas tecnologias baseadas em BIM, no entanto, pressupõe a reestruturação das empresas através da reorganização dos processos, da implementação de uma nova forma de organização do trabalho e de um novo modo de pensar o processo de projeto, visto agora de forma totalmente integrada. Além disso, o uso do BIM requer novas qualificações do profissional, aquisição de novos equipamentos, e uma nova forma de lidar com os demais agentes no processo (JUSTI, 2008). OBJETIVOS Neste âmbito, o presente artigo tem como objetivo analisar como a utilização de tecnologia BIM é realizada em escritórios de arquitetura na cidade de Teresina, durante a fase projetual. Em sua primeira etapa, foi desenvolvida uma revisão bibliográfica acerca dos temas de interesse. Em seguida, foram desenvolvidos e aplicados questionários sobre a utilização da plataforma BIM, e a partir destes, foram analisados os dados oriundos de perguntas de múltipla escolha, e as informações coletadas examinadas, catalogadas e produzidas gráficas para melhor compreensão dos resultados obtidos. Objetivos Específicos - Localizar empresas e escritórios de arquitetura na cidade de Teresina, que utilizem ou não, ou ainda que tenham interesse em utilizar a plataforma BIM; - Investigar o nível de conhecimento e aplicação da tecnologia nos escritórios pesquisados aplicada na cidade de Teresina para mensurar seu uso na cidade; - Constatar e examinar os obstáculos no uso e na implantação do BIM; - Fomentar a pesquisa acadêmica de forma investigativa e prática por meio da aplicação de questionário e visitas in loco. METODOLOGIA Para este trabalho, inicialmente foi realizada ampla pesquisa bibliográfica, através de sites, artigos, livros e publicações bem como conversas informais com profissionais da área, além de produzidas pesquisas baseadas em entrevistas com escritórios de arquitetura da cidade de Teresina, Piauí. A seleção das empresas ocorreu através da indicação de professores do curso de Arquitetura da instituição de ensino Estácio de Teresina, no Piauí. Podemos classificar a natureza da pesquisa como quantitativa buscando abranger o maior número possível de entrevistados, pois “como, na pesquisa quantitativa, as respostas de alguns problemas podem ser inferidas para o todo, então, a amostra deve ser muito bem definida; caso contrário, podem surgir problemas ao se utilizar a solução para o todo (MALHOTRA, 2001, p.150)”. O levantamento de dados desenvolveu-se através da aplicação de um questionário impresso outrora eletrônico, onde o entrevistado preenchia os campos no papel ou no arquivo digital. A confecção das questões deu-se a partir da análise de estudos similares no contexto nacional e através de conversas com mestres e doutores. As questões apresentam-se em múltipla escolha permitindo mais de uma resposta, sem número máximo de marcações. Na visita aos escritórios, seguiu-se a ordem do questionário aplicado. A priori perguntas a respeito do porte da empresa, atuação no mercado e tipologia de projetos, em seguida mais específicas quanto ao uso da tecnologia BIM. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS Configurações das empresas pesquisadas O presente artigo coletou informações de 28 escritórios de arquitetura situadas na cidade de Teresina. Caracterizando-se em empresas de pequeno porte, onde 92,85% dos escritórios entrevistados possuem de 1 a 3 arquitetos, apenas 7,14% dos pesquisados possuem de 4 a 6 arquitetos. Abordou-se também o tempo de atuação da empresa no mercado de trabalho, onde 42,85% dos entrevistados já estão ativos no mercado entre 1 a 5 anos, configurando um perfil