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CASO 8 atividade estruturada de civil

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UNIVERSIDADES ESTCIO DE SÁ 
AULA 8– CIVIL VI
ALUNA: REGINA CÉLIA MOREIRA SOUZA
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Sim, é considerável que os testamentos podem versar sobre bens não patrimoniais, uma vez que esta explicito em nosso ordenamento jurídico, no C.C brasileiro em seu art. 1.857 parg. 2, dois tipos; o testamento de caráter patrimonial e o não patrimonial. O para Flavio Tartuce “ é um testamento, um negócio jurídico unilateral, personalíssimo e revogável, pelo qual o testador faz disposições de caráter patrimonial ou não, para depois de sua morte”. Nesses casos o testador poderá até reconhecer o filho, reabilitar o filho indigno, instituir fundações, imposição de cláusulas restritivas se houver causas, até mesmo instituir a cerca de funeral.
Os direitos da personalidade, são os direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja a sua integridade física (vida, alimentos, próprio corpo, vivo ou morto) a sua integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria cientifica, artística e literária) e sua integridade moral (honra, imagem, recato, segredo profissional e doméstico, identidade pessoal, familiar e social). O direito de personalidade por não terem conteúdo econômico imediato e não destacarem da pessoa de seu titular, distinguem-se dos direitos de ordem patrimonial. São inerentes a pessoa humana, estando a ela ligados de maneira perpétua, não podendo sofrer limitação voluntaria. Suas características são; INTRANSMISSIVEIS, IRRENUNCIAVEIS, IMPRESCRITIVEIS E VITALICIOS. 
O direito a vida embora situado no art. 5 da CRFB/88, apresenta como hierarquicamente superior aos outros, estabelecidos nos incisos. O direito à vida como todos os outros direitos fundamentais, não são absolutos, mais tem caráter excepcional, pois embora seja a VIDA um direito fundamental, a Constituição autoriza pena de morte, homicídio em estado de necessidade, legitima defesa, ou a realização de alguns abortos, o que se entende que a vida não tem direito absoluto, não se caracteriza.
O testamento vital, mais conhecido assim no Brasil, consiste num documento, devidamente assinado, em que o interessado juridicamente capaz declara quais tipos de tratamentos médicos aceitam, o que deve ser obedecido nos casos futuros em que se encontrem em situação que o impossibilite de se manifestar sua vontade, como por exemplo, o coma. Ao dos testamentos em geral, que são atos jurídicos destinados a produção de efeitos “pos mortem”, os testamentos vitais são dirigidos a eficácia jurídica antes da morte do interessado.
No Brasil, ainda não há legislação especifica que regem esse instituto, entretanto, a falta de norma regulamentadora não desvalida a concepção do testamento vital. Por não vigorar, quanto aos atos jurídicos, o princípio da tipicidade, o particular tem ampla liberdade para instituir categorias não contempladas por lei, contando que tal não venha afrontar o ordenamento, devendo assim observar as formalidades testamentarias disposta em nosso Código Civil, sobre testamento, dentre os pontos típicos para o testamento estão: a capacidade, o registro, e a validade. Sabemos também que o testamento Vital mesmo não sendo legalizado em nosso ordenamento o Brasil trata como um “testamento “ que possui requisitos de validade, tento vista o respeito da von vontade e da autodeterminação da pessoa e para que tal testamento seja aceito, a doença do paciente deve ser de tratamento e estagio irreversível.

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