de empresas novas e 24,99% estão com escritórios ativos entre 6 a 10 anos (ver Gráfico 01). Áreas de atuação e tipologia de projetos Entre as nove áreas de atuação perguntadas aos entrevistados, 25,9% utilizam da tecnologia para desenvolvimento de “projetos arquitetônicos”, 24,05% desenvolvem “projetos de interiores” e 14,8% usam a tecnologia diretamente na “construção civil”, o item com menor índice faz referência aos trabalhos com “patrimônio”, com apenas 1,85%. Quando perguntado quais os tipos de projetos elaborados com maior frequência, 39,99% assinalou “empreendimento residenciais” e 29,99% assinalou “empreendimentos comerciais” a maioria dos escritórios pesquisados produzem projetos residenciais, tendo em vista principalmente a grande expansão econômica da cidade de Teresina (campo da pesquisa), principalmente nas regiões sul e leste (ver Gráfico 01). Gráfico 01: Perfil das empresas Fonte: próprio autor Uso e relação com a tecnologia BIM Quando perguntado se as empresas conhecem e fazem uso da tecnologia BIM, 39,28% afirmaram conhecer e fazer uso, 35,71% das empresas não conhecem e 27,99% conhecem mas não fazem uso, cruzando as informações, podemos perceber que mesmo com 67,27% dos entrevistados conhecendo a tecnologia, 63,70% não fazem uso dos programas parametrizados. Analisando as perguntas voltadas para os entrevistados que usam os softwares com BIM, 81,81% fazem uso diariamente e 18,18% esporadicamente. O software mais utilizado é o REVIT, com 83,33%. A plataforma BIM possui níveis específicos de uso, que varia do nível 3D apenas para desenvolvimento e visualização em perspectiva, nível 4D, que é complementado com cronograma de obra, nível 5D, que possibilita orçamento de obra, nível 6D, que vai até manutenção de obra e nível 7D que aborda até a sustentabilidade. Dos entrevistados 63,63% usam somente as possibilidades oferecidas até o nível 3D. Revelando que os escritórios que utilizam o BIM faziam uso do Auto Cad, 81,81% migraram da plataforma do CAD para programas como RIVIT e outros. A pesquisa também mostrou que o uso da tecnologia é algo recente, no qual 72,72% fazem uso de 0 a 2 anos. E que 81,81% precisaram fazer cursos de capacitação para usar os programas. Gráfico 02: Índices de satisfação Fonte: próprio autor Motivos da adoção da tecnologia e índices de satisfação Entre os motivos mais votados que relatam o porquê da adoção da tecnologia, estão a busca para diminuir os prazos de entrega do produto, melhorar a qualidade dos projetos e a compatibilização de projetos. A maior parte dos usuários estão muito satisfeitos ou satisfeitos com a utilização da tecnologia, resultando 90,09% dos escritórios que fazem uso. Quanto as desvantagens do uso da plataforma, os itens mais votados foram, custo das máquinas (computadores) e pouca mão de obra qualificada. Na seleção de estagiários ou funcionários, 81,81% dos escritórios possuem exigência do conhecimento do BIM. Análise dos dados obtidos aos que não usam a tecnologia Do total de entrevistados 60,71% não fazem uso da tecnologia BIM, e trabalham principalmente com os programas Auto Cad e Sketchup. Os principais motivos pelo qual essa parcela não usa a plataforma, é a dificuldade em encontrar mão de obra capacitada, problemas na compatibilização de projetos entre os projetistas envolvidos e o desconhecimento da tecnologia. Dos entrevistados que não usam a plataforma apenas 17,64% afirmaram não conhecer o BIM, e que 76,44% pretendem migrar para a plataforma. QUESTIONÁRIO APLICADO COM RESULTADOS 1. QUAL O NOME DA EMPRESA? ____________________________________________________________________ 2. QUAL A QUANTIDADE DE ARQUITETOS? a) (92,85% ) DE 1 A 3 b) (7,14% ) DE 4 A 6 c) (0% ) DE 7 A 9 d) (0% ) MAIS DE 9 3. QUAL A ÁREA DE ATUAÇÃO? a) (25,9 %) PROJETO ARQUITETÔNICO b) (7,4%) PROJETO DE URBANISMO c) (24,05%) PROJETO DE INTERIORESd) (7,4%) PAISAGISMO e) (12,02%) CONSULTORIAS f) (2,77%) ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA g) (1,85%) PATRIMÔNIO h) (14,8%) CONSTRUÇÃO CIVIL i) (3,7%) EVENTOS 4. QUAIS OS TIPOS DE PROJETO ELABORADOS COM MAIOR FREQUÊNCIA? a. (39,99%) EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS b. (29,99%) EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS c. (9,99%) EMPREENDIMENTOS EDUCACIONAIS d. (9,99%) EMPREENDIMENTOS DE SAÚDE e. (9,99%) EMPREENDIMENTOS DE LAZER 5. QUAL O TEMPO DE ATUAÇÃO DA EMPRESA NO MERCADO? a) (42,85%) DE 1 A 5 ANOS b) (24,99%) DE 6 A 10 ANOS c) (10,71%) DE 11 A 15 ANOS d) (10,71%) DE 16 A 20 ANOS e) (10,71%) ACIMA DE 20 ANOS 6. A EMPRESA CONHECE E FAZ USO DA TECNOLOGIA BIM? a. (24,99%) SIM, PORÉM NÃO FAZ USO. b. (39,28%) SIM, E FAZ USO. c. (35,71%) NÃO. * (PULE PARA A PERGUNTA DE NÚMERO 13) 6.1 (CASO SIM FAZ USO): QUAL A RELAÇÃO COM ESTE PROGRAMA? a) (81,81%) DIARIAMENTE b) (0%) SEMANALMENTE c) (18,18%) ESPORADICAMENTE 6.2 QUAIS OS SOFTWARES UTILIZADOS? a) (83,33%) REVIT b) (8,33%) ARCHICAD c) (8,33%) OUTROS. QUAL? ________________ 6.3 ATÉ QUE NÍVEL A PLATAFORMA BIM, É UTILIZADA EM SEU ESCRITÓRIO? a) (63,63%) ATÉ A 3D (DESENVOLVIMENTO E VISTUALIZAÇÃO EM PERSPECTIVA) b) (9,09%) ATÉ 4D ( CRONOGRAMA DA OBRA) c) (27,27%) ATE 5D (ORÇAMENTO DA OBRA) d) (0%) ATÉ 6D ( MANUTENÇÃO DA OBRA) e) (0%) ATÉ 7D (SUSTENTABILIDADE) 6.4 O SEU ESCRITÓRIO MIGROU DO AUTOCAD PARA ALGUM PROGRAMA DA PLATAFORMA BIM? a. (81,81% ) SIM b. (18,18%) NÃO 7. APROXIMADAMENTE HÁ QUANTOS ANOS A EMPRESA FAZ USO DA PLATAFORMA BIM? a. (72,72% ) 0 A 2 ANOS b. (18,18%) 3 A 5 ANOS c. (9,09%) 6 A 8 ANOS 8. FOI FEITO ALGUM CURSO PARA A CAPACITAÇÃO DOS COLABORADORES DA EMPRESA EM RELAÇÃO AO BIM? a) (81,81%) SIM b) (18,18%) NÃO 9. QUANTO À SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIOS E EMPREGADOS, HÁ ALGUMA EXIGÊNCIA QUANTO À CAPACITAÇÃO (BIM) DOS MESMOS? a) (81,81%) SIM b) (18,18%) NÃO 10. QUAIS FORAM OS OBJETIVOS PARA ADOTAR A TECNOLOGIA? a. (19,56%) DIMINUIR PRAZOS DE ENTREGA b. (19,56%) MELHORAR A QUALIDADE DOS PROJETOS c. (15,21%) MELHORAR A APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS d. (15,21%) AUXILIAR MODIFICAÇÕES e. (6,52%) AUTOMATIZAR FLUXOS DE TRABALHO f. (17,39%) COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS g. (6,52%) EXIGÊNCIA DO CLIENTE h. (0%) OUTROS: _______________________ 11. QUAL OU QUAIS AS DESVANTAGENS DO USO DA PLATAFORMA BIM? a) (25,92%) POUCA MÃO DE OBRA QUALIFICADA b) (14,81%) INCOMPATIBILIDADE COM PROJETOS COMPLEMENTARES DE ENGENHARIA. c) (7,40%) DEMANDA DE TEMPO NA MODELAGEM INICIAL. d) (29,62%) CUSTO DE MÁQUINAS (COMPUTADORES). e) (22,22%) ALTO VALOR FINANCEIRO DOS PROGRAMAS ORIGINAIS. f) (0%) OUTROS: _____________________ 12. QUAL A ALTERNATIVA MELHOR REPRESENTA A SUA SATISFAÇÃO COM O EMPREGO DO BIM? A. (54,54%) MUITO SATISFEITO B. (36,36%) SATISFEITO C. (9,09%) POUCO SATISFEITO D. (0%) INSATISFEITO E. (0%) MUITO INSATISFEITO 13. QUAIS OS PROGRAMAS VOCÊ MAIS UTILIZA EM SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS COMO ARQUITETO E URBANISTA? a) (38,63%) AUTOCAD b) (9,09%) PROMOB c) (36,36%) SKETCHUP d) (6,81%) LUMION e) (6,81%) 3D MAX f) (0%) SIMLAB g) (0%) ARMEDIA h) (2,27%) OUTROS:______________________ 14. POR QUAIS MOTIVOS VOCÊ NÃO UTILIZA A TECNOLOGIA BIM? a) (20%) DESCONHECIMENTO DA TECNOLOGIA b) (16%) ALTOR VALOR DOS SOFTWARES c) (12%) DIFICULDADE DE UTILIZAÇÃO d) (24%) DIFICULDADE EM ENCONTRAR MÃO DE OBRA CAPACITADA e) (24%) PROBLEMAS NA COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS ENTRE OS PROJETISTAS ENVOLVIDOS f) (4%) OUTROS:_________________________ 15. VOCÊ CONHECE AS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA BIM? a) (82,36%) SIM b) (17,64%) NÃO 16. SUA EMPRESA TEM INTENÇÃO EM MIGRAR PARA O BIM? a) (35,28%) SIM, EM CURTO PRAZO. b) (11,76%) SIM, EM MÉDIO PRAZO c) (29,4%) SIM, EM LONGO PRAZO d) (23,52%) NÃO 17. CASO TENHA INTENÇÃO DE MUDAR PARA A PLATAFORMA BIM, QUAIS MOTIVOS O LEVAM A ESSA MUDANÇA? a) (33,32%) ECONOMIA DE TEMPO b) (20,83%) MELHORIA NA QUALIDADE DOS PROJETOS c) (20,83%) COMPATIBILIDADE DE PROJETOS d) (4,16%) EXIGÊNCIA DE CLIENTES e) (20,83%) COMPETITIVIDADE f)(0%) OUTROS:_________________________ CONCLUSÃO Reconhecendo as plataformas BIM como uma evolução na maneira tecnológica de elaboração de projetos, identificamos que a maioria dos escritórios pesquisados, totalizando 60,71% ainda não utilizam a plataforma, no qual destes, 76,44% pretendem migrar dos atuais programas que utilizam para o BIM. O objetivo deste artigo foi almejado com sucesso, visto os resultados obtidos através da pesquisa, que é uma das poucas no estado referente à tal tecnologia. Pôde ser observado quais os escritórios que utilizam programas da plataforma, com predominância do REVIT. Em casos de não utilização, os programas mais predominantes são o AUTOCAD e com 38,63% SKETCHUP. Vale ressaltar que os escritórios exigem uma demanda de estagiários e funcionários com uma capacitação em relação à tecnologia, visto os 81,81% obtidos a partir dos escritórios que utilizam esse meio. Um ponto negativo observado é a falta de mão de obra capacitada no território teresinense, com 25,92% de desvantagem segundo análise, dificultando a capacitação de demais profissionais e estudantes que precisam viajar para determinados estados em busca desta. Na área de interiores (24,05%), a grande parte das empresas que trabalham nessa área não apresentam sinais de progresso e adesão à novos programas. O uso do BIM é uma tendência para o futuro que deve ser adotada de antemão. Teresina encontra-se em fase de transição para com a plataforma em estudo. A importância dessa análise é propor um futuro estudo referente à evolução do uso dos softwares BIM na cidade, que está em constante evolução. Com um mercado cada vez mais exigente e uma necessidade maior de troca de informações e rapidez nos projetos devido a globalização. Esse estudo seguirá uma sequência de pesquisas posteriores, abrangendo um maior número de escritórios. BILIOGRAFIA ALDER, M. A. Comparing time and accuracy of building information modeling to onscreen take off for a quantity takeoff on a conceptual estimate. Dissertação (Master of Science).School of Technology Brigham Young University. 2006. Bim Experts. Disponível em:< http://bimexperts.com.br/contexto-bim-no-brasil-e-no- mundo> Acesso em: 12 de agosto de 2017. COELHO, SÉRGIO SALLES; NOVAES, CELSO CARLOS. Modelagem de Informações para Construção (BIM) e ambientes colaborativos para gestão de projetos na construção civil. EASTMAN, Chuck et al. Manual de bim: um guia de modelagem da informação d a construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. São Paulo: Wiley, 2008. 490 p. JUSTI, ALEXANDER RODRIGUES Implantação da plataforma Revit nos escritórios brasileiros: relato de uma experiência. MALHOTRA, N. Pesquisa de marketing. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
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